Cirurgia Geral
Áreas Científicas |
Classificação |
Área Científica |
OFICIAL |
Medicina |
Ocorrência: 2022/2023 - 2S
Ciclos de Estudo/Cursos
Sigla |
Nº de Estudantes |
Plano de Estudos |
Anos Curriculares |
Créditos UCN |
Créditos ECTS |
Horas de Contacto |
Horas Totais |
MIMED |
128 |
Plano Oficial 2021 |
4 |
- |
8 |
76 |
216 |
Língua de trabalho
Português
Objetivos
Abordagem de temas e casos práticos que articulem a produção do conhecimento na grande área da Cirurgia Geral com treino supervisionado (aulas práticas) além de aulas teóricas, aulas teórico-práticas e seminários no Serviço de Cirurgia Geral, objetivando adquirir conhecimentos básicos sobre as patologias cirúrgicas mais comuns, além da aquisição de conhecimentos, aptidões e atitudes, que habilitem ao desempenho clínico básico no âmbito da Cirurgia Geral.
Transmitir ao discente, e exigir-lhes futuramente que se orientem pelos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/ bioética, com vista à resolução dos problemas de saúde.
Resultados de aprendizagem e competências
Desenvolver habilidades em exame físico e propedêutica complementar no paciente cirúrgico, indispensáveis ao exercício de atos médicos básicos e de emergência. Sistematizar, decidir e avaliar as condutas mais adequadas baseadas em evidências científicas. Privilegiar a relação médico-paciente; Identificar e aprender os quadros clínicos, mecanismos anatómicos, fisio-patológicos, epidemiológicos, etiológicos, diagnóstico, diagnóstico diferencial, prognóstico e tratamento médico e cirúrgico das principais patologias na área da Cirurgia Geral.
Modo de trabalho
Presencial
Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)
Reforçar e aplicar os conhecimentos anteriormente adquiridos nas disciplinas do 3º ano, particularmente no âmbito das propedêuticas médica e cirúrgica.
Programa
- Hemorragia Digestiva Alta
- Carcinoma esófago-gástrico
- Patologia funcional do esófago e junção esofágo-gástrica
- Ulcera Péptica
- Patologia hepato-bilio-pancreática (benigna e maligna)
- Litiase Biliar/ Colecistite crónica e aguda
- Pancreatite aguda e crónica
- Patologia intestinal (delgado, cólon e reto)
- Doença Inflamatória Intestinal
- Hemorragia digestiva baixa/ Doenças Ano-retais benignas e malignas
- Abdómen Agudo
- Carcinoma colorectal e doença diverticular do cólon
- Oclusão intestinal
- Patologia mamária benigna e maligna
- Abordagem do politraumatizado
- Abordagem do doente oncológico
- Nutrição em Cirurgia
- Exames auxiliares de diagnóstico
Bibliografia Obrigatória
Brunicardi FC, Anderson DK, Billian TR, Dunn DL, Hunter JG, Matthews JB, Pollock RE,;
Schwartz´s Principles of Surgery, McGraw-Hill, 2015
Towsend CM Jr; Beauchamp D; Evers BM, Mattox KL;
Sabiston Textbook of Surgery, Elsevier, 2017
Holcomb GW; Murphy JP; Ostlie DJ;; Ashcraft´s Pediatric Surgery, Elsevier, 2014
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
Ensino por módulos (Blocos de 5 em 5 semanas) - 2 grupos
8 ECTS
As metodologias de ensino pretendem privilegiar as oportunidades para a aprendizagem de determinadas competências como conhecimentos, atitudes e aptidões que habilitem o discente para um bom desempenho clínico básico em cirurgia.
- Horas totais de contacto - 76h
- Aulas teóricas - 15 aulas de acordo com o programa previamente estabelecido. As aulas em príncipio serão gravadas e colocadas no MOODLE
- Seminários (anatomia patológica) - 3 horas - duas sessões de 1,5 hora cada. Integração vertical com Cirurgia Geral (quando possível), destinados a 4 grupos (37 + 37 + 37 + 37) = semestre
Temas:
1 - Cancro esofago-gástrico
2 - Doença Inflamatória Intestinal
Aulas teórico-práticas - 7,5 horas - a serem ministradas em 5 semanas relativamente a patologia digestiva e mamária
Estágios - 50,5 horas
As aulas práticas serão ministradas no Serviço de Cirurgia geral, preferencialmente no internamento, ou seja, na enfermaria assim como na Consulta Externa, Serviço de Urgência, Bloco Operatório e Cirurgia de Ambulatório. Os discentes igualmente deverão participar nas Reuniões de serviço, nas reuniões de Cirurgia Geral/ Anatomia patológica (Casos Clínicos selecionados), reuniões de grupo (gastroesofágico, hepatobiliar, coloretal) e nas reuniões de oncologia/ Cirurgia Geral (casos selecionados)
O discente deverá acompanhar o seu docente em toda a atividade clínica, devendo para isso combinar o horário mais conveniente para ambos.
É obrigatória a presentação e entrega de duas histórias clínicas (no mínimo) que deverão ser anexadas à caderneta do discente; a nota final da componente prática será dada pelo Assistente e pelo Regente da Disciplina.
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída com exame final
Componentes de Avaliação
Designação |
Peso (%) |
Participação presencial |
20,00 |
Exame |
80,00 |
Total: |
100,00 |
Componentes de Ocupação
Designação |
Tempo (Horas) |
Frequência das aulas |
76,00 |
Realização de Estágio |
50,50 |
Apresentação/discussão de um trabalho científico |
39,50 |
Estudo autónomo |
50,00 |
Total: |
216,00 |
Obtenção de frequência
É necessária a frequência para ter acesso ao exame final. É obrigatório o correto preenchimento da caderneta do aluno e entrega de duas histórias clínicas feitas durante a valência. A assiduidade terá que ser pelo menos 75% nos seminários e aulas práticas.
Todos os procedimentos ou atos realizados deverão ser rubricados no dia em que se realizarem pelo respetivo Assistente ou Assistentes. É obrigatório a entrega da caderneta no Departamento de Cirurgia, Piso 7 (Secretariado) até ao último dia da aula prática.
Os alunos que pretendam melhoria de nota poderão candidatar-se no exame da época de recurso.
Fórmula de cálculo da classificação final
Exame final - teste escrito de resposta verdadeiro ou falso, podendo no mesmo constar ou não, perguntas relacionadas com histórias clínicas, de acordo com a matéria previamente definida (ver programa).
Classificação final - 20% AD + 0,8 x T em que Ad é avaliação distribuída.
Teste escrito com 20 grupos de questões com 100 afirmações de escolha V ou F (penalização se resposta incorreta de 0,1 valores)
Aprovação se C ≥ 10 com T ≥ 9 valores
Classificação final = C para valores entre 0 e 18; classificação final > 18 implica realização de exame oral disponível apenas para C ≥ 19 valores.
Se exame oral, a nota final da ponderação entre C e classificação do exame oral (sem mínimo assegurado).
Avaliação especial (TE, DA, ...)
Os alunos que têm estatuto especial e que não tiveram frequência nas aulas práticas terão que fazer obrigatoriamente, no final do período letivo exame prático com um docente, e para aprovação terão que ter 10 valores na prova prática.
Classificação final para alunos com estatuto especial será de 0,2 nota prática + 0,8 nota teórica.
Exame oral disponivel apenas para C ≥ 19 valores (sem minimo assegurado)