Química Farmacêutica II
Áreas Científicas |
Classificação |
Área Científica |
OFICIAL |
Ciências Físicas |
Ocorrência: 2024/2025 - 1S 
Ciclos de Estudo/Cursos
Docência - Responsabilidades
Docência - Horas
Tipo |
Docente |
Turmas |
Horas |
Teórica |
Totais |
1 |
3,00 |
Marta Ramos Pinto Correia da Silva Carvalho Guerra |
|
0,30 |
Maria Emília da Silva Pereira de Sousa |
|
1,80 |
Carla Sofia Garcia Fernandes |
|
0,90 |
Prática e Laboratorial |
Totais |
10 |
25,00 |
Carlos Manuel Magalhães Afonso |
|
3,30 |
Honorina Maria de Matos Cidade |
|
8,55 |
Maria Emília da Silva Pereira de Sousa |
|
4,65 |
Carla Sofia Garcia Fernandes |
|
6,00 |
Marta Ramos Pinto Correia da Silva Carvalho Guerra |
|
2,50 |
Língua de trabalho
Português
Objetivos
Em continuidade da unidade curricular de Química Farmacêutica I, pretende-se que:
- para diversos tipos de fármacos os estudantes sejam capazes de interpretar e prever a relação estrutura-atividade (REA), o metabolismo, assim como interpretar os mecanismos de ação a nível molecular dos grupos de fármacos.
- as aplicações terapêuticas sejam relacionadas com as atividades previstas no Ato Farmacêutico.
- nas aulas laboratoriais sejam adquiridos conhecimentos sobre as metodologias utilizadas na síntese e na análise de fármacos tendo em conta uma coordenação programática com a matéria das aulas teóricas.
Com este objetivo pretende-se que os estudantes:
* usem uma terminologia apropriada para explicar os conceitos químicos, farmacológicos e terapêuticos básicos;
* adquiram, compreendam, apliquem e analisem informações sobre a estrutura química de fármacos e a relação com as aplicações terapêuticas, como ferramenta para a descoberta de novos fármacos;
* selecionem um candidato a fármaco adequado com base no conhecimento das propriedades químicas, físicas de uma molécula;
* apliquem o conhecimento de características estruturais para prever mecanismos, efeitos adversos, metabolismo, solubilidade, características ácido/base, potenciais interações medicamentosas e efeitos terapêuticos de potenciais fármacos.
Mais particularmente, a nível das classes terapêuticas abordadas, os estudantes serão capazes de:
* adquirir uma panorâmica da química farmacêutica e medicinal dos fármacos quimioterápicos;
* identificar a classificação química e/ou farmacológica a que um fármaco pertence com base no farmacóforo;
* prever aplicações terapêuticas para fármacos individuais com base no conhecimento da classificação química e/ou farmacológica e com base na relação estrutura-atividade (REA) e as características estruturais responsáveis pela interação a alvos biológicos;
* selecionar dentro de uma classe química e/ou farmacológica um composto-líder com base em características estruturais que afetam a absorção, a distribuição, o metabolismo e a excreção.
A nível de estudos de caso de compostos bioativos em investigação, os estudantes deverão ser capazes de, em contexto de investigação, saber aplicar os conhecimentos adquiridos e a sua capacidade de compreensão, assim como de resolução de problemas, em situações novas e não familiares, a contextos alargados e multidisciplinares.
Com aulas de aplicação de conceitos e o trabalho de comunicação em painel, os estudantes terão oportunidade para integrar conhecimentos, lidar com questões complexas ou multidisciplinares, desenvolver soluções e serem capazes de comunicar as suas conclusões, os conhecimentos e raciocínios a elas subjacentes, quer a especialistas, quer a não especialistas, de uma forma clara e sem ambiguidades.
Na componente laboratorial é pretendido que adquiram competências em técnicas comuns usadas nos laboratórios de química farmacêutica e medicinal e relacionadas com as temáticas abordadas nas aulas teóricas. Mais se pretende que os estudantes adquiram uma base experimental de interpretação de conceitos teóricos, assim como adquiram conhecimentos sobre metodologias utilizadas na síntese e análise de fármacos (farmacopeica) tendo em conta uma coordenação programática com a matéria das aulas teóricas.
Resultados de aprendizagem e competências
No final da UC, os estudantes deverão possuir uma compreensão alargada, aprofundada e integrada de todo o circuito que envolve a descoberta de fármacos, o seu planeamento e desenvolvimento. É também objetivo da UC promover e desenvolver o espírito crítico, o trabalho laboratorial em equipa e a autonomia. No final da UC, os formandos deverão ser capazes de comunicar facilmente as suas ideias, colaborar e trabalhar em equipa e serem capazes de resolver problemas recorrendo ao método científico e investigacional.
O programa laboratorial aborda temáticas relacionadas com o programa teórico e permite o contato com metodologias in silico e técnicas comuns usadas nos laboratórios de química farmacêutica e medicinal.
Modo de trabalho
Presencial
Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)
Pressupõe-se os conhecimentos básicos de Química Farmacêutica I, Química Orgânica I, Química Orgânica II, Bioquímica e Métodos Instrumentais de Análise.
Programa
TEÓRICO:
Estruturas químicas, mecanismos de ação, relação estrutura-atividade, metabolismo e aplicações dos seguintes grupos de fármacos:
Aparelho cardiovascular:
Agentes Anti-hipertensores: cascata renina-angiotensina; renina, enzima conversora da angiotensina e receptores AT1 como alvos de atuação dos principais agentes anti-hipertensores. - Inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECAs): Obtenção de IECA por planeamento racional baseado em “pequena molécula”; desenvolvimento histórico-científico da descoberta do captopril. As estratégias de isosterismo e extensão molecular no planeamento e obtenção de outros IECA análogos do captopril. Exemplos e aplicação terapêutica. Planeamento racional baseado na “biomacromolécula”, após obtenção de dados de cristalografia de Raios X da ECA. Procura de novos IECAs mais seletivos baseados na inibição seletiva do domínio C da ECA. - Bloqueadores do receptor da angiotensina II (BRAs): seletividade para os receptores AT1. Fármacos usados na terapêutica, principalmente derivados de imidazole com estruturas bifeniltetrazólicas. Comparação com os IECAs no que se refere a efeitos secundários e aplicação terapêutica. Obtenção de BRAs por planeamento racional baseado em “pequena molécula”; estudos de relação estrutura-atividade. - Inibidores diretos da renina (IDR): Vantagens derivadas da natureza da enzima inibida; desenvolvimento de IDR baseado inicialmente em peptidomiméticos. Evolução na procura de novos IDR por “structure-based design”, tendo como ferramentas cristalografia de Raios X e química computacional, levando a IDR não peptídicos e ativos por vai oral; estratégia baseada no estado de transição. Desenvolvimento e introdução na terapêutica do primeiro IDR, o Aliscireno. - Bloqueadores dos canais de cálcio: importância, estrutura e localização dos canais de cálcio. Estudo dos bloqueadores dos canais de cálcio: arilalquilaminas, benzotiazepinas e 1,4-di-hidropiridinas - estruturas químicas, estudos de relação estrutura-atividade, mecanismo de ação, aplicações terapêuticas e efeitos laterais.
Antidislipidémicos. A patologia: atereosclerose, hiperlipoproteinémias. Estratégias e locais de acção dos agentes antidislipidémicos. Estatinas: inibidores da redutase da HMGCoA, perspectiva histórica, classificação química das estatinas, relação estrutura-actividade, mecanismo de acção a nível molecular e celular, outros efeitos cardiopreventivos.
Propriedades farmacocinéticas e metabolismo das estatinas. Estrutura química, mecanismo de acção e aplicação terapêutica de resinas sequestrantes de ácidos biliares, ezetimiba, ácido nicotínico, fibratos. Novos farmacos para o tratamento de hipercolesterolémias e alvos moleculares para o tratamento de hiperlipidémias. Volume de mercado dos antidislipidémicos e perspectivas futuras.
Anticoagulantes e Antitrombóticos Fármacos Modificadores da Hemostase: Hemostase. Doença trombótica. Anti-agregantes plaquetários: ácido acetilsalicílico, antagonistas do receptor do ADP, P2Y12 (ticlopidina, clopidogrel, prasugrel, ticagrelor, cangrelor), vorapaxar, iloprost, inibidores das fosfodiesterases (cilostazol, dipiridamol), inibidores da glicoproteína IIb/IIIa (eptifibatida, tirofiban, abciximab).Anticoagulantes: heparina, heparina de baixo peso molecular e fondaparinux; antagonistas da vitamina K (varfarinas); inibidores diretos da trombina (hirudina, bivalirudina, argotrabano, dabigatrano); inibidores diretos do factor Xa (…xabanos).
Antibacterianos:
Quimioterapia: breve história, inibição de enzimas específicas, inibidor ideal e toxicidade seletiva. Alguns conceitos de Índice quimioterápico, índice terapêutico, efeito cida e stático, espectro de ação e reações adversas, mecanismos de resistência e sinergismo. Sulfamidas: Descoberta do prontosil, síntese de azocompostos e metabolismo do prontosil como ponto de partida para o desenvolvimento de sulfamidas antibacterianas. Introdução às sulfamidas antibacterianas: Nomenclatura, modificações moleculares, relação de estrutura-atividade. Classificação das sulfamidas e mecanismo de ação, antimetabolitos do ácido fólico. Pro-fármacos. Utilização terapêutica, toxicidade e resistência. Novos análogos das sulfamidas com potencial terapêutico.
Antibióticos beta-lactâmicos: Penicilinas naturais, histórico. Características estruturais associadas à molécula da penicilina e a sua repercussão no mecanismo de ação e alterações por via química e enzimática. Degradação molecular por via química e enzimática; obtenção do 6-APA. Mecanismo de ação dos Antibióticos beta-lactâmicos: inativação da transpeptidase.
Modificações moleculares para obter penicilinas resistentes a pH ácido, enzimas beta-lactamases e largo espectro.Obtenção de pró-farmacos, sais de bases orgânicas e inorgânicas.Antibióticos beta-lactâmicos do tipo cefalosporina. Cefalosporinas naturais e semissintéticas, classificação, reações das cefalosporinas. Síntese do 7-ACA e obtenção das cefalosporinas semissintéticas. Modificações moleculares para obter compostos resistentes ao pH ácido, enzimas beta-lactamases e largo espectro. Cefalosporinas de 1ª, 2ª, 3ª e 4ª geração.
- sulfamidas, antibióticos beta-lactâmicos, glicopeptídeos, tetraciclinas, macrólidos, aminoglicosídeos, quinolonas, cloranfenicol, oxazolidinonas
Antimaláricos:
Malária. Avanços científicos sobre malária. Objetivos da terapêutica. Quinina, ação, aspetos estruturais e estereoquímica, outras aplicações. Azul de metileno como base para desenvolvimento de antimaláricos sintéticos. 4-Aminoquinolinas: Cloroquina, mecanismo de ação e de resistência, modificações moleculares, Hidroxicloroquina, Amodiaquina, Mefloquina, relação estrutura-atividade. Halofantrina, Lumefantrina. 8-Aminoquinolinas: Primaquina, Tafenoquina, relação estrutura-atividade. Artemisinina, descoberta, extração, estrutura. Derivados semi-sintéticos da Artemisinina: Dihidroartemisinina, Arteméter, Arteéter, Artesunato de sódio, Deoxiartemisinina, Deoxodeoxiartemisinina, Deoxoartemisinina. Relação estrutura atividade, mecanismo de ação, metabolismo. Análogos sintéticos da Artemisinina: Arterolane. Yingzhaosu e Arteflene. Outros análogos. Terapêutica de combinação. Outras aplicações. Perspectivas futuras no desenvolvimento de novos antimaláricos.
Agentes antivíricos:
- anti-herpes, antigripais. Estudos de caso em anti-HIV, anti-hepatite C, SARS-Cov2.
Agentes antivíricos DNA polimerase, polimerização do DNA. Noções gerais de ativação dos nucleosídeos: ativação dos análogos de nucleosídeos por enzimas do hospedeiro ou por enzimas víricas.agentes antivíricos contra Herpes. . Estruturas, mecanismo de fosforilação do aciclovir e mecanismo de ação. Análogos da desoxiguanosina, da 2-desoxitimidina e outros. Obtenção de pro-fármacos, caraterísticas estruturais, propriedades farmacocinéticas, utilização terapêutica. Metabolismo dos nucleotídeos. Novos análogos antivíricos em estudos clínicos. Resistências e reações adversas. Análogos não nucleósidos inibidores da DNA polimerase.
Vírus influenza: constituição do vírus, ciclo replicativo do vírus, enzimas neuraminidase e hemaglutinina. Alvos moleculares no "design" de fármacos anti-influenza A e B. Fármacos utilizados: adamantanos e análogos, estruturas, mecanismo de ação, espetro de ação, resistências e efeitos adversos. Enzima neuraminidase como alvo: constituição, local ativo, reação catalizada pela enzima neuraminidase e mecanismo de hidrólise do ácido siálico. Inibidores da enzima neuraminidase: inibidores do estado de transição, modificações moleculares, mecanismo de ação a nível molecular; resistências. Inibidores da desidrogenase do IMP e novas perspetivas dos inibidores da RNA polimerase: análogos de nucleosídeos e outros. Aspetos essenciais da química dos antivíricos anti-influenza.
Novo coronavírus pandêmico SARSCoV-2, o agente causador da doença por coronavírus 2019 (COVID-19). Estrutura completa do virião coronavírus e ciclo de vida. Abordagens terapêuticas e alvos moleculares com potencial terapêutico. Exemplos de inibidores de entrada na célula SARS-CoV-2. Inibidores da RNA polimerase dependente de RNA: remdesivir, tenofovir, sofosbuvir (bioativação e mecanismo de ação); Inibidores da protéase: péptidos, peptidomiméticos, Naftaleno-metilaminas; ritonavir e lopinavir. Estudo de caso de screening virtual.
Agentes anticancerígenos: alquilantes, antimetabolitos, intercalantes, inibidores da topoisomerase, inibidores dos microtúbulos.
Terapêutica alvo-dirigida: inibidores de cínases, fármacos envolvidos na dinâmica de proteínas/ angiogénese, na vasculatura tumoral e microambiente, terapêutica fotodinâmica, conjugados anticorpo-pequena molécula.
Introdução à quimioterapia anticancerígena: importância e breve introdução da fisiopatologia. Fatores externos e internos na origem da neoplasia. Requisitos para um anticancerígeno eficaz e seguro. Mecanismos de resistência e limitações à quimioterapia antineoplásica. Classificação dos anticancerígenos: Quimioterapia convencional e Terapêutica alvo-dirigida.
Estratégias em Química Medicinal na descoberta de anticancerígenos (exemplos). Quimioterapia convencional: Estudo dos fármacos com actuação direta no DNA: agentes alquilantes: mostardas nitrogenadas. nitrosoureias, ésteres do ácido metanossulfónico.Mitomicina, dacarbaziina e procarbazina - estruturas químicas, fatores que influenciam a reatividade nas reacções nucleófilas SN1 e SN2 e locais de alquilação. Mecanismo de acção dos agentes alquilantes. Estudos de relação estrutura-atividade. Utilização terapêutica, mecanismos de resistência e características dos agentes alquilantes. Cisplatina e análogos.
Estudo dos agentes intercalantes: acridinas, antraciclinas, mitoxantrona e dactinomicina - estruturas químicas, características comuns aos agentes intercalantes, perspetiva histórica, relação estrutura-atividade, mecanismo de ação, utilização terapêutica, mecanismos de resistência e efeitos laterais. Agentes não intercalantes inibidores das topoisomerases (derivados da Camptotecina e da Podofilotoxina). Agentes degradantes do DNABleomicinas: estrutura química, mecanismo reacional de quebra do DNA, bioativação e transporte das bleomicinas, mecanismo de ação, utilização terapêutica e efeitos laterais e mecanismos de resistência.
Fármacos com intervenção na síntese do DNA: antimetabolitos inibidores da enzima di-hidrofolato redutase: ciclo do folato-mecanismo de ação, metabolismo e mecanismos de resistência. Inibidores da enzima amidofosforibosiltransferase: estruturas químicas, ativação dos pro-fármacos, mecanismo de ação, mecanismos de resistência e toxicidade. Inibidores da enzima timidilato sintetase: mecanismo reacional, bioativação do 5-fluoruracilo, mecanismo de ação, aplicação terapêutica, toxicidade e utilização terapêutica, mecanismos de resistência. Agentes inibidores da DNA polimerase; estruturas químicas, bioativação, mecanismo de ação e de resistência. Inibidores da enzima redutase do ribonucleotido e da adenosina desaminase.
Fármacos como alvo o aparelho mitótico: Alcalóides da Vinca. Taxanos. Química, relação estrutura-atividade, utilização terapêutica. Taxanos de 3ª geração. Terapêutica alvo-dirigida: Estratégias de intervenção: Anticorpos monoclonais vs Pequenas moléculas Inibidores de cínases de proteínas.Aspetos estruturais das cínases e tipos de Inibidores de cínases. Inibidores competitivos de substrato e inibidores irreversíveis. Inibidores alostéricos: Imatinib: o primeiro inibidor da cínase de proteínas BCR-ABL
Imatinib: o primeiro inibidor da cínase de proteínas BCR-ABL – descoberta e desenvolvimento, mecanismo de ação a nível molecular. Mecanismos de resistência. inibidores de 2ª geração. Inibidores competitivos do ATP, 4-Anilinoquinazolinas e farmacóforo Cínases-alvo e inibidores. Cínases de receptores ligados à membrana (receptores HER, c-MET, IGFR) e inibidores dos recetores HER: 4-Anilinoquinazolinas: Relação estrutura-atividade e mecanismo de ação a nível molecular. Novos inibidores de cínases, classificação, espetro e características fisico-químicas.
Cínases intracelulares: inibidor da SRC desatinib, bosutinib, inibidores do mTOR (rapamicína e análogos), Inibidores da via da cínase de proteína mitogénio-activada (Sorenafid, descoberta e mecanismo de ação).
Inibidores da desacetilase da histona, inibidores do poteossoma, esquemas terapêuticos. Conjugados fármacos-anticorpos. Estratégia ADEPT e relacionadas. Terapêutica fotodinâmica.
- LABORATORIAL
Execução, análise e interpretação dos fundamentos dos trabalhos laboratoriais:
Síntese e identificação da Sulfanilamida
Identificação e doseamento da Ampicilina em comprimidos
Análise e doseamento do Aciclovir em comprimidos
Síntese da 7-hidroxi-4-metilcumarina
Análise da 7-hidroxi-4-metilcumarina
Trabalho de química computacional: Docking do Imatinib no alvo bcr-abl usando AutodockTools (ADT)
Bibliografia Obrigatória
MADALENA M. M. PINTO E OUTROS; MANUAL DE TRABALHOS LABORATORIAIS DE QUÍMICA ORGÂNICA E FARMACÊUTICA, LIDEL, 2011 (BIBLIOGRAFIA ADOTADA PARA AS AULAS LABORATORIAIS)
ULL;
Current Medicinal Chemistry. ISBN: 0929-8673
Silverman Richard B.;
The^ organic chemistry of drug design and drug action. ISBN: 0-12-643730-0
Avendano Lopez Maria del Carmen 340;
Introducción a la química farmacéutica. ISBN: 84-481-0219-3
Nogrady Thomas;
Medicinal chemistry: a biochemical approach. ISBN: 0-19-505369-9
Barreiro Eliezer J.;
Química medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos. ISBN: 85-7307-782-4
Wolff Manfred E. ed.;
Burger.s medicinal chemistry and drug discovery
United States Pharmacopeial Convention, Inc.;
The United States pharmacopeia. ISBN: 1-889788-10-4
Patrick Graham L.;
An^introduction to medicinal chemistry. ISBN: 978-0-19-927500-7
Williams David A.;
Foye.s principles of medicinal chemistry. ISBN: 0-683-30737-1
Wilson Charles O. ed.;
Textbook of organic medicinal and pharmaceutical chemistry. ISBN: 0-397-52077-8
Korolkovas Andrejus;
Essentials of medicinal chemistry. ISBN: 0-471-12325-0
The Stationery Office;
British pharmacopoeia 2005. ISBN: 0 11 322682 9
ULL;
Journal of Medicinal Chemistry. ISBN: 0022-2623
Comissão da Farmacopeia Portuguesa;
Farmacopeia portuguesa VIII. ISBN: 972-8425-75-9
Doerge Robert F. 340;
Wilson and Gisvold.s textbook of organic medicinal and pharmaceutical chemistry. ISBN: 0-397-52092-1
Pinto Madalena M. M.;
Química do amor e do sexo. ISBN: 978-972-757-648-7
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
O ensino desta UC implica:
- uma componente magistral com aulas teóricas expositivas, recorrendo a apresentações em PowerPoint, filmes, estudos de caso de classes químicas/terapêuticas e de trabalhos investigacionais e utilização da aplicação Socrative® para elaborar questões rápidas e obter uma resposta imediata; os documentos de apoio às aulas são disponibilizados em plataforma e-learning;
- serão destinadas algumas aulas para aplicação de conceitos, esclarecimento de dúvidas e resolução de alguns exercícios práticos de modo a estimular o raciocínio e o gosto pelas matérias ministradas;
- realização de trabalhos experimentais em computadores e no laboratório;
- os trabalhos laboratoriais (3 horas/semana) são efetuados em grupos de 2 a 3 estudantes e de acordo com um cronograma. A lógica de execução e os objetivos a atingir são previamente ministrados em aulas teóricas e de demonstração laboratorial;
- avaliação distribuída dos conteúdos laboratoriais e teóricos.
Nesta UC é desenvolvido um trabalho de comunicação em painel que pretende usar e aprofundar os conteúdos programáticos da UC. Os estudantes da UC de Química Orgânica I colaboram com conhecimentos e competências adquiridos na UC que frequentam. Os trabalhos de QFII são apresentados em formato de “congresso”.
Os docentes estarão disponíveis para atendimento dos estudantes nas horas anunciadas no início do semestre e por marcação prévia e acordada em qualquer outra altura.
Palavras Chave
Ciências Físicas > Química > Química computacional
Ciências Físicas > Química
Ciências da Saúde > Ciências farmacológicas > Farmácia
Ciências Físicas > Química > Química orgânica
Ciências da Saúde
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída sem exame final
Componentes de Avaliação
Designação |
Peso (%) |
Apresentação/discussão de um trabalho científico |
20,00 |
Teste |
50,00 |
Trabalho laboratorial |
30,00 |
Total: |
100,00 |
Componentes de Ocupação
Designação |
Tempo (Horas) |
Apresentação/discussão de um trabalho científico |
15,00 |
Estudo autónomo |
75,00 |
Frequência das aulas |
33,00 |
Trabalho laboratorial |
39,00 |
Total: |
162,00 |
Obtenção de frequência
a) Os estudantes com classificação da avaliação laboratorial distribuída inferior a 9,5 devem realizar um exame laboratorial final na época de recurso, em data indicada no calendário letivo. A prova laboratorial é eliminatória.
b) A assistência às aulas teóricas não é obrigatória.
c) A avaliação distribuída obtida em anos anteriores (laboratorial e comunicação painel) será mantida.
d) Os estudantes que, por lei, estejam dispensados da presença nas aulas, deverão realizar exame laboratorial na época de recurso.
e) Na FFUP, o cumprimento do dever de assiduidade às aulas práticas e laboratoriais é obrigatório e, tal como a frequência da unidade curricular, mantém-se para os três anos letivos seguintes.
Fórmula de cálculo da classificação final
a) Os métodos de avaliação da disciplina seguem o previsto nas “Normas de Avaliação” em vigor na FFUP e consiste em três componentes de avaliação:
-avaliação laboratorial, que será distribuída e contemplará a execução dos trabalhos laboratoriais e respetivos relatórios
-avaliação da comunicação eletrónica
-avaliação teórica, que poderá ser efetuada ou pela realização de duas frequências ou por exame teórico final, sobre os assuntos tratados durante o semestre nas aulas teóricas.
b) Os Estudantes terão que obter uma classificação mínima na média da soma das duas frequências/exame de recurso igual ou superior a 8,6 valores em 20.
c) Para obter aprovação, os Estudantes devem obter uma classificação final mínima de 10 valores (somatório das duas componentes de avaliação).
d) Caso pretendam, os Estudantes com avaliação contínua obtida em anos anteriores poderão abdicar da avaliação contínua (devem contactar o Responsável pela UC) e efetuar nova avaliação contínua laboratorial e/ou as duas frequências indicadas na alínea a).
- A avaliação laboratorial terá como fator de ponderação 30%.
- A avaliação da comunicação eletrónica: fator de ponderação 20%.
- As duas frequências ou o exame teórico final de recurso terão como fator de ponderação 50%.
Provas e trabalhos especiais
- A avaliação teórica poderá ser efetuada pela realização de duas frequências, sobre os assuntos tratados durante o semestre nas aulas teóricas.
Exposição de resultados e trabalhos científicos por parte dos estudantes na forma de comunicação eletronical.
Trabalho de estágio/projeto
não aplicavél
Avaliação especial (TE, DA, ...)
É realizada de acordo com as normas de avaliação da FFUP. Os Estudantes que, por lei, estejam dispensados da presença nas aulas laboratoriais, deverão realizar o exame laboratorial e contactar com o Responsável pela Unidade Curricular no início do semestre.
Melhoria de classificação
Para melhoria da classificação os estudantes terão de realizar exame laboratorial (30%) e/ou prova escrita do exame final que contemplará todas as matérias ministradas nas aulas teóricas ao longo do semestre (50%). A nota da comunicação será mantida e não é sujeita a melhoria.
Observações
Estudantes de Mobilidade
Para além dos estudantes que possam rapidamente desenvolver competências de compreensão do Português (nomeadamente Espanhóis e Italianos), aceitam-se Estudantes de Mobilidade com fluência em Inglês. A UC é leccionada em Português, no entanto, os docentes disponibilizam bibliografia e apoio em inglês. Para além disso, os processos de avaliação dos Estudantes de Mobilidade são passíveis de ser, a seu pedido, em inglês.
Devido ao confinamento poderão ser feitas as seguintes alterações:
Não deverá haver alterações ao programa teórico nem ao laboratorial.
Métodos de Ensino e Atividades de aprendizagem:
No cenário C, as aulas teóricas serão ministradas à distância via zoom colibri. No cenário B serão simultaneamente presenciais para um turno e ministradas à distância via zoom colibri para outro turno.
No cenário B e C serão disponibilizados exercícios relacionados com as aulas teóricas e explicados numa aula síncrona por Zoom Colibri
No Cenário B as turmas laboratoriais serão divididas em turnos e as aulas práticas que estavam destinadas à preparação da comunicação em painel serão à distância para o turno que não está presencialmente a ter as aulas laboratoriais.
No cenário C as aulas práticas serão substituídas por mini-testes, filmes das aulas laboratoriais e por trabalhos virtual realizados experimentalmente à distância.
Processo de avaliação e Fórmula de cálculo da classificação final
Será mantida a fórmula de cálculo. A avaliação laboratorial resultará da reunião da avaliação contínua das aulas presenciais e/ou dos mini-testes. Haverá uma componente da submissão/apresentação do trabalho eletronico.