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Economia Urbana

Código: 50123C5     Sigla: 50123C5

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
CNAEF Arquitetura e urbanismo

Ocorrência: 2024/2025 - 1S Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Arquitectura (A)
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Arquitetura

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MIARQ 115 MIARQ 2 - 3 - 81

Docência - Responsabilidades

Docente Responsabilidade
Luís Miguel da Costa Monteiro de Carvalho Regente

Docência - Horas

Teórica: 1,50
Tipo Docente Turmas Horas
Teórica Totais 1 1,50
Luís Miguel da Costa Monteiro de Carvalho 1,50

Língua de trabalho

Português

Objetivos

A unidade curricular de Economia Urbana procura fornecer um quadro de leitura da cidade do ponto de vista da ciência económica. A cidade é entendida não apenas como consequência espacial do funcionamento da economia, mas como lugar de múltiplas sinergias e tensões entre economia, sociedade e ambiente construído. A disciplina assume uma abordagem eclética, introduzindo princípios e fundamentos da análise económica, bem como leituras contemporâneas sobre a cidade enquanto centro de produção, consumo e ancoragem de fluxos transnacionais. É discutida a gestão estratégica da economia urbana, nomeadamente na sua relação com o planeamento do espaço físico e face a projetos mobilizadores de reabilitação urbana, atração de talento, inovação e sustentabilidade.

Resultados de aprendizagem e competências

Compreender as relações entre os fenómenos económicos, a existência de cidades e a produção do espaço urbano.

Perceber os traços fundamentais das economias contemporâneas e as suas implicações para as cidades enquanto centros de produção e de consumo.

Compreender os mecanismos económicos que estruturam a distribuição do uso do solo, o funcionamento e a dinâmica do mercado imobiliário.

Identificar os atores, as competências, os projetos e os dilemas abertos à gestão da economia urbana.

Compreender e mobilizar terminologia apropriada na discussão de temas relacionados com economia e desenvolvimento urbano.

Modo de trabalho

Presencial

Programa


  1. Introdução. A cidade na perspetiva da economia.

  2. Fundamentos económicos da cidade. As cidades como centros de produção e de consumo. O crescimento e o declínio das cidades.

  3. A estrutura espacial da economia urbana. A formação de renda e a localização das famílias e das atividades económicas na cidade. Críticas e extensões. Leitura económica das políticas de uso do solo e de regeneração urbana.

  4. O mercado imobiliário: em que sentido um mercado diferente? Procura, oferta e processos de valorização imobiliária. As políticas de habitação.

  5. Cidades na economia do conhecimento, criatividade e inovação.

  6. A gestão da economia urbana. Os atores, as abordagens integradas e a capacidade de organização.

  7. As agendas contemporâneas, os projetos transformadores e as novas economias urbanas. Desafios abertos à economia das cidades no séc. XXI.

Bibliografia Obrigatória

Michael Storper; Keys to the City, Princeton University Press, 2013
Luís Carvalho, Leo van den Berg, Hazem Galal, Peter Teunisse; Delivering Sustainable Competitiveness: Revisiting the Organising Capacity of Cities, Routledge, 2017
Philip McCann; Modern Urban and Regional Economics, Oxford University Press, 2013

Bibliografia Complementar

Alan Harding, Talja Blokland; Urban Theory, Sage Publications, 2014
Arthur O´Sullivan; Urban Economics, McGraw-Hill, 2007
Richard Florida; The New Urban Crisis, Basic Books, 2017
Willem van Winden, Luis Carvalho, Leo van den Berg, Erwin van Tuijl; Creating Knowledge Locations in Cities, Routledge, 2013

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

O método de ensino combina uma dimensão expositiva para apresentação de conceitos e mecanismos de base, a par do estímulo à reflexão, intervenção na aula e debate. Para tal, os conteúdos do programa são ilustrados com exemplos vários. Os temas são introduzidos com base em discussões e assuntos de interesse contemporâneo (e.g. notícia de jornal; anúncio de projeto de intervenção urbana; declaração pública de um agente político ou económico), incentivando ao aprofundamento crítico dos debates em causa. Poderá ser dinamizada uma visita de terreno / palestra associada a um projeto mobilizador urbano com forte componente económica.

Durante o semestre, os estudantes serão desafiados à elaboração de um ensaio (em grupos de dois estudantes) no qual deverão aplicar conceitos adquiridos na identificação de vetores económicos e elementos de transformação de um espaço urbano concreto. Serão ainda convidados a desenvolver pequenas apresentações em contexto de aula, sobre os temas do programa.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Exame 70,00
Trabalho escrito 30,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 45,00
Frequência das aulas 21,00
Trabalho escrito 15,00
Total: 81,00

Obtenção de frequência

Época normal. Os estudantes podem obter aprovação realizando um exame final. A classificação final na unidade curricular poderá ser, contudo, complementada com outras componentes. Ou seja:

Se o estudante apenas realizar o exame final: Classificação final = classificação no exame.

Se optar por realizar igualmente um ensaio/projeto: Classificação final = 70% classificação no exame + 30% classificação no ensaio [se a média ponderada for superior à classificação no exame].

Em ambos os casos, a classificação final, não arredondada, poderá ser majorada até 1,5 valores em função da realização de uma pequena apresentação em contexto de aula, em grupos de dois estudantes.

Época de recurso. A aprovação pode ser obtida exclusivamente através da realização de um exame final.

Fórmula de cálculo da classificação final

Época normal – 2 opções:

  1. Classificação final = classificação no exame, ou
  2. Classificação final = classificação no exame (70%) + classificação no ensaio/projeto (30%) [se a média ponderada for superior à classificação no exame]

[Em ambos os casos, a classificação final, não arredondada, pode ser majorada até 1,5 valores em função da reralização de uma apresentação durante as aulas].

Época de recurso:

Classificação final = classificação no exame (100%).

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