Propedêutica Médica II
Áreas Científicas |
Classificação |
Área Científica |
OFICIAL |
Medicina |
Ocorrência: 2016/2017 - 2S (de 06-02-2017 a 15-07-2017)
Ciclos de Estudo/Cursos
Módulos
Código |
Nome |
MI327_B |
Propedêutica Médica II_B |
MI327_A |
Propedêutica Médica II_A |
Língua de trabalho
Português
Objetivos
desenvolver competências - cognitivas, aptidões e comportamentos - na área da comunicação médico-doente incluindo a habilitação para os procedimentos da história clínica e exame físico, compreendendo as áreas do abdómen, coluna vertebral, ombro e joelho, ginecologia e obstetrícia, nefrologia e urologia, sistema hemato-linfopoiético, sistema vascular periférico, sistema nervoso periférico, doenças sistémicas e geriatria e continuação da aprendizagem de uma racionalidade no pedido e interpretação dos meios complementares de diagnóstico.
Resultados de aprendizagem e competências
No fim desta unidade curricular o aluno deve ter adquirido a capacidade para recolher uma história clínica que interesse os assuntos próprios dos doentes com patologias do foro abdominal, do esqueleto axial, de ginecologia e obstetrícia, de nefrologia e urologia, do sistema hemato-linfopoiético, do sistema vascular periférico, do sistema nervoso periférico, das doenças sistémicas mais comuns e do foro geriátrico. Serão leccionados métodos para redigir os dados, ordená-los numa narrativa com significado, que torne possível a correcta leitura pelos outros, o uso adequado da semântica médica e da sua correspondência com o vocabulário geral. Técnicas para despiste de incoerências e falhas na informação prestada pelo doente serão também demonstradas.
A metodologia do exame físico interessando o aspecto geral, a interpretação dos sinais vitais, o exame físico abdominal, o exame neurológico periférico motor e sensitivo, técnicas para a avaliação da irrigação vascular periférica e base do exame urológico e ginecológico serão ensinados enquanto que a aprendizagem será avaliada ao longo da unidade curricular durante as aulas práticas nas enfermarias de medicina.
Também serão reapresentados e explicados no contexto clínico os conhecimentos de estatística adquiridos previamente.
Modo de trabalho
Presencial
Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)
Como pré-requisitos estão compreendidos grande parte dos conhecimentos adquiridos previamente nas disciplinas de morfofisiologia, bioquímica e estatística para correctamente se proceder à procura ordenada e frutuosa de sintomas e sinais. A competência na interacção com os colegas, outros profissionais de saúde, doentes, familiares e voluntários foi adquirida ao longo da vida do estudante e desenvolvida nas disciplinas que directamente lidam com estas capacidades.
Os co-requisitos virão do terceiro ano do MIMED pelos conhecimentos derivados das outras disciplinas, particularmente a biopatologia, microbiologia, imunologia, genética e farmacologia.
Programa
Semana (S) 1: Semiologia do esófago, estômago, intestino delgado e cólon. Semiologia da dor abdominal.
S2: Semiologia do fígado e vias biliares.
S3. Semiologia urológica.
A avaliação no doente pré-operatório.
O exame do doente com edemas locais e generalizados.
S4: Semiologia da pele e faneras.
Avaliação do estado mental.
S5: Exame neurológico periférico.
Revisão da semiologia abdominal.
O doente com diabetes mellitus e o obeso.
S6: O doente com cefaleias.
Semiologia vascular.
S7: Semiologia do doente crítico cardio-torácico.
Semiologia das doenças sistémicas.
S8: Semiologia da coluna.
Semiologia do ombro e joelho.
S9: Semiologia das doenças hemato-linfopoiéticas.
Meios auxiliares de diagnóstico no doente com patologia osteoarticular e do foro hemato-linfopoiético.
S10: Semiologia ginecológica-obstétrica.
Semiologia do doente geriátrica.
Alterações do estado de vigília.
S11: Semiologia do doente nefrológico.
Discussão de casos clínicos.
S12: Organização do processo clínico.
S13: Revisão geral com, casos clínicos.
S14: Avaliação.
Bibliografia Obrigatória
Lynn S Bickley, Peter G. Szilagyi; Bates´ guide to physical examination and history taking , 2013
Bibliografia Complementar
Edward F. Goljan; Rapid review Pathology , 2014
Richard I. G. Holt, Neil A. Hanley; Essential Endocrinology and Diabetes, 2012
Salvatore Mangione; Physical diagnosis secrets, 2008
R. Douglas Collins; Algorithmic Diagnosis of Symptoms and Signs, 2013
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
O ensino divide-se em quatro componentes. Uma que inclui as sessões teóricas, vinte e duas, com a duração de uma hora cada. Outra engloba seis sessões de seminários, com uma duração de noventa minutos cada. A terceira inclui as aulas práticas, treze, com a duração de noventa minutos cada. A quarta inclui o fornecimento de textos de apoio e mini-testes através do programa moodle da FMUP.
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída com exame final
Componentes de Avaliação
Designação |
Peso (%) |
Participação presencial |
10,00 |
Teste |
80,00 |
Trabalho escrito |
10,00 |
Total: |
100,00 |
Obtenção de frequência
A frequência da disciplina deriva da avaliação feita pelo docente das sessões práticas e que incorpora a assiduidade do aluno e da nota atribuída às três histórias clínicas mais a classificação obtida no teste final de sessenta perguntas de escolha múltipla.
Fórmula de cálculo da classificação final
A nota final deriva do somatório das classificações obtidas na parte prática e histórias clínicas afectadas com o coeficiente de 0.2 e na classificação obtida no teste escrito afectada pelo coeficiente de 0.8.
Provas e trabalhos especiais
nada está previsto
Trabalho de estágio/projeto
Nesta unidade curricular os alunos podem, de forma voluntária, estagiar no departamento de medicina intensiva e serviço de urgência, enquadrados pelos médicos desse sector. Conforme o movimento diário, poderão passar pela área laranja do SU e pelas unidades de cuidados intensivos e de cuidados intermédios.
Forma-se grupos de dois alunos para permanências de quatro horas.
Avaliação especial (TE, DA, ...)
não aplicável
Melhoria de classificação
nada previsto
Observações
nada a acrescentar