Código Oficial: | 9007 |
Sigla: | AP |
Descrição: | O plano de estudos da licenciatura em Artes Plásticas da FBAUP resulta da adequação dos anteriores cursos de Artes Plásticas — Pintura e Artes Plásticas — Escultura aos princípios do Processo de Bolonha. A estrutura da formação em Artes Plásticas ministrada pela FBAUP, efetua-se com base num plano de estudos de 1º ciclo que privilegia uma formação alargada capaz de fornecer uma sólida preparação aos estudantes, sem limitar excessivamente as suas escolhas futuras.
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Nesta UC, trata-se de fazer uma introdução abrangente às artes plásticas, entendidas aqui como o território da criação, investigação e expressão plásticas no campo das artes, revelando por isso mesmo uma relativa diversidade nos seus conteúdos. Apenas nos anos subsequentes, especialmente nas disciplinas de Atelier I e II, e já após a escolha de um ramo de especialização (Pintura, Escultura ou Multimédia), se poderão ver consolidadas as linhas programáticas apontadas por esta unidade curricular.
O trabalho a realizar oscilará assim entre uma abordagem da plástica dos materiais e dos processos inerentes à sua manipulação (o fazer), e uma outra plasticidade, aquela que define os próprios mecanismos da prática artística (o pensar).
A UC organiza-se em laboratórios de introdução tecnológica distribuídos pelos territórios oficinais dos três ramos das Artes Plásticas na LAP. Os conteúdos programáticos desta UC definem-se numa estrutura de complementaridade com os conteúdos e objetivos da UC de Artes Plásticas. No final desta UC, os estudantes devem ser capazes de: - Conhecer as especificidades dos diversos laboratórios e oficinas das Artes Plásticas; - Demonstrar domínio básico das diversas ferramentas, matérias e procedimentos dos diferentes laboratórios; - Adquirir nível de compreensão elementar dos meios para iniciar a sua integração na conceção e execução das respostas aos enunciados propostos na UC de Artes Plásticas; - Compreender a indissociabilidade do saber fazendo e do fazer pensando; - Identificar as proximidades e distanciamentos entre cada um dos ramos. |
Compreender o desenho como veículo que opera, se relaciona e se equaciona, entre perceção e representação.
Introduzir e desenvolver as competências do Desenho como instrumento operativo de conhecimento e de reconhecimento.
Conhecer e aplicar terminologias básicas do desenho.
Sensibilizar o estudante para a importância do património e história do Desenho.
Nesta Unidade Curricular, com o estudo desta ciência, a Geometria, pretende-se:
- incentivar as capacidades lógico-dedutivas do estudante, construindo uma atitude analítica e fortalecendo o caráter sintético relativamente ao mundo dos objetos e dos espaços, a partir da consciência e exploração do corpo no espaço.
Partindo do pressuposto da Geometria como estrutura do Desenho, o estudante deverá:
- adquirir o conhecimento que lhe permitam utilizar os sistemas projetivos de representação geométrica rigorosa como base do conhecimento e do entendimento das formas dos objetos e dos espaços e da sua inter-relação.
INTRODUÇÃO: Esta disciplina destina-se a fornecer aos alunos dos vários cursos da FBAUP um espaço de reflexão comum sobre a arte, enquanto componente de sistemas culturais que se foram modificando ao longo dos tempos e que diferem nas várias civilizações que lhes deram origem. Deste modo, o programa da disciplina será estruturado à volta de grandes temáticas, capazes de suscitar o confronto e o diálogo entre alunos com experiências e motivações muito diferentes. A disciplina cobre um longo período histórico, que deu origem a magníficas produções artísticas que tiveram um papel fundamental no desenvolvimento da consciência ocidental. A abordagem será simultaneamente histórica e temática, pretendendo fornecer aos alunos os instrumentos de análise fundamentais para o estudo e apreciação da arte medieval, tanto no seu contexto sócio-histórico original, como quanto à sua importância e significado universal. Procurar-se-á fomentar o interesse pela leitura de textos da época e de estudos e ensaios, e desenvolver as capacidades de entendimento das imagens, fornecendo aos alunos utensílios para observar e interpretar o objecto artístico. O confronto com obras de arte, temas e questões essenciais à história da arte, permitirá a cada aluno tecer a sua própria base de reflexão. A partir de algumas obras maiores e de outras menos divulgadas da história da arte ocidental, procurar-se-á dotar os alunos de uma linguagem crítica comum, dando especial relevo à importância do contexto histórico e cultural e da análise formal, de modo a que estas obras permitam igualmente compreender certas práticas contemporâneas.
OBJECTIVOS: Distinguir e identificar as realizações artísticas da Idade Média e os seus antecedentes. Conhecer as suas características estético-formais. Caracterizar o contexto socio-económico, político, religioso, cultural e mental do surgimento e desenvolvimento de cada um dos estilos artísticos deste período. Identificar e caracterizar algumas das obras de arte exemplificadoras de cada estilo artístico. Aprofundar o conhecimento através de leituras especializadas.
Conhecer os instrumentos de análise fundamentais para o estudo e apreciação da arte medieval, tanto no seu contexto sócio-histórico original, como quanto à sua importância e significado universal. Desenvolver o interesse pela leitura de textos da época e de estudos e ensaios. Desenvolver as capacidades de entendimento das imagens; obter competências para observar e interpretar o objecto artístico.
Fortalecer a acuidade percetiva e visual na relação com as diferentes tipologias do Desenho.
Desenvolver competências de entendimento, manipulação e seleção nos diferentes modos de fazer e meios de representação do desenho.
Fornecer o saber e a segurança de uma tecnologia.
Conhecer e aplicar as terminologias básicas do desenho.
Sensibilizar o aluno para a importância do património e história do desenho.
. Conhecer e compreender a problemática do universo artístico e cultural contemporâneo;
. Compreender diferentes conceitos e temáticas como ferramentas e condições para a produção artística contemporânea, entendendo as suas possibilidades;
. Analisar objectos de artistas e outros agentes culturais, seus conceitos e metodologias de trabalho a fim de desenvolver a sua produção artística futura;
. Enriquecer de forma articulada os projetos desenvolvidos, e a desenvolver, nas restantes propostas curriculares do curso, em particular em relação à disciplina de Artes Plásticas;
. Articular reflexão teórica com produção artística;
. Refletir criticamente e aplicar novos conhecimentos à sua prática de investigação artística;
. Comunicar, justificar e debater em público claramente e com argumentação sustentada sobre os temas debatidos nas aulas;
Introduzir e aprofundar competências técnicas e processuais no âmbito do desenho, que ampliem as capacidades expressivas e comunicativas de cada estudante.
Consolidar a coordenação olhar-gesto nas representações do real.
Iniciar o confronto crítico com o universo histórico e funcional das imagens e processos de desenho.
Situar a relação entre perceção visual e perceção háptica como base operativa do desenho.
Compreender e usar o desenho como processo de hipótese e correcção.
Estimular o uso do desenho como instrumento privilegiado na mediação da realidade visível e conceptual.
Desenvolver competências que potenciem uma aprendizagem contínua e a gestão autónoma do trabalho
Fornecer os instrumentos conceptuais capazes de potenciar o exercício de uma reflexão crítica e informada que tenha como objecto primeiro a criação e recepção das obras de arte. O contacto com um percurso temático historicamente orientado —o qual percorre o pensamento de alguns dos principais agentes da reflexão estética do passado e da contemporaneidade— deverá potenciar a autonomia crítica e a interiorização da intrínseca interdependência entre a dimensão de produção e recepção artísticas e o discurso conceptual; e, de um modo mais lato, a intrínseca interdependência entre as representações de mundo privilegiadas por uma dada época, cultura ou artista, e o modo como a arte é pensada, produzida e experienciada. Neste sentido, pensar a arte será, antes do mais, entendido como uma investigação sobre o próprio pensamento, isto é, sobre os instrumentos culturais de representação do real. Procuraremos identificar qual a especificidade das linguagens de representação artísticas face a outras formas de pensar e experienciar o mundo. Genericamente, o problema da Representação colocar-se-á segundo uma dupla dimensão: 1) Qual a representação de mundo privilegiada por uma dada época, cultura ou indivíduo? Isto é, de forma simplificada, qual a resposta fornecida à questão o que é o mundo?; ou ainda, qual o modo privilegiado de representar o mundo? 2) Qual a representação de arte privilegiada por uma da época, cultura ou indivíduo? Isto é, de forma simplificada, qual a resposta fornecida à questão o que é a arte? Se normalmente é em função de uma resposta, pelo menos implícita, à questão o que é o mundo? que se define a resposta à questão o que é a arte?, também é possível pensar que em algumas épocas, práticas ou pensadores é em função da segunda que se define a primeira. É disto exemplo o modo como a representação de mundo produzida pela arte num determinado período histórico-cultural condiciona activamente a própria transformação do mundo —estejam ou não os agentes conscientes disso. Parece-nos possível pensar a história da arte e a história da estética, enquanto reflexão temática, como resultado de um processo de interacção entre uma —múltipla— representação de mundo e uma —igualmente múltipla— representação de arte. Esta interacção desenvolve-se em duas vertentes principais: a) — A da adequação —ou inadequação— da representação artística a uma subjacente, mas nem sempre consciente representação de mundo. Segundo esta concepção, a arte imita a vida. É este o óbice maior à noção de representação mimética, que durante largo tempo estruturou e condicionou a arte ocidental: tratar-se-ia sempre de uma representação de segundo grau, isto é, da representação de uma representação. b) — A adequação do mundo a uma determinada representação artística de mundo — isto é, o desejo de fazer do mundo uma obra de arte. Este é o desejo que animou ao longo, pelo menos, do último século, as vanguardas artísticas socialmente comprometidas. Segundo este modelo, que é o da modernidade, não é a arte que imita a vida, é a vida que imita a arte. No entanto, a pretensão várias vezes formulada de adequar o mundo a uma representação ideal inspirou algumas das mais terríveis experiências políticas do século XX. Isto torna claro o carácter extremamente problemático da relação entre arte e realidade, adquirindo um papel central a noção de representação: é a partir dela que um e outro conceito se definem. Torna-se, por isso, pertinente interrogar a arte a partir da noção de representação, segundo as variáveis acima referidas. O equacionar destas variáveis permitirá uma focalização das nossas análises, desenhando um percurso dirigido, tendente a proporcionar uma compreensão da arte enquanto fenómeno cultural histórica e culturalmente situado.
Relacionar a actividade projectual e a dinâmica processual Desenvolver metodologias de investigação projectual. Reconhecer e trabalhar as diferentes fases do desenvolvimento projectual nas suas múltiplas conexões e inter relações. Trabalhar as acções e dinâmicas processuais. Desenvolver conhecimentos de análise das imagens do desenho. Adequar e explorar os meios, suportes e instrumentos.
Compreender a implicação entre as formas de representação artística e criativa e as representações de sujeito e mundo que lhe subjazem.
Potenciar o exercício de uma reflexão crítica e informada que tenha como objecto primeiro a criação e recepção das obras de arte.
Pensar a prática criativa como uma investigação sobre o próprio pensamento e sobre os instrumentos culturais de representação do mundo como experiência humana.
Ter consciência do processo, historicamente ancorado, da formação e desenvolvimento dos valores e instrumentos conceptuais inerentes à experiência estética.
A UC de Fotografia e Edição tem como principais objetivos possibilitar aos estudantes adquirir saberes e aptidões concetuais e necessários para:
— Caracterizar a especificidade de um projeto editorial na área da fotografia;
— Identificar formatos de publicação fotográfica ao nível da seleção, sequência, circulação e divulgação, no contexto nacional e no contexto internacional.
— Compreender o livro como meio de montagem: formatos, planos, cadernos, técnicas de impressão, seleção, sequência e encadernação
— Perceber o contributo da História das publicações para a historiografia do meio fotográfico.
Aprendizagem sólida dos métodos que assistem a uma produção oficinal de obra gráfica original através da gravura sobre metal, com percurso oficinal sobre os procedimentos históricos mais relevantes (técnicas de talhe doce, técnicas de gravação química, técnicas fotomecânicas, técnicas aditivas). Esta abordagem tecnológica permite ao estudante o desenvolvimento de trabalho independente, capacidade de análise e sentido crítico sobre a produção gráfica de autor.
Estudantes alargam o entendimento das fronteiras da auto edição e seus recursos tecnológicos de produção, quer dentro de uma prática individual, quer seja enquanto recursos formais, tecnológicos ou enquanto elementos de uma linguagem crítica. Estudantes adquirem uma capacidade de decisão tecnológica para a correta implementação das ideias artísticas, e apresentação junto de especialistas e público em geral.
Estudantes desenvolvem práticas experimentais e de pesquisa com base na reactualização dos processos de impressão historicamente empregues em contextos de produção gráfica original. A variedade de estratégias de investigação e concretização -ensaios tecnológicos, experimentação artística, consulta de manuais e acesso a livros de espécimes oficinais - proporciona uma consolidação oficinal de um espectro de procedimentos gráficos. Estudantes adquirem as competências metodológicas relativas à prática oficinal de modo a alargar o seu próprio repertorio técnico e implementar ideias de crescente grau de complexidade.
Estudantes compreendem como a experimentação e verificação dos mecanismos explícitos e implícitos das tecnologias a trabalhar, ajudam a compreender o contexto histórico, social e técnico da gravura num campo expandido. É pela prática que estudantes compreendem o contexto histórico, social e técnico da gravura, aprendem a respeitar as tradições gráficas na sua relação com a produção oficinal, no sentido da eficiência dos resultados de forma integrada com a prática expressiva e crítica individual
Se todas as fotografias são por natureza ‘de história’, a questão que se coloca, no âmbito da sua historiografia é, qual a natureza dessa História e que metodologias se adequam ao tratamento do seu extenso e ilimitado arquivo. De outra forma, quais os enunciados adequados para investigar a imagem fotográfica como um intermédia disciplinar, a par da dispersão de técnicas, imagens e afinidades literárias e científicas que a compõem.
O objectivo da unidade curricular de História e Teoria da Fotografia e da Imagem é o de introduzir uma leitura política, ética e crítica sobre a imagem fotográfica, que decomponha essa dispersão interdisciplinar.
A UC marca como objectivo geral primordial apresentar o universo oficinal em torno do trabalho em pedra como espaço de liberdade e investigação dos processos criativos e discursos artístico do contemporâneo. Espaço, onde o estudante poderá colocar em perspectiva o seu trabalho autoral e complementar as suas competências na prática da escultura, no sentido mais estrito da palavra: esculpir, retirar matéria, mas também, noutras perspectivas do fazer acções sobre matérias pétreas, pré estruturada e as áreas de produção que se lhe associam.
Esta UC pretende, na promoção de exercícios e no apoio à idealização, produção e finalização de projectos, que se definam na necessidade de uso da pedra, apresentar o seu espaço oficinal como laboratório de experimentação de diferentes matérias e processos que marcam a contemporaneidade da escultura, nomeadamente, o “talhe directo”. Matérias pétreas ígneas, metamórficas e sedimentares, serão foco de análise e experimentação, bem como, outras matérias de ensaio de forma e composição.
A UC pretende, também, promover espaço de reflexão critica sobre autores e obras, que se afirmam no universo das Artes Plásticas a partir do universo de trabalho em pedra, quer no sentido estrito e de mestria, quer em interdependência processual e de produção.
Outros objectivos gerais serão:
- Aperfeiçoamento da acuidade visual e capacidades analíticas/sintéticas do volume, do espaço e da escala;
- Aplicação dos princípios gerais de composição da escultura;
- Difusão de processos básicos de talhe e construção em pedra;
- Aprofundar conhecimentos sobre o talhe direto manual e mecânico;
- Aperfeiçoar processos de construção com pedra e a interdependência com outras matérias;
- Refinar da prática de atelier, na relação e coordenação com diferentes necessidades oficinais;
- Reflexões e análises críticas sobre os universos de trabalho em pedra no contemporâneo;
- Competência de investigação, comunicação e inovação (recolha, seleção e tratamento personalizada de informação);
- refinamento da capacidade de gestão de recursos (espaço de trabalho, equipamento e materiais).
Como objectivos específicos serão apontados:
- Consciencialização e exploração de linguagens individuais no fazer do talhe directo em pedra;
- Consciencialização e uso do espaço criativo implícito na gestão pessoal do trabalho em pedra;
- Esclarecer relações de interdependência de estruturação tridimensional da matéria/composição/volume, escala/peso na criação de obra artística em pedra;
- Reflexões e análises críticas sobre os universos de trabalho em pedra no contemporâneo;
- Autonomia na idealização, produção e finalização de projectos com trabalho em pedra, gestão das matérias e ferramental de apoio necessário para garantir segurança e higiene no espaço de trabalho.
A UC de natureza teórica, trata a relação entre a pintura e a exposição, procurando avaliar as alterações que ocorrem entre a realização da obra e a sua exposição. Pretende analisar ainda as relações autor-produção-espectador. Nesse sentido, os objetivos de aprendizagem que os estudantes devem alcançar são:
A UC marca como objectivo geral primordial apresentar o universo dos processos de modelação como espaço de liberdade e investigação dos processos criativos e discursos artístico do contemporâneo. Espaço, onde o estudante poderá colocar em perspectiva o seu trabalho autoral e complementar as suas competências na prática da modelação e nas áreas de produção que se lhe associam.
Esta UC pretende, na promoção de exercícios e no apoio à idealização, produção e finalização de projectos, que necessitem das práticas de modelação, apresentar o seu espaço oficinal como laboratório de experimentação de matérias e processos da modelação que marcam a contemporaneidade da escultura. Matérias plásticas, dúcteis; naturais, sintéticas e compósitas, nas suas diversas formulações, serão foco de análise e experimentação.
A UC pretende, também, promover espaço de reflexão critica sobre autores e obras, que se afirmam no universo das Artes Plásticas a partir do universo das Práticas de Modelação, quer no sentido estrito e de mestria, quer em interdependência processual e de produção.
Outros objectivos gerais serão:
- Aperfeiçoamento da acuidade visual e capacidades analíticas/sintéticas do volume, do espaço e da escala;
- aplicação dos princípios gerais de composição da escultura;
- aplicação de processos de modelação associados a diversas matérias dúcteis;
- refinamento da prática de atelier, na relação e coordenação com diferentes necessidades oficinais;
- Reflexões e análises críticas sobre os universos da Modelação no contemporâneo;
- Competência de investigação, comunicação e inovação (recolha, seleção e tratamento personalizada de informação);
- refinamento da capacidade de gestão de recursos (espaço de trabalho, equipamento e materiais).
Como objectivos específicos serão apontados:
- exploração da linguagem individual no fazer da modelação;
- consciencialização e uso do espaço criativo implícito na gestão pessoal dos processos de modelação;
- Análise e reflexão sobre desenho, no espaço da modelação; luz e sombra; espaço positivo e negativo; modelo e representação;
- autonomia no fabrico, manipulação e gestão das matérias naturais, sintéticas e compósitas, utilizadas nos processos de modelação.
Trabalhar a autonomia e prática do Desenho como meio reflexivo, expressivo e comunicante; Desenvolver a ideia do desenho como objecto artístico, numa perspectiva próxima das investigações produzidas nas áreas de Pintura, Multimédia, Escultura, trabalhando as suas similitudes e diferenças; Prosseguir a ideia do caráter “projetual” do Desenho nas suas possíveis e diferentes vertentes; Trabalhar numa “simulação” da investigação de ateliê, numa responsabilização das estratégias metodológicas escolhidas; Desenvolver o discurso crítico do trabalho produzido através do debate de ideias e da elaboração de textos Aprofundar conhecimentos e valias do Desenho e da sua História, fundamentalmente no que se refere ao Desenho Contemporâneo.
Práticas do Vídeo é uma unidade curricular teórico-prática que introduz a realização e a produção videográfica no contexto da prática artística. Através desta ligação implícita (prática e teoria) esta UC tem como objectivo principal compreender a importância do vídeo na prática e no domínio da tecnologia no contexto artístico, mas também no domínio reflexivo das próprias ferramentas.
No final desta UC os estudantes deverão saber/ser capazes de:
– Identificar obras de Arte que resultam de processos generativos e obras de arte interativas.
– Reconhecer e compreender processos e estratégias utilizados por outros autores de obras de arte generativa e interativa.
- Adquirir compreensão básica e aprender sobre programação – de computadores e de microcontroladores – para que a possam integrar na concepção e execução de projetos artísticos generativos e interativos.
- Conhecer, identificar e selecionar, pela sua usabilidade, quais os meios adequados à construção de interfaces para sistemas artísticos interativos.
– Pensar e agir nos campos da arte generativa e da arte interativa.
Proporcionar um desenvolvimento e aprofundamento da prática da pintura oficinal a estudantes de vários anos e de diversas formações, que desejem ampliar a sua experiência curricular e desenvolver conhecimentos a nível de determinadas tecnologias enquadradas no processo pictórico. Pretende ser um espaço onde se privilegia a experimentação e a investigação e o contacto com problemas técnicos que podem advir da dualidade intrínseca entre processo e projeto, de forma a construir uma base de conhecimentos, sobre várias técnicas e materiais, no âmbito do exercício da Pintura.
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Analisar, entender e usar as diversas funções do vidro e nas diferentes técnicas utilizadas, nomeadamente as técnicas de kilncasting: casting e pâte de verre.
Desenvolver os conhecimentos adquiridos na aplicação a conteúdos específicos.
Usar a disponibilidade da transparência do vidro, nos diferentes campos da sua actuação.
Saber distinguir, seleccionar e fazer uso dos múltiplos meios de representação e modos da técnica das várias aplicações da técnica do vidro.
Entender o vidro como tecnologia flexível, especulativa e concretizadora de obras de arte contemporâneas
Analisar, entender e usar as diversas funções do vidro nas diferentes técnicas utilizadas, nomeadamente o vitral, a fusão o slumping, o vidro laminado.
Desenvolver os conhecimentos adquiridos na aplicação a conteúdos específicos.
Usar a disponibilidade da transparência do vidro, nos diferentes campos da sua actuação.
Saber distinguir, seleccionar e fazer uso dos múltiplos meios de representação e modos da técnica das várias aplicações da técnica do vidro.
Entender o vidro como tecnologia flexível, especulativa e concretizadora de obras de arte contemporâneas.
A UC, Cenografia, pretende desenvolver a sua ação pedagógica e cientifica tendo como objetivo o crescimento de uma consciência mais ampliada sobre o âmbito da Cenografia.
Pretende-se que os estudantes façam uma viagem histórica sobre a evolução da Cenografia. É de vital importância que os estudantes fiquem conhecedores da relevância da Área Cénica em diferentes âmbitos da arte, da afinidade desta com outros territórios criativos que se faça uma profunda reflexão e que se consciencialize profundamente a importância destas afinidades para a evolução e para a consequente autonomia conseguida.
É também intento da UC analisar temas de fundamental importância como: produção, luminotecnia, sonoplastia, figurino, adereços, ... Ao estudante é colocado o objetivo de desenvolver e aprofundar conhecimentos sobre técnicas e processos relacionados com estes territórios de atuação Cénica.
Tem, ainda, como intento analisar a importância do envolvimento dos diferentes intervenientes no processo criativo e no processo de produção e também dissecar e apreender as diferentes metodologias envolvidas no processo de desenvolvimento de trabalho individual com as que se aplicam no desenvolvimento do trabalho em coletivo.
Desenho e Ilustração pretende ativar um espaço de criação do desenho direcionado para a ilustração. Tem como objetivos de estudo:
1- Conhecer as diferentes definições de ilustração e os seus campos de atuação;
2 - Explorar diferentes suportes, meios e técnicas segundo as questões da narrativa, da personagem e ambientes;
3 - Abordar de forma criativa e critica os diferentes exercicios de acordo com o publico alvo e meios de divulgação;
4- Trabalhar os diferentes projetos de acordo com os obejtivos especificos dos exercicios. Ou sejam: exploração do desenho e palavra, desenho e imagem, desenho e som tendo presente a diverisdade exploratória de materiais e meios de concretização.
5- Ampliar a autonomia, capacidade de exploração e concretização visual inerente ao campo alargado da ilustração.
Esta unidade curricular de caráter teórico-prático tem como assunto exclusivo o estudo do corpo humano, na sua complexidade visual, morfológica e como imagem, tendo como instrumento para esse estudo o desenho, nas suas variadas estratégias. Trata-se, não de produzir desenhos “autónomos” e autorais cujo pretexto é a figura humana, mas, antes pelo contrário, de sobrevalorizar as competências do desenho como meio para entender, organizar e comunicar o conhecimento. No cruzamento entre as “velhas” e “novas” anatomias pretende-se sistematizar, aprofundar e desenvolver competências no âmbito do estudo do corpo e das suas diferentes representações, de desenvolver e enquadrar capacidades gráficas de tratamento do desenho, problematizando as questões implicadas nessa seleções, assim como desenvolver conhecimentos sobre os conceitos implicados tais como representação, imagem, figura, corpo e modelo.
INTRODUÇÃO: A cultura em geral e a história e a teoria da arte em particular são utensílios fundamentais para a elaboração de projectos e trabalhos dos alunos noutras disciplinas, permitindo-lhes desenvolver pesquisas plásticas concretas; têm assim um papel importante na sua formação e avaliação, permitindo-lhes reflectir sobre a sua própria prática artística.
Na nossa época de proliferação das imagens digitais, a história da arte continua a demonstrar que as imagens que marcam a cultura visual contemporânea não surgiram do nada, e que a análise do seu substrato material e do seu contexto social é absolutamente necessária para um correcto entendimento histórico da sua função e do seu impacte visual. As obras de arte são o produto de interacções várias entre artistas sensíveis à visualidade e circunstâncias históricas específicas. A função da história da arte é, pois, a de compreender este processo criativo de múltiplas maneiras.
Em vez de um saber estanque, de um corpo de ideias pré-definidas, fechado sobre si mesmo, pretende-se transmitir a ideia de que a história da arte é uma reflexão sobre o passado essencialmente aberta e dinâmica, receptiva a novas problematizações, com uma base teórica necessariamente influenciada pelas novas problemáticas e pela contemporaneidade.
Partindo de uma ampla base conceptual e de uma grande variedade de situações históricas e artísticas, procurar-se-á combater determinados preconceitos, como o da evidência da imagem, que afirma que o visível se impõe por si mesmo de forma imediata, à margem de qualquer saber. O aprofundamento de conhecimentos e de instrumentos de reflexão conduz à percepção de que a história da arte é um domínio aberto e eminentemente conflitual, onde se entrecruzam e afrontam diversas opiniões e posições, e onde o diálogo frutuoso e estimulante entre artistas e intelectuais se encontra sempre presente.
OBJECTIVOS: Distinguir e identificar os diferentes movimentos artísticos do séc. XIX e início do séc. XX; conhecer as suas características estético-formais; caracterizar o contexto socio-económico, político, cultural e mental do surgimento e desenvolvimento de cada um dos movimentos artísticos; distinguir os principais artistas de cada movimento; listar e caracterizar algumas das obras de arte exemplificadoras de cada período artístico; aprofundar o conhecimento através de leituras especializadas.
Aprendizagem sólida dos métodos que assistem a uma produção oficinal de obra gráfica original através das técnicas de relevo e permeográficas, com percurso oficinal sobre os procedimentos históricos mais relevantes (xilogravura, linogravura, serigrafia).
Estudantes alargam o entendimento das fronteiras da auto edição e seus recursos tecnológicos de produção, quer dentro de uma prática individual, quer seja enquanto recursos formais, tecnológicos ou enquanto elementos de uma linguagem crítica. Estudantes adquirem uma capacidade de decisão tecnológica para a correcta implementação das ideias artísticas, e apresentação junto de especialistas e público em geral.
Estudantes desenvolvem práticas experimentais e de pesquisa com base na reactualização dos processos de impressão historicamente empregues em contextos de produção gráfica original. A variedade de estratégias de investigação e concretização -ensaios tecnológicos, experimentação artística, consulta de manuais- proporciona uma consolidação oficinal de um espectro de procedimentos gráficos. Estudantes adquirem as competências metodológicas relativas à prática oficinal de modo a alargar o seu próprio repertorio técnico e implementar ideias de crescente grau de complexidade.
Estudantes compreendem como a experimentação e verificação dos mecanismos explícitos e implícitos das tecnologias a trabalhar, ajudam a compreender o contexto histórico, social e técnico da gravura num campo expandido. É pela prática que estudantes compreendem o contexto histórico, social e técnico, aprendem a respeitar as tradições gráficas na sua relação com a produção oficinal, no sentido da eficiência dos resultados de forma integrada com a prática expressiva e crítica individual
Específicos:
Aprofundamento na aprendizagem da animação convencional ou experimental e afirmação de um discurso autoral. Iniciação às regras básicas de elaboração de um projeto de fílmico: guião, narrativa, imaginário, personagens e expressão animada. Percorrendo as três fases essenciais que caracterizam a conceção e realização de uma animação: pré-produção, produção e pós-produção. Aproximação a contextos de trabalho de carácter profissional e artístico, na produção de storyboards, animatics, character design, art direction e mapas de produção.
Procura-se obter do aluno uma atitude criativa, crítica e consciente das potencialidades e limites dos media utilizados, assim como dos elementos constituintes da expressão artística em animação. Tendo como princípio de que a animação é um trabalho coletivo com um objetivo comum é estimulado o trabalho de equipa e por conseguinte a distribuição de funções; ao mesmo tempo a partilha de esforços e a afirmação da individualidade.
Aprendizagem sólida dos métodos que assistem a uma produção oficinal de livros de artista através de uma iniciação a conjunto procedimentos históricos de referência ( técnicas da litografia, técnicas fotogravura). Esta abordagem tecnológica permite ao estudante o desenvolvimento de trabalho independente, capacidade de análise e sentido crítico sobre a produção gráfica de autor.
Estudantes desenvolvem práticas experimentais e de pesquisa com base na reactualização dos processos de impressão historicamente empregues em contextos de produção gráfica original. A variedade de estratégias de investigação e concretização -ensaios tecnológicos, experimentação artística, consulta de manuais- proporciona uma consolidação oficinal de um espectro de procedimentos gráficos. Estudantes adquirem as competências metodológicas relativas à prática oficinal de modo a alargar o seu próprio repertorio técnico e implementar ideias de crescente grau de complexidade.
Estudantes compreendem como a experimentação e verificação dos mecanismos explícitos e implícitos das tecnologias a trabalhar, ajudam a compreender o contexto histórico, social e técnico da produção de livros de artista num campo expandido. O exercício prático inicia uma consciência do contexto histórico, social e técnico da produção do livro de artista e contextso de edição assoaidos à obra gráfica de autor. Conhecer e usar das tradições gráficas na sua relação com a produção oficinal, no sentido da eficiência dos resultados de forma integrada com a prática expressiva e crítica individual.
- Introdução às técnicas e tecnologias de modelação e animação 3D;
- Enquadramento da modelação e animação 3D nas práticas artísticas.
A UC marca como objectivo geral primordial apresentar o universo dos processos de moldagem e fundição de metais como espaços de investigação do processo e discurso artístico contemporâneo, onde o estudante poderá colocar em perspectiva o seu trabalho autoral e complementar as suas competências nestas áreas de produção.
Com foco nos processos de fundição por cera perdida e por calcamento em areia, esta UC pretende, no apoio à idealização, produção e finalização de projectos que envolvam moldagem e metal fundido, apresentar o seu espaço oficinal como laboratório de experimentação de matérias, métodos e tecnologia, que lhe são próprias, viabilizando outros olhares sobre o seu complexo, no geral e na relação com a arte contemporânea, na assunção da fundição de metais, como território de possibilidade de investigação académica, prática/teórica, no universo das Artes Plásticas - Escultura.
Outros objectivos gerais serão:
- consciencialização dos princípios gerais da tecnologia de fundição de metais;
- aplicação dos princípios da fundição artística de pequeno formato;
- refinamento na prática dos processos de fundição por cera perdida e por calcamento em areia;
- consciencialização da prática de manipulação das diferentes matérias envolvidas nos processos de moldagem e fundição: ceras, areias, gesso cerâmico, gesso refractários, metais e ligas de metais;
- aplicação das regras de segurança pessoal e colectiva, no manuseamento dos equipamentos de apoio e na generalidade das acções, das diferentes etapas dos processos de fundição;
- experimentação de diversos processos de moldagem, associados ao campo artístico, e aplicados na reprodução de modelos para fundição;
- refinamento da prática de oficina de moldagem e fundição, na relação e coordenação com as diferentes necessidades de atelier criativo e de escultura;
- refinamento da relação de trabalho colectivo e observação das normas de respeito e atenção pelo outro;
- Reflexões e análises críticas sobre os universos da Moldagem e da fundição de metais no contemporâneo;
- Competência de investigação, comunicação e inovação (recolha, seleção e tratamento personalizada de informação);
- refinamento da capacidade de gestão de recursos (espaço de trabalho, equipamento e materiais).
Como objectivos específicos serão apontados:
- exploração de expressão individual, na proposta e produção de projectos que envolvam moldagem e metal fundido;
- consciencialização e uso do espaço criativo implícito na gestão pessoal entre processos de moldagem, fundição e reprodução;
- Reflexão entre espaço positivo e negativo, forma e molde, modelo e reprodução;
- Conquista de autonomia nos processos de moldagem e fundição, no uso, manipulação e gestão das matérias utilizadas, bem como, ferramentas de apoio;
- pesquisas de enquadramento de moldagem e fundição associadas ao campo artístico contemporâneo, e interdependências metodológicas com outras áreas de produção;
Entende-se que esta disciplina deverá ser alargada numa perspectiva que abarque os aspectos de criatividade.A técnica não se limita a um meio e um método mas,constitui-se ela própria,um incontroverso significado de criatividade.
Analisar, entender e usar as diversas funções do mosaico nas diferentes técnicas utilizadas.
Desenvolver os conhecimentos adquiridos na aplicação a conteúdos específicos.
Saber distinguir, seleccionar e fazer uso dos múltiplos meios de representação e modos da técnica do mosaico e das várias aplicações desta técnica.
Entender o mosaico como tecnologia flexível, especulativa e concretizadora de obras de arte contemporâneas.
A unidade curricular de Práticas da Fotografia tem como principal objectivo a concepção e produção de um projecto fotográfico individual, original, a par da consolidação de conhecimentos técnicos previamente adquiridos.
Privilegia-se um pensamento autónomo e crítico no desenvolvimento técnico e conceptual do projecto, capaz de reconhecer a especificidade do meio fotográfico e de a experienciar na relação com outros media.
Pretende-se igualmente fomentar o seu conhecimento nas práticas de publicação e exposição fotográficas contemporâneas.
Proporcionar novas oportunidades e aconselhamento a nível da prática da oficina de pintura, a alunos de vários anos, que desejem ampliar a sua experiência curricular e aprofundar conhecimentos a nível de determinadas tecnologias enquadradas no processo pictórico da pintura.
Pretende ser um espaço onde se privilegia a experimentação prática, de forma a construir uma base de conhecimentos, sobre várias técnicas e materiais, no âmbito do exercício da Pintura, que propiciem, ao discente, ferramentas para uma reflexão e fundamentação consistente e objetiva, na escolha das suas metodologias práticas para o desenvolvimento de um projeto pictórico nas UC de Atelier.
• Desenvolver conhecimentos tecnológicos, históricos, teóricos e práticos sobre o Som nas Artes Plásticas.
• Encorajar uma postura crítica e reflexiva, promovendo hábitos de argumentação e discussão dos projectos.
• Compreender as especificidades agregadas à Arte Sonora e adequar os múltiplos recursos e media disponíveis para desenvolver os projectos nesta área.
• Projectar e desenvolver trabalhos de Arte Sonora, valorizando metodologias e a experimentação.
Criar projetos artísticos originais performativos, a partir de uma pesquisa teórica e prática.
Experimentar, encontrar e defender soluções práticas.
Conhecer as grandes linhas da história da performance, temas fraturantes e autores pertinentes.
Analisar criticamente questões específicas ligadas à prática artística de índole performativa, à sua apresentação, documentação e relação com os seus públicos.
Comunicar dúvidas, argumentar, debater ideias e projetos seus e dos outros.
Discutir e levantar diferentes pontos de vista, sugerir leituras, experiências e possíveis soluções num ambiente de partilha artística e intelectual.
Na Unidade Curricular Têxteis Construídos pretende-se a exploração do universo do têxtil - matérias, meios e ferramentas – como mais uma possibilidade de expressão técnico/artística na formalização plástica. Ensaiar modelos e estruturas de criação, individuais e em equipa. Investigar, organizar, planear e projetar. Gerir criticamente as diferentes fases do trabalho dependendo dos resultados pretendidos. Ter capacidade de cooperar em esquemas de realização individuais e/ou de grupo. Ter capacidade de compreender e adaptar as matérias, meios, ferramentas e processos aos resultados desejados. Racionalizar a dimensão transversal das diferentes disciplinas do curso, autonomia e capacidade de reflexão critica.
Analisar, entender e usar as diversas funções do vidro nas diferentes técnicas utilizadas, nomeadamente o vitral, a fusão o slumping, o vidro laminado.
Desenvolver os conhecimentos adquiridos na aplicação a conteúdos específicos.
Usar a disponibilidade da transparência do vidro, nos diferentes campos da sua actuação.
Saber distinguir, seleccionar e fazer uso dos múltiplos meios de representação e modos da técnica das várias aplicações da técnica do vidro.
Entender o vidro como tecnologia flexível, especulativa e concretizadora de obras de arte contemporâneas.
A unidade curricular tem como objetivo o estudo e compreensão das artes visuais desde a segunda metade do século XX até às primeiras décadas do séc. XXI.
Análise da obra de artistas que estão na origem e desenvolvimento de movimentos, transformações e rupturas que definiram as práticas artísticas deste período histórico; estabelecer relações com obras e artistas que os precederam e sucederam.
Compreender e conhecer os materiais, processos e práticas que conduziram a uma alteração das formas de produção e de receção das obras artísticas, que por sua vez provocaram uma contínua redefinição de arte e dos seus fundamentos.
Conhecer a diversidade das práticas e processos artísticos, a sua relação e cruzamento com outros domínios artísticos (inter e multidisciplinariedade);
Contextualizar e relacionar as obras, artistas e movimentos com o sistema artístico (teoria e crítica da arte, exposições e museus) e o seu o momento histórico.
Desenvolver práticas para a compreensão e análise de obras artísticas.
Aprofundar a capacidade de estudo analítico, crítico e comparado da história da arte através de exercícios de interpretação de obras e de textos de artistas e de história/crítica de arte.
A UC de Fotografia e Edição tem como principais objetivos possibilitar aos estudantes adquirir saberes e aptidões concetuais e necessários para:
— Caracterizar a especificidade de um projeto editorial na área da fotografia;
— Identificar formatos de publicação fotográfica ao nível da seleção, sequência, circulação e divulgação, no contexto nacional e no contexto internacional.
— Compreender o livro como meio de montagem: formatos, planos, cadernos, técnicas de impressão, seleção, sequência e encadernação
— Perceber o contributo da História das publicações para a historiografia do meio fotográfico.
Aprendizagem sólida dos métodos que assistem a uma produção oficinal de obra gráfica original através da gravura sobre metal, com percurso oficinal sobre os procedimentos históricos mais relevantes (técnicas de talhe doce, técnicas de gravação química, técnicas fotomecânicas, técnicas aditivas). Esta abordagem tecnológica permite ao estudante o desenvolvimento de trabalho independente, capacidade de análise e sentido crítico sobre a produção gráfica de autor.
Estudantes alargam o entendimento das fronteiras da auto edição e seus recursos tecnológicos de produção, quer dentro de uma prática individual, quer seja enquanto recursos formais, tecnológicos ou enquanto elementos de uma linguagem crítica. Estudantes adquirem uma capacidade de decisão tecnológica para a correta implementação das ideias artísticas, e apresentação junto de especialistas e público em geral.
Estudantes desenvolvem práticas experimentais e de pesquisa com base na reactualização dos processos de impressão historicamente empregues em contextos de produção gráfica original. A variedade de estratégias de investigação e concretização -ensaios tecnológicos, experimentação artística, consulta de manuais e acesso a livros de espécimes oficinais - proporciona uma consolidação oficinal de um espectro de procedimentos gráficos. Estudantes adquirem as competências metodológicas relativas à prática oficinal de modo a alargar o seu próprio repertorio técnico e implementar ideias de crescente grau de complexidade.
Estudantes compreendem como a experimentação e verificação dos mecanismos explícitos e implícitos das tecnologias a trabalhar, ajudam a compreender o contexto histórico, social e técnico da gravura num campo expandido. É pela prática que estudantes compreendem o contexto histórico, social e técnico da gravura, aprendem a respeitar as tradições gráficas na sua relação com a produção oficinal, no sentido da eficiência dos resultados de forma integrada com a prática expressiva e crítica individual
Aprendizagem sólida dos métodos que assistem a uma produção oficinal de obra gráfica original através das técnicas de relevo e permeográficas, com percurso oficinal sobre os procedimentos históricos mais relevantes (xilogravura, linogravura, serigrafia).
Estudantes alargam o entendimento das fronteiras da auto edição e seus recursos tecnológicos de produção, quer dentro de uma prática individual, quer seja enquanto recursos formais, tecnológicos ou enquanto elementos de uma linguagem crítica. Estudantes adquirem uma capacidade de decisão tecnológica para a correcta implementação das ideias artísticas, e apresentação junto de especialistas e público em geral.
Estudantes desenvolvem práticas experimentais e de pesquisa com base na reactualização dos processos de impressão historicamente empregues em contextos de produção gráfica original. A variedade de estratégias de investigação e concretização -ensaios tecnológicos, experimentação artística, consulta de manuais- proporciona uma consolidação oficinal de um espectro de procedimentos gráficos. Estudantes adquirem as competências metodológicas relativas à prática oficinal de modo a alargar o seu próprio repertorio técnico e implementar ideias de crescente grau de complexidade.
Estudantes compreendem como a experimentação e verificação dos mecanismos explícitos e implícitos das tecnologias a trabalhar, ajudam a compreender o contexto histórico, social e técnico da gravura num campo expandido. É pela prática que estudantes compreendem o contexto histórico, social e técnico, aprendem a respeitar as tradições gráficas na sua relação com a produção oficinal, no sentido da eficiência dos resultados de forma integrada com a prática expressiva e crítica individual
Se todas as fotografias são por natureza ‘de história’, a questão que se coloca, no âmbito da sua historiografia é, qual a natureza dessa História e que metodologias se adequam ao tratamento do seu extenso e ilimitado arquivo. De outra forma, quais os enunciados adequados para investigar a imagem fotográfica como um intermédia disciplinar, a par da dispersão de técnicas, imagens e afinidades literárias e científicas que a compõem.
O objectivo da unidade curricular de História e Teoria da Fotografia e da Imagem é o de introduzir uma leitura política, ética e crítica sobre a imagem fotográfica, que decomponha essa dispersão interdisciplinar.
A UC marca como objectivo geral primordial apresentar o universo oficinal em torno do trabalho em pedra como espaço de liberdade e investigação dos processos criativos e discursos artístico do contemporâneo. Espaço, onde o estudante poderá colocar em perspectiva o seu trabalho autoral e complementar as suas competências na prática da escultura, no sentido mais estrito da palavra: esculpir, retirar matéria, mas também, noutras perspectivas do fazer acções sobre matérias pétreas, pré estruturada e as áreas de produção que se lhe associam.
Esta UC pretende, na promoção de exercícios e no apoio à idealização, produção e finalização de projectos, que se definam na necessidade de uso da pedra, apresentar o seu espaço oficinal como laboratório de experimentação de diferentes matérias e processos que marcam a contemporaneidade da escultura, nomeadamente, o “talhe directo”. Matérias pétreas ígneas, metamórficas e sedimentares, serão foco de análise e experimentação, bem como, outras matérias de ensaio de forma e composição.
A UC pretende, também, promover espaço de reflexão critica sobre autores e obras, que se afirmam no universo das Artes Plásticas a partir do universo de trabalho em pedra, quer no sentido estrito e de mestria, quer em interdependência processual e de produção.
Outros objectivos gerais serão:
- Aperfeiçoamento da acuidade visual e capacidades analíticas/sintéticas do volume, do espaço e da escala;
- Aplicação dos princípios gerais de composição da escultura;
- Difusão de processos básicos de talhe e construção em pedra;
- Aprofundar conhecimentos sobre o talhe direto manual e mecânico;
- Aperfeiçoar processos de construção com pedra e a interdependência com outras matérias;
- Refinar da prática de atelier, na relação e coordenação com diferentes necessidades oficinais;
- Reflexões e análises críticas sobre os universos de trabalho em pedra no contemporâneo;
- Competência de investigação, comunicação e inovação (recolha, seleção e tratamento personalizada de informação);
- refinamento da capacidade de gestão de recursos (espaço de trabalho, equipamento e materiais).
Como objectivos específicos serão apontados:
- Consciencialização e exploração de linguagens individuais no fazer do talhe directo em pedra;
- Consciencialização e uso do espaço criativo implícito na gestão pessoal do trabalho em pedra;
- Esclarecer relações de interdependência de estruturação tridimensional da matéria/composição/volume, escala/peso na criação de obra artística em pedra;
- Reflexões e análises críticas sobre os universos de trabalho em pedra no contemporâneo;
- Autonomia na idealização, produção e finalização de projectos com trabalho em pedra, gestão das matérias e ferramental de apoio necessário para garantir segurança e higiene no espaço de trabalho.
A UC de natureza teórica, trata a relação entre a pintura e a exposição, procurando avaliar as alterações que ocorrem entre a realização da obra e a sua exposição. Pretende analisar ainda as relações autor-produção-espectador. Nesse sentido, os objetivos de aprendizagem que os estudantes devem alcançar são:
A UC marca como objectivo geral primordial apresentar o universo dos processos de modelação como espaço de liberdade e investigação dos processos criativos e discursos artístico do contemporâneo. Espaço, onde o estudante poderá colocar em perspectiva o seu trabalho autoral e complementar as suas competências na prática da modelação e nas áreas de produção que se lhe associam.
Esta UC pretende, na promoção de exercícios e no apoio à idealização, produção e finalização de projectos, que necessitem das práticas de modelação, apresentar o seu espaço oficinal como laboratório de experimentação de matérias e processos da modelação que marcam a contemporaneidade da escultura. Matérias plásticas, dúcteis; naturais, sintéticas e compósitas, nas suas diversas formulações, serão foco de análise e experimentação.
A UC pretende, também, promover espaço de reflexão critica sobre autores e obras, que se afirmam no universo das Artes Plásticas a partir do universo das Práticas de Modelação, quer no sentido estrito e de mestria, quer em interdependência processual e de produção.
Outros objectivos gerais serão:
- Aperfeiçoamento da acuidade visual e capacidades analíticas/sintéticas do volume, do espaço e da escala;
- aplicação dos princípios gerais de composição da escultura;
- aplicação de processos de modelação associados a diversas matérias dúcteis;
- refinamento da prática de atelier, na relação e coordenação com diferentes necessidades oficinais;
- Reflexões e análises críticas sobre os universos da Modelação no contemporâneo;
- Competência de investigação, comunicação e inovação (recolha, seleção e tratamento personalizada de informação);
- refinamento da capacidade de gestão de recursos (espaço de trabalho, equipamento e materiais).
Como objectivos específicos serão apontados:
- exploração da linguagem individual no fazer da modelação;
- consciencialização e uso do espaço criativo implícito na gestão pessoal dos processos de modelação;
- Análise e reflexão sobre desenho, no espaço da modelação; luz e sombra; espaço positivo e negativo; modelo e representação;
- autonomia no fabrico, manipulação e gestão das matérias naturais, sintéticas e compósitas, utilizadas nos processos de modelação.
Trabalhar a autonomia e prática do Desenho como meio reflexivo, expressivo e comunicante; Desenvolver a ideia do desenho como objecto artístico, numa perspectiva próxima das investigações produzidas nas áreas de Pintura, Multimédia, Escultura, trabalhando as suas similitudes e diferenças; Prosseguir a ideia do caráter “projetual” do Desenho nas suas possíveis e diferentes vertentes; Trabalhar numa “simulação” da investigação de ateliê, numa responsabilização das estratégias metodológicas escolhidas; Desenvolver o discurso crítico do trabalho produzido através do debate de ideias e da elaboração de textos Aprofundar conhecimentos e valias do Desenho e da sua História, fundamentalmente no que se refere ao Desenho Contemporâneo.
Práticas do Vídeo é uma unidade curricular teórico-prática que introduz a realização e a produção videográfica no contexto da prática artística. Através desta ligação implícita (prática e teoria) esta UC tem como objectivo principal compreender a importância do vídeo na prática e no domínio da tecnologia no contexto artístico, mas também no domínio reflexivo das próprias ferramentas.
No final desta UC os estudantes deverão saber/ser capazes de:
– Identificar obras de Arte que resultam de processos generativos e obras de arte interativas.
– Reconhecer e compreender processos e estratégias utilizados por outros autores de obras de arte generativa e interativa.
- Adquirir compreensão básica e aprender sobre programação – de computadores e de microcontroladores – para que a possam integrar na concepção e execução de projetos artísticos generativos e interativos.
- Conhecer, identificar e selecionar, pela sua usabilidade, quais os meios adequados à construção de interfaces para sistemas artísticos interativos.
– Pensar e agir nos campos da arte generativa e da arte interativa.
Proporcionar um desenvolvimento e aprofundamento da prática da pintura oficinal a estudantes de vários anos e de diversas formações, que desejem ampliar a sua experiência curricular e desenvolver conhecimentos a nível de determinadas tecnologias enquadradas no processo pictórico. Pretende ser um espaço onde se privilegia a experimentação e a investigação e o contacto com problemas técnicos que podem advir da dualidade intrínseca entre processo e projeto, de forma a construir uma base de conhecimentos, sobre várias técnicas e materiais, no âmbito do exercício da Pintura.
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Na Unidade Curricular Têxteis Construídos pretende-se a exploração do universo do têxtil - matérias, meios e ferramentas – como mais uma possibilidade de expressão técnico/artística na formalização plástica. Ensaiar modelos e estruturas de criação, individuais e em equipa. Investigar, organizar, planear e projetar. Gerir criticamente as diferentes fases do trabalho dependendo dos resultados pretendidos. Ter capacidade de cooperar em esquemas de realização individuais e/ou de grupo. Ter capacidade de compreender e adaptar as matérias, meios, ferramentas e processos aos resultados desejados. Racionalizar a dimensão transversal das diferentes disciplinas do curso, autonomia e capacidade de reflexão critica.
Analisar, entender e usar as diversas funções do vidro e nas diferentes técnicas utilizadas, nomeadamente as técnicas de kilncasting: casting e pâte de verre.
Desenvolver os conhecimentos adquiridos na aplicação a conteúdos específicos.
Usar a disponibilidade da transparência do vidro, nos diferentes campos da sua actuação.
Saber distinguir, seleccionar e fazer uso dos múltiplos meios de representação e modos da técnica das várias aplicações da técnica do vidro.
Entender o vidro como tecnologia flexível, especulativa e concretizadora de obras de arte contemporâneas
Analisar, entender e usar as diversas funções do vidro nas diferentes técnicas utilizadas, nomeadamente o vitral, a fusão o slumping, o vidro laminado.
Desenvolver os conhecimentos adquiridos na aplicação a conteúdos específicos.
Usar a disponibilidade da transparência do vidro, nos diferentes campos da sua actuação.
Saber distinguir, seleccionar e fazer uso dos múltiplos meios de representação e modos da técnica das várias aplicações da técnica do vidro.
Entender o vidro como tecnologia flexível, especulativa e concretizadora de obras de arte contemporâneas.
A UC, Cenografia, pretende desenvolver a sua ação pedagógica e cientifica tendo como objetivo o crescimento de uma consciência mais ampliada sobre o âmbito da Cenografia.
Pretende-se que os estudantes façam uma viagem histórica sobre a evolução da Cenografia. É de vital importância que os estudantes fiquem conhecedores da relevância da Área Cénica em diferentes âmbitos da arte, da afinidade desta com outros territórios criativos que se faça uma profunda reflexão e que se consciencialize profundamente a importância destas afinidades para a evolução e para a consequente autonomia conseguida.
É também intento da UC analisar temas de fundamental importância como: produção, luminotecnia, sonoplastia, figurino, adereços, ... Ao estudante é colocado o objetivo de desenvolver e aprofundar conhecimentos sobre técnicas e processos relacionados com estes territórios de atuação Cénica.
Tem, ainda, como intento analisar a importância do envolvimento dos diferentes intervenientes no processo criativo e no processo de produção e também dissecar e apreender as diferentes metodologias envolvidas no processo de desenvolvimento de trabalho individual com as que se aplicam no desenvolvimento do trabalho em coletivo.
Desenho e Ilustração pretende ativar um espaço de criação do desenho direcionado para a ilustração. Tem como objetivos de estudo:
1- Conhecer as diferentes definições de ilustração e os seus campos de atuação;
2 - Explorar diferentes suportes, meios e técnicas segundo as questões da narrativa, da personagem e ambientes;
3 - Abordar de forma criativa e critica os diferentes exercicios de acordo com o publico alvo e meios de divulgação;
4- Trabalhar os diferentes projetos de acordo com os obejtivos especificos dos exercicios. Ou sejam: exploração do desenho e palavra, desenho e imagem, desenho e som tendo presente a diverisdade exploratória de materiais e meios de concretização.
5- Ampliar a autonomia, capacidade de exploração e concretização visual inerente ao campo alargado da ilustração.
Esta unidade curricular de caráter teórico-prático tem como assunto exclusivo o estudo do corpo humano, na sua complexidade visual, morfológica e como imagem, tendo como instrumento para esse estudo o desenho, nas suas variadas estratégias. Trata-se, não de produzir desenhos “autónomos” e autorais cujo pretexto é a figura humana, mas, antes pelo contrário, de sobrevalorizar as competências do desenho como meio para entender, organizar e comunicar o conhecimento. No cruzamento entre as “velhas” e “novas” anatomias pretende-se sistematizar, aprofundar e desenvolver competências no âmbito do estudo do corpo e das suas diferentes representações, de desenvolver e enquadrar capacidades gráficas de tratamento do desenho, problematizando as questões implicadas nessa seleções, assim como desenvolver conhecimentos sobre os conceitos implicados tais como representação, imagem, figura, corpo e modelo.
Aprendizagem sólida dos métodos que assistem a uma produção oficinal de obra gráfica original através das técnicas de relevo e permeográficas, com percurso oficinal sobre os procedimentos históricos mais relevantes (xilogravura, linogravura, serigrafia).
Estudantes alargam o entendimento das fronteiras da auto edição e seus recursos tecnológicos de produção, quer dentro de uma prática individual, quer seja enquanto recursos formais, tecnológicos ou enquanto elementos de uma linguagem crítica. Estudantes adquirem uma capacidade de decisão tecnológica para a correcta implementação das ideias artísticas, e apresentação junto de especialistas e público em geral.
Estudantes desenvolvem práticas experimentais e de pesquisa com base na reactualização dos processos de impressão historicamente empregues em contextos de produção gráfica original. A variedade de estratégias de investigação e concretização -ensaios tecnológicos, experimentação artística, consulta de manuais- proporciona uma consolidação oficinal de um espectro de procedimentos gráficos. Estudantes adquirem as competências metodológicas relativas à prática oficinal de modo a alargar o seu próprio repertorio técnico e implementar ideias de crescente grau de complexidade.
Estudantes compreendem como a experimentação e verificação dos mecanismos explícitos e implícitos das tecnologias a trabalhar, ajudam a compreender o contexto histórico, social e técnico da gravura num campo expandido. É pela prática que estudantes compreendem o contexto histórico, social e técnico, aprendem a respeitar as tradições gráficas na sua relação com a produção oficinal, no sentido da eficiência dos resultados de forma integrada com a prática expressiva e crítica individual
Específicos:
Aprofundamento na aprendizagem da animação convencional ou experimental e afirmação de um discurso autoral. Iniciação às regras básicas de elaboração de um projeto de fílmico: guião, narrativa, imaginário, personagens e expressão animada. Percorrendo as três fases essenciais que caracterizam a conceção e realização de uma animação: pré-produção, produção e pós-produção. Aproximação a contextos de trabalho de carácter profissional e artístico, na produção de storyboards, animatics, character design, art direction e mapas de produção.
Procura-se obter do aluno uma atitude criativa, crítica e consciente das potencialidades e limites dos media utilizados, assim como dos elementos constituintes da expressão artística em animação. Tendo como princípio de que a animação é um trabalho coletivo com um objetivo comum é estimulado o trabalho de equipa e por conseguinte a distribuição de funções; ao mesmo tempo a partilha de esforços e a afirmação da individualidade.
Aprendizagem sólida dos métodos que assistem a uma produção oficinal de livros de artista através de uma iniciação a conjunto procedimentos históricos de referência ( técnicas da litografia, técnicas fotogravura). Esta abordagem tecnológica permite ao estudante o desenvolvimento de trabalho independente, capacidade de análise e sentido crítico sobre a produção gráfica de autor.
Estudantes desenvolvem práticas experimentais e de pesquisa com base na reactualização dos processos de impressão historicamente empregues em contextos de produção gráfica original. A variedade de estratégias de investigação e concretização -ensaios tecnológicos, experimentação artística, consulta de manuais- proporciona uma consolidação oficinal de um espectro de procedimentos gráficos. Estudantes adquirem as competências metodológicas relativas à prática oficinal de modo a alargar o seu próprio repertorio técnico e implementar ideias de crescente grau de complexidade.
Estudantes compreendem como a experimentação e verificação dos mecanismos explícitos e implícitos das tecnologias a trabalhar, ajudam a compreender o contexto histórico, social e técnico da produção de livros de artista num campo expandido. O exercício prático inicia uma consciência do contexto histórico, social e técnico da produção do livro de artista e contextso de edição assoaidos à obra gráfica de autor. Conhecer e usar das tradições gráficas na sua relação com a produção oficinal, no sentido da eficiência dos resultados de forma integrada com a prática expressiva e crítica individual.
Distribuídos por ramos de especialização, os estudantes terão acesso a informações com alguns ajustes às áreas de inscrição, valorizando, contudo, a natureza transversal das artes plásticas. Assim, no final do ano lectivo, os estudantes deverão alcançar os seguintes objetivos de aprendizagem:
- Aferir numa perspectiva crítica, a consolidação dos projetos individuais de cada estudante, complementando o trabalho desenvolvido na UC Projeto;
- Identificar diferentes metodologias associadas ao trabalho em estúdio;
- Confrontar e discutir diferentes processos do pensar e do fazer;
- Compreender e fomentar a transversalidade com outras matérias;
- Desenvolver instrumentos de análise, individuais e em grupo;
- Fomentar a reflexão crítica sobre as práticas artísticas contemporâneas;
- Estabelecer pontes e contaminações entre a escola e o seu exterior;
- Conhecer e aplicar conteúdos profissionais relacionados com a prática artística;
- Avaliar e projetar o empreendedorismo na sua atividade autoral e profissional.
- Introdução às técnicas e tecnologias de modelação e animação 3D;
- Enquadramento da modelação e animação 3D nas práticas artísticas.
A UC marca como objectivo geral primordial apresentar o universo dos processos de moldagem e fundição de metais como espaços de investigação do processo e discurso artístico contemporâneo, onde o estudante poderá colocar em perspectiva o seu trabalho autoral e complementar as suas competências nestas áreas de produção.
Com foco nos processos de fundição por cera perdida e por calcamento em areia, esta UC pretende, no apoio à idealização, produção e finalização de projectos que envolvam moldagem e metal fundido, apresentar o seu espaço oficinal como laboratório de experimentação de matérias, métodos e tecnologia, que lhe são próprias, viabilizando outros olhares sobre o seu complexo, no geral e na relação com a arte contemporânea, na assunção da fundição de metais, como território de possibilidade de investigação académica, prática/teórica, no universo das Artes Plásticas - Escultura.
Outros objectivos gerais serão:
- consciencialização dos princípios gerais da tecnologia de fundição de metais;
- aplicação dos princípios da fundição artística de pequeno formato;
- refinamento na prática dos processos de fundição por cera perdida e por calcamento em areia;
- consciencialização da prática de manipulação das diferentes matérias envolvidas nos processos de moldagem e fundição: ceras, areias, gesso cerâmico, gesso refractários, metais e ligas de metais;
- aplicação das regras de segurança pessoal e colectiva, no manuseamento dos equipamentos de apoio e na generalidade das acções, das diferentes etapas dos processos de fundição;
- experimentação de diversos processos de moldagem, associados ao campo artístico, e aplicados na reprodução de modelos para fundição;
- refinamento da prática de oficina de moldagem e fundição, na relação e coordenação com as diferentes necessidades de atelier criativo e de escultura;
- refinamento da relação de trabalho colectivo e observação das normas de respeito e atenção pelo outro;
- Reflexões e análises críticas sobre os universos da Moldagem e da fundição de metais no contemporâneo;
- Competência de investigação, comunicação e inovação (recolha, seleção e tratamento personalizada de informação);
- refinamento da capacidade de gestão de recursos (espaço de trabalho, equipamento e materiais).
Como objectivos específicos serão apontados:
- exploração de expressão individual, na proposta e produção de projectos que envolvam moldagem e metal fundido;
- consciencialização e uso do espaço criativo implícito na gestão pessoal entre processos de moldagem, fundição e reprodução;
- Reflexão entre espaço positivo e negativo, forma e molde, modelo e reprodução;
- Conquista de autonomia nos processos de moldagem e fundição, no uso, manipulação e gestão das matérias utilizadas, bem como, ferramentas de apoio;
- pesquisas de enquadramento de moldagem e fundição associadas ao campo artístico contemporâneo, e interdependências metodológicas com outras áreas de produção;
Entende-se que esta disciplina deverá ser alargada numa perspectiva que abarque os aspectos de criatividade.A técnica não se limita a um meio e um método mas,constitui-se ela própria,um incontroverso significado de criatividade.
Analisar, entender e usar as diversas funções do mosaico nas diferentes técnicas utilizadas.
Desenvolver os conhecimentos adquiridos na aplicação a conteúdos específicos.
Saber distinguir, seleccionar e fazer uso dos múltiplos meios de representação e modos da técnica do mosaico e das várias aplicações desta técnica.
Entender o mosaico como tecnologia flexível, especulativa e concretizadora de obras de arte contemporâneas.
A unidade curricular de Práticas da Fotografia tem como principal objectivo a concepção e produção de um projecto fotográfico individual, original, a par da consolidação de conhecimentos técnicos previamente adquiridos.
Privilegia-se um pensamento autónomo e crítico no desenvolvimento técnico e conceptual do projecto, capaz de reconhecer a especificidade do meio fotográfico e de a experienciar na relação com outros media.
Pretende-se igualmente fomentar o seu conhecimento nas práticas de publicação e exposição fotográficas contemporâneas.
Proporcionar novas oportunidades e aconselhamento a nível da prática da oficina de pintura, a alunos de vários anos, que desejem ampliar a sua experiência curricular e aprofundar conhecimentos a nível de determinadas tecnologias enquadradas no processo pictórico da pintura.
Pretende ser um espaço onde se privilegia a experimentação prática, de forma a construir uma base de conhecimentos, sobre várias técnicas e materiais, no âmbito do exercício da Pintura, que propiciem, ao discente, ferramentas para uma reflexão e fundamentação consistente e objetiva, na escolha das suas metodologias práticas para o desenvolvimento de um projeto pictórico nas UC de Atelier.
• Desenvolver conhecimentos tecnológicos, históricos, teóricos e práticos sobre o Som nas Artes Plásticas.
• Encorajar uma postura crítica e reflexiva, promovendo hábitos de argumentação e discussão dos projectos.
• Compreender as especificidades agregadas à Arte Sonora e adequar os múltiplos recursos e media disponíveis para desenvolver os projectos nesta área.
• Projectar e desenvolver trabalhos de Arte Sonora, valorizando metodologias e a experimentação.
DOCENTE H. G.
Partindo da análise de obras literárias, serão discutidas a relação entre o real e a ficção: qual o papel da ficção na construção da experiência humana? Qual a relação entre a imaginação e o real? Poderá a arte enquanto ficção constituir um instrumento de transformação do real ou é apenas um espaço de fuga?
DOCENTE DINIZ CAYOLLA RIBEIRO
Criar projetos artísticos originais performativos, a partir de uma pesquisa teórica e prática.
Experimentar, encontrar e defender soluções práticas.
Conhecer as grandes linhas da história da performance, temas fraturantes e autores pertinentes.
Analisar criticamente questões específicas ligadas à prática artística de índole performativa, à sua apresentação, documentação e relação com os seus públicos.
Comunicar dúvidas, argumentar, debater ideias e projetos seus e dos outros.
Discutir e levantar diferentes pontos de vista, sugerir leituras, experiências e possíveis soluções num ambiente de partilha artística e intelectual.
Na Unidade Curricular Têxteis Construídos pretende-se a exploração do universo do têxtil - matérias, meios e ferramentas – como mais uma possibilidade de expressão técnico/artística na formalização plástica. Ensaiar modelos e estruturas de criação, individuais e em equipa. Investigar, organizar, planear e projetar. Gerir criticamente as diferentes fases do trabalho dependendo dos resultados pretendidos. Ter capacidade de cooperar em esquemas de realização individuais e/ou de grupo. Ter capacidade de compreender e adaptar as matérias, meios, ferramentas e processos aos resultados desejados. Racionalizar a dimensão transversal das diferentes disciplinas do curso, autonomia e capacidade de reflexão critica.
Analisar, entender e usar as diversas funções do vidro nas diferentes técnicas utilizadas, nomeadamente o vitral, a fusão o slumping, o vidro laminado.
Desenvolver os conhecimentos adquiridos na aplicação a conteúdos específicos.
Usar a disponibilidade da transparência do vidro, nos diferentes campos da sua actuação.
Saber distinguir, seleccionar e fazer uso dos múltiplos meios de representação e modos da técnica das várias aplicações da técnica do vidro.
Entender o vidro como tecnologia flexível, especulativa e concretizadora de obras de arte contemporâneas.
Entendendo a produção e recepção de obras de arte como um processo dinâmico de criação de significações e valores, a Crítica da Arte, enquanto lugar de uma recepção especializada, será entendida numa dimensão constituinte: o trabalho da crítica não consiste apenas em identificar sentidos ou valores prévios à relação de recepção, mas de os produzir a partir das propostas do autor.
A UC de Fotografia e Edição tem como principais objetivos possibilitar aos estudantes adquirir saberes e aptidões concetuais e necessários para:
— Caracterizar a especificidade de um projeto editorial na área da fotografia;
— Identificar formatos de publicação fotográfica ao nível da seleção, sequência, circulação e divulgação, no contexto nacional e no contexto internacional.
— Compreender o livro como meio de montagem: formatos, planos, cadernos, técnicas de impressão, seleção, sequência e encadernação
— Perceber o contributo da História das publicações para a historiografia do meio fotográfico.
Aprendizagem sólida dos métodos que assistem a uma produção oficinal de obra gráfica original através da gravura sobre metal, com percurso oficinal sobre os procedimentos históricos mais relevantes (técnicas de talhe doce, técnicas de gravação química, técnicas fotomecânicas, técnicas aditivas). Esta abordagem tecnológica permite ao estudante o desenvolvimento de trabalho independente, capacidade de análise e sentido crítico sobre a produção gráfica de autor.
Estudantes alargam o entendimento das fronteiras da auto edição e seus recursos tecnológicos de produção, quer dentro de uma prática individual, quer seja enquanto recursos formais, tecnológicos ou enquanto elementos de uma linguagem crítica. Estudantes adquirem uma capacidade de decisão tecnológica para a correta implementação das ideias artísticas, e apresentação junto de especialistas e público em geral.
Estudantes desenvolvem práticas experimentais e de pesquisa com base na reactualização dos processos de impressão historicamente empregues em contextos de produção gráfica original. A variedade de estratégias de investigação e concretização -ensaios tecnológicos, experimentação artística, consulta de manuais e acesso a livros de espécimes oficinais - proporciona uma consolidação oficinal de um espectro de procedimentos gráficos. Estudantes adquirem as competências metodológicas relativas à prática oficinal de modo a alargar o seu próprio repertorio técnico e implementar ideias de crescente grau de complexidade.
Estudantes compreendem como a experimentação e verificação dos mecanismos explícitos e implícitos das tecnologias a trabalhar, ajudam a compreender o contexto histórico, social e técnico da gravura num campo expandido. É pela prática que estudantes compreendem o contexto histórico, social e técnico da gravura, aprendem a respeitar as tradições gráficas na sua relação com a produção oficinal, no sentido da eficiência dos resultados de forma integrada com a prática expressiva e crítica individual
Aprendizagem sólida dos métodos que assistem a uma produção oficinal de obra gráfica original através das técnicas de relevo e permeográficas, com percurso oficinal sobre os procedimentos históricos mais relevantes (xilogravura, linogravura, serigrafia).
Estudantes alargam o entendimento das fronteiras da auto edição e seus recursos tecnológicos de produção, quer dentro de uma prática individual, quer seja enquanto recursos formais, tecnológicos ou enquanto elementos de uma linguagem crítica. Estudantes adquirem uma capacidade de decisão tecnológica para a correcta implementação das ideias artísticas, e apresentação junto de especialistas e público em geral.
Estudantes desenvolvem práticas experimentais e de pesquisa com base na reactualização dos processos de impressão historicamente empregues em contextos de produção gráfica original. A variedade de estratégias de investigação e concretização -ensaios tecnológicos, experimentação artística, consulta de manuais- proporciona uma consolidação oficinal de um espectro de procedimentos gráficos. Estudantes adquirem as competências metodológicas relativas à prática oficinal de modo a alargar o seu próprio repertorio técnico e implementar ideias de crescente grau de complexidade.
Estudantes compreendem como a experimentação e verificação dos mecanismos explícitos e implícitos das tecnologias a trabalhar, ajudam a compreender o contexto histórico, social e técnico da gravura num campo expandido. É pela prática que estudantes compreendem o contexto histórico, social e técnico, aprendem a respeitar as tradições gráficas na sua relação com a produção oficinal, no sentido da eficiência dos resultados de forma integrada com a prática expressiva e crítica individual
Se todas as fotografias são por natureza ‘de história’, a questão que se coloca, no âmbito da sua historiografia é, qual a natureza dessa História e que metodologias se adequam ao tratamento do seu extenso e ilimitado arquivo. De outra forma, quais os enunciados adequados para investigar a imagem fotográfica como um intermédia disciplinar, a par da dispersão de técnicas, imagens e afinidades literárias e científicas que a compõem.
O objectivo da unidade curricular de História e Teoria da Fotografia e da Imagem é o de introduzir uma leitura política, ética e crítica sobre a imagem fotográfica, que decomponha essa dispersão interdisciplinar.
A UC marca como objectivo geral primordial apresentar o universo oficinal em torno do trabalho em pedra como espaço de liberdade e investigação dos processos criativos e discursos artístico do contemporâneo. Espaço, onde o estudante poderá colocar em perspectiva o seu trabalho autoral e complementar as suas competências na prática da escultura, no sentido mais estrito da palavra: esculpir, retirar matéria, mas também, noutras perspectivas do fazer acções sobre matérias pétreas, pré estruturada e as áreas de produção que se lhe associam.
Esta UC pretende, na promoção de exercícios e no apoio à idealização, produção e finalização de projectos, que se definam na necessidade de uso da pedra, apresentar o seu espaço oficinal como laboratório de experimentação de diferentes matérias e processos que marcam a contemporaneidade da escultura, nomeadamente, o “talhe directo”. Matérias pétreas ígneas, metamórficas e sedimentares, serão foco de análise e experimentação, bem como, outras matérias de ensaio de forma e composição.
A UC pretende, também, promover espaço de reflexão critica sobre autores e obras, que se afirmam no universo das Artes Plásticas a partir do universo de trabalho em pedra, quer no sentido estrito e de mestria, quer em interdependência processual e de produção.
Outros objectivos gerais serão:
- Aperfeiçoamento da acuidade visual e capacidades analíticas/sintéticas do volume, do espaço e da escala;
- Aplicação dos princípios gerais de composição da escultura;
- Difusão de processos básicos de talhe e construção em pedra;
- Aprofundar conhecimentos sobre o talhe direto manual e mecânico;
- Aperfeiçoar processos de construção com pedra e a interdependência com outras matérias;
- Refinar da prática de atelier, na relação e coordenação com diferentes necessidades oficinais;
- Reflexões e análises críticas sobre os universos de trabalho em pedra no contemporâneo;
- Competência de investigação, comunicação e inovação (recolha, seleção e tratamento personalizada de informação);
- refinamento da capacidade de gestão de recursos (espaço de trabalho, equipamento e materiais).
Como objectivos específicos serão apontados:
- Consciencialização e exploração de linguagens individuais no fazer do talhe directo em pedra;
- Consciencialização e uso do espaço criativo implícito na gestão pessoal do trabalho em pedra;
- Esclarecer relações de interdependência de estruturação tridimensional da matéria/composição/volume, escala/peso na criação de obra artística em pedra;
- Reflexões e análises críticas sobre os universos de trabalho em pedra no contemporâneo;
- Autonomia na idealização, produção e finalização de projectos com trabalho em pedra, gestão das matérias e ferramental de apoio necessário para garantir segurança e higiene no espaço de trabalho.
A UC de natureza teórica, trata a relação entre a pintura e a exposição, procurando avaliar as alterações que ocorrem entre a realização da obra e a sua exposição. Pretende analisar ainda as relações autor-produção-espectador. Nesse sentido, os objetivos de aprendizagem que os estudantes devem alcançar são:
A UC marca como objectivo geral primordial apresentar o universo dos processos de modelação como espaço de liberdade e investigação dos processos criativos e discursos artístico do contemporâneo. Espaço, onde o estudante poderá colocar em perspectiva o seu trabalho autoral e complementar as suas competências na prática da modelação e nas áreas de produção que se lhe associam.
Esta UC pretende, na promoção de exercícios e no apoio à idealização, produção e finalização de projectos, que necessitem das práticas de modelação, apresentar o seu espaço oficinal como laboratório de experimentação de matérias e processos da modelação que marcam a contemporaneidade da escultura. Matérias plásticas, dúcteis; naturais, sintéticas e compósitas, nas suas diversas formulações, serão foco de análise e experimentação.
A UC pretende, também, promover espaço de reflexão critica sobre autores e obras, que se afirmam no universo das Artes Plásticas a partir do universo das Práticas de Modelação, quer no sentido estrito e de mestria, quer em interdependência processual e de produção.
Outros objectivos gerais serão:
- Aperfeiçoamento da acuidade visual e capacidades analíticas/sintéticas do volume, do espaço e da escala;
- aplicação dos princípios gerais de composição da escultura;
- aplicação de processos de modelação associados a diversas matérias dúcteis;
- refinamento da prática de atelier, na relação e coordenação com diferentes necessidades oficinais;
- Reflexões e análises críticas sobre os universos da Modelação no contemporâneo;
- Competência de investigação, comunicação e inovação (recolha, seleção e tratamento personalizada de informação);
- refinamento da capacidade de gestão de recursos (espaço de trabalho, equipamento e materiais).
Como objectivos específicos serão apontados:
- exploração da linguagem individual no fazer da modelação;
- consciencialização e uso do espaço criativo implícito na gestão pessoal dos processos de modelação;
- Análise e reflexão sobre desenho, no espaço da modelação; luz e sombra; espaço positivo e negativo; modelo e representação;
- autonomia no fabrico, manipulação e gestão das matérias naturais, sintéticas e compósitas, utilizadas nos processos de modelação.
Trabalhar a autonomia e prática do Desenho como meio reflexivo, expressivo e comunicante; Desenvolver a ideia do desenho como objecto artístico, numa perspectiva próxima das investigações produzidas nas áreas de Pintura, Multimédia, Escultura, trabalhando as suas similitudes e diferenças; Prosseguir a ideia do caráter “projetual” do Desenho nas suas possíveis e diferentes vertentes; Trabalhar numa “simulação” da investigação de ateliê, numa responsabilização das estratégias metodológicas escolhidas; Desenvolver o discurso crítico do trabalho produzido através do debate de ideias e da elaboração de textos Aprofundar conhecimentos e valias do Desenho e da sua História, fundamentalmente no que se refere ao Desenho Contemporâneo.
Práticas do Vídeo é uma unidade curricular teórico-prática que introduz a realização e a produção videográfica no contexto da prática artística. Através desta ligação implícita (prática e teoria) esta UC tem como objectivo principal compreender a importância do vídeo na prática e no domínio da tecnologia no contexto artístico, mas também no domínio reflexivo das próprias ferramentas.
No final desta UC os estudantes deverão saber/ser capazes de:
– Identificar obras de Arte que resultam de processos generativos e obras de arte interativas.
– Reconhecer e compreender processos e estratégias utilizados por outros autores de obras de arte generativa e interativa.
- Adquirir compreensão básica e aprender sobre programação – de computadores e de microcontroladores – para que a possam integrar na concepção e execução de projetos artísticos generativos e interativos.
- Conhecer, identificar e selecionar, pela sua usabilidade, quais os meios adequados à construção de interfaces para sistemas artísticos interativos.
– Pensar e agir nos campos da arte generativa e da arte interativa.
Proporcionar um desenvolvimento e aprofundamento da prática da pintura oficinal a estudantes de vários anos e de diversas formações, que desejem ampliar a sua experiência curricular e desenvolver conhecimentos a nível de determinadas tecnologias enquadradas no processo pictórico. Pretende ser um espaço onde se privilegia a experimentação e a investigação e o contacto com problemas técnicos que podem advir da dualidade intrínseca entre processo e projeto, de forma a construir uma base de conhecimentos, sobre várias técnicas e materiais, no âmbito do exercício da Pintura.
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A disciplina de Psicologia da Arte ambiciona cumprir dois objectivos fundamentais que estão entre si relacionados. Em primeiro lugar, evidenciar a utilidade de conceitos e teorias psicológicas para a abordagem e investigação do fenómeno artístico; e, em segundo lugar, demonstrar que a Psicologia, enquanto ciência humana, não se restringe à psicopatologia e que a sua aplicação prática ultrapassa largamente o campo reduzido da psicoterapia. Noutros termos, a disciplina de Psicologia da Arte pretende sensibilizar os alunos para as problemáticas centrais da disciplina através de uma abordagem integrativa que pensa os fenómenos artísticos na sua globalidade, independentemente das suas diversas proveniências (“normal”, “patológica”, “adulta”, “infantil”, “primitiva”, “civilizada”, etc.).
Introdução: Esta Unidade Curricular destina-se a facultar aos estudantes finalistas de Artes Plásticas um espaço de pesquisa e reflexão que os ajude a enquadrar a sua prática artística em atelier, permitindo-lhes explorar e estudar individualmente, de forma enquadrada, os temas que mais lhes interessem. O objectivo desta UC é permitir aos estudantes a abordagem de algumas perspectivas teóricas, metodologias, conceitos e problemas da área dos Estudos Artísticos, relacionada mais directamente com os Estudos Culturais e com a História da Arte em particular, que contaminaram e contaminam necessariamente a prática artística e a cultura contemporânea. O estudo será feito a partir da apresentação e discussão de temas e materiais seleccionados, que incluirão ensaios, textos teóricos ou literários, música, cinema, vídeo, fotografia ou outros que se revelem pertinentes. As aulas poderão ainda incluir a visita a exposições ou espaços museológicos.
A selecção dos temas a tratar pelos estudantes dependerá em última instância da docente responsável pela UC, mas terá em atenção as sugestões dos discentes quanto às problemáticas que mais os motivam, de acordo com as suas necessidades, lacunas, dificuldades e interesses de investigação, no âmbito da sua própria aprendizagem e prática artística. Pretende-se que os estudantes se familiarizem com a pesquisa, estudo e preparação de apresentações escritas e orais, bem como que dominem conhecimentos de índole teórica e desenvolvam capacidades de reflexão aprofundada e de autonomia na investigação.
Objectivos: Conhecer e compreender de forma alargada a bibliografia, as problemáticas e os conceitos relacionados directamente com o tema escolhido para estudo. Obter competências de recolha de informação, pesquisa bibliográfica, elaboração de fichas de leitura, organização de apresentações orais, elaboração de trabalhos escritos. Adquirir noções básicas de boas práticas em investigação académica no campo dos Estudos Visuais. Comunicar o conhecimento adquirido a uma audiência medianamente especializada, aplicando-o através da elaboração e sustentação de argumentos no âmbito do campo de estudo específico. Aprofundar o conhecimento através de leituras especializadas. Desenvolver as capacidades de entendimento das imagens no seu contexto de origem e das suas vissicitudes, recepção e transformação ao longo dos tempos; obter competências para observar e interpretar o objecto artístico e as imagens em geral.
Na Unidade Curricular Têxteis Construídos pretende-se a exploração do universo do têxtil - matérias, meios e ferramentas – como mais uma possibilidade de expressão técnico/artística na formalização plástica. Ensaiar modelos e estruturas de criação, individuais e em equipa. Investigar, organizar, planear e projetar. Gerir criticamente as diferentes fases do trabalho dependendo dos resultados pretendidos. Ter capacidade de cooperar em esquemas de realização individuais e/ou de grupo. Ter capacidade de compreender e adaptar as matérias, meios, ferramentas e processos aos resultados desejados. Racionalizar a dimensão transversal das diferentes disciplinas do curso, autonomia e capacidade de reflexão critica.
Analisar, entender e usar as diversas funções do vidro e nas diferentes técnicas utilizadas, nomeadamente as técnicas de kilncasting: casting e pâte de verre.
Desenvolver os conhecimentos adquiridos na aplicação a conteúdos específicos.
Usar a disponibilidade da transparência do vidro, nos diferentes campos da sua actuação.
Saber distinguir, seleccionar e fazer uso dos múltiplos meios de representação e modos da técnica das várias aplicações da técnica do vidro.
Entender o vidro como tecnologia flexível, especulativa e concretizadora de obras de arte contemporâneas
Analisar, entender e usar as diversas funções do vidro nas diferentes técnicas utilizadas, nomeadamente o vitral, a fusão o slumping, o vidro laminado.
Desenvolver os conhecimentos adquiridos na aplicação a conteúdos específicos.
Usar a disponibilidade da transparência do vidro, nos diferentes campos da sua actuação.
Saber distinguir, seleccionar e fazer uso dos múltiplos meios de representação e modos da técnica das várias aplicações da técnica do vidro.
Entender o vidro como tecnologia flexível, especulativa e concretizadora de obras de arte contemporâneas.
i.Promover o reconhecimento dos processos e técnicas utilizadas pelos artistas e movimentos artísticos.
ii.Valorizar a importância do bom uso dos materiais e a sua relação com a qualidade e durabilidade das pinturas.
iii.Salientar a relação entre a técnica e a estética, em alguns períodos históricos.
iv.Familiarizar o estudante com um conjunto de possibilidades técnicas que este poderá utilizar nos seus próprios projetos.
Esta disciplina destina-se a fornecer aos estudantes da Licenciatura em Artes Plásticas, ramo de Pintura, um espaço de reflexão comum sobre a prática da pintura e a tradição pictórica na Europa ocidental, nas suas diversas componentes. Através do recurso a exemplos concretos de épocas muito variadas, serão expostos conhecimentos básicos e algumas ferramentas fundamentais, bem como os métodos e os critérios mais amplamente utilizados na actualidade por historiadores, comissários de exposições, conservadores e críticos de arte para poder analisar qualquer obra pictórica com algum detalhe. O programa da disciplina será estruturado à volta de grandes temáticas, capazes de suscitar o confronto e o diálogo entre alunos com experiências e motivações diversificadas. Partindo de algumas obras maiores e de outras menos divulgadas da história da pintura ocidental, serão abordadas as relações entre a pintura e a cultura visual na arte europeia, essencialmente dos séculos XIII a XX, com uma especial ênfase no Renascimento. Procurar-se-á fomentar o interesse pela leitura de textos da época e de estudos e ensaios, e desenvolver as capacidades de entendimento das imagens, fornecendo aos alunos utensílios para observar e interpretar o objecto pictórico nas suas mais variadas vertentes. Serão abordadas questões como a identificação das obras pictóricas, os géneros na pintura, as diversas técnicas, os conceitos essenciais sobre a composição, o desenho e a cor, a evolução do tratamento da figura humana, ou a produção, consumo e circulação da pintura. A disciplina destina-se a dotar os alunos de uma linguagem crítica comum, dando especial relevo ao contexto histórico e cultural, à análise formal e à compreensão da génese e do processo criativo das obras pictóricas. São essenciais a aquisição de um vocabulário técnico, de conceitos e de conhecimentos básicos fundamentais para o estudo da história da arte, bem como o desenvolvimento do espírito crítico e das capacidades de percepção visual e comparativa na análise da obra de arte, enquanto objecto artístico, estético e histórico. Nota: As questões relativas a procedimentos, materiais e técnicas pictóricas, bem como a composição, desenho e cor, merecerão uma abordagem sumária, dado que serão objecto de estudo detalhado noutras disciplinas curriculares.
A unidade curricular de Atelier II - Pintura, procura adequar um modelo tradicional do ensino das Belas-Artes com as exigências da situação artística contemporânea. A cadeira, de carácter teórico-prático, apresenta como estratégia cientifico-pedagógica o desenvolvimento e construção da autonomia projectual do discente, por via de uma abordagem estruturada entre a dialectica do pensar/fazer, entre o projecto/processo, entre a reflexão crítica e o resultado, procurando assim facultar os instrumentos indispensáveis para a compreensão dos territórios da prática artística contemporânea.
Aplicar a imagens bidimensionais hipóteses de interpretação oriundas da história, da psicologia da percepção e da geometria.
A imagem é um fenómeno visual complexo que: articula processos de recepção e processamento; envolve estruturas concretas e lógicas; e estruturas afetivas e subjectivas. De uma maneira genérica, a imagem é uma representação realizada a partir de um determinado ponto de vista, através de um processo de registo que vai desde o olhar até à realidade virtual.
Em pintura, a imagem, compreende uma dupla natureza: a imagem em si e a imagem enquanto pintura. Ambas partilham características mas também distinções. A imagem de uma pintura pode não corresponder a uma pintura.
Os meios de disseminação de imagens são, na atualidade, tão vastos e acessíveis que mantêm um acesso permanente a imagens com diferentes origens e funções que vão desde o quotidiano à ficção, do analógico ao informático, do real ao virtual.
Neste contexto, importa perceber como a imagem é processada enquanto forma e enquanto conteúdo, e de que forma se interligam os processos de emissão e de recepção, não só no contexto da pintura, mas no campo alargado dos diferentes difusores.
A imagem em pintura será o ponto de partida para uma genealogia da imagem, desde da semiótica, até à análise dos processos de construção e produção de imagens, e procura desenvolver uma consciência crítica sobre a imagem em campo alargado e sobre a relação desta com a particularidade do campo da pintura.
É uma UC de seminários onde se promove e aprofunda o diálogo sobre a prática da Pintura e as suas definições no contexto da criação contemporânea.
O/a estudante deve:
Desenvolver competências aplicadas à manipulação, separação, combinação e modificação de diferentes conceitos, matérias e técnicas, que tornem os estudantes em catalisadores e/ou agentes transformadores de meios, de espaço e de tempo.
Potenciar o impacto que a prática reflexiva tem no conhecimento dos estudantes, e simultaneamente, aumentar o reconhecimento que esta tem enquanto protocolo curricular no contexto académico.
Compreender as propriedades e características dos conceitos, dos materiais e das técnicas como componente fundamental da produção artística contemporânea.
Combinar a poiesis e a aesthesis em processos e sistemas artísticos onde o pensamento e a reflexão sejam indissociáveis da acção, ou seja, em que a teoria seja indissociável da prática, afirmando, precisamente a unidade (união), a amplitude e a reciprocidade da teoria e da prática.
Demonstrar e experimentar a variabilidade, intermedialidade e transmedialidade dos processos de criação artística contemporânea.
Experimentar e discutir as novas formas de expressão híbridas que não se constrangem a géneros convencionados e reconhecidos como instalação sonora, instalação vídeo, instalação interactiva, performance, entre outros.
Na UC de Fotografia e Imagem são apresentados conhecimentos técnicos e conceptuais de fotografia e leccionados processos híbridos (analógico vs digital) reconhecendo o vaivém disciplinar da sua prática desde a sua invenção.
Para compreender a especificidade do meio fotográfico é realizada uma introdução tecnológica ao nível do manuseamento do equipamento, prática de laboratório, incluindo técnicas de fotografia primitiva e domínio dos instrumentos apropriados ao controlo de luz, natural e artificial, na representação de objectos e/ou figura humana e consequente reflexão sobre a capacidade de construção/encenação da imagem fotográfica.
No desenvolvimento das suas competências os estudantes devem realizar projectos individuais e de grupo, incentivando-se um discurso autónomo e crítico.
Iniciação à linguagem sonora nos domínios da matéria, da plasticidade e da espacialidade. Estudo do som enquanto matéria plástica.
Estudo do trabalho sonoro como prática artística.
Introdução tecnológica e oficinal, aos fundamentos essenciais para essa prática.
Aquisição de conhecimentos teóricos, em articulação com o trabalho de campo e de estúdio, que permitam um enquadramento desta prática artística no contexto contemporâneo.
Compreensão de noções básicas de acústica.
Compreensão e aplicação dos mecanismos e dos aspectos fundamentais da gravação/captação e reprodução do som digital.
Desenvolvimento de instrumentos individuais e colectivos de análise e reflexão sobre o trabalho realizado.
Criação de hábitos e metodologias de trabalho alargados, e respectiva valorização da experimentação.
Explorar e estudar o tópico proposto para o seminário em cada ano lectivo, com recurso a diferentes instrumentos e cruzando a teoria e a prática.
Desenvolver o pensamento crítico, bem como ferramentas de pesquisa e análise, individualmente e em grupo, através do regime partilhado e participativo que se espera de um seminário.
Estabelecer um chão comum entre diferentes instâncias do trabalho artístico.
Questionar as modalidades e metodologias do trabalho artístico e fazer uma ponte directa com o trabalho individual de Projecto ou de estúdio.
1. Esta UC cria um ambiente de investigação e entendimento das questões relativas à prática artística de cariz marcadamente tridimensional, espacial ou escultórica, explorando envolventes processuais onde as matérias são transformadas/transfiguradas por técnicas especificamente adquadas ás diversas matérias de desenvolvimento da prática escultórica;
2. Promover uma consciencialização de sistemas individuais de desenvolvimento processual criando simultâneamente dinâmicas colectivas de trabalho;
3. Incentivar o exercício da experimentação enquanto meio fundamental do desenvolvimento de capacidades de partilha em ambiente colectivo.
4. Instigar o desenvolvimento da prática dentro dos diversos ambientes tecnológicos, onde matérias e técnicas confluem num desenvolvimento de competências de manipulação criativa dentro do espaço de ação da Escultura.
5. Munir os estudantes de competências de comunicação prática com profissionais de diferentes sectores de produção.
6.Estimular a recolha, análise, selecção e tratamento personalizado de informação;
7. Desenvolver nos erstudantes a capacidade de reflexão e análise crítica sobre os resultados obtidos estabelecendo valores diacríticos;
8. O aprofundamento da capacidade de reflexão crítica em consonância com o desenvolvimento do trabalho e respetivos resultados,no âmbito da prática artística contemporânea.
A UC marca como objectivo geral primordial difundir os procedimentos básicos da tecnologia da modelação, explorando-os na especificidade da representação da figura humana, partindo de modelo vivo. Pretende esclarecer os estudantes da relação de interdependência de estruturação tridimensional e desenho, de luz e volume, de corpo e espaço, na criação de peças artísticas modeladas de representação da figura humana.
Outros objectivos gerais serão:
- Aperfeiçoamento da acuidade visual e capacidades analíticas/sintéticas do volume, do espaço e da escala;
- Consciencialização sensorial das formas no espaço tridimensional;
- experimentação dos princípios gerais de composição da escultura;
- experimentação dos processos de modelação de figura humana, em barro hidratado com água, partindo da observação de modelo vivo;
- experimentação de processos de moldagem tradicionais, associados ao campo artístico, e aplicados na reprodução de Modelos modelados;
- Reflexões e análises críticas sobre os universos da Modelação e Moldagem no contemporâneo;
- Competência de investigação, comunicação e inovação (recolha, seleção e tratamento personalizado de informação);
- Capacidade de gestão de recursos (espaço de trabalho, equipamento e materiais).
Como objectivos específicos serão apontados:
- reconhecer os processos de modelação como espaço de liberdade associado ao desenho, à experimentação volumétrica e ao transitório na escultura, enquanto apontamento de volume e escala;
- aprofundar conhecimentos sobre processos de modelação e moldagem, suas matérias e ferramentas de apoio e suas interdependências metodológicas com outras áreas de produção;
- aprofundar conhecimentos sobre a estruturação de volumes e sua relação espacial;
- consciencialização e exploração de uma linguagem própria no fazer da modelação;
- aprofundar conhecimentos sobre anatomia humana artística, ao nível da osteologia e miologia;
- Reflexão entre espaço positivo e negativo, forma e molde, modelo e reprodução;
i - promover e consolidar conhecimentos no âmbito da arte do último século, especialmente no que respeita às práticas artísticas grosso modo designadas da escultura, da instalação, da performance, do site-specific e da arte pública, com especial focagem em obras e autores de incontornável relevância que muito contribuíram para a prática e pensamento da cultura contemporânea.
ii - promover e consolidar competências de avaliação crítica em contexto com os movimentos mais emblemáticos ocorridos na segunda metade do século XX na Europa, e décadas seguintes nos Estados Unidos da América e América do Sul. Movimentos e principais protagonistas, obras e autores em contexto económico, politico e cultural.
iii - promover e consolidar sempre que necessário, conhecimentos mais abrangentes no âmbito da História da Arte (largo senso) com natural incidência na prática da escultura, privilegiando o estudo de casos (obras e autores) de incontornável notoriedade, nomeadamente nos aspectos que respeitam à produção das obras em contexto civilizacional (intercultural).
iv – consolidar ferramentas de estudo de forma a valoriza o potencial do estudante enquanto investigador, quer no plano especulativo, quer no plano operativo.
Contribuir para uma progressiva autonomia do estudante no desenvolvimento de um pensamento e de uma atitude exploratória na construção de projectos escultóricos que exprimam um universo pessoal.
Debater e apoiar a resolução de problemas plásticos, conceptuais e tecnológicos inerentes ao processos da construção tridimensional na sua relação com o espaço.
Problematizar processos e modos de encarar a experimentação artística na sua relação diária com o espaço de atelier.
Valorizar conhecimentos tangenciais e complementares resultantes das pesquisas desenvolvidas no âmbito de outras áreas curriculares ou territórios contextuais imprevisíveis.
Estimular uma relação crítica com o pensamento e prática artística actual na sua diversidade disciplinar.
Desenvolver a capacidade de comunicação dos projectos pessoais, assim como, potenciar instrumentos de análise e reflexão crítica do próprio trabalho e dos seus pares.
Valorizar o investimento permanente na autodescoberta e motivar uma prática de procura constante pelo sentido da originalidade de cada estudante. Originalidade que não se reconhece tanto na ideia do fazer diferente ou do fazer novo, mas na ideia de fazer caminho na direcção da origem.
A Unidade Curricular “Meios e Técnicas da Tridimensionalidade” pretende estabelecer um processo de trabalho a partir da utilização de ferramentas digitais 3D na criação, representação, maquetização e comunicação enquanto metodologia de criação plástica.
O trabalho a desenvolver engloba diversas fases, cada uma delas com tempos e objectivos próprios. Deste modo, pretende-se preparar os estudantes para o desenvolvimento de uma ideia ou projecto tendo em conta os seguintes pontos:
Criação: Utilização de ferramentas 3D na modelação e concepção de objectos tridimensionais a partir da familiarização com vários conceitos de geometrias e a partir da utilização de unidades e coordenadas.
Representação: Produção de perspectivas de objetos 3D dentro de um espaço real ou dentro de um ambiente/paisagem virtual.
Maquetização: Produção de uma maqueta a partir de uma geometria virtual através de processos tecnológicos de reprodução tridimensional.
Comunicação: comunicação de uma ideia ou projecto a partir do uso de ferramentas 3D; comunicação de uma ideia ou projecto para posterior execução (dimensionamento e descrição construtiva).
Contexto geral da Unidade Curricular
Consolidar e focalizar os conhecimentos já adquiridos pelos alunos nos anos anteriores, no âmbito da escultura, trabalhando especificamente a intervenção no espaço e a construção de volumes/volumetrias a partir do espaço, em consequência de uma prática projectual. Promover o confronto com o espaço enquanto essência da arte, descobrindo as diferenças conceptuais na aplicação e desenvolvimento dos processos projectuais, bem como dos processos técnicos implicados. Estar familiarizado com metodologias e processos de realização da escultura enquanto processo projectual e técnico específico de construção/intervenção de/no espaço, conhecendo os meios, as matérias e as linguagens expressivas envolvidas, denotar disponibilidade para experimentar e inovar tendo capacidade para concretizar os projectos enunciados, potenciando uma linguagem formal individual. Contexto específico da Unidade Curricular. Ser capaz de interpretar e analisar um espaço público de pequena ou média escala e definir as suas características como lugar. Saber utilizar os meios, os processos e os conteúdos leccionados, no desenvolvimento de projectos artísticos endereçados ao lugar, tendo em conta as dimensões físicas, conceptuais, contextuais (implicações de âmbito artístico e de transversalidade disciplinar) e temporais, criando e produzindo trabalhos individuais ou de equipa.
. Apreender a Escultura nas suas mais diversas vertente e variantes, através do contacto com obras e/ou artistas, num relacionamento e enquadramento espácio temporal da sociedade;
. Desenvolver o pensamento e reflexão crítica e auto-crítica;
. Desenvolver a experiência da fruição, de ser espectador passivo e activo fisicamente, expectante pela relação directa às abordagens artísticas da e com Escultura – estar fora, em volta, dentro, entorno, duração, participação;
. Incentivar e consciencializar a relevância da ação comunicante e carácter conotativo para a fruição do objecto artístico;
. Compreender as diversidades de processos, modos, procedimentos do pensar e agir, fundamentados criativamente e criticamente;
. Aprofundar a reflexão sobre o trabalho independente desenvolvido em atelier/estúdio, em função do grau de autonomia conquistada e exigida na finalização do ciclo de estudos;
. Aprofundar os conhecimentos e instrumentos conceptuais que permitam o exercício de uma reflexão crítica e autónoma na área da Escultura nas suas diversas vertentes e modos de expressão contemporâneos