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Projecto 5

Código: 500501     Sigla: 500501

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
CNAEF Arquitetura e urbanismo

Ocorrência: 2023/2024 - A Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Arquitectura (A)
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Arquitetura

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MIARQ 77 MIARQ 5 - 21 - 567

Docência - Responsabilidades

Docente Responsabilidade
Teresa Manuel Almeida Calix Augusto Regente

Docência - Horas

Teórica: 1,50
Teorico-Prática: 10,50
Tipo Docente Turmas Horas
Teórica Totais 3 4,50
Teresa Manuel Almeida Calix Augusto 1,50
Luís Pedro Ferreira da Silva 1,50
Mário João Freitas Mesquita 1,50
Teorico-Prática Totais 3 31,50
Mário João Freitas Mesquita 10,50
Luís Pedro Ferreira da Silva 10,50

Língua de trabalho

Português - Suitable for English-speaking students

Objetivos

Dando continuidade ao programa, conteúdos e metodologia de ensino subjacentes à unidade curricular desenvolvida pelo Professor Manuel Fernandes de Sá, pretende-se promover um processo pedagógico que origine uma reflexão profunda sobre o território, a cidade, o objecto ou o conjunto arquitectónico considerando as respectivas interacções, de forma a proporcionar ao futuro arquitecto a capacidade de intervir num ambiente em transformação, pleno de diferenças e incertezas.

A unidade curricular Projecto 5 procura “proporcionar as condições que permitem o desenvolvimento de uma reflexão aprofundada sobre as questões da cidade e do território, discutindo métodos de abordagem e instrumentos de ordenamento; divulgando um raciocínio estratégico de intervenção; propondo formas de gestão da incerteza subjacente à intervenção na cidade; introduzindo a questão da pluridisciplinaridade e praticando o desenho da cidade e o controle da escala urbana” (Manuel Fernandes de Sá, 2003).

Resultados de aprendizagem e competências

O trabalho a desenvolver deve capacitar o estudante para a descoberta do seu próprio processo de pesquisa e de comunicação, aprendendo a destrinçar, no ambiente urbano, o que é permanente e estrutural do que é passageiro e conjuntural. Deve, também, preparar o estudante para a construção de estratégias e para a definição de acções de transformação da cidade e do território, tendo em atenção as necessidades presentes e futuras da sociedade e as consequências dessas mesmas acções.

Procura-se, ainda, transmitir e evidenciar que o saber urbanístico é, cada vez mais, compartilhado por diversas formações disciplinares que se complementam, privilegiando-se, por essa razão, o desenvolvimento das apetências do estudante para o trabalho em equipa.

Modo de trabalho

Presencial

Programa

O tema central que estrutura o programa da unidade curricular é o Projecto Urbano, entendido como um espaço de articulação entre o Plano e o Projecto (os projectos estruturantes), entre a cidade e as suas formas de concretização através da arquitectura.

Entende-se o projecto (urbano) não apenas como um “desejo vertido num desenho” (François Ascher, 2001), mas como um expediente capaz de responder a um desígnio que se torna pertinente em função das exigências formuladas num determinado momento, pela colectividade e pelos agentes de transformação do território, e que atende a enquadramentos operativos diversificados, a factores de origem endógena e exógena e a diversos tempos de decisão e de realização. É uma forma de intervenção com diferentes níveis de flexibilidade, que utiliza os instrumentos de planeamento mais adequados a um determinado contexto urbano e social (Planos de Urbanização e Planos de Pormenor, por exemplo), tendo por objectivo a resolução de problemas existentes ou a concretização de estratégias de transformação da cidade.

Atribui-se, naturalmente, uma especial atenção ao Sistema de Espaços Colectivos que, pelo seu âmbito, importância e perenidade corresponde a uma estrutura determinante da forma de cidade, relacionando os seus sectores e estabilizando ou condicionando os seus modos de transformação. Nesta perspectiva, considera-se que o projecto urbano a desenvolver deverá ser “elaborado como um projecto de execução para o espaço público e como conjunto de regras processuais ou formais para os elementos urbanos que podem ser implicados no empreendimento ou cuja transformação é induzida por ele” (Nuno Portas, 1998).

No trabalho a desenvolver serão aprofundadas as questões relacionadas com a intervenção urbanística num sector de cidade com dimensões e complexidade apreciáveis, tendo em consideração as dinâmicas urbanas observadas, os objectivos e as motivações dos agentes que transformam o território, os instrumentos de planeamento existentes, os sistemas estruturais que servem a área em estudo e a sua envolvente, a gestão urbana e o desenho dos espaços públicos e privados.

 

Considerando e procurando responder aos pressupostos enunciados anteriormente, o exercício de Projecto Urbano, que concretiza o tema central da unidade curricular, incidirá sobre uma área específica estimulando um debate que admita múltiplos cenários de futuro sustentados em factores de coesão urbana e territorial, que deverá ponderar, essencialmente, sobre as seguintes questões:

- repensar a área numa perspectiva sistémica que reforce e qualifique as ligações entre cidade, espaços de fronteira e espaços determinados por razões estritamente funcionais, garantindo o inter-relacionamento e a coesão dos diferentes recursos urbanos;

- repensar os espaços públicos existentes e promover identidades urbanas que potenciem novos usos e dinâmicas de utilização, de interacção e de compatibilização entre funções distintas, numa perspectiva de qualificação e de regeneração da área em estudo;

- identificar e avaliar os principais sistemas de acessibilidade e mobilidade presentes garantindo a sua adequação às exigências funcionais e paisagísticas presentes e futuras e a compatibilidade com as redes local e urbana existentes e/ou a implementar.

- avaliar o suporte físico e equacionar o valor paisagístico e o desempenho complementar dos espaços com cobertura vegetal no âmbito da regeneração ambiental pretendida;

- considerar o património, o valor imagético e o domínio visual de certas infraestruturas na construção de uma identidade territorial específica que, resultando de um processo essencialmente auto-referenciado poderá determinar as linhas gerais de orientação para uma intervenção alargada e ordenadora da área de intervenção;

- definir padrões relevantes de desenho do espaço público.

Bibliografia Obrigatória

Ascher François; Novos principios do urbanismo seguido de novos compromissos urbanos. ISBN: 978-972-24-1670-2
Borja Jordi; El espacio publico. ISBN: 84-8156-343-9
Font Antonio 050; Planeamiento urbanístico. ISBN: 84-7794-935-2
Koolhaas Rem; Small, Medium, Large, Extra-Large. ISBN: 3-82228-7743-3
Kostof Spiro; The city shaped. ISBN: 0-500-34118-4
Kostof Spiro; The city assembled. ISBN: 0-500-34124-9
Lynch Kevin; Good city form
Lynch Kevin; A imagem da cidade. ISBN: 972-44-0379-3
Mangin David; La ville franchisée. ISBN: 2-903539-75-8
Norberg-Schulz Christian; Genius Loci
Panerai Philippe 070; Elements d.analyse urbaine
Panerai Philippe; Analyse Urbaine. ISBN: 2-86364-603-6
Portas Nuno; Políticas urbanas. ISBN: 972-31-1061-X
Portas Nuno; Políticas urbanas II. ISBN: 978-972-31-1382-2
Solà-Morales i Rubió Manuel de; Les formes de creixment urbá. ISBN: 84-7653-349-7
Solà-Morales Manuel de 340; De cosas urbanas. ISBN: 978-84-252-2260-3
Venturi Robert; Complejidad y contradicción en la arquitectura. ISBN: 84-252-1602-8

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

A unidade curricular articula os tempos práticos, em que o exercício de projecto desempenha um papel fundamental para o desenvolvimento dos conteúdos programáticos, com os tempos teóricos, com carácter informativo ou crítico, destinados à explanação de temáticas que importam ao progresso dos trabalhos ou à reflexão e crítica comparada das propostas.

As turmas subdividir-se-ão em grupos formados por 3 a 5 elementos que constituirão a unidade base de discussão e de programação dos trabalhos.

 

A concretização dos diferentes momentos de elaboração do projecto, individualmente ou em grupo, decorrerá de acordo com o seguinte faseamento:

- 1ª Fase (até ao Natal). Trabalho de grupo – Recolha e sistematização da informação fundamental para a Caracterização Prospectiva da área em estudo e definição de uma Estratégia de Intervenção preliminar, identificando o Programa Base e as Unidades Operativas de Intervenção que permitirão o desenvolvimento do Estudo Prévio de Ordenamento Urbanístico;

- 2ª Fase (até Março). Trabalho individual – Projecto de um sector; Trabalho de grupo – Elaboração do Estudo Prévio de Ordenamento Urbanístico, garantindo a avaliação e concertação dos trabalhos individuais em função da Estratégia de Intervenção e do Programa Base produzidos em grupo;

- 3ª Fase (até Maio). Trabalho individual – Continuação do desenvolvimento do projecto de um sector desenvolvendo a caracterização dos espaços públicos fundamentais para alavancar a proposta, garantindo a sua sistematização construtiva; Trabalho de grupo – Integração dos diferentes projectos dos sectores e confirmação do Estudo Prévio de Ordenamento Urbanístico e da Estratégia de Intervenção do grupo.

 

Cada fase de trabalho será objecto de ficha própria com a descrição dos seus objectivos e conteúdos.

Os momentos de reflexão crítica ou de avaliação e os pontos de situação que ocorrem no final de cada fase ou sempre que considerados pertinentes em função do desenvolvimento dos exercícios poderão envolver, simultaneamente, todos os estudantes ou, apenas, os estudantes de cada uma das turmas.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Participação presencial 30,00
Trabalho prático ou de projeto 70,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Elaboração de projeto 0,00
Frequência das aulas 0,00
Total: 0,00

Obtenção de frequência

As avaliações processar-se-ão no fim de cada fase de trabalho e incidirão sobre o aproveitamento revelado pelo estudante na sua prestação individual e em grupo.

A classificação final resultará da ponderação das várias avaliações e do progresso que o estudante revelou no seu percurso pedagógico, patente na entrega final do trabalho.

Serão considerados os seguintes factores gerais de ponderação: participação e assiduidade; conhecimento das questões e problemas em estudo e apetência para as caracterizar; capacidade de investigação, quantidade e qualidade do trabalho desenvolvido.

Será dado especial relevo, também, à contribuição de cada estudante nos trabalhos desenvolvidos pelo grupo.

Fórmula de cálculo da classificação final

Entende-se como condição mínima de avaliação do estudante uma assiduidade superior a 75% do número total de aulas leccionadas.

A avaliação é distribuída sem exame final e a classificação final reflectirá sobre as classificações das cinco fases em que se desenvolve o exercício, ponderadas pela formulação final do trabalho apresentado na 4ª e última fase.

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