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Teoria 1

Código: 200203     Sigla: 200203

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
CNAEF Arquitetura e urbanismo

Ocorrência: 2024/2025 - A Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Arquitectura (A)
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Arquitetura

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MIARQ 172 MIARQ 2 - 9 - 243

Docência - Responsabilidades

Docente Responsabilidade
Gonçalo Miguel Furtado Cardoso Lopes Regente

Docência - Horas

Teórica: 1,50
Teorico-Prática: 1,50
Tipo Docente Turmas Horas
Teórica Totais 1 1,50
Gonçalo Miguel Furtado Cardoso Lopes 1,50
Teorico-Prática Totais 7 10,50
Pedro Flores Alves dos Santos 3,00
Cristina Emília Ramos e Silva 3,00
Gonçalo Miguel Furtado Cardoso Lopes 4,50

Língua de trabalho

Português
Obs.: Português

Objetivos

Os objectivos e competências/aptidões resultantes da U.C. de “Teoria 1” compreendem o seguinte:

1 - Familiarizar o aluno com a área da Teoria de Arquitectura, entendendo tanto a sua especificidade como as interacções que estabelece com as outras áreas disciplinares (i.e. Projecto, História, Construção, Urbanismo).

2 - Familiarizar os alunos com uma sequência de movimentos teóricos, linguagens arquitectónicas e pensadores-arquitectos, que marcaram o desenvolvimento da disciplina em geral e da área da Teoria em particular.

3 - Desenvolver conhecimentos gerais, capacidade crítica e interesses pessoais, que apoiem o aluno nas suas práticas arquitectónicas e experiências projectuais.

 

 

 

Resultados de aprendizagem e competências

Aquisição de conhecimentos gerais quanto á produção teórica posterior á modernidade e aquisição de competências gerais em termos de reflexão-crítica arquitectónica.

Modo de trabalho

Presencial

Programa

 O programa da U.C. “Teoria 1” foca o desenvolvimento teórico da disciplina da Arquitectura, com especial ênfase no século XX. Os conteúdos da U.C. incluem a seguinte sequência de temas-matérias:

1 - Introdução Geral

1.1 - Teoria em Arquitectura I: Palavras e Construções (Kruft etc)

1.2 - Teoria em Arquitectura II: Prescrição e Indagação (Vitruvio, Alberti e Boullée; Le Duc e Semper)
2
2.1 - O Projecto e pensamento Moderno I: Génese de uma Episteme (Fernandez, etc)

2.2 - Projecto e pensamento Moderno II: “Revolução ou Arquitectura?” (Goldaghen, Corbusier)

2.3 -  Portugal (1910-30s), Portugal (1930-40s): Debate teórico. Intervenientes, eventos, publicações e obras mais significativas

2.4 - Teoria de Arquitectura Moderna I: Teoria instrumental (Corbusier; Hitchcock e Johnson)

2.5 - Teoria de Arquitectura Moderna II: Historiografia no Moderno (Pevsner, Kauffman e Giedion; Benevolo, Collins, Banham e Tafuri; Colquhoun, Goldaghen)

3.
3.1 - Projecto e pensamento no Pós-Guerra I: Reconstrução e Crise (Team X, Fórum; Jacobs e Mumford)

3.2 - Projecto e pensamento no Pós-Guerra II: Novos objectivos (Zevi; Jones, Alexander)

3.3 - Teoria de Arquitectura no Pós-Guerra I: Crítica e influências (Adorno, Marcuse, Benjamim)

3.4 - Teoria de Arquitectura no Pós-Guerra II: Percepção e Recepção da Arquitectura (Panovski, Wittkower e Gombrich; Persico, Rogers, Norberg-Schulz; Husserl, Heidegger, Bachelard; Schultz; Lynch)

3.5 - Portugal (1950s),  Portugal (1960s). Debate teórico. Intervenientes, eventos, publicações e obras mais significativas

3.6 - Teoria de Arquitectura no Pós-Guerra III: Orientações e Mediatização (Benevolo; Banham, Colomina etc)

3.7 - Projecto e pensamento no Pós-Guerra III: O Activismo crítico - O utopismo megaestrutural (Drexel, Banham, Maki; Metabolistas, Price, Archigram, Archizoom, Friedman; IS, Superstudio)

4
4.1 - Teoria de Arquitectura no Pós-Guerra IV: Linguagem e estrutura (Sausurre e Pierce; Aymonino, Grassi, Moneo; Collins, Rykwert, Bachelard, Rappoport)

4.2 - Teoria de Arquitectura no Pós-guerra V: Estrutura e forma (Venturi; Rossi; Rowe)

4.3 - Teoria de Arquitectura no Pós-Guerra VI: Autonomia e convenções (IAUS, Tafuri, Rudofsky)

5
5.1 - O Projecto e pensamento no Pós-Moderno I: Citação e permeabilidades (Jencks; Venturi, Krier, Moore; Portoghesi)

5.2 - Teoria de Arquitectura Pós-Moderna I: Micro-narrativas versus Espectáculo (Lyotard; Jameson)

5.3 - Projecto e pensamento Pós-Moderno II: Confronto e resistência (Koolhaas; New Urbanism; Frampton, etc)

5.4 - Portugal (1970s), Portugal (1980s). Debate teórico. Intervenientes, eventos, publicações e obras mais significativas

5.5 - Teoria de Arquitectura Pós-Moderna II: Interpretação e exterioridade (Foucault, Baudrilhardiano; Derrida, Deleuze; Oppositions, Any, Assemblage)

5.6 - Projecto e pensamento Pós-Moderno III: Tensão e transgressão (Wigley; Eisenman; Tschumi)

6.
6.1 - Teoria de Arquitectura Contemporânea I: Transitoriedade (Virilio, Baudrilhard, Jameson, Lipovetsky)

6.3. - Projecto e pensamento Contemporâneo I: Desfragmentação (Lynn etc)

6.4. - Teoria de Arquitectura Contemporânea II: Projecto-Crítico (Furtado)

6.5 - Projecto e pensamento contemporâneo II: Desafios (Escola do Porto)

6.6 - Portugal (1990s), Portugal (2000s). Debate teórico. Intervenientes, eventos, publicações e obras mais significativas

6.7 - Teoria de Arquitectura Contemporânea III: Referências (Solà-Morales, Batty)

6.8 - Projecto e pensamento Contemporâneo III: Experiências recentes (Novak, Lynn, Spiller, Frazer etc)


7.1 - Projecto e pensamento Contemporâneo IV: Desafios e futuro (e.g. Sustentabilidade, póscolonialismo, género, investigação, proj.colaborativo-IA, etc) 

 

Bibliografia Obrigatória

Boudon Philippe; Introduction à l.architecturologie. ISBN: 2-04-020714-7
Farmer Ben 340; Companion to contemporary architectural thought. ISBN: 0-415-010
HUET, Bernard; Sur un état de la theorie de l’architecture au XXeme siécle, Paris: Editions Quinlette, 2003
LEACH, Neil; “Towards a Definition of Theory”, IN: FURTADO, Gonçalo, Beyond the Pencil: The Construction of the Critical Project, E.A./PEI, 2005
Montaner Josep Maria; A modernidade superada. ISBN: 84-252-1895-0
Nesbitt Kate 050; Theorizing a new agenda for architecture. ISBN: 1-56898-053-1
RACHMAN, John; Constructions, Cambridge: MIT Press, 1998
Kruft Hanno-Walter 070; História de la teoría de la arquitectura. ISBN: 84-206-7996-8
SOUSA, Gonçalo; Metodologias de investigação, Redacção apresentação de trabalhos científicos, Porto: Livraria civilização editora, 2005
WIGLEY, Mark; La disciplina della architecttura, IN: AAVV, Ottagono, N.96, Milão, 1990
Colonetti Aldo 300; Ottagono. ISBN: 0391-7487

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

A U.C. tem sessões de ensino de natureza colectiva teórica e prática (geralmente uma de cada por semana).
Nas primeiras, abordam-se cronologicamente os conteúdos gerais do programa da U.C., mediante exposições orais das várias matérias pelo docente. As exposições são ilustradas com powerpoint, e, com a frequência possível, é absorvida a participação dos estudantes e a intervenção de individualidades convidadas.
Nas segundas, desenvolvem-se pequenos trabalhos de experimentação e investigação relacionados com os conteúdos temáticos/períodos expostos nas sessões de ensino “colectivas” teóricas. (E1 sobre a Teoria advinda do Moderno e E2 sobre a Teoria advinda do PósModerno e Contemporâneo). Os trabalhos, desenvolvidos com o acompanhamento do docente e fora da aula, e contendo quer componente de exposição oral quer componente escrita, visam motivar a consolidação e reflexão crítica sobre conteúdos temáticos da U.C. Cada trabalho, é antecedido por discusão em grupo (1/4 turma) visando a definição de subtemas individuais distintos, bem com compreende discussão com o docente de um plano de desenvolvimento redigido e proposto/apresentado oralmente pelos alunos (em data definida posterior ao lançamento do exercício).

A avaliação contemplará a assiduidade e participação, os conhecimentos obtidos pelo aluno em  matérias temáticas/períodos focadas na U.C. e sua capacidade de reflexão crítica demonstrada ao longo dos 2 trabalhos a realizar. A escala de avaliação é de 0 a 20 valores.
Trata-se de uma avaliação distribuída sem exame final. I.e. existem 2 momentos de afixação de avaliação (incluindo componentes de “exposição oral”/plano e “exposição documental”/ensaio) - 1 momento de avaliação intercalar e 1 final.
A não elaboração de um Exercício, ou a falta não justificada na entrega/avaliação de componente oral ou escrita do exercício, introduzirá um 0 - zero - na respectiva parcela do somatório destinado à obtenção da nota final.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Participação presencial 0,00
Prova oral 40,00
Trabalho escrito 60,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 76,00
Frequência das aulas 91,50
Trabalho de investigação 75,50
Total: 243,00

Obtenção de frequência

Têm frequência (com aprovação ou reprovação) os alunos regularmente inscritos que não ultrapassem o máximo permitido de faltas (25 %); a classificação final negativa igual ou superior a 8 valores possibilita a realização de uma 'prova de recurso'

Fórmula de cálculo da classificação final

CÁLCULO DA CLASSIFICAÇÃO FINAL

A classificação final é calculada da seguinte forma:

-  O Exercício E.1. (realizado individualmente entre o início das aulas e a avaliação intercalar) contem
uma componente inicial de exposição oral apoiada com pwp (10+10%)

e uma componente de exposição escrita final (30%).

-  O Exercício E.2. (realizado individualmente entre o a avaliação intercalar e a avaliaçao final) contem uma

componente inicial de exposição oral apoiada com pwp (10+10%)

e uma componente de exposição escrita final (30%).


- A Assiduidade (correspondendo a um máximo de 25% de faltas) constitui prérequisito

(Nota: A entrega e discussão do plano de desenvolvimento constitui um pré-requisito para a avaliação do respectivo exercício).

Avaliação especial (TE, DA, ...)

De acordo com a legislação aplicável em vigor.

Melhoria de classificação

Alunos com frequência, a um mínimo de 75% das aulas realizadas e classificação final negativa, igual ou superior a 8 valores, têm a possibilidade de realizar prova de recurso. Esta prova versa os 2 períodos/conteúdos temáticos sumariados, sendo composta por duas partes (perfazendo 2h) focadas na avaliação de componentes de exposição escrita e oral.

Observações

RECURSOS, EQUIPAMENTOS E APLICAÇÕES
As sessões de ensino colectivo de exposição oral são acompanhadas de suporte audio-visual, requerendo o uso de computador-projector munido de programa “Powerpoint”.
Os alunos frequentarão por vezes a biblioteca e, necessitarão de utilizarrecursos informáticos.

* De acordo com a evolução que se venha a registar da pandemia provocada pela COVID-19, e em função das orientações que venham a ser emanadas pela Direcção Geral de Saúde, poderão verificar-se alterações ao regime de funcionamento dos tempos lectivos presenciais.

 
 
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