Saltar para:
Logótipo
Você está em: Início » MI225

Medicina Preventiva

Código: MI225     Sigla: MP

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Medicina

Ocorrência: 2017/2018 - 1S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Departamento de Medicina da Comunidade, Informação e Decisão em Saúde
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Medicina

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MIMED 289 Mestrado Integrado em Medicina- Plano oficial 2013 (Reforma Curricular) 2 - 3 26 81
Mais informaçõesA ficha foi alterada no dia 2017-09-19.

Campos alterados: Métodos de ensino e atividades de aprendizagem, Componentes de Avaliação e Ocupação, Obtenção de frequência, Fórmula de cálculo da classificação final

Língua de trabalho

Português - Suitable for English-speaking students

Objetivos

Apreender e desenvolver um conceito moderno de saúde e dos seus condicionantes de natureza biológica, psicológica, social e ecológica;

Descrever a organização da saúde e das profissões médica e paramédicas em Portugal e reconhecer a sua acção na promoção da saúde;

Analisar os principais problemas de saúde em Portugal no contexto da promoção da saúde;

Enumerar as atitudes de protecção da saúde e de prevenção da doença e das suas complicações; 

Identificar as vantagens e os riscos inerentes à Medicina Preventiva;

Interpretar e aplicar a evidência científica no âmbito da Medicina Preventiva;

Adquirir aptidões de comunicação no âmbito da Medicina Preventiva;

Aplicar o modelo de decisão médica partilhada no âmbito da Medicina Preventiva;

Interpretar dos factores de risco e dos factores causais no desenvolvimento da doença.

Desenvolver e aplicar Programas de Educação para a Saúde.

Resultados de aprendizagem e competências

Competências: No final da unidade curricular de Medicina Preventiva os estudantes deverão dispor de conhecimentos e aptidões que os habilitem a: a) Apreender e desenvolver um conceito moderno de saúde e dos seus condicionantes de natureza biológica, psicológica, social e ecológica; b) Adquirir e desenvolver uma atitude de promoção da saúde; c) Apreender as diferenças de atitudes da Medicina Curativa e Preventiva; d) Conhecer a organização da saúde e das profissões médica e paramédicas em Portugal e reconhecer a sua acção na promoção da saúde; e) Adquirir a capacidade para situar e analisar os principais problemas de saúde em Portugal no contexto da promoção da saúde; f) Compreender as atitudes de protecção da saúde, de educação para a saúde e de prevenção da doença e das suas complicações e da recuperação dos incapacitados; g) Conhecer de que maneira os estilos de vida podem constituir factores de risco e podem concorrer como factores causais de um certo número de doenças; h) Adquirir a capacidade para fazer Educação para a Saúde.

Modo de trabalho

Presencial

Programa

Plano curricular (Temas a tratar):

Saúde e Promoção. Prevenção da doença, Educação e Proteção da Saúde. Modelos teóricos. A Saúde dos Portugueses.

Educação para a Saúde. Conceitos e objetivos. Modelo de convicções perante a saúde. A Educação para a Saúde no âmbito da hipertensão arterial. Como elaborar um Plano de Sessão. Sessões e Programas de Educação para a Saúde.

Organização dos cuidados de saúde. Perfil do profissional nos CSP. Dinâmica dos CSP. A organização do sistema nacional de saúde.

Níveis de prevenção: da prevenção primordial à prevenção quaternária. Questões éticas relacionadas com a Medicina Preventiva. Sobrediagnóstico.

Factores de risco e factores causais. Interpretação da evidência científica.

Decisão médica partilhada. Aptidões de comunicação aplicadas à Medicina Preventiva.

 Prevenção primordial. Alimentação e exercício físico. Dieta mediterrânica. Educação alimentar da população Portuguesa. Manutenção de um peso adequado. Plano Nacional de Luta contra a Obesidade. O Exercício físico na prevenção primária, e na reabilitação.

A entrevista motivacional como instrumento para a mudança de comportamentos: tabagismo, alcoolismo e outras toxicodependências.

Tabagismo. Desabituação e campanhas anti-tabágicas. Prevenção do tabagismo.

 O stress. Modelos teóricos. Causas, moderadores da resposta, sintomas ou doenças relacionadas com o “stress” e meios de prevenção.

A Família como fator de influência e modulação da saúde. Via psicológica e comportamental. “Stress” familiar, apoio familiar ou social, inadequados e entrosamento familiar.

Prevenção das Doenças Transmissíveis através da imunização. Vacinas e soros. Doenças de declaração obrigatória. Períodos de incubação e de evicção escolar. Plano Nacional de Vacinação e outras vacinas. Prevenção no viajante; Quimioprofilaxia antimicrobiana. Prevenção das doenças respiratórias.

Bibliografia Obrigatória

Martins, C.,Azevedo, L.F., Ribeiro, O., Sá, L., Santos, P., Couto, L., Costa Pereira, A., Hespanhol, AP.; A population-based nationwide Cross-Sectional Study on Preventive health Services Utilization in Portugal - What services (and frequencies) are deemed necessary by patients?, PLOS ONE, 2014
Santos, P.; Prevenção das Doenças Sexualmente Transmissiveis, Patient Care - Edição Portuguesa, 2013
Santos, P.; Prevenção de Acidentes com idosos, Patient Care. Março. pp-38-43, 2010
Brotons, C., Bulc, M., Sammut, MR., Sheehan, M., Martins, C., Bjorkelund, C., et al.; Attitudes towards preventive services and lifestyle: the views of primary care patients in Europe. The Europreview patient study., Fam Pract. Abr; 29 Suppl.1, pp.168-176, 2012
Daniel M. and Laurence B. Gardner; Prevention in clinical practice, Plenum Medical Book, 1998. ISBN: 0-306-42624-2
Robert Silcock Downie, Carol Fyfe And Andrew Tannahill; Health Promotion: models and values, Oxford University Press, 1990. ISBN: 0-19-261739-7
John M. LASt and Robert B. Wallace; Public Health & preventive medicine, Prentice-Hall, 1992. ISBN: 0-8385-618-9
Jennifer S. Bright; Health promotion in clinical practice: targeting the health of the nation, Baillière Tindall, 1997. ISBN: 1873853416
John M. Last; Public health and human ecology, Appleton & Lange, 1987. ISBN: 0838580459
R.C. Wender, J.E. Nevin; Preventive medicine, Primary Care:Clinics in office practice, 2002
Hespanhol, A.; Couto, L.; Martins, C.; A ética em Medicina Geral e Familiar: a medicina preventiva, Revista Portuguesa de Clínica Geral;24:49-6, 2008
Geoffrey Rose; The strategy of preventive medicine, Oxford University Press, 1992. ISBN: 0192621254
Hespanhol, A.; Couto, L.; Martins, C.; Viana, M.; Educação para a Saúde e Prevenção na Consulta de Medicina Geral e Familiar (I), Revista Portuguesa de Clínica Geral;25: 236-41, 2009
Hespanhol, A.; Couto, L.; Martins, C.; Viana, M.; Educação para a Saúde e Prevenção na Consulta de Medicina Geral e Familiar (II), Revista Portuguesa de Clínica Geral;25: 242-52, 2009
Muir Gray; Godfrey Fowler; Preventive medicine in general practice, Oxford University Press, 1983. ISBN: 0-19-261299-9
Steven H. Wolf; Steven Jonas;Evonne Kaplan-Liss; Health promotion and disease prevention in clinical practice, wolters Kluer/Lippincott Williams & Wilkins, 1996. ISBN: 9780781775991

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Horas de contato: Uma Aula Teórica semanal de 1 hora, da responsabilidade do Regente, integrando sempre que possível a experiência da USF São João – Porto e da USF Camélias – VN Gaia. Uma aula teórico-prática semanal de 1 horas e 30 minutos, da responsabilidade dos Assistentes, do tipo interactivo, com debate e de discussão com os outros estudantes, sob a orientação do Assistente ou por vezes sob a forma de Seminários. Até ao fim daUnidade curricular cada turma realiza um Programa de Educação para a Saúde sobre um Estilo de Vida para uma determinada população da USF ou de outra instituição, monitorizando as suas diferentes fases de execução: Diagnóstico da situação, intervenção e avaliação. O Relatório Final deste Programa deve ser apresentado no “Encontro do Programa de Educação para a Saúde – Intervenção na Comunidade”.

 

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Exame 70,00
Participação presencial 20,00
Trabalho escrito 10,00
Total: 100,00

Obtenção de frequência

A frequência é obtida com a presença em mais de 2/3 das aulas teórico-práticas. No caso dos estudantes que usufruam do estatuto de Trabalhador-Estudante, a frequência da UC concretiza-se com a participação em trabalho de grupo e na realização de um trabalho individual, a combinar com o grupo docente, tendo em conta os conhecimentos, atitudes e aptidões necessárias a obter no fical da UC.

Fórmula de cálculo da classificação final

Aos estudantes que tenham obtido frequência, a avaliação final do aproveitamento, a exprimir na escala de 0 a 20, será constituída por: 20% da Avaliação contínua de atitudes e aptidões durante as aulas teórico-práticas; 70% da Avaliação de conhecimentos, na época de Janeiro/Fevereiro, através de uma prova escrita constituída por 50 perguntas de escolha múltipla com 5 hipóteses (4 pontos cada). Qualquer dessas classificações terá de ser superior a 9,5 valores para que haja aprovação. - 10% da classificação atribuída ao Relatório final do “Programa de Educação para a Saúde – Intervenção na Comunidade”.

Melhoria de classificação

Os estudantes poderão proceder à melhoria da classificação pela realização da prova de avaliação de conhecimentos, mantendo a classificação de avaliação contínua de atitudes e aptidões durante as aulas teórico-práticas, bem como a classificação atribuída ao Relatório final do “Programa de Educação para a Saúde – Intervenção na Comunidade”.
Para melhorar estes parâmetros de avaliação o estudante deverá repetir todo o percurso curricular.
Recomendar Página Voltar ao Topo
Copyright 1996-2024 © Faculdade de Medicina da Universidade do Porto  I Termos e Condições  I Acessibilidade  I Índice A-Z  I Livro de Visitas
Página gerada em: 2024-07-27 às 19:30:27
Política de Utilização Aceitável | Política de Proteção de Dados Pessoais | Denúncias | Política de Captação e Difusão da Imagem Pessoal em Suporte Digital