Código Oficial: | 9257 |
Sigla: | MIARQ |
Descrição: | Estruturado em dois ciclos de estudos, o Mestrado Integrado em Arquitectura visa assegurar uma formação qualificada em arquitectura, que assenta na construção de um saber específico que se funda na articulação de diferentes áreas disciplinares que convergem para a compreensão e construção de um entendimento sobre o espaço ― os seus fundamentos, propósito, relações e configurações. Para a construção do referido saber e compreensão e entendimento sobre o espaço são convocados e desenvolvidos no estudante o pensamento teórico e o exercício da crítica, salientando-se, ainda, o desenvolvimento e afirmação de uma cultura de desenho entendida como instrumento de pensamento e de representação, que se consideram estruturantes na formação do arquitecto. Raquel Paulino |
A Disciplina de Desenho ao promover a representação e o conhecimento do mundo visível e das imagens mentais através do registo gráfico manual, tem os seguintes objectivos:
- Desenvolver no estudante a capacidade de observação, a habilidade e o conhecimento do acto do desenho e a sensibilidade aos valores plásticos e estéticos;
- Criar condições para que o estudante enfrente o acto de projectar com agilidade espontaneidade e consciência;
- Estimular a presença no acto projectual de componentes não sistemáticas, simbólicas e poéticas;
- Promover a satisfação e o conhecimento da necessidade e do prazer da representação; da expressão do número e da medida; da memória visual da realidade exterior e interior;
- Reconhecer que o desenho é a expressão gráfica de uma intencionalidade que deve procurar a sua matriz na realidade exterior e no património do Desenho e da Arquitectura;
- Entender que se aprende a desenhar desenhando e desenhando-se, isto é, a intencionalidade do desenho está, também, na matriz que é o autor.
Conhecimento dos principais paradigmas sócio-antropológicos de análise das questões espaciais e do território; identificação e conhecimento dos quadros de relação estrutural entre morfologia espacial e morfologia sócio-cultural; mobilização das implicações teórico-práticas mais relevantes das relações entre morfologia espacial e sócio-cultural tendo presente a realidade social portuguesa.
- Aprofundar conhecimentos sobre metodologias, teorias e práticas de intervenção no construído.
- Explorar instrumentos e ferramentas metodológicas de suporte à caraterização, diagnóstico e intervenção no construído.
-Aprofundar conhecimentos sobre gestão, reabilitação, conservação, restauro e manutenção de património, considerando a sua evolução histórica e exemplos contemporâneos.
- Fomentar a análise crítica de projetos e obras de intervenção no construído.
- Proporcionar formação avançada e competências, aptidões e métodos de investigação na área da intervenção arquitetónica no construído.
-Potenciar a multiplicação de oportunidades no mercado de trabalho e para uma relação mais estreita entre a Universidade e os organismos nacionais e internacionais que têm por missão intervir na gestão e valorização do património construído.
Objecto:
Territórios e redes das invisibilidades, dialéticas entre a “cidade invisível” e a “cidade visível”, considerando processo, projecto e obra no espaço público (infraestruturação, sociabilização e urbanização) do território do Porto e do “Grande Porto” como laboratório para reflectir, questionar e compreender os processos de transformação contemporâneos da urbanidade e do “ser urbano”.
Enquadramento/Objectivos:
Esta unidade curricular do Mestrado Integrado em Arquitectura da FAUP (MIARQ/FAUP) visa contribuir para aprofundar um campo de reflexão teórica e prática sobre a relação, na sociedade em geral e nas comunidades em particular, de ideia/estratégia/processo/ projecto/obra na equação da urbanização e da urbanidade, considerando a área disciplinar da Arquitectura e as suas transversalidades com as Ciências Sociais e Humanas e as políticas públicas nos campos social, político, económico e cultural.
Conjugando território e paisagem, urbanização, urbanidade e ruralidade, memória e esquecimento, “ser humano” e “ser urbano”, pretende-se, através de uma prática lectiva alicerçada na ênfase do factor aprendizagem, no trinómio ensino-aprendizagem-investigação, abordar a urgência da reponderação das estratégias para o espaço da cidade, do seu território e das comunidades, numa lógica de “Service Learning” e “Engage Students”, no contexto da 3ª missão da Universidade.
Sublinha-se a importância do reforço da presença no ensino-aprendizagem, em Arquitectura, da reflexão académica sobre a equação das redes, dos territórios e das comunidades da invisibilidade, materiais e imateriais, dos fluxos e dinâmicas e das geometrias variáveis de mobilidade das populações urbanas e periurbanas na medida do seu potencial para criar condições reais para um desenvolvimento e ordenamento mais inclusivo, sustentado, de progresso, segundo as tendências mais actuais do urbanismo feminista e do urbanismo participativo. Nesse sentido é, desde o primeiro tempo de contacto, uma preocupação que obriga à reinvenção dos métodos/processos didácticos de forma a captar a atenção e desenvolver o perfil do estudante de conducente à formulação de pensamento crítico.
Esbater as fronteiras/barreiras do quotidiano da contemporaneidade, muito marcadas por lógicas de “zonamento” físico e intelectual, de fronteiras e territórios rígidos na sua espacialidade e conformação social, política e urbana, numa relação tensa entre acesso e exclusão, identidade e repulsa, pertença e abandono, podemos caracterizar a prática pedagógica associada a esta unidade curricular como potencialmente catalisadora e desbloqueadora da construção individual e colectiva de posicionamento crítico, numa dialética constante entre ensino e aprendizagem, ensino e investigação e investigação e sociedade, desenvolvendo a 3ª missão da Universidade.
Partindo do caso específico da cidade do Porto e do território denominado de “Grande Porto” como laboratório experimental, esta U.C., pelas evidências que pretende criar, pelo incentivo aos estudantes no prosseguimento dos seus estudos e dinâmicas de participação na sociedade (a função social do arquitecto), pelo desígnio de reflectir sobre as suas matérias de foco, julga poder enriquecer o campo da memória colectiva (material e imaterial), tanto pela informação e interpretação da realidade quotidiana, etnográfica, do ambiente urbano e das fontes primárias de património material e imaterial, como da investigação que possa resultar da componente curricular e das extensões extracurriculares e interacções com outras comunidades no contexto da Universidade e da sociedade civil em geral.
Ancorando-se no objectivo de ampliar e difundir o conhecimento actual e, conjugando-o com as dinâmicas e práticas pedagógicas e didácticas próprias de um ciclo final de um mestrado integrado do campo artístico-científico, constituiu-se uma Comunidade de Inovação Pedagógica - inserida na Inovação Pedagógica/U.Porto (CIP-UP-PTRI)-, uma linha integrada de estudos trans e interdisciplinares e uma bolsa de projectos de investigação, convocando a FAUP e consolidando as práticas colaborativas com a FBAUP e a FPCEUP, apostando em práticas de partilha nas esferas curricular e de investigação, disponibilizando, no sentido de criar plataformas de intersecção intelectual, um conjunto de aulas abertas à comunidade académica, espaços de partilha e discussão nas redes sociais, conversas e tertúlias colectivas e espaços de colóquio. Nestes momentos, que se esperam muito participados, contando com a presença de estudantes de frequência formal e informal, portugueses, Erasmus, de outros anos lectivos, de outras unidades orgânicas da UP e mesmo alguns que já completaram o curso de mestrado e que se encontram em estágio ou a iniciar a frequência de cursos do terceiro ciclo, possibilitam a criação de uma atmosfera pedagógica, de um enriquecimento da massa crítica em ambiente universitário e de afirmação de diversidade, inclusão e difusão como valores essenciais do espaço de aula.
Observando a actual oferta formativa e reflexiva no contexto da FAUP e da UP, considerando como valor acrescentado a construção de conhecimento específico num registo interdisciplinar, transdisciplinarmente enriquecendo os currículos dos estudantes, possibilitando-lhes, por opção, o desenvolvimento de estudos especializados no plano dos últimos dois anos do MIARQ, mostrando-lhes possíveis caminhos conducentes à elaboração dos seus processos de dissertação ou projecto final, com esta UC, espera-se abrir perspectivas na disciplina da Arquitectura e das transversalidades com áreas que lhe são afim. Numa prospectiva de estímulo à continuação dos estudos, e ao prosseguimento dos trabalhos de investigação.
Entre as múltiplas razões que nos poderiam motivar a desenvolver todo este processo pedagógico, destacam-se algumas julgadas como estruturantes:
Por último, é objectivo desta U.C. ajudar à compreensão da contemporaneidade, a propósito do estudo, entendimento, problematização e interpretação das ideias, dos processos, projectos e obras em contexto de espaço público, a partir da informação e interpretação desses “territórios e redes da invisibilidade”, a partir do grande campo de trabalho e investigação que é o Porto.
-Sensibilizar para a importância do caráter multidisciplinar do estudo do património.
-Fomentar uma abordagem transversal aos conceitos de património e paisagem na sociedade contemporânea.
-Adquirir conhecimentos sobre metodologias, teorias e práticas de intervenção no construído e na paisagem;
-Analisar criticamente as cartas e convenções internacionais, a legislação portuguesa e suas aplicações.
-Aprofundar conhecimentos sobre gestão, reabilitação, conservação, restauro e manutenção de património, considerando a sua evolução histórica e exemplos contemporâneos.
-Desenvolver competências no domínio do projeto de arquitetura e da paisagem, envolvendo a relação entre investigação e sua fundamentação teórica com a conceção do projeto.
-Adquirir conhecimentos sobre a história do desenho das paisagens e sobre a gestão de paisagens culturais.
-Conhecer as metodologias e princípios de intervenção no património paisagístico.
-Definir e interpretar os conceitos fundamentais da temática da análise e gestão de riscos.
-Desenvolver competências relacionadas com a identificação de áreas de risco.
- Organizar quadros de avaliação de risco em casos de estudo.
- Aprofundar conhecimentos sobre metodologias, teorias e práticas de intervenção no construído.
- Explorar instrumentos e ferramentas metodológicas de suporte à caraterização, diagnóstico e intervenção no construído.
-Aprofundar conhecimentos sobre gestão, reabilitação, conservação, restauro e manutenção de património, considerando a sua evolução histórica e exemplos contemporâneos.
- Fomentar a análise crítica de projetos e obras de intervenção no construído.
- Proporcionar formação avançada e competências, aptidões e métodos de investigação na área da intervenção arquitetónica no construído.
-Potenciar a multiplicação de oportunidades no mercado de trabalho e para uma relação mais estreita entre a Universidade e os organismos nacionais e internacionais que têm por missão intervir na gestão e valorização do património construído.
Objecto:
Territórios e redes das invisibilidades, dialéticas entre a “cidade invisível” e a “cidade visível”, considerando processo, projecto e obra no espaço público (infraestruturação, sociabilização e urbanização) do território do Porto e do “Grande Porto” como laboratório para reflectir, questionar e compreender os processos de transformação contemporâneos da urbanidade e do “ser urbano”.
Enquadramento/Objectivos:
Esta unidade curricular do Mestrado Integrado em Arquitectura da FAUP (MIARQ/FAUP) visa contribuir para aprofundar um campo de reflexão teórica e prática sobre a relação, na sociedade em geral e nas comunidades em particular, de ideia/estratégia/processo/ projecto/obra na equação da urbanização e da urbanidade, considerando a área disciplinar da Arquitectura e as suas transversalidades com as Ciências Sociais e Humanas e as políticas públicas nos campos social, político, económico e cultural.
Conjugando território e paisagem, urbanização, urbanidade e ruralidade, memória e esquecimento, “ser humano” e “ser urbano”, pretende-se, através de uma prática lectiva alicerçada na ênfase do factor aprendizagem, no trinómio ensino-aprendizagem-investigação, abordar a urgência da reponderação das estratégias para o espaço da cidade, do seu território e das comunidades, numa lógica de “Service Learning” e “Engage Students”, no contexto da 3ª missão da Universidade.
Sublinha-se a importância do reforço da presença no ensino-aprendizagem, em Arquitectura, da reflexão académica sobre a equação das redes, dos territórios e das comunidades da invisibilidade, materiais e imateriais, dos fluxos e dinâmicas e das geometrias variáveis de mobilidade das populações urbanas e periurbanas na medida do seu potencial para criar condições reais para um desenvolvimento e ordenamento mais inclusivo, sustentado, de progresso, segundo as tendências mais actuais do urbanismo feminista e do urbanismo participativo. Nesse sentido é, desde o primeiro tempo de contacto, uma preocupação que obriga à reinvenção dos métodos/processos didácticos de forma a captar a atenção e desenvolver o perfil do estudante de conducente à formulação de pensamento crítico.
Esbater as fronteiras/barreiras do quotidiano da contemporaneidade, muito marcadas por lógicas de “zonamento” físico e intelectual, de fronteiras e territórios rígidos na sua espacialidade e conformação social, política e urbana, numa relação tensa entre acesso e exclusão, identidade e repulsa, pertença e abandono, podemos caracterizar a prática pedagógica associada a esta unidade curricular como potencialmente catalisadora e desbloqueadora da construção individual e colectiva de posicionamento crítico, numa dialética constante entre ensino e aprendizagem, ensino e investigação e investigação e sociedade, desenvolvendo a 3ª missão da Universidade.
Partindo do caso específico da cidade do Porto e do território denominado de “Grande Porto” como laboratório experimental, esta U.C., pelas evidências que pretende criar, pelo incentivo aos estudantes no prosseguimento dos seus estudos e dinâmicas de participação na sociedade (a função social do arquitecto), pelo desígnio de reflectir sobre as suas matérias de foco, julga poder enriquecer o campo da memória colectiva (material e imaterial), tanto pela informação e interpretação da realidade quotidiana, etnográfica, do ambiente urbano e das fontes primárias de património material e imaterial, como da investigação que possa resultar da componente curricular e das extensões extracurriculares e interacções com outras comunidades no contexto da Universidade e da sociedade civil em geral.
Ancorando-se no objectivo de ampliar e difundir o conhecimento actual e, conjugando-o com as dinâmicas e práticas pedagógicas e didácticas próprias de um ciclo final de um mestrado integrado do campo artístico-científico, constituiu-se uma Comunidade de Inovação Pedagógica - inserida na Inovação Pedagógica/U.Porto (CIP-UP-PTRI)-, uma linha integrada de estudos trans e interdisciplinares e uma bolsa de projectos de investigação, convocando a FAUP e consolidando as práticas colaborativas com a FBAUP e a FPCEUP, apostando em práticas de partilha nas esferas curricular e de investigação, disponibilizando, no sentido de criar plataformas de intersecção intelectual, um conjunto de aulas abertas à comunidade académica, espaços de partilha e discussão nas redes sociais, conversas e tertúlias colectivas e espaços de colóquio. Nestes momentos, que se esperam muito participados, contando com a presença de estudantes de frequência formal e informal, portugueses, Erasmus, de outros anos lectivos, de outras unidades orgânicas da UP e mesmo alguns que já completaram o curso de mestrado e que se encontram em estágio ou a iniciar a frequência de cursos do terceiro ciclo, possibilitam a criação de uma atmosfera pedagógica, de um enriquecimento da massa crítica em ambiente universitário e de afirmação de diversidade, inclusão e difusão como valores essenciais do espaço de aula.
Observando a actual oferta formativa e reflexiva no contexto da FAUP e da UP, considerando como valor acrescentado a construção de conhecimento específico num registo interdisciplinar, transdisciplinarmente enriquecendo os currículos dos estudantes, possibilitando-lhes, por opção, o desenvolvimento de estudos especializados no plano dos últimos dois anos do MIARQ, mostrando-lhes possíveis caminhos conducentes à elaboração dos seus processos de dissertação ou projecto final, com esta UC, espera-se abrir perspectivas na disciplina da Arquitectura e das transversalidades com áreas que lhe são afim. Numa prospectiva de estímulo à continuação dos estudos, e ao prosseguimento dos trabalhos de investigação.
Entre as múltiplas razões que nos poderiam motivar a desenvolver todo este processo pedagógico, destacam-se algumas julgadas como estruturantes:
Por último, é objectivo desta U.C. ajudar à compreensão da contemporaneidade, a propósito do estudo, entendimento, problematização e interpretação das ideias, dos processos, projectos e obras em contexto de espaço público, a partir da informação e interpretação desses “territórios e redes da invisibilidade”, a partir do grande campo de trabalho e investigação que é o Porto.
-Sensibilizar para a importância do caráter multidisciplinar do estudo do património.
-Fomentar uma abordagem transversal aos conceitos de património e paisagem na sociedade contemporânea.
-Adquirir conhecimentos sobre metodologias, teorias e práticas de intervenção no construído e na paisagem;
-Analisar criticamente as cartas e convenções internacionais, a legislação portuguesa e suas aplicações.
-Aprofundar conhecimentos sobre gestão, reabilitação, conservação, restauro e manutenção de património, considerando a sua evolução histórica e exemplos contemporâneos.
-Desenvolver competências no domínio do projeto de arquitetura e da paisagem, envolvendo a relação entre investigação e sua fundamentação teórica com a conceção do projeto.
-Adquirir conhecimentos sobre a história do desenho das paisagens e sobre a gestão de paisagens culturais.
-Conhecer as metodologias e princípios de intervenção no património paisagístico.
-Definir e interpretar os conceitos fundamentais da temática da análise e gestão de riscos.
-Desenvolver competências relacionadas com a identificação de áreas de risco.
- Organizar quadros de avaliação de risco em casos de estudo.