Carlos Machado e Moura e Pedro Abranches Vasconcelos vencem 16ª edição do Prémio Fernando Távora
'Estrelas do mar: Fortificações Costeiras de Portugal Continental' recebeu o 16.º Prémio Távora, uma bolsa de viagem de investigação.
Forte da Ínsua © DRCarlos Machado e Moura, investigador do Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo da FAUP, e Pedro Abranches Vasconcelos, ambos antigos estudantes da FAUP, são os vencedores da 16.ª edição do Prémio Fernando Távora com a proposta 'Estrelas do mar: Fortificações Costeiras de Portugal Continental'.
O Júri desta edição do Prémio, presidido pela jornalista Paula Moura Pinheiro e constituído pelos arquitetos Eduardo Queiroga, José Bernardo Távora, Paula Silva, e pela atuária Maria da Graça de Tavares e Távora Pereira Coutinho (em representação da família do Arquiteto Fernando Távora), deliberou atribuir o Prémio por unanimidade, destacando o contributo da proposta "para um conhecimento atualizado e sistemático do património defensivo costeiro, através da utilização do desenho e das novas tecnologias numa uniformização, em termos de apresentação".
"A maioria destas Estrelas está documentada, em levantamentos antigos, estudos parcelares aprofundados, muito excelentes, compilações amadoras e rotas específicas em zonas turísticas, mas o seu conjunto merece uma análise inclusiva, numa perspectiva crítica, contemporânea e arquitectónica" sublinham os vencedores na proposta de viagem.
Carlos Machado e Moura (1982) é licenciado pela FAUP (2006). Atualmente, exerce atividade de arquiteto como liberal ou no atelier MAVAA, é membro do comité de gestão da Ação COST 18126 Writing urban places (2019/23) e investigador do projeto (EU)ROPA – Rise of Portuguese Architecture (CES-UC, 2018/21).
Pedro Abranches Vasconcelos (1968) formou-se na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (1993). Atualmente, tem atelier próprio e gere duas páginas virtuais,
Quaestio de Acqua et Terra e
Walls as Rooms, dedicadas a fortalezas marítimas e a edifícios.
Sobre o Prémio
O Prémio Fernando Távora é organizado pela Secção Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos — OASRN, nas últimas edições em parceria com a Fundação Marques da Silva — FIMS, e distingue anualmente, através de uma bolsa no valor de seis mil euros, a melhor proposta de viagem de investigação, feita por arquitetos inscritos na Ordem dos Arquitectos.
O Prémio foi instituído em homenagem ao arquitecto Portuense, figura referência da arquitectura portuguesa pela sua atividade enquanto arquiteto e pedagogo. Fernando Távora viajou incessantemente para estudar in loco a arquitetura de todas as épocas, em todos os continentes, utilizando-a como conteúdo e método da sua atividade pedagógica.Esta é a sexta vez que o galardão é entregue a antigos estudantes e/ou investigadores da FAUP. Em edições anteriores, venceram Maria Moita, Paulo Moreira, Sidh Mendiratta, Susana Ventura, André Tavares, Maria Neto, Isa. Clara Neves, e as equipas Carla Garrido de Oliveira, Filipa de Castro Guerreiro e Pedro Bragança, e Margarida Quintã e Luís Ribeiro da Silva.Mais informações em www.oasrn.org