Código Oficial: | 9494 |
Sigla: | MICF |
Descrição: |
A Unidade Curricular de Anatomia-Histologia tem como principal objetivo o ensino da constituição e estrutura do corpo humano, organizado por sistemas. Assim, o estudante deverá adquirir conhecimento de conceitos e terminologia de cariz anatómico e histológico sobre o Corpo Humano. Fomentar-se-á a aprendizagem na diferenciação celular e na integração das células em unidades organizativas mais complexas como tecidos, órgãos e sistemas e seu contributo para um determinado efeito. Os estudantes deverão ainda saber correlacionar o conhecimento da estrutura com a função que a célula/tecido desempenha nos sistemas locomotor, cardiovascular, linfático, respiratório, digestivo, reprodutor, urináro, nervoso e endócrino, bem como dos órgãos dos sentidos.
Em conjunção com a componente laboratorial, os estudantes deverão ser capazes de identificar e localizar peças anatómicas e fazer a caracterização dos diversos tipos de tecidos presentes nos órgãos e sistemas relacionando as características anatomo-histológicas com a função do sistema em estudo. Esta UC confere aos estudantes bases de conhecimento sobre o Corpo Humano, essenciais na formação do Farmacêutico e que são necessárias para o estudo de UCs do MICF tais como fisiologia humana, fisiopatologia e farmacoterapia, farmacologia, hematologia, toxicologia, cuidados farmacêuticos e bioquímica clínica.
No âmbito das competências transversais, esta UC tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento e aquisição de competências que são relevantes no exercício da atividade profissional, nomeadamente: i) Competências Cognitivas: pensamento analítico, crítico, reflexivo e criativo; ii) Competências Metodológicas: gestão de tempo, capacidade de resolução de problemas, capacidade de planeamento e competências digitais; iii) Competências Sociais: comunicação interpessoal e trabalho colaborativo, comunicação com outros profissionias de saúde (Médicos, enfermeiros, Nutricionistas, Pscicólogos, etc) e com os utentes na Farmácia comunitária ou com os cidadãos em geral.
A unidade curricular de Biofísica e Física Farmacêutica tem como objetivo expor ao estudante um conjunto de conhecimentos estruturados e conceitos fundamentais de física e interligá-los com os fenómenos químicos e biológicos; desenvolver espírito crítico necessário à sua análise e interpretação; fornecer experiência básica no tipo de medições físicas que conduzem a resultados quantitativos de interesse para as Ciências Farmacêuticas.
Pretende-se que o estudante:
No âmbito das competências transversais, esta Unidade Curricular tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento das seguintes:
Principais objetivos de aprendizagem:
No âmbito das competências transversais, esta Unidade Curricular tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento das seguintes competências:
Como objetivos de aprendizagem, pretende-se que o aluno adquira conhecimentos:
Adicionalmente pretende-se que o aluno desenvolva competências transversais tais como espírito crítico, capacidade de interpretação e comunicação dos resultados obtidos por análise estatística.
Os objetivos definidos para a unidade curricular de Química Geral e Inorgânica prendem-se naturalmente com o seu papel elementar, generalista e de suporte pedagógico, mas a sua abordagem e desenvolvimento será consequência do nível específico de conhecimentos exibido pelos alunos, e da sua subsequente evolução. Por outro lado, e tendo em consideração a importância que a Química Geral e Inorgânica poderá ter com vista à obtenção de uma formação sólida e interdisciplinar na área das Ciências Farmacêuticas, o seu programa e as matérias em estudo terão em consideração proporcionar aos estudantes conhecimentos de química relacionáveis, na medida do possível , com o exercício da actividade farmacêutica.
Assim, como objetivos definidos à priori salientam-se:
a) Revisão, uniformização e consolidação de conhecimentos basilares em química, sendo dado um relevo especial à componente inorgânica.
b) Sistematização de conceitos e desenvolvimento das capacidades de identificação, interpretação e resolução de problemas associados com fenómenos ou reacções químicas.
c) Divulgação de conhecimentos mais avançados em áreas diversas da química e estabelecimento, sempre que possível, de ligações com o exercício da actividade farmacêutica.
d) Motivação dos alunos para a necessidade de complementar e consolidar as matérias ministradas ou para o acesso a novos conhecimentos, através do recurso a material bibliográfico, bases de dados, informação disponível na Internet, etc.
Pretende-se que os alunos adquiram bons conhecimentos das estruturas e processos bioquímicos fundamentais que os ajudem a compreender, por exemplo, a patologia associada a certas disfunções e lhes sirvam de apoio à melhor compreensão dos conteúdos de outras disciplinas como Microbiologia, Hematologia, Imunologia, Fisiologia, Farmacologia e Toxicologia.
Bibliografia aconselhada:
Devlin, Biochemistry With Clinical Correlations, 8ª ed., 2019;
Halpern, Bioquímica. Organização Molecular da Vida, 2008 (Lidel);
Lehninger, Principles of Biochemistry, 8ª ed., 2021;
McKee, Biochemistry, The Molecular Basis of Life, 5ª ed., 2011;
Stryer, Biochemistry, 9ª ed., 2019
Analisar e interpretar o funcionamento do corpo humano, numa perspetiva de interação entre células, órgãos e sistemas que resultam de um processo de evolução por seleção natural.
Discutir cientificamente os mecanismos que operam e coordenam funções vitais, estabelecendo conexões com conhecimentos anteriores de biologia, bioquímica, anatomia e histologia.
Promover o conhecimento do funcionamento normal do corpo humano, introduzindo conceitos essenciais para a futura compreensão de alterações fisiopatológicas e de estratégias terapêuticas.
Aplicar o método científico nas aulas laboratoriais, promovendo o planeamento, condução e análise de experiências fisiológicas, bem como a interpretação, discussão e comunicação de resultados.
Promover o desenvolvimento de capacidades de trabalho em equipa, de forma equilibrada com o desenvolvimento de capacidades de autonomia de raciocínio, de decisão e de concretização.
A Química Analítica como unidade curricular nuclear do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas pretende contribuir de uma forma sólida e integrada para a formação na área da química do futuro farmacêutico e mestre em Ciências farmacêuticas.
Visa fornecer conceitos e competências que permita compreender e explicar os princípios da química analítica, a sua interligação a conceitos ministrados em outras unidades curriculares do Mestrado integrado e a sua importância no âmbito do controlo de qualidade em Ciências Farmacêuticas.
Assim, como objetivos de aprendizagem:
Gerais:
Interligação dos conceitos dos sistemas químicos de ácido-base, oxidação-redução, complexação e solubilidade com alguns fenómenos biologicos e o seu papel no desenvolvimento de fármacos.
Formação teórica e prática necessária para a compreensão e resolução da metodologia analitica aplicada no controlo de amostras reais, de origem biológica, farmacêutica, ambiental ou alimentar.
Capacidade para selecionar os procedimentos apropriados para o desenho, aplicação e avaliação de reagentes, soluções, e métodos analiticos.
Estimar os riscos associados à utilização de substâncias químicas e processos de laboratório
Estimar a fiabilidade dos resultados analiticos e sua avaliação critica.
Especificos:
Conhecimento dos sistemas de equilíbrio químicos (ácido-base, oxidação-redução e complexação, solubilidade) em solução. Aplicação deste conhecimento para a análise quantitativa de substâncias de origem biológica e química.
Importância da garantia da qualidade e validação de métodos a nível da produção de fármacos e controle laboratorial nas diferentes áreas.
Classificar as reações dos compostos orgânicos, e caracterizar os aspetos estruturais que conferem e influenciam a sua reatividade e respetivas propriedades físico-químicas.
Compreender as reações químicas e justificar mecanisticamente os factos ocorridos.
Aplicar o conhecimento da reatividade dos diferentes grupos funcionais com vista à obtenção de novos compostos, isto é projetar os conhecimentos adquiridos na síntese orgânica, nomedamente na sintese de potenciais fármacos.
Adquirir o conceito de geometria das moléculas no espaço associado ao estudo da estereoquímica.
Estimular e desenvolver as capacidades de reflexão e crítica, através da realização de exercícios de revisão e aplicação dos conhecimentos adquiridos.
Aprender técnicas de obtenção, isolamento, purificação e controlo de pureza de amostras de origem diversa, que são habitualmente usadas no controlo de qualidade de medicamentos e síntese de fármacos.
Desenvolver capacidades e atitudes científicas nomeadamente de raciocínio dedutivo, rigor, trabalho em equipa e de observação. Planear experiências laboratoriais, organizar e interpretar dados experimentais.
Aplicar as regras de segurança laboratoriais e as boas práticas de utilização do material e equipamento.
Desenvolver a capacidade de iniciativa experimental, crítica e de autoavaliação das experiências efetuadas. Elaborar relatórios precisos e reprodutíveis.
A unidade curricular Química-Física tem como objetivo geral o estudo de três grandes áreas da Química-Física: a termodinâmica, a cinética e sistemas heterogéneos. Pretende-se que, com o conteúdo programático proposto, o estudante adquira os conhecimentos de Termodinâmica, de Cinética e o estudo de sistemas heterogéneos necessários para o entendimento de fenómenos químicos, bioquímicos e tecnológicos do âmbito de unidades curriculares lecionadas posteriormente. A termodinâmica compreende, assim, o estudo da termodinâmica química – apresentação dos conceitos termodinâmicos e sua aplicação na área da química, e o estudo da termodinâmica bioquímica – sua aplicação no conhecimento e interpretação termodinâmica de fenómenos biológicos, farmacológicos e microbiológicos e, consequentemente, sua aplicação nas áreas das ciências da vida e da biotecnologia. No que respeita à cinética compreende não só o estudo da cinética e catálise química mas também da cinética enzimática (catálise e inibição). No âmbito dos sistemas heterogéneos serão abordados os sistemas formados por duas pseudofases (micelas e sistemas membranares ou formados por vesículas) com interesse do ponto de vista da tecnologia farmacêutica ou como sistemas que permitam o estudo da distribuição, biodisponibilidade e mecanismo de ação de compostos com interesse farmacêutico (fármacos, tóxicos).
Pretende-se que os estudantes adquiram conhecimento sobre:
Aquisição da metodologia experimental necessária à caracterização e avaliação de funções bioquímicas desempenhadas por estruturas sub-celulares (mitocôndrias).
Desenvolvimento de boas práticas da utilização de todo o equipamento laboratorial.
Estudo dos mecanismos básicos que permitem a transmissão da informação contida no DNA, tendo em conta os processos de replicação, transcrição, processamento e tradução. Análise das modificações que podem ocorrer no DNA por mecanismos de recombinação, mutação, transposição, transdução e agentes víricos. Estudo dos mecanismos que permitem a reparação do DNA. O estudo da regulação da expressão genética em procariotas e eucariotas, bem como os mecanismos moleculares associados à indução do cancro, tendo em conta a existência de oncogenes e anti-oncogenes e a sua relação com a regulação do ciclo celular, de forma a que sejam compreendidas e analisadas as consequências resultantes das modificações da expressão de genes e suas proteínas. Utilidade das técnicas de DNA recombinante e as suas aplicações na clonagem e identificação de genes, na avaliação da expressão génica, no diagnóstico de doenças, na produção de drogas e vacinas e na terapia génica.
As substâncias químico/biológicas naturais, semissintéticas e sintéticas, bem como os dispositivos instrumentais que apresentam potencial benefício na proteção e promoção da saúde humana constituem o axioma da especialização e atividade farmacêutica. O profissional farmacêutico encontra-se assim comprometido com a descoberta, avaliação dos efeitos, produção, proposta e divulgação, dispensa e regulação do uso dessas substâncias com segurança e eficácia. De acordo com esse desígnio profissional, pretende-se dotar o formando dos conhecimentos básicos e competências no conhecimento e utilização da instrumentação laboratorial mais comum para aquilatar da qualidade das substâncias químico/biológicas e dos respetivos efeitos, seja em contexto de investigação, de produção em escala com critérios de qualidade, de simples seguimento laboratorial da sua aplicação em ensaios clínicos, ou ao serviço da saúde pública. De modo mais abrangente, esta unidade curricular visa a preparação de profissionais farmacêuticos com capacidade crítica relativamente a informação científica de proveniência experimental.
Para atingir este fim, estabelecem-se dois objetivos complementares:
- Capacitar o formando na utilização racional das técnicas e métodos instrumentais baseadas no comportamento físico da matéria para caracterização e quantificação biológica e química, nomeadamente a interação com a luz, as propriedades eletricas e as características intrínsecas de tamanho, carga e solubilidade.
- Capacitar o formando no uso das ferramentas estatísticas/informáticas que, segundo as normas ICH Q2 e EURACHEM/CITAC, certificam e aferem a qualidade da metodologia instrumental e, por conseguinte, a informação por esta viabilizada.
A unidade curricular de Microbiologia Geral é a primeira da área da Microbiologia, do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas. Pretende-se nesta unidade curricular, sensibilizar os estudantes para a relevância da Microbiologia na área das Ciências da Vida com ênfase particular na área de conhecimento da Bacteriologia. O programa teórico pretende iniciar os estudantes no estudo dos princípios básicos da Microbiologia, relacionando o mundo microbiano com a biosfera contemplando hospedeiros e ambiente. Pretende ainda aprofundar de forma integrada os conhecimentos sobre a ultra-estrutura e metabolismo da célula bacteriana, bem como genética de bactérias e princípios de terapêutica antibacteriana. O programa laboratorial pretende transmitir aos estudantes, metodologias laboratoriais típicas do estudo da microbiologia (caracterização morfológica, estudo metabólico, genética bacteriana e suscetibilidae aos antimicrobianos) ilustrando, do ponto de vista experimental, conceitos abordados nas aulas teóricas.
Estudo dos princípios básicos da Química Orgânica relevantes para o estudante de Ciências Farmacêuticas e para o profissional farmacêutico. Desenvolvimento do pensamento e espírito crítico utilizando exemplos e exercícios que envolvem moléculas mais simples e evoluem para as moléculas farmacêuticas e bioquímicas. Compreensão e previsão do comportamento dos compostos de carbono recorrendo à representação de mecanismos reacionais. Estudo das principais famílias orgânicas. Aquisição da metodologia experimental básica utilizada no esclarecimento estrutural, quer por via química, quer por via espectrométrica. Evolução da postura do aluno no laboratório, desenvolvendo as boas práticas de utilização do material e equipamento, ao mesmo tempo que adquire uma maior consciência das regras de segurança laboratorial.
A disciplina de Bromatologia e Análises Bromatológicas visa proporcionar uma formação teórica e laboratorial sobre os alimentos, desde a sua composição até sua ação no organismo humano. Assim como, as questões alimentares prementes na sociedade atual, nomeadamente, qualidade e segurança alimentar, alergias e intolerâncias e interações entre nutrientes e medicamentos. O ensino proposto baseia-se em aulas teóricas interligadas com laboratoriais, levando o aluno a correlacionar informação diferente através da discussão de problemas concretos, com o intuito de:
1 - Despertar nos alunos motivações e atitudes científicas, nomeadamente, de racionalidade, rigor, consistência no saber, gestão do tempo, trabalho de equipa, interpretação dos dados obtidos e espírito crítico.
2 – Conhecer o significado e abrangência da bromatologia e a estreita ligação entre análises bromatológicas e a regulamentação Alimentar, tanto em Portugal, como na Europa e no mundo. Destacar a relevância da amostragem e da standardização dos métodos analíticos nas análises bromatológicas.
3 – Evidenciar a relevância da bromatologia e análises bromatológicas no âmbito das ciências farmacêuticas, desde a fundação da Escola de farmácia até à atualidade. Assim, como a sua inclusão no ato farmacêutico.
4 - Conhecer a distribuição em macro e micronutrientes nos alimentos, bioacessibilidade/absorção de nutrientes, interações benéficas ou prejudiciais entre nutrientes e medicamentos, alergias e intolerâncias, padrões nutricionais. Preparação de amostras, execução e interpretação de análises bromatológicas para obter informação da composição dos alimentos e da sua transformação bioquímica durante a produção, maturação e armazenamento, assim como, assegurar a autenticidade dos alimentos.
5 - Consciencializar os alunos para a função do alimento na saúde das populações, um campo da saúde que em muitas circunstâncias está esquecido, mas que é da maior relevância no aconselhamento farmacêutico. E também para a importância da segurança alimentar no Mundo de hoje e os perigos que podem pôr em causa a segurança alimentar (aditivos, contaminantes, pesticidas, resíduos de drogas veterinárias, compostos tóxicos resultantes do processamento dos alimentos). Efeitos de uma exposição contínua a baixas doses ao longo da vida.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Ao concluir esta unidade curricular, o estudante deve entender os princípios gerais da Farmacologia, nomeadamente os mecanismos gerais de interação fármaco/recetor e as formas qualitativas e quantitativas de caracterizar a ação dos fármacos. Deverá ainda conhecer os princípios gerais da farmacocinética, entendendo como o organismo, através dos mecanismos de metabolização ou através das barreiras, condiciona a ADME (Absorção, Distribuição, Metabolização e Excreção) dos fármacos. Espera-se ainda que seja capaz de entender os principais fatores que influenciam a resposta populacional a um fármaco e interpretá-las à luz dos princípios gerais da farmacodinamia e da farmacocinética.
No âmbito da Farmacologia Especial de órgãos e sistemas, espera-se que o estudante identifique os principais locais de intervenção farmacológica em neurofarmacologia, conheça os principais grupos de fármacos e as bases farmacológicas para a sua utilização em farmacoterapia com base em fisiopatologias especificas.
Principais objetivos de aprendizagem:
Pretende-se que os estudantes desenvolvam a capacidade de:
Competências transversais:
Esta Unidade Curricular visa contribuir para o desenvolvimento das seguintes competências:
Ao longo do semestre, espera-se que o estudante apresente uma evolução na prática experimental, adquirindo maior autonomia e capacidade de aplicação dos conhecimentos a novas situações.
Nesta UC pretende-se que os estudantes adquiram os princípios gerais em química farmacêutica e medicinal e contatem com as fontes, metodologias e estratégias usadas para obtenção de novos fármacos e assim sejam capazes de propor modificações moleculares, interpretar a relação estrutura-atividade (REA), metabolismo e mecanismos de ação a nível molecular para diversos grupos de fármacos.
Com este objetivo pretende-se que os estudantes:
* usem uma terminologia apropriada para explicar os conceitos químicos, farmacológicos e terapêuticos básicos;
* adquiram, compreendam, apliquem e analisem informações sobre a estrutura química de fármacos e a relação com as aplicações terapêuticas, como ferramenta para a descoberta de novos fármacos;
* selecionem um candidato a fármaco adequado com base no conhecimento das propriedades químicas, físicas de uma molécula;
* apliquem o conhecimento de características estruturais para prever mecanismos, efeitos adversos, metabolismo, solubilidade, características ácido/base, potenciais interações medicamentosas e efeitos terapêuticos de potenciais fármacos.
* ter uma perceção dos métodos computacionais
* entender a gestão da propriedade intelectual
* entender a análise Farmacêutica na descoberta, desenvolvimento e produção de medicamentos e matérias-primas; no controlo de qualidade de medicamentos e matérias-primas; na monitorização de fármacos.
Devem adquirir uma visão geral do processo de desenvolvimento de fármacos do ponto de vista industrial e sobre ensaios clínicos e segurança.
Mais particularmente, a nível das classes terapêuticas abordadas, os estudantes devem ser capazes de:
* adquirir uma panorâmica da química farmacêutica e medicinal dos fármacos quimioterápicos;
* identificar a classificação química e/ou farmacológica a que um fármaco pertence com base no farmacóforo;
* prever aplicações terapêuticas para fármacos individuais com base no conhecimento da classificação química e/ou farmacológica e com base na relação estrutura-atividade (REA) e as características estruturais responsáveis pela interação a alvos biológicos;
* selecionar dentro de uma classe química e/ou farmacológica um composto-líder com base em características estruturais que afetam a absorção, a distribuição, o metabolismo e a excreção;
As aplicações terapêuticas deverão ser orientadas para as atividades previstas no Ato Farmacêutico.
A nível de estudos de caso de compostos bioativos em investigação, os estudantes deverão ser capazes de, em contexto de investigação, saber aplicar os conhecimentos adquiridos e a sua capacidade de compreensão, assim como de resolução de problemas, em situações novas e não familiares, a contextos alargados e multidisciplinares.
Com aulas de aplicação de conceitos, os estudantes terão oportunidade para integrar conhecimentos, lidar com questões complexas ou multidisciplinares, desenvolver soluções e serem capazes de comunicar as suas conclusões, assim como os conhecimentos e raciocínios a elas subjacentes, quer a especialistas, quer a não especialistas, de uma forma clara e sem ambiguidades.
Na componente laboratorial é pretendido que adquiram competências em técnicas comuns usadas nos laboratórios de química farmacêutica e medicinal e relacionadas com as temáticas abordadas nas aulas teóricas. Mais se pretende que os estudantes adquiram uma base experimental de interpretação de conceitos teóricos nomeadamente reconhecimento molecular e fatores que influenciam a atividade de fármacos (pH, log P, solubilidade); assim como adquiram conhecimentos sobre metodologias utilizadas no isolamento e síntese de fármacos tendo em conta uma coordenação programática com a matéria das aulas teóricas.
Os temas escolhidos e a forma de os apresentar nas aulas, aos estudantes, visam:
Serão também tratados os problemas da sustentabilidade ambiental e a influência na saúde dos seres vivos e na qualidade dos alimentos disponíveis. Serão igualmente abordados os problemas da disponibilidade de alimentos, a One Health, as alterações climáticas e a economia circular, sempre com a preocupação na saúde das populações
Sempre que possível serão convidados peritos nas diferentes áreas de estudo da UC, nomeadamente profissionais da Farmácia Comunitária, da Farmácia Hospitalar e da área legislativa. Deste modo os estudantes têm contacto com as diferentes áreas de trabalho relacionadas com a UC, adquirindo mais competências para futuras escolhas profissionais.
A unidade curricular (UC) de Farmacologia II está integrada numa sequência de UCs onde constam a Farmacologia I e a Fisiopatologia e Farmacoterapia I e II. No seu conjunto, estas UCs têm como objetivos gerais ajudar o estudante a:
Neste contexto, a UC de Farmacologia II tem como objetivo global capacitar os estudantes dos conhecimentos científicos necessários, nas atitudes profissionais adequadas e nas competências técnicas exigíveis para desenvolverem, de modo autónomo, atividades que integram o conteúdo do Ato Farmacêutico, nomeadamente, interpretação e avaliação de prescrições médicas; consulta sobre medicamentos de uso humano e comunicação junto de profissionais de saúde e de doentes/cuidadores, de modo a promover a sua correta utilização; acompanhamento da dispensa e utilização de medicamentos de uso humano e de dispositivos médicos.
Como objetivos específicos, a UC Farmacologia II pretende capacitar o estudante de conhecimento farmacológico e farmacoterapêutico consistente e crítico, atitudes e competências técnicas nas áreas da farmacologia cardiovascular e endócrina. Assim, em cada capítulo pretende-se que os estudantes desenvolvam a capacidade de conhecer:
No âmbito das competências transversais, esta UC tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento de:
Conhecimento das vias metabólicas da biossíntese vegetal (particularmente da via acetato e da via chiquimato).
Enquadramento dos specialized nos grupos químicos e nas linhas biossintéticas de origem.
Conhecimento de fármacos de origem natural, oficinais ou não:
- com ação farmacológica e usados na terapêutica;
- contendo metabolitos com interesse para a indústria farmacêutica, que os transforma por semissíntese em moléculas farmacologicamente ativas;
- relevantes para tecnologia farmacêutica e alimentar.
Com este objetivo pretende-se que os estudantes:
* usem uma terminologia apropriada para explicar os conceitos químicos, farmacológicos e terapêuticos básicos;
* adquiram, compreendam, apliquem e analisem informações sobre a estrutura química de fármacos e a relação com as aplicações terapêuticas, como ferramenta para a descoberta de novos fármacos;
* selecionem um candidato a fármaco adequado com base no conhecimento das propriedades químicas, físicas de uma molécula;
* apliquem o conhecimento de características estruturais para prever mecanismos, efeitos adversos, metabolismo, solubilidade, características ácido/base, potenciais interações medicamentosas e efeitos terapêuticos de potenciais fármacos.
Mais particularmente, a nível das classes terapêuticas abordadas, os estudantes serão capazes de:
* adquirir uma panorâmica da química farmacêutica e medicinal dos fármacos quimioterápicos;
* identificar a classificação química e/ou farmacológica a que um fármaco pertence com base no farmacóforo;
* prever aplicações terapêuticas para fármacos individuais com base no conhecimento da classificação química e/ou farmacológica e com base na relação estrutura-atividade (REA) e as características estruturais responsáveis pela interação a alvos biológicos;
* selecionar dentro de uma classe química e/ou farmacológica um composto-líder com base em características estruturais que afetam a absorção, a distribuição, o metabolismo e a excreção.
A nível de estudos de caso de compostos bioativos em investigação, os estudantes deverão ser capazes de, em contexto de investigação, saber aplicar os conhecimentos adquiridos e a sua capacidade de compreensão, assim como de resolução de problemas, em situações novas e não familiares, a contextos alargados e multidisciplinares.
Com aulas de aplicação de conceitos e o trabalho de comunicação em painel, os estudantes terão oportunidade para integrar conhecimentos, lidar com questões complexas ou multidisciplinares, desenvolver soluções e serem capazes de comunicar as suas conclusões, os conhecimentos e raciocínios a elas subjacentes, quer a especialistas, quer a não especialistas, de uma forma clara e sem ambiguidades.
Na componente laboratorial é pretendido que adquiram competências em técnicas comuns usadas nos laboratórios de química farmacêutica e medicinal e relacionadas com as temáticas abordadas nas aulas teóricas. Mais se pretende que os estudantes adquiram uma base experimental de interpretação de conceitos teóricos, assim como adquiram conhecimentos sobre metodologias utilizadas na síntese e análise de fármacos (farmacopeica) tendo em conta uma coordenação programática com a matéria das aulas teóricas.
A unidade curricular tem como objectivo dotar os alunos da capacidade de preparar as formulações do receituário clínico, permitindo-lhes assumir responsabilidade industrial no que respeita ao grupo das soluções, emulsões, dispersões coloidais e suspensões.
Contributo da microbiota bacteriana do Homem na Saúde e na Doença. Avaliação da eficácia de medidas preventivas e corretoras de doenças associadas à alteração da microbiota bacteriana.
Diversificação bacteriana: implicações na identificação, adaptação a agentes antimicrobianos e na patogenicidade.
Metodologias de estudo das comunidades e de estirpes bacterianas (das metodologias clássicas às “omicas”): capacidade de resolução, aplicabilidade e limitações.
Avaliar, prever e comunicar as vias de transmissão, o risco de infeção, processos de diagnóstico e as medidas de controlo (profiláticas e terapêuticas) das espécies bacterianas de maior relevância clínica para o Homem.
No âmbito das competências transversais, esta Unidade Curricular tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento das seguintes competências:
Cognitivas: pensamento analítico, crítico, reflexivo e criativo;
Metodológicas: capacidade de planeamento, capacidade de execução de várias metodologias laboratoriais e de análise de dados e competências digitais;
Sociais: comunicação interpessoal e trabalho colaborativo
Pretende-se que os estudantes adquiram uma visão integrada da História das Ciências Farmacêuticas desenvolvendo competências para posicionarem os conhecimentos adquiridos no decorrer do ciclo de estudos de MICF com a história da humanidade, em particular no que diz respeito aos aspectos ligados às causas e ao tratamento das doenças.
Ao considerar o FIP Global Competency Framework v2, a Fisiopatologia e Farmacoterapia I contribui para todas as competências incluídas no cluster de competências de Assistência Farmacêutica, nomeadamente: 2.1 Avaliação de medicamentos, 2.2 Dispensação, 2.4 Medicamentos, 2.5 Monitorar terapia de medicamentos, 2.6 Consulta e diagnóstico de pacientes, bem como competências de outros clusters como 1.3 Medicamentos informações e conselhos, e permite aos alunos uma colaboração interprofissional mais eficaz e aumenta suas habilidades de comunicação.
O ensino teórico será utilizado para apresentações genéricas de cada um dos temas, procurando-se dar aos estudantes uma visão global de cada capítulo que os prepare para uma aprendizagem autónoma e para uma atualização contínua ao longo da sua vida profissional.
Assim, em cada capítulo serão selecionados os pontos chave que ajudem o estudante a:
Neste contexto, a unidade curricular de Fisiopatologia e Farmacoterapia I tem como objetivos específicos, auxiliar o estudante a conseguir um conhecimento farmacológico e farmacoterapêutico consistente e crítico, adequado à graduação em Ciências Farmacêuticas nas áreas da imunofarmacologia; a conhecer os principais grupos de fármacos utilizados nas áreas abordadas, os seus mecanismos de ação e reacões adversas bem como particularidades sobre a sua utilização clínica.
Conhecimento das vias metabólicas da biossíntese vegetal; enquadramento dos metabolitos secundários nos grupos químicos e nas linhas biogenéticas de origem.
Uso das plantas em terapêutica como fonte de:
Compreensão do interesse dos fungos no meio que nos rodeia e da sua importância como agentes de infeção no animal.
Aquisição dos conhecimentos necessários para a manipulação dos fungos no laboratório e das principais características que permitem a sua identificação laboratorial.
Compreensão da patogénese da infeção fúngica e dos meios disponíveis para a sua prevenção e tratamento.
A importância dos fungos na biotecnologia/indústria.
No âmbito das Competências Transversais, esta UC tem como objetivo contribuir para a aquisição das seguintes competências:
Cognitivas; Pensamento crítico e integração de conceitos aprendidos em diferentes UC,
Metodológicas; Gestão de tempo e de recursos, estimular a capacidade de planeamento das tarefas,
Sociais; Promover a comunicação inter-pessoal presencial.
Objetivos:
Integrar e aplicar os conhecimentos adquiridos pelos estudantes, em Unidades Curriculares propedêuticas e nas duas Tecnologias Farmacêuticas anteriormente ministradas.
Adquirir conhecimentos que lhes permitam formular, preparar e garantir a qualidade de preparações cutâneas, rectais, vaginais e bucais.
Conhecer o processo de produção industrial no que respeita ao grupo das preparações semissólidas para aplicação cutânea, preparações para aplicação nas mucosas rectal, vaginal e bucal.
Conhecer o processo de produção de adesivos transdérmicos e as variedades das formas existentes no mercado.
Para atingir estes objetivos, o estudante deverá aplicar 162 h de trabalho (6 ECTS x 27 h), das quais 26 h corresponderão a aulas teóricas e 22 h a aulas laboratoriais. Das restantes 114 h, cerca de 4h corresponderão a avaliação e as restantes 110 h a tempo de estudo/trabalho.
Esta UC deve contribuir para a obtenção de conhecimentos e promover o desenvolvimento de atitudes e competências nas áreas científicas Ciências da Saúde/Ciências Físicas/Ciências Naturais/Ciências Tecnológicas/Ciências Sociais estabelecidas nos termos das UCs opcionais presentes no Quadro nº1 do Despacho 7536/2023 (relativo à Estrutura Curricular do ciclo de estudos integrado conducente ao grau de mestre em Ciências Farmacêuticas).
Os objetivos específicos desta unidade curricular (UC) correspondem aos objetivos da UC de ensino universitário que seja creditada pela Comissão Científica (ComC) do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas (MICF), ou por comissões a quem a ComC delegue competências para tal. A creditação da formação é dependente do nível de contribuição dos seus resultados de aprendizagem para os objetivos do MICF.
Tendo como foco a intervenção do farmacêutico nos cuidados de saúde animal, pretende-se que os Estudantes conheçam os fármacos de uso veterinário numa perspetiva Química Farmacêutica e considerando os aspetos terapêuticos mais relevantes.
Serão tratados a descoberta, o planeamento e desenvolvimento de fármacos de uso veterinário, procurando estabelecer o paralelismo e diferença com os fármacos de uso humano. Serão abordados aspetos de Química Farmacêutica envolvendo os fármacos usados em animais, nomeadamente, o estabelecimento da relação estrutura-atividade, metabolismo e mecanismos de ação a nível molecular para diversos grupos de fármacos. Será discutido o impacto na Saúde Pública e no Ambiente dos fármacos de uso veterinário e seus resíduos. Serão dados exemplos da integração e aplicação destes conhecimentos na dispensa e aconselhamentos farmacêuticos.
A UC de Fisiopatologia e Farmacoterapia II está integrada numa sequência de UCs onde constam a Farmacologia I e II e a Fisiopatologia e Farmacoterapia I.
No seu conjunto, estas UCs têm como objetivo de aprendizagem ajudar o estudante a:
O ensino teórico será utilizado para apresentações genéricas de cada um dos temas, procurando-se dar aos estudantes uma visão global de cada capítulo que os prepare para uma aprendizagem autónoma e para uma atualização contínua ao longo da sua vida profissional. Assim, em cada capítulo serão selecionados os pontos chave que ajudem o estudante a:
Neste contexto, a unidade curricular de Fisiopatologia e Farmacoterapia II tem como objetivos específicos, auxiliar o estudante a conseguir um conhecimento fisiopatológico, e farmacoterapêutico consistente e crítico, adequado à graduação em Ciências Farmacêuticas nas áreas do cancro e infeção; protocolos especiais usados no tratamento do cancro e das doenças infeciosas agudas e crónicas mais frequentes e respetiva sintomatologia associada; conhecer os principais grupos de fármacos utilizados nas áreas abordadas, os seus mecanismos de ação e reações adversas e particularidades sobre a sua utilização clínica.
O programa teórico tem por objectivo dar aos alunos uma formação teórica elementar na área da hematologia, com particular ênfase nas áreas de estudo referentes a patologias de maior prevalência em Portugal. O programa laboratorial, em estreita ligação com o programa teórico, prepara o aluno, não só para a compreensão e execução de um estudo laboratorial hematológico básico, mas também para a sua correta leitura e interpretação. É importante que o farmacêutico conheça a importância dos medicamentos de aplicação à patologia hematológica e que conheça e saiba avaliar os procedimentos laboratoriais de estudo hematológico
Os estudantes deverão compreender:
O impacto atual das doenças de origem alimentar na saúde pública, os principais perigos microbiológicos e as vias de contaminação de água, alimentos e superfícies, os comportamentos de risco associados à manipulação dos alimentos, medidas preventivas da transmissão de patogénicos ao ser humano e as metodologias atuais utilizadas na análise microbiológica de água, alimentos e superfícies.
No âmbito das competências transversais, esta Unidade Curricular tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento das seguintes competências:
-Cognitivas: pensamento analítico, crítico, reflexivo e criativo;
-Metodológicas: capacidade de planeamento, capacidade de execução de várias metodologias laboratoriais e de análise de dados e competências digitais;
-Sociais: comunicação interpessoal e trabalho colaborativo.
A disciplina de Parasitologia, tem o objetivo geral de fornecer os fundamentos da associação entre seres vivos com particular realce para o parasitismo que compromete a saúde do homem e de alguns animais. As infeções parasitárias têm uma importância significativa no mundo que nos rodeia, desde o mundo mais rico do hemisfério norte até às zonas mais pobres de áfrica, e requerem vigilância especial fruto das alterações climáticas a que estamos diariamente a assistir. A disciplina de parasitologia pretende sensibilizar os alunos para esta realidade.
O objetivo geral desta unidade curricular destina-se a que o Estudante contate com as várias estratégias/metodologias de planeamento e de obtenção sustentável de fármacos. O Estudante tendo adquirido um conjunto de conhecimentos essenciais para acompanhar a evolução que tem sofrido o processo de descoberta e obtenção de fármacos nas unidades curriculares (UC) obrigatórias, nesta UC deverá desenvolver espírito crítico para encontrar a solução a um problema relacionado com a temática e a capacidade de expressão adequada, assim como de argumentação através da elaboração de relatórios, apresentação e discussão de uma resolução de um problema.
A existência da unidade curricular de Planeamento e Obtenção Sustentável de Fármacos justifica-se pela necessidade de complementar o conteúdo das unidades curriculares de Química Farmacêutica, generalistas por natureza, com um conjunto de conhecimentos essenciais para acompanhar a Indústria Farmacêutica na evolução que tem sofrido a obtenção de novos fármacos.
Esta unidade curricular tem como objectivo dotar o estudante de competências para a execução, sob orientação, de um plano de investigação nas suas diferentes vertentes, nomeadamente na:
No âmbito das competências transversais, esta Unidade Curricular tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento das seguintes:
É objetivo desta Unidade Curricular: i) estudar os vírus como entidades biológicas individuais; ii) conhecer os aspetos gerais da patogénese das infeções virais; iii) conhecer as várias famílias virais e os vírus responsáveis por infeção no homem; iv) estudar o poder patogénico destes vírus, os aspetos clínicos e epidemiológicos, as formas de tratamento, prevenção e controlo destas infeções; v) conhecer os princípios básicos do diagnóstico laboratorial das infeções virais.
Pretende-se ainda contribuir para o desenvolvimento das seguintes competências transversais:
- Competências Cognitivas: pensamento analítico, crítico, reflexivo e criativo;
- Competências Metodológicas: gestão de tempo e competências digitais;
- Competências Sociais: comunicação interpessoal e trabalho colaborativo.
O programa teórico tem por objectivo proporcionar aos estudantes uma formação teórica na área da Bioquímica Clínica, incluindo o estudo dos métodos químicos e bioquímicos aplicados ao diagnóstico de diferentes patologias, o estudo dos mecanismos moleculares subjacentes, assim como a interpretação dos resultados analíticos quer no diagnóstico quer no tratamento. O programa laboratorial, em estreita ligação com o programa teórico, pretende proporcionar conhecimentos para a obtenção e conservação de amostras biológicas, compreensão e execução de um estudo laboratorial bioquímico clínico básico, assim como para uma correta interpretação dos resultados analíticos aplicando esses conhecimentos ao diagnóstico, tratamento, monitorização ou prevenção da doença.
Esta UC deve contribuir para a obtenção de conhecimentos e promover o desenvolvimento de atitudes e competências nas áreas científicas Ciências da Saúde/Ciências Físicas/Ciências Naturais/Ciências Tecnológicas/Ciências Sociais estabelecidas nos termos das UCs opcionais presentes no Quadro nº1 do Despacho 7536/2023 (relativo à Estrutura Curricular do ciclo de estudos integrado conducente ao grau de mestre em Ciências Farmacêuticas).
Os objetivos específicos desta unidade curricular (UC) correspondem aos objetivos da UC de ensino universitário que seja creditada pela Comissão Científica (ComC) do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas (MICF), ou por comissões a quem a ComC delegue competências para tal. A creditação da formação é dependente do nível de contribuição dos seus resultados de aprendizagem para os objetivos do MICF.
Objectivos: No âmbito desta disciplina procura-se transmitir aos alunos uma visão global da Distribuição Farmacêutica. A matéria leccionada engloba os aspectos de gestão operacional e planeamento estratégico da Distribuição Farmacêutica. No âmbito desta disciplina procura-se transmitir aos alunos uma visão global da Distribuição Farmacêutica. A matéria leccionada engloba os aspectos de gestão operacional e planeamento estratégico da Distribuição Farmacêutica.
Pretende-se que o aluno tome contacto e apreenda as principais características de uma empresa de indústria farmacêutica, em particular no que diz respeito à:
organização,
funcionamento,
gestão da qualidade,
enquadramento legal.
Para atingir estes objectivos, o estudante deverá despender 81 horas de trabalho (3 ECTS x 27 horas), em que estão incluídas as aulas teóricas e as aulas práticas.
Proporcionar aos estudantes conhecimentos técnico-científicos e regulamentares aprofundados sobre Medicamentos Manipulados, de modo a conferir-lhes as necessárias bases científicas e competências profissionais na preparação, aconselhamento e dispensa destes medicamentos em Farmácia Comunitária e Farmácia Hospitalar.
A unidade curricular (UC) de Farmacologia II está integrada numa sequência de UCs onde constam a Farmacologia I e a Fisiopatologia e Farmacoterapia I e II. No seu conjunto, estas UCs têm como objetivos gerais ajudar o estudante a:
Neste contexto, a UC de Farmacologia II tem como objetivo global capacitar os estudantes dos conhecimentos científicos necessários, nas atitudes profissionais adequadas e nas competências técnicas exigíveis para desenvolverem, de modo autónomo, atividades que integram o conteúdo do Ato Farmacêutico, nomeadamente, interpretação e avaliação de prescrições médicas; consulta sobre medicamentos de uso humano e comunicação junto de profissionais de saúde e de doentes/cuidadores, de modo a promover a sua correta utilização; acompanhamento da dispensa e utilização de medicamentos de uso humano e de dispositivos médicos.
Como objetivos específicos, a UC Farmacologia II pretende capacitar o estudante de conhecimento farmacológico e farmacoterapêutico consistente e crítico, atitudes e competências técnicas nas áreas da farmacologia cardiovascular e endócrina. Assim, em cada capítulo pretende-se que os estudantes desenvolvam a capacidade de conhecer:
No âmbito das competências transversais, esta UC tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento de:
Ao considerar o FIP Global Competency Framework v2, a Fisiopatologia e Farmacoterapia I contribui para todas as competências incluídas no cluster de competências de Assistência Farmacêutica, nomeadamente: 2.1 Avaliação de medicamentos, 2.2 Dispensação, 2.4 Medicamentos, 2.5 Monitorar terapia de medicamentos, 2.6 Consulta e diagnóstico de pacientes, bem como competências de outros clusters como 1.3 Medicamentos informações e conselhos, e permite aos alunos uma colaboração interprofissional mais eficaz e aumenta suas habilidades de comunicação.
O ensino teórico será utilizado para apresentações genéricas de cada um dos temas, procurando-se dar aos estudantes uma visão global de cada capítulo que os prepare para uma aprendizagem autónoma e para uma atualização contínua ao longo da sua vida profissional.
Assim, em cada capítulo serão selecionados os pontos chave que ajudem o estudante a:
Neste contexto, a unidade curricular de Fisiopatologia e Farmacoterapia I tem como objetivos específicos, auxiliar o estudante a conseguir um conhecimento farmacológico e farmacoterapêutico consistente e crítico, adequado à graduação em Ciências Farmacêuticas nas áreas da imunofarmacologia; a conhecer os principais grupos de fármacos utilizados nas áreas abordadas, os seus mecanismos de ação e reacões adversas bem como particularidades sobre a sua utilização clínica.
Na componente teórica aborda-se de forma coerente e integrada os aspectos mais relevantes ligados à indispensabilidade da água para o desenvolvimento humano, de forma a que os estudantes desenvolvam a capacidade de:
A componente laboratorial tem como objectivo o desenvolvimento por parte dos estudantes de aptidões analíticas para:
Desta forma, os estudantes adquirem uma visão clara da importância dos desafios colocados nesta área do conhecimento e dos diferentes âmbitos em que a sua formação marcadamente interdisciplinar poderá constituir uma importante mais-valia no mercado de trabalho.
No âmbito das competências transversais, esta Unidade Curricular tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento de:
Compreender o funcionamento do sistema nervoso em condições normais e patológicas.
Adquirir e atualizar o conhecimento sobre o estado atual da investigação científica em neurociências.
No final da lecionação os estudantes devem ser capazes de:
A prestação adequada de primeiros socorros constitui uma mais-valia para qualquer cidadão, em particular para o profissional de saúde.
Esta Unidade Curricular pretende proporcionar aos estudantes conhecimentos técnico-científicos de modo a conferir-lhes as competências necessárias para um bom desempenho profissional em situações de trauma e emergência médica e outras com que o farmacêutico é frequentemente confrontado, procedendo em cada situação de acordo com as melhores práticas e de modo harmonizado com o Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM).
Esta unidade curricular tem como objectivo dotar o estudante de competências para a execução, sob orientação, de um plano de investigação nas suas diferentes vertentes, nomeadamente na:
No âmbito das competências transversais, esta Unidade Curricular tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento das seguintes:
Principais objetivos de aprendizagem: pretende-se que os estudantes desenvolvam a capacidade de:
No âmbito das competências transversais, esta Unidade Curricular tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento das seguintes:
Ojetivos Gerais
Pretende-se que os estudantes entendam os Cuidados Farmacêuticos como a "nova" filosofia da prática profissional dos farmacêuticos e que, no final desta unidade curricular, os estudantes:
a) compreendam o conceito de Cuidados Farmacêuticos e as diferentes atividades assistenciais do farmacêutico centradas no doente.
b) obtenham competências teóricas e práticas para as realizar.
Objetivos de aprendizagem:
No final da unidade curricular os estudantes deverão ser capazes de:
1. Compreender as razões pelas quais os medicamentos são responsáveis pelo aumento da morbilidade e da mortalidade relacionadas com os medicamentos
2. Explicar como poderá o farmacêutico contribuir para a redução da morbilidade e mortalidade relacionadas com os medicamentos
3. Definir e descrever a importância dos cuidados farmacêuticos para os doentes, sociedade e para os farmacêuticos
4. Identificar que doentes beneficiariam mais dos serviços de cuidados farmacêuticos
5. Realizar pesquisas de informação sobre medicamentos/doenças em fontes de informação fiáveis, avaliar criticamente a informação e aplicá-la a situações específicas em cenários de simulação, ou em trabalho realizado com doentes reais
6. Comunicar efetivamente com doentes, cuidadores e profissionais de saúde
7. Recolher informação clínica de modo sistemático
8. Identificar as necessidades dos doentes relacionadas com os medicamentos
9. Identificar problemas relacionados com os medicamentos e resultados negativos associados à medicação
10. Priorizar e resolver problemas relacionados com os medicamentos/resultados negativos associados à medicação, adequando as diferentes intervenções farmacêuticas e avaliando os resultados destas intervenções
11. Desenvolver e documentar um plano de cuidados farmacêuticos
12. Formular e fornecer intervenções educacionais em saúde adequadas às necessidades do doente ou da comunidade
13. Encaminhar os pacientes para outros profissionais de saúde, quando adequado
A UC de Fisiopatologia e Farmacoterapia II está integrada numa sequência de UCs onde constam a Farmacologia I e II e a Fisiopatologia e Farmacoterapia I.
No seu conjunto, estas UCs têm como objetivo de aprendizagem ajudar o estudante a:
O ensino teórico será utilizado para apresentações genéricas de cada um dos temas, procurando-se dar aos estudantes uma visão global de cada capítulo que os prepare para uma aprendizagem autónoma e para uma atualização contínua ao longo da sua vida profissional. Assim, em cada capítulo serão selecionados os pontos chave que ajudem o estudante a:
Neste contexto, a unidade curricular de Fisiopatologia e Farmacoterapia II tem como objetivos específicos, auxiliar o estudante a conseguir um conhecimento fisiopatológico, e farmacoterapêutico consistente e crítico, adequado à graduação em Ciências Farmacêuticas nas áreas do cancro e infeção; protocolos especiais usados no tratamento do cancro e das doenças infeciosas agudas e crónicas mais frequentes e respetiva sintomatologia associada; conhecer os principais grupos de fármacos utilizados nas áreas abordadas, os seus mecanismos de ação e reações adversas e particularidades sobre a sua utilização clínica.
Na componente teórica aborda-se de forma coerente e integrada os aspectos mais relevantes ligados à indispensabilidade da água para o desenvolvimento humano, de forma a que os estudantes desenvolvam a capacidade de:
A componente laboratorial tem como objectivo o desenvolvimento por parte dos estudantes de aptidões analíticas para:
Desta forma, os estudantes adquirem uma visão clara da importância dos desafios colocados nesta área do conhecimento e dos diferentes âmbitos em que a sua formação marcadamente interdisciplinar poderá constituir uma importante mais-valia no mercado de trabalho.
No âmbito das competências transversais, esta Unidade Curricular tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento de:
Pretende-se que os estudantes adquiram uma visão integrada da História das Ciências Farmacêuticas desenvolvendo competências para posicionarem os conhecimentos adquiridos no decorrer do ciclo de estudos de MICF com a história da humanidade, em particular no que diz respeito aos aspectos ligados às causas e ao tratamento das doenças.
Entender porque se registam os medicamentos e a conceção do sistema de autorização de introdução no mercado.
Conhecer a terminologia e os conceitos usados a nível nacional e europeu na área da legislação e regulamentação de medicamentos nomeadamente no desenvolvimento farmacêutico e validação de métodos e processos.
Conhecer e entender a regulamentação dos aspetos associados com o fluxos de materiais, preparação e controlo de medicamentos de uso humano ou veterinário, bem como com a avaliação da estabilidade e definição do prazo de validade.
A Saúde Pública visa o estudo da saúde das populações; compreender a relação entre a exposição (risco e intervenções) e as suas consequências na saúde das populações; programar intervenções para melhorar a saúde global das populações. A Saúde Pública tem, assim, uma missão dirigida às populações no âmbito da educação, promoção e proteção da saúde, cuidados e tratamento da doença, e reabilitação do dano.
A Unidade Curricular de Toxicologia e Análises Toxicológicas tem como objectivo desenvolver a competência dos estudantes em Ciências Farmacêuticas na análise e compreensão dos mecanismos de toxicidade dos xenobióticos com elevado impacto ao nível clínico, ocupacional e forense abordando, para o efeito, os aspectos fundamentais e aplicados da toxicologia analítica, clínica e forense dos solventes, metais, pesticidas e drogas de abuso. Pretende, ainda, que os estudantes obtenham a capacidade de usar os conhecimentos adquiridos de uma forma integrada para a avaliação da toxicidade dos compostos.
O estágio curricular tem por objetivo garantir uma formação adequada ao exercício farmacêutico em farmácia (comunitária e hospitalar) de modo a que este venha a ser desempenhado de forma competente e responsável, designadamente nas suas vertentes técnica e deontológica. Está regulamentado pela Diretiva 2013/55/EU e pelo Regulamento n.º 706/2018 e deliberação 2272-F/2007 da Reitoria da UPorto.
O estágio é parte integrante do plano de estudos do MICF, sendo a sua conclusão condição indispensável para a obtenção do grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas. É neste estágio que, após 9 semestres de formação teórica e laboratorial, grande parte das competências inerentes ao farmaceutico se efetivam, num contexto de pratica profissional e perante os desafios inerentes à mesma.
Tem obrigatoriamente a duração de 6 meses e decorre em Farmácias abertas ao público ou em Serviços Farmacêuticos de Hospitais centrais ou distritais em Portugal, com protocolos assinados com a FFUP, ou ao abrigo de protocolos de cooperação com entidades europeias similares, sempre sob orientação de farmacêuticos monitores nos locais de estágio e Professores Orientadores da FFUP.
Pretende-se que o estudante conheça o modo de relacionamento das instituições de saúde e dos profissionais de saúde, entre si e com os utentes, adquira autonomia na capacidade de compreensão, integração e resolução de problemas profissionais de ordem técnica, científica e ética, que integram as atividades do “Ato Farmacêutico” (artigo 75, Lei n.º 131/2015), complementando assim as atividades que foram previamente desenvolvidas na componente academica do MICF, nomeadamente:
a) Desenvolvimento e preparação das formas farmacêuticas dos medicamentos;
b) Registo, fabrico e controlo dos medicamentos de uso humano e veterinário e dos dispositivos médicos;
e) Preparação, controlo, seleção, aquisição, armazenamento e dispensa dos medicamentos de uso humano e veterinário e de dispositivos médicos em farmácias abertas ao público, serviços farmacêuticos hospitalares e serviços farmacêuticos privativos de quaisquer outras entidades públicas e privadas, sem prejuízo do regime de distribuição ao público de medicamentos não sujeitos a receita médica fora das farmácias, nos termos da legislação respetiva;
f) Preparação de soluções anti-séticas, de desinfetantes e de misturas intravenosas;
g) Interpretação e avaliação das prescrições médicas;
h) Informação e consulta sobre medicamentos de uso humano e veterinário, dispositivos médicos, sujeitos e não sujeitos a prescrição médica, junto de profissionais de saúde e de doentes, de modo a promover a sua correta utilização;
i) Acompanhamento, vigilância e controlo da distribuição, dispensa e utilização de medicamentos de uso humano e veterinário, de dispositivos médicos;
j) Monitorização de fármacos, incluindo a determinação de parâmetros farmacocinéticos e o estabelecimento de esquemas posológicos individualizados;
k) Colheita de produtos biológicos, execução e interpretação de análises clínicas e determinação de níveis séricos;
O estágio encontra-se ainda totalmente alinhado com as competências definidas no documento “FIP Global Competency Framework” para o inicio da carreira profissional do farmaceutico, nomeadamente:
1. Saúde Pública Farmacêutica (resposta a emergências, promoção da saúde, informação e aconselhamento sobre medicamentos)