Propedêutica Médica I
Áreas Científicas |
Classificação |
Área Científica |
OFICIAL |
Medicina |
Ocorrência: 2017/2018 - 1S
Ciclos de Estudo/Cursos
Módulos
Código |
Nome |
MI322_A |
Propedêutica Médica I_A |
MI322_B |
Propedêutica Médica I_B |
Língua de trabalho
Português
Objetivos
Objectivos
- desenvolver competências - cognitivas, - aptidões e comportamentos - na área da comunicação médico-doente, incluindo a habilitação para os procedimentos da história clínica e exame físico, compreendendo as áreas da cabeça e do pescoço, do tórax e dos membros superiores e inferiores.
Desde o início e durante toda a duração da unidade curricular será feito, quer a apresentação, quer o acompanhamento da imersão do estudante, pela primeira vez, no mundo das enfermarias hospitalares com as suas regras e especificidades.
Resultados de aprendizagem e competências
No fim desta unidade curricular o aluno deve ter adquirido a capacidade para recolher uma história clínica que interesse os assuntos próprios dos doente com patologias do foro respiratório, cardiovascular, oftalmológico, otorrinolaringológico e de parte do sistema nervoso. Métodos para redigir os dados, ordená-los numa narrativa com significado que torne possível a correcta interpretação pelos outros, o uso adequado da semântica médica e a sua correspondência com o vocabulário geral serão leccionados.
Serão demonstradas técnicas para despiste de incoerências e falhas na informação prestada pelo doente.
A metodologia do exame físico respeitante ao aspecto geral, a interpretação dos sinais vitais, técnicas de palpação, percussão e auscultação do tórax serão ensinadas enquanto que a aprendizagem será avaliada durante as aulas práticas nas enfermarias de medicina.
Também serão reapresentados e explicados no contexto clínico os conhecimentos de estatística adquiridos previamente.
Modo de trabalho
Presencial
Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)
Como pré-requisitos estão compreendidos grande parte dos conhecimentos adquiridos previamente nas disciplinas de morfo-fisiologia, bioquímica e estatística para correctamente se proceder à procura ordenada e frutuosa de sintomas e sinais. A competência na interacção com os colegas, outros profissionais de saúde, doentes, familiares e voluntários foi adquirida ao longo da vida do estudante e desenvolvida nas disciplinas que directamente lidam com estas capacidades.
Os co-requisitos dirão este ano do MIMED pelos conhecimentos derivados das outras disciplinas, particularmente a biopatologia, microbiologia, imunologia, genética e farmacologia.
Programa
semana (S) 1: Introdução. comunicação com o doente e familiares. Organização e trabalho dos médicos, enfermeiros, auxiliares e voluntários 8treino em equipas multidisciplinares).
S2: Processo clínico, ligação com o serviço de urgência, consultoria interna, consulta externa do hospital e ligação com a medicina geral e familiar
S3: Interpretação dos sinais vitais e avaliação do estado geral.
S4:Semiologia oftalmológica e otorrinolaringlógica.
S5: semiologia da cabeça e do pescoço. Avaliação dos pares craneanos.
Simulação de alterações frequentes e graves dos sinais vitais em modelo e breve abordagem das manobras iniciais de correcção.
S6: Semiologia do aparelho respiratório. introdução breve sobre técnicas de suporte ventilatório usadas em ambulatório.
S7: Semiologia do aparelho cardiovascular.
semiologia das doenças ocupacionais com atingimento cardio-respiratório,
S8: semiologia do doente emergente.
Revisão da semiologia cardio-respiratória.
S9: Infecções hospitalares e iatrogénicas, métodos de preservação e diminuição. Normas de segurança hospitalar.
S10: Exames complementares usados na avaliação cardíaca com documentação de casos clínicos.
S11: Apresentação de casos clínicos relacionados com a matéria lecionada.
S12: Semiologia da febre.
S13: revisão geral com casos clínicos,
S14: Avaliação.
Bibliografia Obrigatória
Lynn S Bickley, Peter G szilagyi; Bate's Guide to Physical examination, 2013
Bibliografia Complementar
Edward F Goljan; Rapid review Pathology, 2014
Richard IG Holt, Neil A Hanley; essential Endocrinology and diabetes, 2012
Salvatore Mangione; Physical Diagnosis Secrets, 2008
R Douglas Collins; Algorithmic Diagnosis of Symptoms and Signs, 2013
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
O ensino divide-se em cinco componentes. Uma que inclui as sessões teóricas, vinte e duas, com uma hora de duração, cada. Outra que engloba seis sessões de seminários com noventa minutos de duração cada. A terceira inclui as aulas práticas, treze, com a duração de noventa minutos, cada. A quarta componente inclui o recurso a modelos para treino de identificação de quadros agudos com as adequadas correcções iniciais e ainda o modelo digiscope para aprendizagem da auscultação cardíaca e respiratória. uma quinta componente que inclui o fornecimento de textos de apoio e de minitestes através do programa moodle da FMUP.
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída com exame final
Componentes de Avaliação
Designação |
Peso (%) |
Participação presencial |
7,50 |
Teste |
75,00 |
Trabalho escrito |
7,50 |
Trabalho laboratorial |
10,00 |
Total: |
100,00 |
Obtenção de frequência
A frequência da unidade curricular deriva da avaliação feita pelo docente das sessões práticas que incorpora a assiduidade, a nota atribuída às três histórias clínicas que cada aluno tem de redigir, da classificação obtida na prova de identificação de sons cardíacos e respiratórios com o método digiscope e na classificação obtida no teste final de sessenta perguntas de escolha múltipla.
Fórmula de cálculo da classificação final
A nota final deriva do somatório das classificações obtidas na parte prática e histórias clínicas afectadas por um coeficiente de 0.15, na avaliação com o método digiscope, afectada pelo coeficiente de 0.1 e na classificação no teste de 60 perguntas afectado pela coeficiente de 0.75.
Provas e trabalhos especiais
não hestão previstos
Trabalho de estágio/projeto
nada está previsto
Avaliação especial (TE, DA, ...)
não existe
Melhoria de classificação
não está prevista