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Comunicação Clínica I-Entrevista centrada no doente- Lidar com Emoções e Comunicar más notícias

Código: OPT64     Sigla: CC I - ECD

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Medicina

Ocorrência: 2019/2020 - 2S (de 10-02-2020 a 31-07-2020) Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Departamento de Neurociências Clínicas e Saúde Mental
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Medicina

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MIMED 17 Mestrado Integrado em Medicina- Plano oficial 2013 (Reforma Curricular) 4 - 1,5 14 40,5

Língua de trabalho

Português - Suitable for English-speaking students

Objetivos

Promover e consolidar a aquisição de Competências básicas da entrevista focada no doente

Avaliar crenças relativas à doença, impacto e reações emocionais à doença;

Capacidade para avaliar redes de suporte;

Competências focadas e não focadas – Escuta ativa, utilização de questões abertas, encorajamentos verbais e não verbais, linguagem positiva, paráfrases e resumos.

Desenvolver aptidões para lidar com emoções:

Capacidade de identificar e explorar emoções;

Técnicas de resposta empática às emoções;

Reflexão sobre as respostas pessoais às emoções.

Adquirir e consolidar estratégias de comunicação de más notícias – Protocolo de 6 passos (Buckman R 1996, Baile W 2000)

Sensibilizar os estudantes para a necessidade de pesquisar os conhecimentos e expectativas do doente antes de informar, de adaptar a quantidade e qualidade de informação a fornecer a cada doente, recolher e transmitir informação relevante e obter a colaboração do doente para o desenvolvimento do plano terapêutico.

Utilizar linguagem simples e fornecer informação personalizada.

Desenvolver nos estudantes a capacidade para comunicar e cuidar de doentes em situações clínicas difíceis

Resultados de aprendizagem e competências

Desenvolver competências para avaliar crenças relativas à doença, impacto e reações emocionais à doença; capacidade para avaliar redes de suporte e competências de escuta ativa, utilização de questões abertas, encorajamentos verbais e não verbais, linguagem positiva, paráfrases e resumos.

Promover nos estudantes a necessidade de pesquisar os conhecimentos e expectativas do doente antes de informar, de adaptar a quantidade e qualidade de informação a fornecer a cada doente, recolher e transmitir informação relevante e obter a colaboração do doente para o desenvolvimento do plano terapêutico.

Capacidade de utilizar linguagem simples e adaptada ornecer informação personalizada.

Desenvolver nos estudantes a capacidade para comunicar e cuidar de doentes em situações clínicas difíceis

Espera-se que os estudantes fiquem aptos a detetar e explorar as emoções do doente, mantendo uma postura profissional na presença de emoções fortes.

O domínio de técnicas empáticas de resposta às emoções (reflexão, validação, suporte, respeito e aliança) e a capacidade de refletir sobre as respostas emocionais aos doentes serão promovidas.

Como resultado desta UC o estudante estará capaz de utilizar o Protocolo de 6 passos (SPIKES) – Preparar o contexto, descobrir o que o doente já sabe, descobrir a que nível o doente quer saber, partilhar informação, identificar e responder aos sentimentos e reações do doente estabelecer um plano terapêutico e integrar sistemas de suporte social.

Será ainda desenvolvida a capacidade de transmissão verbal más notícias, nomeadamente a seleção adequada de palavras, evitar o uso de calão profissional, confirmar a acuidade e compreensibilidade da informação.

Modo de trabalho

Presencial

Programa

Entrevista centrada no doente – modelos e componentes estratégicos;

Comportamento de mostrar atenção (verbal e não verbal)

Obtenção da perspetiva do doente, perícias e estratégias

Técnicas específicas de comunicação

Lidar com emoções

Detetar e explorar as emoções do doente, manter uma postura profissional na presença de emoções fortes.

Técnicas empáticas de resposta às emoções (reflexão, validação, suporte, respeito e aliança). 2.3 Refletir sobre as respostas pessoais (emocionais) aos doentes.

Comunicar más notícias – Definição de má notícia, fundamentação de modelos e estratégias

Protocolo de 6 passos (SPIKES) – Preparar o contexto, descobrir o que o doente já sabe, descobrir a que nível o doente quer saber, partilhar informação, identificar e responder aos sentimentos e reações do doente estabelecer um plano terapêutico e integrar sistemas de suporte social.

Outras competências - Preservar a esperança, fornecer informação realista.

Transmissão verbal más notícias - Seleção adequada de palavras, evitar o uso de calão profissional, confirmar a acuidade e compreensibilidade da informação.

Bibliografia Obrigatória

Jonathan Silverman, Suzanne Kurtz, Juliet Draper; 1. Skills for Communicating With Patients, Third Edition, Radcliffe Publishing, London., 2013
Rui Mota Cardoso et al; Competências de Comunicação Clínica, Fundação Calouste Gulbenkian e FMUP, 2012

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Seminários – 1.5 h semanal (10.5h total), que incluirão:

Componente Teórica – Fundamentação teórica das técnicas de entrevista centrada no doente e competências de resposta às emoções. Definição de más notícias e apresentação de um protocolo estandardizado.

Componente Teórico-prática - apresentação e discussão de vídeos didáticos exemplificativos com casos clínicos; discussão e identificação pelos alunos de estratégias de comunicação; exercícios de role play incluindo a comunicação de más notícias, com base em casos clínicos reais.

Componente Prática – Entrevistas clínicas com doentes simulados e doentes reais. Discussão e feedback de entrevistas registadas em áudio e vídeo selecionadas

Avaliação 3.5 h   

Princípios Gerais: Formativa e quantitativa, providenciando feedback contínuo e abordando comportamentos e competências específicas.

Avaliação prática objetiva e padronizada, e avaliação clínica integrada; utilização de checklists e grelhas de avaliação de competências preenchidas por docentes e estudantes (observadores) (70%).

Assiduidade, atitude, comportamento profissional e competências de resolução de problemas (30%).

14 horas de contacto

27 horas - prática tutelada, observação de situações reais e simuladas, consulta bibliográfica.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Participação presencial 30,00
Trabalho laboratorial 70,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 26,50
Frequência das aulas 14,00
Total: 40,50

Obtenção de frequência

frequência a 75% das aulas

Fórmula de cálculo da classificação final

Assiduidade, atitude, comportamento profissional e competências de resolução de problemas - 6 valores.

Avaliação prática objetiva e padronizada, e avaliação clínica integrada; utilização de checklists e grelhas de avaliação de competências preenchidas por docentes e estudantes (observadores) 14 valores


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