Código Oficial: | 9813 |
Sigla: | MIM |
Compreender e utilizar conceitos básicos da física clássica e moderna relevantes para a biomedicina.
Conhecer exemplos da biologia ilustrativos da aplicação desses conceitos.
Reconhecer a clareza e simplicidade da descrição biofísica de vários processos e mecanismos centrais da química-física, bioquímica, biologia molecular e fisiologia.
Adquirir instrumentos e desenvolver capacidades para a resolução de problemas simples e frequentemente multidisciplinares.
OBJETIVOS,
Pretende-se que os alunos adquiram conceitos básicos da estrutura e funcionamento da célula animal.
Mais especificamente:
-noções específicas da estrutura e função dos diferentes componentes celulares.
-saber utilizar o microscópio ótico (MO), de fluorescência (MF) e eletrónico (TEM).
-saber realizar e interpretar o processamento para MO, histoquímica, imunohistoquímica e TEM.
-saber identificar as estruturas celulares ao MO, MF e TEM.
Procurar-se-à introduzir e estimular nos alunos: (i) a importância da Genética na Medicina e no quotidiano da prática clínica; (ii) a capacidade de formular hipóteses relacionadas com a observação de pedigrees, usando os conceitos e as técnicas matemáticas apropriados para identificar as causas genéticas responsavéis por determinadas doenças e o desenvolvimento do espírito crítico em relação aos resultados; (iii) a aptidão para compreender a evolução de uma população através das frequências genéticas.
O objetivo desta UC é familiarizar os estudantes com conceitos e técnicas matemáticas/estatísticas necessários para uma correta formulação e interpretação de modelos biológicos.
1. Racionalizar os sistemas vivos com base nos princípios gerais da Química. Apresentar a Química Biológica como um subconjunto da Química.
2. Correlacionar conhecimentos da Química Orgânica e da Química Inorgânica com a Química Biológica.
3. Adquirir conhecimentos específicos sobre as moléculas biológicas e a organização da química celular.
1. Conhecer a evolução recente da medicina em função das mudanças sociais 2. Perceber a construção social da medicina e o papel social do médico 3. Compreender os níveis de intervenção médica 4. Distinguir Serviços de Agudos de Cuidados Primários 5. Questionar a identidade profissional à luz da evolução dos paradigmas da Medicina 6. Conhecer os determinantes psicológicos da saúde e da doença 7. Conhecer os determinantes sociais da saúde e da doença 8 Conhecer a distribuição diferencial da doença em função da classe social, género e raça 9. Perspectivar a doença como crise 10. Conhecer os modelos e stress 11. Relacionar o estilo de vida com a saúde 12. Compreender a relação do profissional de saúde com o doente em função do contexto físico e social 13. Conhecer os fundamentos da política de prevenção e educação para a saúde 14. Descrever os objectivos das acções de prevenção e educação para a saúde 15. Descrever as fases de uma campanha de prevenção 16. Compreender o processo de envelhecimento do indivíduo 17. Compreender as implicações para os sistemas de saúde, do envelhecimento das populações 18. Compreender as implicações psicossociais de viver com a doença crónica 19. Avaliar o stress da família do doente crónico 20. Conhecer o processo de luto 21. Compreender as atitudes dos profissionais de saúde face à morte
É um curso clássico de anatomia macroscópica humana que se destina a transmitir conhecimento compreensível e detalhado da estrutura do corpo humano e da morfologia dos componentes quando observados a olho nu. Na informação anatómica que é oferecida aos alunos estão frequentemente integrados conceitos de fisiologia e histologia. Com as aulas práticas pretende-se que os alunos adquiram a capacidade de identificar, interpretar e descrever os elementos anatómicos do corpo humano de um modo organizado e completo, tendo com objecto de estudo peças cadavéricas e os seus componentes. Na Anatomia Sistemática I tratam-se três capítulos da Anatomia Descritiva Humana: Osteologia, Artrologia e Miologia. Os restantes capítulos serão tratados nas disciplinas de Anatomia Sistemática II (Angiologia, Esplancnologia e Estesiologia) e Neuroanatomia. A aplicação de conceitos de Anatomia Topográfica à Clínica Médica será tratada na disciplina de Anatomia Clínica.
Estudo da função normal de sistemas biológicos dos mamíferos com ênfase nos respectivos mecanismos homeostáticos. O estudante deverá adquirir a capacidade de prever as modificações num grande sistema (i.e, respiratório, renal, cardiovascular ou digestivo) quando ocorre variação de um componente num dos outros sistemas, como corolário da homeostasia do organismo.
Especificamente procurar-se-á estudar a História Geral da Medicina, relevando a Medicina Portuguesa; evidenciar a inter-dependência das Especialidades Médicas versus o seu impacto na Sociedade, destacando que "o actualmente em vigor" não é "o definitivamente válido"; ter presente que "o médico que só sabe Medicina, nem Medicina sabe, sequer".
1. Racionalizar os sistemas vivos com base nos princípios gerais da Química. Apresentar a Química Biológica como um subconjunto da Química.
2. Correlacionar conhecimentos da Química Orgânica e da Química Inorgânica com a Química Biológica.
3. Adquirir conhecimentos específicos sobre as moléculas biológicas e a organização da química celular.
CONHECIMENTOS – os estudantes deverão ficar a saber que: Alguns importantes problemas de saúde pública dos EUA foram alvo de intervenções e tiveram grandes melhorias durante o Século XX; Alguns importantes problemas de saúde pública em Portugal foram alvo de intervenções e tiveram grandes melhorias durante o Século XX; Esteve em vigor um Plano Nacional de Saúde (PNS) português entre 2004 e 2010, que incluía numerosos programas para resolver problemas de saúde pública; Está em curso o PNS 20012-2016; CAPACIDADES - os estudantes deverão ficar a ser capazes de: Integrar os conhecimentos e capacidades adquiridas nas outras unidades curriculares do MIM, no contexto mais amplo dos problemas de saúde pública; Estimar grosseiramente o enorme impacto potencial das estratégias de saúde pública na resolução dos problemas de saúde dos cidadãos; ATITUDES - os estudantes deverão passar a: Advogar o empenhamento activo dos médicos nas estratégias de saúde pública.
É a segunda parte de um curso clássico de anatomia geral humana que se destina a transmitir um conhecimento completo e detalhado da morfologia dos órgãos e da estrutura do corpo humano. Na informação anatómica estão integrados conceitos de fisiologia e histologia e é frequentemente ilustrada com situações escolhidas de medicina clínica. Com as aulas de laboratório pretende-se que os alunos adquiram a capacidade de identificar, interpretar e descrever os elementos anatómicos do corpo humano.
O metabolismo é um conjunto integrado de reações químicas que ocorrem nas células com o objetivo de extrair energia do ambiente e usa-la para sintetizar as moléculas necessárias para produzir proteínas, lípidos, carbohidratos, ácidos nucleicos, etc. A unidade curricular Bioquímica tem como objetivos o estudo das vias metabólicas e dos mecanismos moleculares envolvidos na sua regulação, assim como das vias de transdução de sinal utilizadas pelas células para receber, processar, amplificar e integrar diversos sinais extracelulares.
A UC de Epidemiologia torna-se fundamental para atingir os objectivos de aprendizagem nucleares do licenciado/mestre em Medicina em Portugal, como divulgados em 2005 na publicação “O licenciado médico em Portugal – core graduates learning outcomes project”, nomeadamente:
“Os conhecimentos científicos aplicados à medicina terão de ser progressivamente integrados num todo coerente e enquadrados numa perspetiva probabilística, que possibilite a definição da prevalência, da incidência e do prognóstico das doenças, dê suporte às opções tomadas, à avaliação dos resultados terapêuticos e fundamente as medidas preventivas da doença e da promoção da saúde”
Objectivos: - Utilizar de forma integrada os conceitos e princípios fundamentais da biologia e biomedicina, já apreendidos anteriormente em áreas básicas, de carácter mais estrutural e descritivo - Desenvolver e estimular uma aprendizagem de forma dinâmica e funcional ao nível de alguns tecidos, orgãos, aparelhos ou sistemas com base em simulações de fenómenos fisiológicos por métodos quantitativos ou experimentação laboratorial. - Transmitir a importância de métodos integrados na correcção do estado disfuncional do indivíduo e manutenção do equilíbrio funcional entre o indivíduo e o meio que o envolve; - Oferecer conceitos básicos relevantes quer a nível do diagnóstico quer a nível da intervenção clínica e terapêutica, através da demonstração de casos clínicos e/ou com recurso a doentes, estimulando deste modo a compreensão ao nível fisio-patológico.
Promover saberes teóricos e práticos sobre a morfologia microscópia (sobretudo ótica) e histofisiologia dos tecidos fundamentais e de alguns órgãos (sistemas linfoide e tegumentar). Garante-se a aquisição de conhecimento fundamental para a formação médica, sendo simultaneamente promovidos saberes e competências para melhor compreensão, integração e análise de conteúdos e práticas da Biologia, Anatomias, Fisiologias, Bioquímica, Imunologia, Patologias, etc.
Fornecer informação concisa e actualizada sobre a forma e função do sistema nervoso humano. O programa é organizado começando pela aprendizagem dos conceitos mais simples evoluindo para os mais complexos com correlações clínicas.
Revisitar os conhecimentos da Anatomia Humana, anteriormente aprendidos nas disciplinas de Anatomia Sistemática I e II e Neuroanatomia, agora com ênfase na sua vertente topográfica e de aplicação dos conhecimentos anatómicos à compreensão de cortes anatómicos axiais do corpo humano e de casos clínicos. As aulas teóricas estão divididas em dois grupos: (i) anatomia topográfica regional do corpo humano e (ii) exercícios de identificação de fundamentos anatómicos de casos clínicos concretos. As aulas práticas serão focadas na revisão da topografia anatómica dos várias regiões do corpo humano (utilizando cortes anatómicos axiais) e discussão de fundamentos anatómicos de casos clínicos concretos. Em vez de ter todo o programa da Anatomia Humana Topográfica tratado exaustivamente nas aulas, o aluno é agora convidado a assistir a módulos temáticos e discussões anatomoclínicas (aulas teóricas e práticas) e é estimulado a acompanhar o estudo geral da disciplina por iniciativa própria, tendo como referência manuais como o "Clinical Anatomy "de Snell (ou a "Anatomia Orientada para a Clínica" também de Snell).
Preparar os alunos para a compreensão dos mecanismos fisiológicos que determinam o equilíbrio do meio intreno e iniciá-los na compreensão das alterações fisiopatológicas, que determinam várias doenças. São objectivos de aprendizagem: integrar a informação do modo de funcionamento dos diversos aparelhos e sistemas, isoladamente e como partes de todo o organismo, no indivíduo saudável e no indivíduo doente; adquirir e desenvolver conceitos que permitam reconhecer a necessidade e o interesse de utilização de meios complementares, diversos mas específicos, na análise da situação clínica de doença; alertar os estudantes para o conhecimento dos desiquilíbrios ambientais causadores e as consequências de alterações da homeostasia. Os estudantes iniciam nesta disciplina a abordagem das diversas alterações dos mecanismos fisiopatológicos determinantes de doenças.
Induzir a apreensão de conhecimentos sobre os vários aspectos da estrutura e expressão dos genes, da regulação destes mecanismos e das tecnologias genéticas a nível molecular. Treinar a leitura, compreensão e transmissão da informação contida em artigos científicos da área.
Proporcionar aos estudantes um curso de elevada qualidade em Histologia de Órgãos e de Sistemas e de Embriologia, na continuidade dos conteúdos de Histologia e Embriologia Humana I, expandindo assim os conhecimentos, aptidões e competências anteriormente promovidas. Facultar aos estudantes uma visão muito dinâmica dos conteúdos programáticos, incentivando a integração de conhecimentos e o perspetivar da importância e da aplicabilidade dos resultados da aprendizagem e competências no contexto da formação do futuro médico.
1. Aquisição de conhecimentos em imunologia básica ou fundamental, necessários para a compreensão da fisiologia e patologia imune em humanos. 2. Aquisição de competências para a compreensão de informação bibliográfica básica e avançada na área disciplinar da imunologia. 3. Aquisição de hábitos e métodos de auto-aprendizagem. 4. Aperfeiçoamento da capacidade de transmissão oral e escrita de informação e conhecimento. 5. Aperfeiçoamento da capacidade de realização de trabalhos laboratoriais. 6. Aquisição de conhecimentos e competências para a boa utilização de técnicas laboratoriais imunológicas de diagnóstico.
Objectivo geral: Integrar os conhecimentos da fisiologia e neuroanatomia do Sistema Nervoso com os conhecimentos sobre o comportamento humano (estrutura/função). Objectivos específicos:(1) conhecer a evolução do comportamento humano numa perspectiva filogenética e ontogenética; (2) compreender o comportamento humano numa perspectiva etológica (3) conhecer os sistemas comportamentais básicos do ser humano; (4) conhecer as funções corticais e de desempenho numa perspectiva neuropsicológica (emoção, memória e cognição); (5) compreender a comunicação humana quer enquanto linguagem quer enquanto relação humana; (6) conhecer os aspectos básicos da investigação em ciências do comportamento, incluindo os aspectos éticos da investigação.
Dotar os alunos de conhecimentos em Farmacologia Básica, com especial referência aos mecanismos de ação (da molécula ao sistema), à farmacocinética, ao relacionamento do mecanismo de ação com a resposta clínica, aos efeitos laterais, problemas clínicos e toxicidade dos diferentes fármacos, e sua aplicabilidade na terapêutica.
- Compreender a importância das bactérias como agentes de infecção no homem. -Ter um conhecimento básico da etiologia das doenças infecciosas, dos respectivos mecanismos de patogenicidade e da epidemiologia das principais bactérias patogénicas para o homem. -Descrever as diversas vertentes do diagnóstico microbiológico -Orientar, e interpretar os resultados dos exames microbiológicos - Ter noções dos antimicrobianos usados quer no tratamento quer na prevenção das infecções bacterianas. - Planear o diagnóstico laboratorial das principais síndromas clínicas causadas por bactérias A equipa docente deseja motivar e colaborar no desenvolvimento pessoal de cada aluno para que estes objectivos sejam alcançados
Conhecimento dos fundamentos teóricos das técnicas atualmente utilizadas na exploração imagiológica dos doentes: Radiologia convencional, Tomografia Computorizada, Ultrassonografia, Ressonância Magnética, cintilografia, SPECT e PET.
Familiarização com o ambiente radiológico, designadamente com a proteção radiológica e os diferentes aparelhos.
Perspetivação dos avanços técnicos.
Indicações clínicas para as diferentes técnicas diagnósticas e terapêuticas.
Integração dos meios de estudo e informação clínica.
Capacidade diagnóstica de situações de urgência.
Capacidade de diagnóstico guiado por relatório nas situações não urgentes.
O objectivo geral desta disciplina é preparar os alunos para o trabalho na comunidade, que será realizado no semestre seguinte, no âmbito da disciplina “Saúde Comunitária II (Trabalho na Comunidade)”. Por isso, alguns objectivos específicos de aprendizagem e temas são comuns às duas disciplinas. No entanto, em SC II os alunos deverão abordar mais temas, especialmente na área dos “conhecimentos”. Pretende-se assim que os estudantes adquiram as seguintes “competências”: CONHECIMENTOS – os estudantes deverão ficar a saber: Identificar determinantes de saúde que são passíveis de intervenções de carácter preventivo, muito eficazes, e descrever essas acções; Descrever e explicar a diferença entre evidência de tipo I e evidência de tipo II; Descrever e explicar o impacto de uma estratégia proibicionista nos hábitos tabágicos de grupos populacionais específicos; Descrever e explicar a associação entre nível socioeconómico e estado de saúde; Descrever as diferenças e explicar os méritos relativos entre estratégias “populacionais” e “individuais de alto-risco”, usadas na resolução de problemas de Saúde Pública; CAPACIDADES - os estudantes deverão ficar a ser capazes de: Aplicar os conhecimentos referidos no item anterior a problemas de saúde pública específicos, nomeadamente em Portugal; Realizar os preparativos básicos (plano de acção e contactos pessoais) para realização de uma intervenção do tipo “educação para a saúde” numa comunidade escolar (excepcionalmente poderão ser consideradas outras intervenções e instituições); ATITUDES - os estudantes deverão passar a: Requerer evidência epidemiológica válida, relativamente às intervenções de Medicina Preventiva; Assumir uma postura ética face aos participantes em intervenções e estudos na comunidade; Assumir uma postura de cooperação multissectorial com os profissionais das instituições da comunidade, onde se realizam intervenções de promoção da saúde e estudos sobre saúde; Ser advogados das intervenções que se destinam a minorar as inequidades em saúde; Ser advogados da necessidade de recursos para a promoção da saúde e a prevenção da doença.
OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS Os objectivos estratégicos, pela sua natureza, atravessam transversalmente o curso, sendo comuns a muitas outras unidades curriculares e, por maioria de razão, integralmente partilhados pelas Semiologias I e II: - Adquirir autonomia e capacidades de auto-aprendizagem e propósitos de educação contínua que garantam preservação da postura pessoal e competência profissional adequada ao desempenho da prática médica ao longo da vida; - Adquirir posturas e atributos indispensáveis ao desempenho da profissão médica, percebendo a importância definitiva da relação médico-doente; - Dar contexto clínico ao currículo científico básico, i.e., integrar os conhecimentos previamente adquiridos numa perspectiva clínica; OBJECTIVOS OPERACIONAIS Os objectivos operacionais ou específicos, centrados na obtenção das competências clínicas básicas, são em grande parte partilhados pelas duas Semiologias, numa base de complementaridade. Terão, por isso, que ser ajustados em função dos conteúdos de aprendizagem de cada semestre. Na SMC I, os objectivos focalizam-se nas capacidades de estabelecer uma relação apropriada com o doente, recolher informação e construir uma base de dados clínica. Na SMC II, a estas competências clínicas básicas, acrescentam-se as competências elementares de raciocínio e elaboração clínica, ou seja, as capacidades de conceber em cenário clínico explicativo, de deduzir uma listagem de problemas e de propor um plano de investigação clínica, a um nível elementar, compatível com o currículo desenvolvido. Os aspectos relativos à aprendizagem cognitiva, nas múltiplas áreas de semiologia de Órgãos/Aparelhos, bem como dos “skills” de exame físico, são distribuídos pelos 2 semestres, conforme programa curricular. OBJECTIVOS OPERACIONAIS de SMC I: - Adquirir as competências clínicas básicas (”método clínico”), ou seja, um conjunto de conhecimentos e capacidades que habilitam o aluno para colher uma História Clínica, executar um Exame Físico e Mental e organizar os dados numa Base de Dados estruturada, conforme modelo adoptado pela disciplina; - Apreender a importância dos aspectos comunicacionais no estabelecimento de uma relação médico-doente consistente, solidária e profícua; - Ser capaz de conduzir, com razoável destreza e rigor, a colheita de uma História Clínica, observando as regras e técnicas básicas de comunicação e inquérito; - Executar com técnica e sequência apropriadas, um Exame Físico básico (Aspecto Geral / Sinais Vitais / Ex. Cardiovascular / Ex. Tórax e Pulmões), exceptuando as técnicas expressamente excluídas e/ou não praticadas; - Registar de forma reflectida e organizada os dados clínicos, utilizando o Registo Clínico como um instrumento de investigação clínica; - Conhecer e compreender os princípios e procedimentos das “Precauções Universais”; - Conhecer os princípios da Electrocardiografia e reconhecer e interpretar traçados electrocardiográficos básicos; - Conhecer os princípios da Imagiologia Torácica e interpretar com boa técnica e sequência um Rx Tórax normal, reconhecendo anomalias mais comuns; - Consciencializar a importância do saber, das aptidões e das atitudes na promoção de uma relação médico-doente proveitosa e construtiva.
Dotar os alunos de conhecimentos em Farmacologia Especial, com relevância para o tratamento de entidades patológicas específicas de cada órgão ou sistema, e dos fármacos importantes no combate das infeções e infestações por agentes microbianos (bactérias, fungos, vírus, protozoários, etc.). Na abordagem de cada grupo de fármacos faz-se especial referência ao mecanismo de ação (da molécula ao sistema), à farmacocinética, ao relacionamento do mecanismo de ação com a resposta clínica, aos efeitos laterais, problemas clínicos e toxicidade, bem como à sua relevância clínica na prática médica.
Conhecimentos: doença genética como extremo da variabilidade humana; tipos de hereditariedade; cálculos de riscos; técnicas de diagnóstico de doenças hereditárias; genética das doenças comuns; fatores genéticos no cancro; rastreio, prevenção e tratamento de doenças genéticas; aspetos éticos, legais e sociais das doenças genéticas.
Aptidões: colher, registar e interpretar uma história familiar; determinar a natureza hereditária de uma doença; calcular riscos; reconhecer o impacto psicosocial da doença hereditária; reconhecer os síndromes cromossómicos e as doenças hereditárias mais frequentes; conhecer as indicações para testes genéticos, interpretar resultados e reconhecer as suas limitações.
Competências: fazer o diagnóstico correto das doenças genéticas; saber quando referenciar doentes e famílias a consulta de genética; aprender a ajudar os doentes na tomada de decisões sem influenciar através de opiniões próprias ou preconceitos, a respeitar a autonomia e a não julgar as escolhas.
O objectivo desta unidade é proporcionar aos estudantes conhecimentos básicos sobre a etiologia e a patogenia das grandes sÍndromas causadas por virus, fungos e parasitas, bem como do seu diagnóstico laboratorial, controlo terapêutico e prevenção. No fim da unidade os alunos devem ter adquirido:
- Conhecimentos básicos necessários para compreensão da importância
dos virus, fungos e parasitas como agentes de infecção no Homem.
-A patogenia das infecções causadas por estes microrganismos e respectivos mecanismos de patogenicidade.
-Descrever e interpretar as diversas vertentes do diagnóstico virológico, micológico e parasitológico
-Correlacionar os resultados laboratoriais com as informações clínicas para o estabelecimento do diagnóstico laboratorial das principais Síndromas Clinicas causadas por vírus, fungos e parasitas
Conhecimentos – os estudantes deverão ficar a saber: Conhecer o programa oficial “Educação para a Saúde” em execução nas escolas portuguesas; Conhecer técnicas de educação para a saúde usadas em meio escolar; Capacidades - os estudantes deverão ficar a ser capazes de: Usar diferentes técnicas de educação para a saúde em meio escolar, nomeadamente a apresentação oral de temas perante uma audiência; Integrar as acções de Medicina Preventiva executadas por profissionais de saúde no contexto de programas existentes em instituições comunitárias (abordagem multissectorial). Elaborar um relatório escrito sobre actividades de educação para a saúde numa escola; Atitudes - os estudantes deverão passar a: Assumir uma postura ética face aos participantes em intervenções e estudos na comunidade; Assumir uma postura de cooperação multissectorial com os profissionais das instituições da comunidade, onde se realizam intervenções de promoção da saúde e estudos sobre saúde; Ser advogados das intervenções de educação para a saúde em meio escolar, com a finalidade de promover meios e comportamentos saudáveis.
OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS Os objectivos estratégicos, pela sua natureza, atravessam transversalmente o curso, sendo comuns a muitas outras unidades curriculares e, por maioria de razão, integralmente partilhados pelas Semiologias I e II: - Adquirir autonomia e capacidades de auto-aprendizagem e propósitos de educação contínua que garantam preservação da postura pessoal e competência profissional adequada ao desempenho da prática médica ao longo da vida; - Adquirir posturas e atributos indispensáveis ao desempenho da profissão médica, percebendo a importância definitiva da relação médico-doente; - Dar contexto clínico ao currículo científico básico, i.e., integrar os conhecimentos previamente adquiridos numa perspectiva clínica; OBJECTIVOS OPERACIONAIS Os objectivos operacionais ou específicos, centrados na obtenção das competências clínicas básicas, são em grande parte partilhados pelas duas Semiologias, numa base de complementaridade. Terão, por isso, que ser ajustados em função dos conteúdos de aprendizagem de cada semestre. Na SMC II, ás competências clínicas básicas adquiridas na SMCI, acrescentam-se as competências elementares de raciocínio e elaboração clínica, ou seja, as capacidades de conceber em cenário clínico explicativo, de deduzir uma listagem de problemas e de propor um plano de investigação clínica, a um nível elementar, compatível com o currículo desenvolvido. Os aspectos relativos à aprendizagem cognitiva, nas múltiplas áreas de semiologia de Órgãos/Aparelhos, bem como dos “skills” de exame físico, são distribuídos pelos 2 semestres, conforme programa curricular. OBJECTIVOS OPERACIONAIS de SMC II: - Adquirir as competências clínicas básicas, ou seja, um conjunto de conhecimentos e capacidades que habilitam o aluno para colher uma História Clínica, executar um Exame Físico e Mental e organizar uma Base de Dados Integral estruturada, conforme modelo adoptado pela disciplina; - Ser capaz de conduzir, com razoável destreza e rigor, a colheita de uma História Clínica, observando as regras e técnicas básicas de comunicação e inquérito. - Apreender a importância dos aspectos comunicacionais no estabelecimento de uma relação médico-doente solidária, consistente e profícua. - Executar com técnica e sequência apropriadas, um Exame Físico básico completo (exceptuando as técnicas expressamente excluídas e/ou não praticadas); - Registar de forma reflectida e organizada os dados clínicos, utilizando o Registo Clínico como um instrumento de investigação clínica; - Conhecer e compreender as relações entre os mecanismos subjacentes à disfunção e à doença e a respectiva expressão clínica, relativamente às várias áreas semiológicas incluídas no programa; - Construir a partir da Base de Dados, utilizando os conhecimentos fisiopatológicos e clínicos adquiridos e aplicando princípios de raciocínio clínico exercitados, um Cenário Clínico elementar, de acordo com a capacidade esperada nesta etapa de aprendizagem; - Deduzir, com base no Cenário Clínico, uma Listagem de Problemas devidamente hierarquizada; - Propor um Plano de Investigação elementar, incidindo na fase clínica da investigação, para os problemas mais comuns versados no programa; - Adquirir fluência na Apresentação Oral de casos clínicos aos seus pares, de modo sintético e formal, conforme modelos adoptados pela disciplina; - Consciencializar a importância relativa do saber, das aptidões e das atitudes na promoção de uma relação médico-doente proveitosa e construtiva.
No contexto de uma sociedade laica e multicultural, proporcionar ao estudante:
Conhecimentos teóricos em bioética adequados à prática dos cuidados de saúde (incluindo organização e investigação) e que os possa ajudar na relação médico-doente;
Habilidades mínimas para efetuar uma análise eticamente fundamentada relativamente a qualquer assunto sobre o qual não haja consenso;
Ferramentas para desenvolver os traços de caráter (tolerância, honestidade, integridade, coragem) necessários para uma boa relação médico-doente.
Garantir que os estudantes tenham adquirido:
Conhecimentos teóricos em bioética que sejam adequados à prática dos cuidados de saúde (incluindo organização e investigação) e que os possa ajudar na relação médico-doente;
Habilidades mínimas para efetuar uma análise eticamente fundamentada relativamente a qualquer assunto sobre o qual não haja consenso;
As ferramentas para desenvolver os traços de caráter necessários para uma boa relação médico-doente.
Espera-se que o estudante seja capaz de reconhecer o funcionamento normal do corpo humano nas suas vertentes morfológica, estrutural e funcional, de reconhecer os mecanismos que levam à perturbação de uma funcionalidade harmoniosa, conhecer os principais síndromas clínicos, propor os elementos auxiliares de diagnósticos adequados ao esclarecimento clínico e propor orientações terapêuticas. Deve ter a perceção da necessidade da intervenção multidisciplinar, dos limites da sua intervenção individual e manter o maior respeito pela vida humana. A diferenciação numa área de aptidão ou escolha será o passo seguinte. Esta fase vai conduzi-lo-á concretização da diferenciação técnica e do conhecimento de uma área restrita da ciência médica – especialidade, conhecimentoesse que lhe permitirá ser incluído como elemento de multidisciplinaridade no tratamento do doente. Exige-se que compreenda a lógica deste modelo e participe de forma empenhada na sua concretização.
Adquirir conhecimentos e capacidades para: colher e relatar uma história clínica oftalmológica, interpretar sinais e sintomas oculares, realizar exame oftalmológico sumário (de acordo com grelha de procedimentos obrigatórios efetuados nas aulas práticas) e propor os tratamentos adequados ou quando referenciar (urgência ou consulta).
Adquirir conhecimentos sobre patologias oculares mais prevalentes por faixa etária e por sexo e efeitos secundários oculares de terapêuticas sistémicas e tópicas.
O conhecimento da profilaxia, diagnóstico e tratamento das principais doenças do aparelho locomotor, sobretudo as traumáticas, degenerativas e do desenvolvimento, com base na familiaridade com dois ramos da Medicina: a Ortopedia e a Fisiatria. Estas duas especialidades médicas constituem os módulos da disciplina, a frequentar por tempo igual. A frequência (denominada “Aulas Práticas”) é antecedida por uma informação conjunta dos módulos (as “Aulas Teóricas”).
A Otorrinolaringologia é uma especialidade médico-cirúrgica cujo objecto é o estudo das doenças que têm origem no ouvido, nariz e seios perinasais, faringe/laringe e pescoço. A Otorrinolaringologia enquanto Unidade Curricular do Mestrado Integrado em Medicina visa fornecer aos estudantes o conhecimento das patologias mais frequentes da especialidade. As aulas práticas têm por objectivo colocar os discentes em contacto com a problemática habitual dos doentes deste foro, tanto a nível das consultas como do internamento e bloco operatório, para que adquiram determinadas competências.
OBJECTIVOS
Ter os conhecimentos nucleares na área de Otorrinolaringologia.
Desenvolver conhecimentos práticos na realização duma história clínica.
Desenvolver habilidades na execução do exame objetivo, nomeadamente otoscopia, rinoscopia anterior, exploração da faringe e cavidade oral, exame cervical.
Os alunos deverão ser capazes:
Os Objectivos pedagógicos da Unidade Curricular de Terapêutica Geral I são os seguintes:
1) Informação sobre farmacocinética e aplicabilidade dos grupos de fármacos de utilização mais frequente. Os grupos em desuso não são, obviamente, focados.
2) Apreensão do doente como um todo e na sua realidade fisiopatológica através dos protocolos de terapêutica, actuais e não ultrapassados.
3) Aquisição pelo aluno, das noções de terapêutica racional inserida na etiopatologia e no contexto sócio-económico do doente.
4) Aquisição de conhecimentos globais pela coordenação de informação com outras disciplinas (semiótica médica e cirúrgica) confluindo no tempo as matérias complementares.
5) Desenvolver a capacidade crítica em terapêutica curativa, em regime ambulatório e em situações criticas/urgentes hospitalares.
6) Incrementar o valor da medicina profilática e cuidados básicos de saúde face à medicina curativa.
7) Criar as bases do manejo das fontes bibliográficas como metodologia de actualização inserida na prática clínica.
8) Desenvolver a capacidade de investigação através da elaboração de trabalhos científicos, de índole clinica, laboratorial, epidemiológica,etc..
Os Objectivos pedagógicos da Unidade Curricular de Terapêutica Geral II são os seguintes:
1) Informação sobre farmacocinética e aplicabilidade dos grupos de fármacos de utilização mais frequente. Os grupos em desuso não são, obviamente, focados.
2) Apreensão do doente como um todo e na sua realidade fisiopatológica através dos protocolos de terapêutica, actuais e não ultrapassados.
3) Aquisição pelo aluno, das noções de terapêutica racional inserida na etiopatologia e no contexto sócio-económico do doente.
4) Aquisição de conhecimentos globais pela coordenação de informação com outras disciplinas (semiótica médica e cirúrgica) confluindo no tempo as matérias complementares.
5) Desenvolver a capacidade crítica em terapêutica curativa, em regime ambulatório e em situações criticas/urgentes hospitalares.
6) Incrementar o valor da medicina profilática e cuidados básicos de saúde face à medicina curativa.
7) Criar as bases do manejo das fontes bibliográficas como metodologia de actualização inserida na prática clínica.
8) Desenvolver a capacidade de investigação através da elaboração de trabalhos científicos, de índole clinica, laboratorial, epidemiológica,etc..
Após a conclusão bem-sucedida da unidade curricular, o estudante deverá ser capaz de:
-Discriminar as vantagens da Cirurgia de Ambulatório (CA) e contextualizá-la no Mundo e em Portugal
-Identificar os critérios de admissibilidade à CA, bem como as especialidades envolvidas
-Reconhecer as patologias passíveis de tratamento em regime de ambulatório, bem como os princípios para uma rigorosa seleção do doente e avaliação do risco cirúrgico
-Proceder à colheita da história clínica, revisão dos antecedentes pessoais e esquematização do exame físico;
-Compreender e orientar todas as etapas do circuito do doente em ambiente ambulatório, que incluem, desde o diagnóstico ao seguimento pós-operatório, nomeadamente: 1ª consulta, consulta pré cirúrgica, bloco operatório, pensos e tratamentos pós-operatórios; consulta pós operatória e a alta clínica da consulta; Telefonemas do dia anterior, dia seguinte e 30 dias
-Reconhecer a organização estrutural e funcional da Unidade de CA e o seu planeamentoA unidade curricular de Cirurgia II mantém os objetivos gerais de formação iniciados na unidade curricular de Cirurgia I. A aquisição de conhecimentos básicos de cirurgia expande-se agora para as áreas da oncologia cirúrgica. Pretende-se familiarizar os estudantes com a epidemiologia, patologia, diagnóstico e tratamento dos cancros, estimulando o aprofundar do conhecimento sobre as doenças malignas. A vertente Humana e ética que envolve o tratamento do cancro, as sequelas, as opções de paleação e o tratamento de suporte, que devem ser do conhecimento de qualquer médico, são versados. Desenvolveu-se um programa teórico que aborda a patologia maligna cirúrgica mais frequente, adicionando vertentes da cirurgia geral nas quais o Serviço de Cirurgia do HSA tem especial diferenciação.
O programa inclui também,conceitos de Cirurgia Vascular, Cirurgia Plástica e Anestesiologia
No âmbito Cirurgia Vascular são objetivos de aprendizagem os conceitos epidemiológicos, de diagnóstico e tratamento das doenças arteriais agudas e crónicas, obstrutivas e aneurismáticas e das doenças venolinfáticas nas suas vertentes aguda e crónica.
No âmbito da Cirurgia Plástica são objetivos do conhecimento a cirurgia reconstrutiva da cabeça, pescoço, mama e membros, os aspetos clinicos da estética da mama e da remodelação corporal e a fisiopatologia do doente queimado.
No âmbito da Anestesiologia são objetivos o conhecimento sobre o que corresponde a avaliação pré e pós operatória, as diferentes técnicas anestésicas, a utilização de diferentes anéstésicos locais, a manipulação da via aérea e a importância e função das Unidades de Cuidados Anestésicos.
5ª / 6ª Ano
Após a conclusão bem-sucedida da unidade curricular, o estudante deverá ser capaz de:
- Compreender a fisiopatologia, o diagnóstico e os princípios de manuseamento das entidades cirúrgicas comuns e raras, com particular relevância clinica, nas crianças e adolescentes;
- Promover a melhoria da prestação de cuidados de saúde primários e referenciados à população infantil e adolescentes;
- Conhecer a propedêutica, a patologia e a clinica das situações comuns e relevantes no âmbito da Cirurgia Pediátrica;
- Proceder ao diagnóstico diferencial e iniciar o manuseamento pré-operatório em situações de urgência;
- Apreender os momentos do tratamento cirúrgico e identificar quando referenciar;
- Comunicar com a criança/adolescente, pais e médico assistente, demonstrando atitude responsável e humanística.
5º e 6º ano
Os estudantes são expostos a ensino teórico-prático e prático nas diversas áreas da Cirurgia Plástica Reconstrutiva, devendo no final da Unidade ser capazes da identificação, diagnóstico e terapêutica mais adequada para as diversas patologias das diferentes áreas anátomo-clínicas do conhecimento da Cirurgia Plástica Reconstrutiva.
Após a conclusão bem-sucedida da unidade curricular, o estudante deverá ser capaz de:
- Demonstrar cultura médica básica, no que diz respeito ao conhecimento genérico sobre determinadas patologias neurocirúrgicas, suas incidências e prevalências; designadamente no que se refere à patologia traumática craniana, patologia raquidiana, tumores interessando o sistema nervoso, hemorragias intracranianas e moderna neurocirurgia funcional com particular enfoque no tratamento da epilepsia, das doenças do movimento e da dor;
- Identificar e orientar atempadamente problemas ou condições clínicas que podem beneficiar de cuidados por parte de um especialista em Neurocirurgia, de forma a evitar sequelas e impossibilidade de cura, ou mesmo ser responsabilizado pela morte ou incapacidade grave;
- Compreender a diferenciação da Neurocirurgia, dentro das ciências neurológicas, como uma área individual e bem definida.
Após a conclusão bem-sucedida da unidade curricular, o estudante deverá ser capaz de:
- Compreender o funcionamento do Sistema Integrado de Emergência Médica (e do INEM enquanto gestor desse sistema);
- Identificar as principais situações de emergência do foro médico e traumatológico;
- Abordar e tratar o doente emergente;
- Iniciar os protocolos de atuação e aplicar os algoritmos de Suporte Avançado de Vida (Adulto, Pediátrico e em Trauma);
- Proceder à abordagem ABCDE do doente crítico, bem como, as principais patologias e síndromes nesse contexto;
- Conhecer os princípios da planificação da resposta e da atuação em situações de exceção (múltiplas vitimas);
- Conhecer o sistema de triagem de prioridades, em situação de urgência e emergência médica.- Conhecer a realidade da chamada “Medicina de Estância”
-Valorizar os aspetos contextuais reconhecidos pela OMS, nomeadamente na sua Classificação Internacional de Função (“ICF”) na Promoção da Saúde, quer na vertente preventiva quer na curativa
-Conhecer o Termalismo como modalidade representativa da “Medicina de Estância” no continente europeu
- Diferenciar os vários tipos de água e seus efeitos
- Aplicar os conhecimentos teóricos e práticos na área da Hidrologia
- Compreender os modelos operativos do funcionamento de um balneário termal
- Identificar as termas portuguesas e os seus tipos de água, as suas indicações e contraindicações
- Ter algumas noções sobre a realidade termal no espaço da UE
- Aplicar técnicas crenoterápicas e técnicas complementares
- Prescrever um programa dietético e um programa de exercício, mediante a avaliação da condição física e de fatores de risco
- Compreender aspetos legislativos e regulamentares do termalismo em Portugal
A Medicina Geral e Familiar I integrou o curriculum do 5.º ano da licenciatura em Medicina do ICBAS a partir do ano lectivo 2007/2008.
O programa desta Unidade Curricular visa dar a conhecer o Médico de Família como agente de saúde que actua ao nível dos Cuidados de Saúde Primários, que conhece e gere problemas que afectam os indivíduos, a sua família e a comunidade a que pertencem.
Pretende-se que durante o semestre os estudantes adquiram conhecimentos, as atitudes e competências inerentes a um bom desempenho em Medicina Geral e Familiar.
Antecipando o que será o ano profissionalizante, espera-se que mediante uma prática orientada, o estudante receba formação e treino indispensáveis para a prática da Medicina em contexto extra-hospitalar.
Aprendizagem
1 – Metas. Sensibilizar os futuros médicos, para a aquisição de conhecimentos numa área com características próprias e com um âmbito específico de actuação. Fazer com que sejam aprendidas competências relacionadas com as necessidades do individuo, da família, e da comunidade.
2 – Objectivos da Formação.
Área dos conhecimentos. Conhecer o conceito de Cuidados de Saúde Primários e a sua evolução histórica. Conhecer os princípios orientadores da Medicina Geral e Familiar bem como o contexto organizativo da sua prática. Conhecer o padrão mais comum de queixas e problemas de saúde da comunidade. Conhecer as possibilidades de promoção da saúde, prevenção da doença, vigilância e reabilitação. Conhecer a dinâmica familiar. Conhecer como o contexto social e o ambiente familiar afectam o binómio saúde /doença.
Área das Aptidões. Colher e tratar a informação necessária para formular hipóteses diagnósticos e desenvolver planos de decisão terapêutica, tendo em conta factores somáticos, psicológicos e sociais. Identificar grupos de risco. Identificar grupos vulneráveis
Área das atitudes. Adaptar a comunicação às características individuais do utente/doente. Treinar técnicas de entrevista clínica Delinear e negociar o plano de actuação a cada utente Empenhar o doente a participar na gestão dos seus próprios problemas (empowerment)
Os objectivos gerais de aprendizagem a atingir pelos alunos serão distribuídos pelas componentes do conhecimento, das capacidades clínicas e das atitudes e comportamentos.
Conhecimentos: os alunos deverão compreender os mecanismos e formas de apresentação das principais síndromes e patologias que integram o programa dos diferentes módulos da disciplina, a sua abordagem diagnóstica, os princípios da terapêutica, incluindo a abordagem de situações agudas e a definição do prognóstico. Será essencial a compreensão dos condicionalismos ambiências, sociais e culturais das doenças, os princípios da medicina preventiva, da promoção da saúde, da epidemiologia e da saúde comunitária e como estes princípios devem ser aplicados ao doente individualizado. Os aspectos éticos e legais do exercício da medicina e a organização dos cuidados de saúde, serão componentes essenciais do conhecimento a integrar pelos alunos no momento da decisão clinica e da orientação dos doentes.
Capacidades clínicas: os alunos deverão demonstrar capacidades e eficácia em comunicar com os doentes e seus familiares, bem como com os restantes profissionais envolvidos na prestação de cuidados e demonstrar capacidade de trabalhar em equipa multidisciplinar. Devem obter e registar uma história clínica estruturada, executar correctamente um exame físico completo, saber fazer uma adequada listagem de problemas, formular hipóteses de diagnóstico e definir um plano de investigação. A capacidade da interpretação integrada dos achados da anamnese, do exame objectivo e dos exames complementares de diagnóstico serão essenciais para propor um plano de tratamento e definir o prognóstico. Os alunos deverão adquirir aptidões para executar procedimentos e técnicas clínicas essenciais, que serão definidas por cada módulo da disciplina.
Atitudes e comportamentos: deverão demonstar atitudes e comportamentos compatíveis com os cuidados centrados no doente, consistentes com os mais elevados padrões de qualidade da arte da Medicina, que devem integrar: o respeito pela diversidade cultural, social e linguística dos doentes, dos colegas de profissão e dos restantes profissionais de saúde; o reconhecimento dos direitos do doente, incluindo o dever de confidencialidade e o consentimento devidamente informado; o desenvolvimento da capacidade de investigação clinica e da análise crítica da informação científica; o reconhecimento da necessidade de garantir qualidade e segurança dos cuidados prestados ao doente, segundo os padrões e as recomendações das sociedades cientificas; o reconhecimento dos limites pessoais e profissionais, ser capaz de pedir ajuda e ajudar sempre que necessário.
Após a conclusão bem-sucedida da unidade curricular, o estudante deverá ser capaz de:
- Compreender a Medicina Intensiva como um conjunto de conhecimentos próprios, não exclusivo de qualquer especialidade existente, que tem por base a monitorização intensiva e o suporte do doente grave com falências orgânicas potencialmente reversíveis;
- Aplicar o conjunto de gestos técnicos, classicamente associados a diferentes especialidades, necessários para fins diagnósticos, de vigilância, orientação e terapêutica;
- Compreender o modelo próprio de atuação prática, com base no conceito da compreensão da lógica própria da fisiopatologia, complementado por uma estratégia de avaliação contínua;
- Assumir atitude responsável e humanística em situações de fim de vida, que podem exigir escolhas de natureza ética difíceis.
Objetivos específicos:
Anestesiologia & Medicina Peri-operatória I
Após a conclusão bem-sucedida da unidade curricular, o estudante deverá ser capaz de:
O principal objectivo do ensino e aprendizagem da Obstetrícia é o de assegurar que os estudantes adquiram os conhecimentos básicos relativos aos assuntos dados incluindo fisiologia, semiologia, patologia e terapêutica básicas, exame clinico básico e exames subsidiários. O objectivo essencial é o de treinar os alunos a seguir as regras gerais de comportamento clinico, prevenção, rastreio e terapêutica. Objectivos gerais - Conhecimento da fisiologia materno-fetal. - Recolher uma história médica e obstétrica completa, identificando problemas que impliquem a referência das doentes - Aconselhamento às grávidas sobre estilos de vida, dieta e hábitos favoráveis e desfavoráveis ao bem estar da mãe e do feto - Compreender qual a informação a obter dos exames laboratoriais de rotina e da ecografia e a que idades gestacionais devem ser realizados, analisar estes resultados e saber o que fazer e quando referenciar no caso de estes serem anormais. - Identificar gravidez de risco e resolver problemas comuns e ligeiros que possam ocorrer durante a gravidez e puerpério. - Proceder a exames físicos obstétricos de rotina, nomeadamente inspecção vaginal com espéculo, executar exploração pélvica bimanual, detectar actividade cardíaca fetal, medir altura uterina e diagnosticar apresentação fetal através da palpação abdominal no termo. - Preencher correctamente as fichas clinicas de acompanhamento antenatal e Boletim de Saúde da Grávida, e saber transmitir essa informação como um todo aos outros médicos e profissionais de saúde. - Demonstrar conhecimentos de como e quando referenciar uma grávida dentro do serviço nacional de saúde. - Demonstrar consciência do estatuto profissional dos médicos e obrigações legais em relação à saúde materna fetal e neonatal.
Após a conclusão bem-sucedida da unidade curricular, o estudante deverá ser capaz de:
-Compreender as bases científicas da Gastrenterologia;
-Identificar os princípios fundamentais da biologia, da genética e da clínica das doenças do aparelho digestivo;
-Efetuar a colheita, registo e transmissão da informação clínica (história da doença, exame objetivo e exames complementares, a qual será utilizada de modo a equacionar uma lista de problemas, e examinar objectivamente o doente;
-Estabelecer uma estratégia de diagnóstico, com a metodologia de investigação mais adequada;
-Resolver problemas clínicos com as propostas terapêuticas mais apropriadas;
-Diferenciar as doenças digestivas que podem ser observadas no ambulatório.
-Discernir quais os programas de rastreio, nomeadamente das doenças de base genética, e compreender a importância da prevenção da doença e da promoção da saúde.1. Objectivos gerais: Dotar o estudante de conhecimentos, atitudes e competências que o habilitem a prestar cuidados assistenciais à criança e ao jovem, no contexto familiar e social. Para tanto deve obter informação sobre promoção da saúde, prevenção da doença, protecção à criança e à familia, conhecer a criança normal nos seus diversos aspectos, e dominar o conhecimento das doenças mais frequentes e as medidas terapêuticas que as combatam atempada e eficazmente com vista a uma integração plena e produtiva da criança e do jovem na vida adulta. 2. Objectivos especificos: Ao completar a sua formação pré – graduada, o estudante deve ser capaz de: 2.1. Demonstrar conhecer a criança normal, os objectivos das consultas de saúde infantil e saber distinguir a fronteira do patologico e das variantes da normalidade. Isto implica conhecer: 2.1.1.O crescimento e o desenvolvimento e as suas amplas variações. 2.1.2. As necessidades alimentares. 2.1.3. As necessidades afectivas e educacionais. 2.2. Reconhecer a particular importância das medidas preventivas e que estas: 2.2.1.Se iniciam com o planeamento familiar, continuam com a vigilância da gestação e com o assegurar de um parto em segurança e que prosseguem com: 2.2.2. O regime alimentar mais adequado, 2.2.3. O cumprimento do plano de vacinações, 2.2.4. Os cuidados com a afectividade no seio da família e da sociedade, a gestão adequada do stress e a prevenção de todas as formas de abuso e tipos de maus tratos e violencia, 2.2.5. Os cuidados com a educação 2.2.6.O conhecimento dos direitos e da principal legislação sobre a criança e protecção da familia com noção de que o Médico é um dos seus principais procuradores e advogados de defesa da Criança. Conhecer e defender a Carta da Criança hospitalizada. 2.3. Demonstrar competência no reconhecimento, tratamento e prevenção das doenças mais prevalentes em cada grupo etário. 2.4. Identificar as situações urgentes e emergentes e proporcionar – lhes o tratamento adequado ao momento e a orientação mais correcta. 2.5. Conhecer as suas limitações para orientar adequada e atempadamente os doentes a seu cargo, e saber quando referenciar para niveis mais elevados na rede de cuidados 2.6. Demonstrar na actuação prática uma preparação baseada na evidência científica. 2.7. Reconhecer a necessidade de actualização e aperfeiçoamento constantes. 2.8. Saber comportar-se, observar os seus deveres e fazer observar os seus direitos perante a Criança e a familia, os docentes e os profissionais das instituições hospitalares afiliadas. 3. Ao completar a sua formação, o estudante deve possuir conhecimentos nos seguintes tópicos: - Indicadores de saúde conforme grupo etário - Malformções - Crescimento e desenvolvimento normais - Plano nutricional adequado ao grupo etário - Plano nacional de imunizações e suas adaptações - Medidas preventivas de doença, intoxicações e acidentes, maus tratos e neglgência - Necessidades afectivas e educacionais - Características das doenças mais prevalentes - Criteriosa investigação laboratorial e imagiológica - Bases farmacológicas da terapêutica pediátrica - Pediatria social - Conhecer as bases para a construção do adulto saudável
Formação com objectivos de aquisição de conhecimentos teórico-práticos na área da prevenção e reabilitação cardiovascular, acompanhando doentes em regime de consulta externa e internamento. A identificação e a correcção de factores de risco cardiovascular e o conhecimento sobre as várias componentes, conteudos e indicações dos programas de Reabilitação Cardíaca, serão os objectivos principais desta Unidade Curricular.
• Compreender a saúde mental numa perspectiva preventiva e de saúde pública Promover visão integradora de conhecimentos provenientes das ciências do comportamento, psicossociais e biomédicas Realçar a importância da epidemiologia na compreensão do peso das doenças psiquiátricas e dos problemas de saúde mental entre as principais causas de incapacidade e de morbilidade à escala mundial Desenvolver as noções de vulnerabilidade e de resiliência e a importância da identificação de factores de risco e de protecção em Saúde Mental. O estigma da doença Compreender a Saúde Mental nos diferentes períodos do Ciclo Vital e em função dos contextos em que o indivíduo se insere Transposição destes conhecimentos para a prática clínica
CONHECIMENTOS – os estudantes deverão ficar a saber que:
Os aspectos comportamentais são importantes factores determinantes de saúde na atualidade e é essencial a sua discussão pública, nomeadamente através dos media;
Através dos meios audiovisuais divulgados pelo cinema clássico e pelos media, são veiculados conhecimentos e opiniões sobre importantes problemas de saúde pública;
Os meios acima descritos são instrumentos com enorme potencial de uso a favor da resolução de problemas de saúde pública, mas também têm podem ser usados na manipulação dos profissionais e da população em geral;
A organização dos serviços de saúde é uma questão essencial para assegurar que da sua actividade resultem ganhos de saúde para a população;
Existe uma metodologia devidamente comprovada para intervir em emergências de saúde pública (Epidemiologia de Intervenção ou Epidemiologia de Campo);
CAPACIDADES - os estudantes deverão ficar a ser capazes de:
Avaliar de forma crítica as mensagens sobre problemas de saúde pública veiculados por meios audiovisuais através do cinema clássico e dos media;
Integrar os conhecimentos e capacidades adquiridas nas outras unidades curriculares do MIM, no contexto mais amplo dos problemas de saúde pública;
ATITUDES - os estudantes deverão passar a:
Advogar o empenhamento activo dos médicos nas estratégias de saúde pública.
Ao concluir esta unidade curricular o estudante deverá estar apto a:
Com os conhecimentos teóricos obtidos ser capaz de elaborar uma historia clinica cuidada, pressupondo, identificação, motivo do internamento, antecedentes pessoais e familiares, sintomas gerais, exame objectivo devendo saber efectuar toque rectal prostático e sua interpretação, hipóteses de diagnóstico, saber solicitar dum modo criterioso exemes subsidiários, e propor um dia gnóstico e terapêutica.
Aprendizagem de interpretação e indicação de exames subsidiários, Ecografia renal, ecografia vesico-prostática, Rx reno-vesical simples, urografia de eliminação, TAC abdomino-pelvico, cintigrafia renal, ossea e cistouretrografia retrógrada com per-miccioanal (CUMS).
Observação de realização, interpretação e indicação de endoscopia urinária, ecografia, CUMS e estudos urodinãmicos. Observação, identificação dos diversos tipos de sondas uretrais; aprendizagem do acto de algaliar. Observação de cirurgia aberta, laparoscópica e endoscópica.
De acordo com o Regulamento do Mestrado Integrado em Medicina publicado na página do Depto Ensino Pré-Graduado (na página inicial do ICBAS-UP) o estudante desenvolve a modalidade de Dissertação que voluntariamente escolhe e que será acompanhada pelo orientador ou equipa de orientação (orientador e co-orientador). A discussão pública propicia a defesa do estudante do trabalho desenvolvido sendo a aprovação quase sempre conseguida na primeira época com taxa de aprovação superior a 95%.
Aquisição por parte do aluno de conhecimentos, competências e atitudes:
Após a conclusão bem-sucedida da unidade curricular, o estudante deverá ser capaz de:
-Discriminar as vantagens da Cirurgia de Ambulatório (CA) e contextualizá-la no Mundo e em Portugal
-Identificar os critérios de admissibilidade à CA, bem como as especialidades envolvidas
-Reconhecer as patologias passíveis de tratamento em regime de ambulatório, bem como os princípios para uma rigorosa seleção do doente e avaliação do risco cirúrgico
-Proceder à colheita da história clínica, revisão dos antecedentes pessoais e esquematização do exame físico;
-Compreender e orientar todas as etapas do circuito do doente em ambiente ambulatório, que incluem, desde o diagnóstico ao seguimento pós-operatório, nomeadamente: 1ª consulta, consulta pré cirúrgica, bloco operatório, pensos e tratamentos pós-operatórios; consulta pós operatória e a alta clínica da consulta; Telefonemas do dia anterior, dia seguinte e 30 dias
-Reconhecer a organização estrutural e funcional da Unidade de CA e o seu planeamento5ª / 6ª Ano
Após a conclusão bem-sucedida da unidade curricular, o estudante deverá ser capaz de:
- Compreender a fisiopatologia, o diagnóstico e os princípios de manuseamento das entidades cirúrgicas comuns e raras, com particular relevância clinica, nas crianças e adolescentes;
- Promover a melhoria da prestação de cuidados de saúde primários e referenciados à população infantil e adolescentes;
- Conhecer a propedêutica, a patologia e a clinica das situações comuns e relevantes no âmbito da Cirurgia Pediátrica;
- Proceder ao diagnóstico diferencial e iniciar o manuseamento pré-operatório em situações de urgência;
- Apreender os momentos do tratamento cirúrgico e identificar quando referenciar;
- Comunicar com a criança/adolescente, pais e médico assistente, demonstrando atitude responsável e humanística.
5º e 6º ano
Os estudantes são expostos a ensino teórico-prático e prático nas diversas áreas da Cirurgia Plástica Reconstrutiva, devendo no final da Unidade ser capazes da identificação, diagnóstico e terapêutica mais adequada para as diversas patologias das diferentes áreas anátomo-clínicas do conhecimento da Cirurgia Plástica Reconstrutiva.
Após a conclusão bem-sucedida da unidade curricular, o estudante deverá ser capaz de:
- Demonstrar cultura médica básica, no que diz respeito ao conhecimento genérico sobre determinadas patologias neurocirúrgicas, suas incidências e prevalências; designadamente no que se refere à patologia traumática craniana, patologia raquidiana, tumores interessando o sistema nervoso, hemorragias intracranianas e moderna neurocirurgia funcional com particular enfoque no tratamento da epilepsia, das doenças do movimento e da dor;
- Identificar e orientar atempadamente problemas ou condições clínicas que podem beneficiar de cuidados por parte de um especialista em Neurocirurgia, de forma a evitar sequelas e impossibilidade de cura, ou mesmo ser responsabilizado pela morte ou incapacidade grave;
- Compreender a diferenciação da Neurocirurgia, dentro das ciências neurológicas, como uma área individual e bem definida.
Após a conclusão bem-sucedida da unidade curricular, o estudante deverá ser capaz de:
- Compreender o funcionamento do Sistema Integrado de Emergência Médica (e do INEM enquanto gestor desse sistema);
- Identificar as principais situações de emergência do foro médico e traumatológico;
- Abordar e tratar o doente emergente;
- Iniciar os protocolos de atuação e aplicar os algoritmos de Suporte Avançado de Vida (Adulto, Pediátrico e em Trauma);
- Proceder à abordagem ABCDE do doente crítico, bem como, as principais patologias e síndromes nesse contexto;
- Conhecer os princípios da planificação da resposta e da atuação em situações de exceção (múltiplas vitimas);
- Conhecer o sistema de triagem de prioridades, em situação de urgência e emergência médica.- Conhecer a realidade da chamada “Medicina de Estância”
-Valorizar os aspetos contextuais reconhecidos pela OMS, nomeadamente na sua Classificação Internacional de Função (“ICF”) na Promoção da Saúde, quer na vertente preventiva quer na curativa
-Conhecer o Termalismo como modalidade representativa da “Medicina de Estância” no continente europeu
- Diferenciar os vários tipos de água e seus efeitos
- Aplicar os conhecimentos teóricos e práticos na área da Hidrologia
- Compreender os modelos operativos do funcionamento de um balneário termal
- Identificar as termas portuguesas e os seus tipos de água, as suas indicações e contraindicações
- Ter algumas noções sobre a realidade termal no espaço da UE
- Aplicar técnicas crenoterápicas e técnicas complementares
- Prescrever um programa dietético e um programa de exercício, mediante a avaliação da condição física e de fatores de risco
- Compreender aspetos legislativos e regulamentares do termalismo em Portugal
Após a conclusão bem-sucedida da unidade curricular, o estudante deverá ser capaz de:
- Compreender a Medicina Intensiva como um conjunto de conhecimentos próprios, não exclusivo de qualquer especialidade existente, que tem por base a monitorização intensiva e o suporte do doente grave com falências orgânicas potencialmente reversíveis;
- Aplicar o conjunto de gestos técnicos, classicamente associados a diferentes especialidades, necessários para fins diagnósticos, de vigilância, orientação e terapêutica;
- Compreender o modelo próprio de atuação prática, com base no conceito da compreensão da lógica própria da fisiopatologia, complementado por uma estratégia de avaliação contínua;
- Assumir atitude responsável e humanística em situações de fim de vida, que podem exigir escolhas de natureza ética difíceis.
Anestesiologia & Medicina Peri-operatória I
Após a conclusão bem-sucedida da unidade curricular, o estudante deverá ser capaz de:
Após a conclusão bem-sucedida da unidade curricular, o estudante deverá ser capaz de:
-Compreender as bases científicas da Gastrenterologia;
-Identificar os princípios fundamentais da biologia, da genética e da clínica das doenças do aparelho digestivo;
-Efetuar a colheita, registo e transmissão da informação clínica (história da doença, exame objetivo e exames complementares, a qual será utilizada de modo a equacionar uma lista de problemas, e examinar objectivamente o doente;
-Estabelecer uma estratégia de diagnóstico, com a metodologia de investigação mais adequada;
-Resolver problemas clínicos com as propostas terapêuticas mais apropriadas;
-Diferenciar as doenças digestivas que podem ser observadas no ambulatório.
-Discernir quais os programas de rastreio, nomeadamente das doenças de base genética, e compreender a importância da prevenção da doença e da promoção da saúde.
Formação com objectivos de aquisição de conhecimentos teórico-práticos na área da prevenção e reabilitação cardiovascular, acompanhando doentes em regime de consulta externa e internamento. A identificação e a correcção de factores de risco cardiovascular e o conhecimento sobre as várias componentes, conteudos e indicações dos programas de Reabilitação Cardíaca, serão os objectivos principais desta Unidade Curricular.
Ao concluir esta unidade curricular o estudante deverá estar apto a: