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Farmacologia II

Código: MI244140     Sigla: FCOLL2

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Ciências da Saúde

Ocorrência: 2024/2025 - 2S Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Laboratório de Farmacologia
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MICF 174 MICF - Plano de Transição 2023/24 - 2024/25 - 2025/26 4 - 6 58,5 162

Docência - Responsabilidades

Docente Responsabilidade
Manuela Sofia Rodrigues Morato Regente
Maria Clara Ferreira de Oliveira Quintas Regente

Docência - Horas

Teórica: 3,00
Prática e Laboratorial: 1,50
Tipo Docente Turmas Horas
Teórica Totais 1 3,00
Manuela Sofia Rodrigues Morato 1,50
Maria Clara Ferreira de Oliveira Quintas 1,50
Prática e Laboratorial Totais 9 13,50
Manuela Sofia Rodrigues Morato 5,75
Vera Marisa Freitas Costa 3,75
Maria Clara Ferreira de Oliveira Quintas 4,00
Mais informaçõesA ficha foi alterada no dia 2025-02-13.

Campos alterados: Fórmula de cálculo da classificação final

Língua de trabalho

Português - Suitable for English-speaking students

Objetivos

A unidade curricular (UC) de Farmacologia II está integrada numa sequência de UCs onde constam a Farmacologia I e a Fisiopatologia e Farmacoterapia I e II. No seu conjunto, estas UCs têm como objetivos gerais ajudar o estudante a:

  1. Compreender o modo de atuação dos fármacos no Homem;
  2. Compreender os fatores que condicionam a permanência dos fármacos no organismo e a conhecer os métodos que permitem calcular as doses e ajustar os regimes posológicos para garantir a manutenção das concentrações adequadas para se obterem os efeitos terapêuticos desejados;
  3. Compreender a ocorrência de efeitos secundários e explicar os que decorrem de respostas farmacodinâmicas previsíveis;
  4. Compreender a variabilidade interindividual na resposta aos fármacos em função de fatores genéticos e não genéticos;
  5. Conhecer os alvos farmacológicos mais explorados para fins terapêuticos, os fármacos mais representativos de cada classe e os contextos em que são usados clinicamente;
  6. Compreender os aspetos gerais das patologias que constituem as indicações principais de cada grupo de fármacos.

Neste contexto, a UC de Farmacologia II tem como objetivo global capacitar os estudantes dos conhecimentos científicos necessários, nas atitudes profissionais adequadas e nas competências técnicas exigíveis para desenvolverem, de modo autónomo, atividades que integram o conteúdo do Ato Farmacêutico, nomeadamente, interpretação e avaliação de prescrições médicas; consulta sobre medicamentos de uso humano e comunicação junto de profissionais de saúde e de doentes/cuidadores, de modo a promover a sua correta utilização; acompanhamento da dispensa e utilização de medicamentos de uso humano e de dispositivos médicos.

Como objetivos específicos, a UC Farmacologia II pretende capacitar o estudante de conhecimento farmacológico e farmacoterapêutico consistente e crítico, atitudes e competências técnicas nas áreas da farmacologia cardiovascular e endócrina. Assim, em cada capítulo pretende-se que os estudantes desenvolvam a capacidade de conhecer:

  1. Os diferentes mecanismos fisiopatológicos das doenças e os objetivos terapêuticos das diversas intervenções farmacológicas e não farmacológicas;
  2. Os fármacos de referência de cada classe terapêutica;
  3. O contexto histórico da descoberta dos fármacos de referência e as limitações farmacodinâmicas e farmacocinéticas que condicionaram e/ou condicionarão o aparecimento de novos fármacos de cada classe;
  4. Os fundamentos farmacodinâmicos decorrentes da atuação em cada alvo;
  5. Os principais efeitos farmacológicos resultantes dessa atuação;
  6. As indicações terapêuticas presentes e perspetivas futuras de novos fármacos ou de novas indicações.

No âmbito das competências transversais, esta UC tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento de:

  • Competências cognitivas: pensamento analítico, crítico, reflexivo e criativo;
  • Competências metodológicas: seleção criteriosa de informação relevante, gestão de tempo e capacidade de planeamento;
  • Competências sociais: comunicação interpessoal (oral e escrita) e trabalho colaborativo.

Resultados de aprendizagem e competências

Definem-se como resultados de aprendizagem e competências da UC Farmacologia II:

  • Integrar e aplicar o conhecimento farmacológico/farmacoterapêutico à resolução de problemas em contexto real;
  • formular uma opinião cientificamente fundamentada em diversas situações, incluindo situações de informação limitada ou precondicionada;
  • comunicar eficazmente a diferentes audiências o seu conhecimento, raciocínio e conclusões;
  • ter consciência do impacto ético e social das suas atitudes e decisões;
  • serem autónomos na aprendizagem ao longo da vida.

Assim, ao completarem esta UC, os estudantes devem ser capazes de:

  1. Descrever os principais mecanismos fisiopatológicos das patologias abordadas;
  2. Enumerar as diversas intervenções farmacológicas e não farmacológicas bem como os objetivos terapêuticos correspondentes;
  3. Conhecer os fármacos de referência de cada classe terapêutica;
  4. Conhecer o contexto histórico da descoberta dos fármacos de referência e as limitações farmacodinâmicas e farmacocinéticas que condicionaram e/ou condicionarão o aparecimento de novos fármacos de cada grupo;
  5. Descrever os mecanismos de ação dos fármacos e identificar os principais efeitos farmacológicos resultantes, independentemente de o resultado ter interesse terapêutico ou dar origem a um efeito secundário;
  6. Identificar as indicações terapêuticas presentes;
  7. Discutir novas indicações terapêuticas para fármacos já existentes;
  8. Discutir o aparecimento de novos fármacos com interesse terapêutico nas patologias abordadas;
  9. Analisar e interpretar prescrições médicas reais;
  10. Pesquisar e selecionar criteriosamente informação relevante;
  11. Transmitir informação científica de forma escrita e oral, em linguagem adequada ao contexto/audiência;
  12. Participar em dinâmicas de trabalho inter-grupos e intragrupo.

Modo de trabalho

Presencial

Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)

Os estudantes devem ter conhecimentos sobre fisiologia humana, bem como sobre os mecanismos gerais de ação dos fármacos e o seu ciclo geral no organismo.

Programa

Fisiopatologia, farmacologia integrativa e farmacoterapia de principais patologias cardiovasculares e endócrinas; mecanismos de ação, características farmacocinéticas e efeitos secundários dos principais grupos de fármacos usados nas seguintes patologias:

 

  1. Alterações endócrinas fisiológicas e fisiopatológicas:
    1. Infertilidade
    2. Anticoncecionais
    3. Gravidez e parto
    4. Hipotiroidismo e hipertiroidismo
    5. Osteoporose
    6. Diabetes mellitus     
  2. Doenças cardiovasculares:
    1. Hipertensão arterial
    2. Angina pectoris
    3. Insuficiência cardíaca
    4. Enfarte agudo do miocárdio
    5. Acidente vascular cerebral
    6. Dislipidemias
    7. Insuficiência venosa e trombose venosa

Bibliografia Obrigatória

Bertram G. Katzung; Basic & clinical pharmacology. ISBN: 978-0-07-182505-4

Observações Bibliográficas

A informação do livro de texto base será complementada com bibliografia selecionada pela equipa docente e disponibilizada na plataforma Moodle. Esta informação complementar consistirá em artigos científicos atuais recolhidos em publicações científicas de referência.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem


As aulas de Farmacologia II são lecionadas pelos docentes da UC de acordo com a distribuição de serviço aprovada.


O ensino da Farmacologia II é presencial, complementado pela informação/atividades disponibilizadas na plataforma Moodle e por pesquisas bibliográficas.


O corpo docente estará disponível para acompanhar os estudantes em horário de atendimento pedagógico comunicado aos alunos na primeira aula teórica e disponibilizado, para consulta futura, no material de apoio. 


 


AULAS TEÓRICAS 
As aulas teóricas são fundamentalmente magistrais, com apoio visual de apresentação de diapositivos PowerPointvia Data-Show. Além disso, sempre que for oportuno, são usadas ferramentas interativas (Mentimeter, Socrative, Poll Everywhere…) como forma de acompanhamento da aprendizagem e identificação de dúvidas, que são esclarecidas no momento ou orientadas para a aula laboratorial correspondente.

As metodologias de ensino incluem a exposição geral dos conteúdos programáticos, sistematização dos aspetos mais pertinentes e atuais, e o alerta para situações controversas da literatura. É fomentada a interatividade e o raciocínio, a colocação de dúvidas, e os estudantes são orientados para o estudo individual.

 
AULAS LABORATORIAIS 
As aulas laboratoriais complementam as aulas teóricas, privilegiando a interatividade, a colocação e resolução de problemas, a discussão e o esclarecimento de dúvidas, a aplicação de conceitos e raciocínios teóricos a situações concretas.

As aulas laboratoriais estão organizadas em aulas que visam 1) fomentar a consolidação de conceitos fundamentais relacionados com os temas abordados nas aulas teóricas, 2) desenvolver competências técnicas (utilização de sistemas de administração cutânea de fármacos antidiabéticos insulínicos e não insulínicos), e 3) desenvolver competências transversais, através da realização de trabalho colaborativo em pequenos grupos (3-4 estudantes por grupo) no âmbito da avaliação distribuída.

Os trabalhos a desenvolver no âmbito da avaliação distribuída estão alinhados com atividades previstas no Ato Farmacêutico, por forma a que a sua concretização contribua para a formação de futuros profissionais com formação atualizada nas vertentes científica, técnica, ética, e social. Incluem:



  1. Análise de uma prescrição médica real, sua apresentação oral e discussão científica. Este trabalho pretende a análise e interpretação de uma prescrição médica, do ponto de vista farmacológico e farmacoterapêutico, antecipando possíveis patologias associadas, interações e efeitos adversos, contribuindo para otimizar o aconselhamento farmacêutico.

  2. Exercício de pesquisa bibliográfica. Este trabalho pretende simular uma situação real de necessidade de resposta rápida, mas cientificamente suportada, a uma questão prática colocada ao farmacêutico.


As aulas laboratoriais destinadas ao desenvolvimento de cada um dos trabalhos de grupo são sempre iniciadas pela explicação detalhada do “Guião do trabalho de grupo” correspondente (previamente disponibilizado na plataforma de e-learning Moodle), que inclui informação sobre: docente responsável, objetivos, datas relevantes e cronograma das aulas correspondentes, critérios e grelha de avaliação, documentos a submeter na entrega do trabalho e correspondente organização/formatação.

Durante as aulas laboratoriais, os estudantes estão acompanhados pelo docente, que os orienta na realização do trabalho proposto, garantindo a boa evolução do cronograma previsto e a concretização dos objetivos de aprendizagem definidos.


  


PLATAFORMA DE E-LEARNING 


É suportada por uma plataforma e-Learning (Moodle), no âmbito do projecto eLearning@UP.

A plataforma de e-learning é utilizada para:



  • Veicular informação geral sobre aspetos de funcionamento e organização da UC (cronograma das aulas, constituição de grupos de trabalho, avisos via e-mail dinâmico, etc…

  • Disponibilizar os conteúdos pedagógicos essenciais para a sua aprendizagem: PDF de todos os diapositivos das aulas, vídeos e artigos científicos de suporte ao programa da UC.

  • Disponibilizar orientações para cada trabalho de grupo da componente da avaliação distribuída, bem como fóruns para entrega dos respetivos trabalhos.

  • Promover fóruns de discussão sobre os diferentes temas do programa da UC.

  • Realizar as avaliações teóricas (avaliações intercalares, exame de recurso e exames de épocas especiais).


Software

Socrative

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Exame 80,00
Trabalho prático ou de projeto 20,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Elaboração de projeto 38,00
Estudo autónomo 67,00
Frequência das aulas 57,00
Total: 162,00

Obtenção de frequência

Assiduidade: A presença dos alunos nas aulas laboratoriais é obrigatória, sendo considerados sem frequência os alunos cuja assistência seja inferior a 75% do total das aulas laboratoriais previstas. As aulas teóricas não são de assistência obrigatória.

Frequência: De acordo com as normas de avaliação em vigor na FFUP, a obtenção de frequência nas aulas laboratoriais nos anos letivos 2021/2022, 2022/2023 e 2023/2024 é válida para o ano letivo corrente.

Fórmula de cálculo da classificação final


A avaliação de conhecimentos é do tipo “avaliação distribuída com exame final” e é realizada de acordo com as normas de avaliação em vigor para o ano letivo 2024/2025.


A classificação final consiste no somatório da avaliação da componente teórica (cotação máxima de 16,0 valores) com a da avaliação distribuída (cotação máxima de 4,0 valores).


A avaliação teórica será realizada em dois eventos de avaliação intercalar (época normal) ou num exame final (época de recurso ou épocas especiais), de acordo com o calendário oficial de avaliação. Não existe nota mínima para as avaliações intercalares. No entanto, o somatório das duas avaliações intercalares (ou a classificação do exame final) deverá ser igual ou superior a 7,5/16,0 valores para que a avaliação laboratorial seja contabilizada na nota final.


A avaliação distribuída resultará da classificação obtida em dois trabalhos: análise de uma prescrição médica (3,4 valores) e exercício de pesquisa bibliográfica (0,6 valores). A cada estudante será atribuída a classificação resultante da avaliação do trabalho do seu grupo. Excecionalmente, essa classificação poderá ser alterada perante evidência de desigualdade na contribuição do estudante para o trabalho do grupo. Não é exigida uma classificação mínima na avaliação de qualquer uma das componentes de avaliação distribuída para acesso à avaliação teórica.


Serão considerados aprovados os estudantes que obtenham uma classificação final igual ou superior a 9,50 valores.


Provas e trabalhos especiais

Em casos especiais pode ser equacionada a realização de uma prova oral.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Os trabalhadores-estudantes poderão dispensar a componente de avaliação laboratorial, ficando sujeitos apenas a um exame final que englobará as matérias abordadas nas aulas teóricas e laboratoriais, e que terá a cotação de 20,0 valores.

Os trabalhadores-estudantes que dispensarem a componente de avaliação laboratorial terão que comunicar aos regentes da disciplina a sua decisão, até ao dia 30 de setembro do ano letivo corrente.

Quando solicitado pelos estudantes de mobilidade, as avaliações intercalares e o exame final serão realizados em inglês e constituídos por perguntas de resposta aberta.

Melhoria de classificação

A melhoria da classificação teórica pode ser realizada, um única vez, até à época de recurso do ano letivo subsequente àquele em que foi obtida aprovação. A melhoria da avaliação distribuída só pode ocorrer por nova frequência da UC.

A classificação final da UC é a mais elevada, entre aquela que havia sido obtida inicialmente e a que resultar da melhoria de classificação efetuada.

Observações

Língua de ensino: português.


Estudantes de mobilidade

Serão aceites estudantes de mobilidade que rapidamente desenvolvam competências de compreensão e comunicação da língua portuguesa ou que compreendam e falem fluentemente inglês. As aulas teóricas e laboratoriais serão lecionadas em português. A bibliografia disponibilizada é em inglês. O material de apoio (powerpoints, vídeos) será disponibilizado maioritariamente em português. 
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