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Medicina Preventiva

Código: MI225     Sigla: MP

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Medicina

Ocorrência: 2014/2015 - 1S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Departamento de Ciências Sociais e Saúde
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Medicina

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MIMED 275 Mestrado Integrado em Medicina- Plano oficial 2013 (Reforma Curricular) 2 - 3 26 81

Língua de trabalho

Português - Suitable for English-speaking students

Objetivos

Apreender e desenvolver um conceito moderno de saúde e dos seus condicionantes de natureza biológica, psicológica, social e ecológica;

Descrever a organização da saúde e das profissões médica e paramédicas em Portugal e reconhecer a sua acção na promoção da saúde;

Analisar os principais problemas de saúde em Portugal no contexto da promoção da saúde;

Enumerar as atitudes de protecção da saúde e de prevenção da doença e das suas complicações; 

Identificar as vantagens e os riscos inerentes à Medicina Preventiva;

Interpretar e aplicar a evidência científica no âmbito da Medicina Preventiva;

Adquirir aptidões de comunicação no âmbito da Medicina Preventiva;

Aplicar o modelo de decisão médica partilhada no âmbito da Medicina Preventiva;

Interpretar dos factores de risco e dos factores causais no desenvolvimento da doença.

Desenvolver e aplicar Programas de Educação para a Saúde.

Resultados de aprendizagem e competências

Competências: No final da unidade curricular de Medicina Preventiva os estudantes deverão dispor de conhecimentos e aptidões que os habilitem a: a) Apreender e desenvolver um conceito moderno de saúde e dos seus condicionantes de natureza biológica, psicológica, social e ecológica; b) Adquirir e desenvolver uma atitude de promoção da saúde; c) Apreender as diferenças de atitudes da Medicina Curativa e Preventiva; d) Conhecer a organização da saúde e das profissões médica e paramédicas em Portugal e reconhecer a sua acção na promoção da saúde; e) Adquirir a capacidade para situar e analisar os principais problemas de saúde em Portugal no contexto da promoção da saúde; f) Compreender as atitudes de protecção da saúde, de educação para a saúde e de prevenção da doença e das suas complicações e da recuperação dos incapacitados; g) Conhecer de que maneira os estilos de vida podem constituir factores de risco e podem concorrer como factores causais de um certo número de doenças; h) Adquirir a capacidade para fazer Educação para a Saúde.

Modo de trabalho

Presencial

Programa

Plano curricular (Temas a tratar):

Saúde e Promoção. Prevenção da doença, Educação e Proteção da Saúde. Modelos teóricos. A Saúde dos Portugueses.

Educação para a Saúde. Conceitos e objetivos. Modelo de convicções perante a saúde. A Educação para a Saúde no âmbito da hipertensão arterial. Como elaborar um Plano de Sessão. Sessões e Programas de Educação para a Saúde.

Organização dos cuidados de saúde. Perfil do profissional nos CSP. Dinâmica dos CSP. A organização do sistema nacional de saúde.

Níveis de prevenção: da prevenção primordial à prevenção quaternária. Questões éticas relacionadas com a Medicina Preventiva. Sobrediagnóstico.

Factores de risco e factores causais. Interpretação da evidência científica.

Decisão médica partilhada. Aptidões de comunicação aplicadas à Medicina Preventiva.

 Prevenção primordial. Alimentação e exercício físico. Dieta mediterrânica. Educação alimentar da população Portuguesa. Manutenção de um peso adequado. Plano Nacional de Luta contra a Obesidade. O Exercício físico na prevenção primária, e na reabilitação.

A entrevista motivacional como instrumento para a mudança de comportamentos: tabagismo, alcoolismo e outras toxicodependências.

Tabagismo. Desabituação e campanhas anti-tabágicas. Prevenção do tabagismo.

 O stress. Modelos teóricos. Causas, moderadores da resposta, sintomas ou doenças relacionadas com o “stress” e meios de prevenção.

A Família como fator de influência e modulação da saúde. Via psicológica e comportamental. “Stress” familiar, apoio familiar ou social, inadequados e entrosamento familiar.

Prevenção das Doenças Transmissíveis através da imunização. Vacinas e soros. Doenças de declaração obrigatória. Períodos de incubação e de evicção escolar. Plano Nacional de Vacinação e outras vacinas. Prevenção no viajante; Quimioprofilaxia antimicrobiana. Prevenção das doenças respiratórias.

Bibliografia Obrigatória

Martins, C.,Azevedo, L.F., Ribeiro, O., Sá, L., Santos, P., Couto, L., Costa Pereira, A., Hespanhol, AP.; A population-based nationwide Cross-Sectional Study on Preventive health Services Utilization in Portugal - What services (and frequencies) are deemed necessary by patients?, PLOS ONE, 2014
Santos, P.; Prevenção das Doenças Sexualmente Transmissiveis, Patient Care - Edição Portuguesa, 2013
Santos, P.; Prevenção de Acidentes com idosos, Patient Care. Março. pp-38-43, 2010
Brotons, C., Bulc, M., Sammut, MR., Sheehan, M., Martins, C., Bjorkelund, C., et al.; Attitudes towards preventive services and lifestyle: the views of primary care patients in Europe. The Europreview patient study., Fam Pract. Abr; 29 Suppl.1, pp.168-176, 2012
Daniel M. and Laurence B. Gardner; Prevention in clinical practice, Plenum Medical Book, 1998. ISBN: 0-306-42624-2
Robert Silcock Downie, Carol Fyfe And Andrew Tannahill; Health Promotion: models and values, Oxford University Press, 1990. ISBN: 0-19-261739-7
John M. LASt and Robert B. Wallace; Public Health & preventive medicine, Prentice-Hall, 1992. ISBN: 0-8385-618-9
Jennifer S. Bright; Health promotion in clinical practice: targeting the health of the nation, Baillière Tindall, 1997. ISBN: 1873853416
John M. Last; Public health and human ecology, Appleton & Lange, 1987. ISBN: 0838580459
R.C. Wender, J.E. Nevin; Preventive medicine, Primary Care:Clinics in office practice, 2002
Hespanhol, A.; Couto, L.; Martins, C.; A ética em Medicina Geral e Familiar: a medicina preventiva, Revista Portuguesa de Clínica Geral;24:49-6, 2008
Geoffrey Rose; The strategy of preventive medicine, Oxford University Press, 1992. ISBN: 0192621254
Hespanhol, A.; Couto, L.; Martins, C.; Viana, M.; Educação para a Saúde e Prevenção na Consulta de Medicina Geral e Familiar (I), Revista Portuguesa de Clínica Geral;25: 236-41, 2009
Hespanhol, A.; Couto, L.; Martins, C.; Viana, M.; Educação para a Saúde e Prevenção na Consulta de Medicina Geral e Familiar (II), Revista Portuguesa de Clínica Geral;25: 242-52, 2009
Muir Gray; Godfrey Fowler; Preventive medicine in general practice, Oxford University Press, 1983. ISBN: 0-19-261299-9
Steven H. Wolf; Steven Jonas;Evonne Kaplan-Liss; Health promotion and disease prevention in clinical practice, wolters Kluer/Lippincott Williams & Wilkins, 1996. ISBN: 9780781775991

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Horas de contato: Uma Aula Teórica semanal de 1 hora, da responsabilidade do Regente, integrando sempre que possível a experiência da USF São João – Porto e da USF Camélias – VN Gaia. Uma aula teórico-prática semanal de 1 horas e 30 minutos, da responsabilidade dos Assistentes, do tipo interactivo, com debate e de discussão com os outros estudantes, sob a orientação do Assistente ou por vezes sob a forma de Seminários. Até ao fim daUnidade curricular cada turma realiza um Programa de Educação para a Saúde sobre um Estilo de Vida para uma determinada população da USF ou de outra instituição, monitorizando as suas diferentes fases de execução: Diagnóstico da situação, intervenção e avaliação. O Relatório Final deste Programa deve ser apresentado no “Encontro do Programa de Educação para a Saúde – Intervenção na Comunidade”. Os estudantes que tenham optado pelo Programa de Apoio Domiciliário aos que sofreram um AVC devem apresentar um relatório das actividades desenvolvidas no final do semestre, tendo uma bonificação até 0,5 valores.

A avaliação é constituida pelos seguintes itens: exame escrito (70%), avaliação teórico-prática (20%), e avaliação do programa de educação para a Saúde (10%).

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Exame 70,00
Participação presencial 20,00
Trabalho escrito 10,00
Total: 100,00

Obtenção de frequência

A frequência é obtida com a presença em amis de 2/3 das aulas teórico-práticas. No caso dos estudantes que usufruam do estatuto de Trabalhador-Estudante, a frequência da UC concretiza-se com a participação em trabalho de grupo e na realização de um trabalho individual, a combinar com o grupo docente, tendo em conta os conhecimentos, atitudes e aptidões necessárias a obter no fical da UC.

Fórmula de cálculo da classificação final

Aos estudantes que tenham obtido frequência, a avaliação final do aproveitamento, a exprimir na escala de 0 a 20, será constituída por: 20% da Avaliação contínua de atitudes e aptidões durante as aulas teórico-práticas; 70% da Avaliação de conhecimentos, na época de Janeiro/Fevereiro, através de uma prova escrita constituída por 50 perguntas de escolha múltipla com 5 hipóteses (4 pontos cada). Qualquer dessas classificações terá de ser superior a 9,5 valores para que haja aprovação. - 10% da classificação atribuída ao Relatório final do “Programa de Educação para a Saúde – Intervenção na Comunidade”. Qualquer dessas classificações terá de ser superior a 9,5 valores para que haja aprovação. Os estudantes que tenham optado pelo “Programa de Apoio Domiciliário aos que sofreram um AVC”, a classificação final será bonificada numa escala de 0,1 a 0,5 valores, conforme a avaliação obtida no seu Relatório.

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