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Fisiologia Humana II

Código: MIM222     Sigla: FH2

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Medicina

Ocorrência: 2015/2016 - 2S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Imuno-Fisiologia e Farmacologia
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Medicina

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MIM 197 Plano 2015 a 2017 2 - 5 67 135

Docência - Responsabilidades

Docente Responsabilidade
António Martins da Silva Regente

Língua de trabalho

Português

Objetivos

Preparar os alunos para a compreensão dos mecanismos fisiológicos que determinam o equilíbrio do meio intreno e iniciá-los na compreensão das alterações fisiopatológicas, que determinam várias doenças. São objectivos de aprendizagem: integrar a informação do modo de funcionamento dos diversos aparelhos e sistemas, isoladamente e como partes de todo o organismo, no indivíduo saudável e no indivíduo doente; adquirir e desenvolver conceitos que permitam reconhecer a necessidade e o interesse de utilização de meios complementares, diversos mas específicos, na análise da situação clínica de doença; alertar os estudantes para o conhecimento dos desiquilíbrios ambientais causadores e as consequências de alterações da homeostasia. Os estudantes iniciam nesta disciplina a abordagem das diversas alterações dos mecanismos fisiopatológicos determinantes de doenças.

Resultados de aprendizagem e competências

Depois de terminarem a frequência da Unidade Curricular de Fisiologia Humana II, os estudantes tiveram conhecimento e oportunidade para, de modo sistemático, avaliarem a função dos diversos aparelhos e sistemas. Tiveram também a oportunidade de avaliar a importância dos resultados dos exames clínicos complementares que permitem compreender o funcionamento das diversas estruturas do organismo humano bem como conhecer as consequências que as alterações dessas estruturas têm nos mecanismos fisiológicos que determinam o equilíbrio do meio interno. Com esta apredizagem, os estudantes serão competentes na abordagem e compreensão da fisiopatologia dos quadros clínicos gerais que determinam as várias doenças.

 

Modo de trabalho

Presencial

Programa

Fisiologia do Sistema Nervoso: mecanismo de geração de actividade neuronal e propagação de informação. Mecanismos e geração da actividade elétrica cerebral. Bases biológicas das funções cognitivas. Modelos de disfunção neurológica e doença: Epilepsia; Demências. Modelos de Estudo do Sistema Nervoso Autónomo: A Paramiloidose/PAF. Função Endócrina: função normal e os principais quadros de falência endócrina. Introdução à Medicina Laboratorial: Importância dos meios laboratoriais na ajuda à interpretação dos quadros de alteração dos diferentes aparelhos e sistemas. Fases do processo analítico. Fisiologia do Sangue e da Hematopoiese. Função Respiratória e Grandes quadros clínicos (Tuberculose). Consequências do Tabagismo. Fisiologia Renal e quadros de falência renal. Os métodos substitutivos nos quadros de disfunção renal (Diálises). evisão da anatomo-fisiologia e introdução à Fisiopatologia Digestiva. Fisiologia Cardíaca e Cardio-circulatória. Grandes disfunções cardio-circulatórias.
A integração dos conhecimentos permite o estudante compreender o funcionamento das diversas estruturas: aparelhos e sistemas do corpo humano, e possibilita a aprendizagem progressiva da fisiopatologia determinante das doenças. Esta abordagem é realizada com a intervenção dos diversos docentes, especialistas das áreas, que, posteriormente, vão continuar a informar e formar os estudantes nas diversas disciplinas clinicas.

Bibliografia Obrigatória

Kandel ER, Schwartz JH and Jessel TM (Editores)4th Edition; Principles of Neural Science , McGrawHill, New York, 2000
Ganong; Medical Physiology, McGraw-Hill Inc., New York, 2006
Vander; Human Physiology. , McGraw-Hill Inc., New York , 2005
António Couto e J. Reis Ferreira; O Diagnóstico Funcional Respiratório na Prática Clínica , F.C. Gulbenkian.
Pilar Rente e Teresa Pimentel; A Patologia do Sono, Lidel, Lisboa , 2004
Lawrence A. Kaplan, Amadeo J. Pesce; Clinical Chemistry, Theory, Analysis, Correlation , 3th Edition; Mosby, 1996
Guyton and Hall; Textbook of Medical Physiology, Thirteenth Edition , John E.Hall, 2015 (Disponível na Biblioteca do Centro Hospitalar do Porto - Clinical Key)
John Bernar Henry; Clinical Diagnosis and Management by Laboratory Methods , 20th Edition; Saunders;, 2001
Boron, Walter F., MD, PhD; Medical Physiology, Updated Second Edition, Saunders, 2012 (Disponível na Biblioteca do Centro Hospitalar do Porto - Clinical Key)

Bibliografia Complementar

Brenta G. Davis, Michael L. Bishop, Diana Mass; Clinical Laboratory Science, Strategies for Practice, Lippincott, 1989
Nancy A. Brunzel; Fundamentals of Urine and Body Fluid Analysis , Saunders, 1994
W. G. Guder, S. Narayanan, H. Wisser, B. Zawta; Samples: from the Patient to the Laboratory, Git Verlag, 1996
Aminoff; Aminoff's Electrodiagnosis in Clinical Neurology , Sixth Edition, Elsevier, 2012 (Disponível na Biblioteca Hospital - CH Porto)
Koeppen, Bruce M. and Stanton, Bruce; Berne & Levy Physiology, Sixth Edition, 2010 (Disponível na Biblioteca do Centro Hospitalar do Porto - Clinical Key)
Vários; Medicina Interna de Harrison 18ed - 2 Volumes . Edição/reimpressão:2013, McGraw Hill (Disponível na Biblioteca do Centro Hospitalar do Porto - Clinical Key)

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Aulas teóricas e teórico-práticas: com apresentação dos temas enunciados no programa da 1ª aula.

Trabalhos Práticos: Execução em serviços hospitalares com 1 orientador/trabalho. Completa-se com análise de artigos científicos. O trabalho é efectuado em grupos de 4 alunos. O artigo é analisado em grupos de 2 alunos.
 
Os trabalhos praticos realizados em ambiente hospitalar permitem cumprir o objetivo de aprendizagem da unidade curricular, que é o de formar estudantes que sejam conhecedores das alterações fisiopatologicas que determinam os quadros clinicos. É pela observação da execução dos vários exames laboratoriais, complementares à observação clinica, que os estudantes conseguem os objectivos de aprendizagem da unidade curricular. A realização desse trabalhos em ambiente clinico permite-lhes compreender não só o funcionamento normal de aparelhos e sistemas como compreender a utilidade na doença, , comparando e analizando os resultados obtidos em padrões normais com os resultados obtidos nos doentes.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Exame 80,00
Trabalho laboratorial 20,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 6,00
Trabalho de investigação 6,00
Trabalho laboratorial 6,00
Total: 18,00

Obtenção de frequência

A avaliação da disciplina de Fisiologia Humana - II decorrerá de três avaliações parciais (duas teóricas e uma prática) ou da associação de avaliação prática com o exame final. A primeira avaliação – avaliação intercalar – realiza-se na semana das avaliações intercalares. Será avaliação escrita com respostas breves às perguntas que versarão conteúdos leccionados. Esta primeira avaliação corresponderá, no máximo, a 40% da nota final. A segunda avaliação parcial (ou intercalar) realizar-se-á depois da última aula no semestre. Será nos moldes da primeira tendo igual peso na avaliação final. Ambas as avaliações intercalares serão realizadas em dias e horas de aulas teóricas/teórico-práticas. À segunda avaliação só poderão apresentar-se os alunos que tenham obtido uma classificação positiva na primeira. Os alunos que obtenham pelo menos metade da cotação total por avaliação de cada uma destas duas avaliações parciais (10/20) estarão dispensados do exame final. A classificação dos trabalhos práticos corresponderá aos restantes 20% da classificação final. A entrega do relatório dos trabalhos práticos e da análise descritiva dos dois artigosserá feita na última aula da disciplina. A classificação desta componente prática  - trabalho efectuado em grupo de 4 alunos e respectivo relatório, e análise descritiva de dois artigos, sendo cada um analisado por cada subgrupo de 2 alunos - determina os restantes 20% da avaliação. A não realização da componente prática, e consequente não entrega do relatório do trabalho prático e/ou a não entrega do ralatório da análise descritiva dos dois artigos/subgrupo IMPOSSIBILITA A REALIZAÇÃO DO EXAME FINAL e anula quaisquer resultados obtidos nas classificações intercalares/parcelares.
Ao exame final terão de candidatar-se os alunos que não obtenham metade da cotação em cada uma das duas primeiras avaliações parcelares teóricas. Depois da nota obtida na avaliação final ou de recurso juntar-se-á a classificação da prática.

Nota: Os trabalhos práticos efetuados só são válidos para o ano letivo em que se realizem.

Fórmula de cálculo da classificação final

Avaliação Parcelar 1 (40%)+ Avaliação Parcelar 2 (40%) + Prática( 20%) Avaliação por exame final = Exame escrito: 16/20 valores+Prática (20%)

Observações

Os alunos podem contatar os docentes, no ICBAS, nos dias das aulas teóricas e teórico-práticas, e no Hospital Santo António/Centro Hospitalar do Porto nas práticas e teórico-práticas. No Hospital podem contactar o Regente nos dias/horas de aulas, ou local de trabalho - Departamento Ensino Médico Pré-Graduado - no Centro Hospitalar do Porto  (excepto 3ª à tarde, 4ª de manhã ou 5ª todo o dia). As informações dos locais onde se encontram os coordenadores das áreas e respectivo contacto telefónico são disponibilizadas aos alunos na primeira aula e também nos ficheiros da Unidade Curricular no Sigarra-UP.

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