Farmacologia II

Código:

MI307

Sigla:

FARM2

Áreas Científicas
Classificação	Área Científica
OFICIAL	Medicina

Ocorrência: 2013/2014 - 2S

Ativa?	Sim
Unidade Responsável:	Departamento de Farmacologia e Terapêutica
Curso/CE Responsável:	Mestrado Integrado em Medicina

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla	Nº de Estudantes	Plano de Estudos	Anos Curriculares	Créditos UCN	Créditos ECTS	Horas de Contacto	Horas Totais
MIMED	360	Mestrado Integrado em Medicina 2007	3	-	6,5	58	175,5
		Mestrado Integrado em Medicina- Plano oficial 2013 (Reforma Curricular)	3	-	6,5	58	175,5

Língua de trabalho

Português

Objetivos

Aprender as propriedades farmacológicas dos principais grupos de medicamentos e dos tóxicos e aprender a valorizar os novos medicamentos que entretanto se venham a desenvolver.
Espera-se que o estudante no fim deste curso conheça os principais recursos medicamentosos existentes e que saiba fazer juízos sobre o valor médico dos novos medicamentos que venham a ser criados e dos novos conhecimentos farmacológicos que venham a ser descobertos.

Resultados de aprendizagem e competências

No final do curso espera-se que o estudante compreenda como atuam os medicamentos e os tóxicos e como chegam aos seus locais de ação. Espera-se que o estudante aprenda as principais regras quantitativas da farmacologia e da farmacocinética. Estes desideratos apoiam-se nos conteúdosprogramáticos internacionais aceites para a farmacologia geral e para a farmacologia especial dos medicamentos com acções multissistémicas.

Modo de trabalho

Presencial

Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)

 

Programa

Farmacologia dos principais grupos de fármacos utilizados em terapêutica ou causadores de doença. A ênfase é posta nas acções farmacológicas, na farmacocinética, nas indicações terapêuticas, nas acções adversas e tóxicas, nas precauções e contraindicações. Os principais grupos de fármacos a estudar são os seguintes: fármacos que actuam nas sinapses e nas junções neuroefectoras; fármacos que actuam no sistema nervoso central; autacóides e fármacos que actuam na inflamação; fármacos que actuam sobre os aparelhos urinário e circulatório; fármacos que actuam sobre o aparelho digestivo; imunomodificadores; fármacos que actuam sobre a hemostase e a hematopoiese; hormonas e antagonistas hormonais; anti-infecciosos. Os alvos terapêuticos e o tipo de intervenção molecular dos fármacos, bem como os aspectos gerais e quantitativos da farmacodinamia e da farmacocinética aprendem-se em Farmacologia I. Os métodos de farmacologia clínica, os critérios de escolha racional de medicamentos e o desenho racional de planos terapêuticos aprendem-se em Terapêutica Geral e Farmacologia Clínica.

Bibliografia Obrigatória

Guimarães et al; Terapêutica Medicamentosas e Suas Bases Farmacológicas, Porto Editora, 2006. ISBN: 972-0-06029-8 (está em preparação uma nova edição)
MAsters SB; Travor AJ; Katzung BG - Basic and Clinical Pharmacology, 12th edition, Lange, 1021. ISBN: 978-1-259-00932-7

Bibliografia Complementar

Bruton L, chabner B, Knoliman B; Goodman & Gilman´s The Pharmacological basis of Therapeutics, 12th edition, McGraw-Hill, 2011. ISBN: 978-0-07-175252-4
Rang HP, Dale MM, Ritter JM, Flower RJ, Henderson G; Rang and Dale´s Pharmacology, 7th edition, Churchill Livingstone, 2012. ISBN: 978-0-7020-3471-8

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

O ensino é presencial com complemento pela internet.
A unidade curricular de Farmacologia II confere 6,5 créditos na convenção ECTS, o que corresponde pela equivalência de 1 ECTS = 27 horas adoptada na Universidade do Porto, a uma estimativa de cerca de 176 horas de trabalho do aluno, das quais apenas 58 horas são aulas presenciais. A unidade curricular decorre durante as 20 semanas do semestre académico. Nas últimas 6 semanas o aluno dispõe de tempo inteiro para estudo individual. O ensino presencial faz-se em 16 palestras, habitualmente semanais (1 hora cada), e em dois tipos de aulas presenciais activas: 14 reuniões semanais em pequeno grupo orientadas por um tutor (2 horas cada) e 7 trabalhos quinzenais, feitos em seminário, em laboratório ou em simuladores gráficos (2 horas cada). O ensino pela internet faz-se através do endereço da unidade curricular de Farmacologia II, na rede informática própria da Universidade do Porto, acessível através de uma palavra-chave concedida a cada estudante inscrito na unidade curricular.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação	Peso (%)
Participação presencial	5,00
Teste	95,00
Total:	100,00

Obtenção de frequência

O resultado da avaliação exprime-se numa escala de 0-20 (mínimo: 10 valores). A avaliação faz-se por uma prova escrita de 120 minutos com 100 questões de correspondência alargada e de escolha múltipla. A construção dos itens é a recomendada em 2002 pelo National Board of Medical Examiners. Um resultado de 10 ou superior garante a passagem Como o processo de cotação se faz por normalização e análise edumétrica dos itens, o resultado de 10 corresponde a uma percentagem de acertos de aproximadamente 60% em todos os subtestes. Um resultado inferior a 10 obriga a nova avaliação escrita. Os estudantes com um resultado de 10 ou superior na prova escrita podem fazer voluntariamente uma prova oral. As provas orais são conduzidas pelos mesmos avaliadores para se reduzir a variação de critérios.
A participação activa e documentada por um portfólio em 38 horas de aulas presenciais activas (equivale a uma folga total de 4 horas) acrescenta 1 valor à prova escrita. A presença em pelo menos 2/3 das aulas presenciais activas, o que equivale a 28 horas por aproximação, é obrigatória pelo regulamento pedagógico da faculdade.

Fórmula de cálculo da classificação final

O ensino é presencial com complemento pela internet (6 créditos ECTS, correspondendo pela regra da UP de que de 1 ECTS=27h a 162 horas de trabalho do aluno, das quais 54h são aulas presenciais). O ensino presencial faz-se em 14 palestras semanais (1 h), 14 tutoriais (2h) e 6 seminários quinzenais (2h). O ensino pela internet faz-se através da plataforma Moodle 2 da UP. A avaliação exprime-se numa escala de 0-20 (mínimo: 10 valores). A avaliação faz-se por um teste feito em computador de 120 min com 100 questões de correspondência alargada e de escolha múltipla, com uma cotação de 19 valores, e pelo trabalho ao longo do semestre que somará 1 valor à prova escrita. Um resultado de 10 valores (prova escrita mais nota do trabalho ao longo do semestre) ou superior permite a admissão a uma prova oral. Se o estudante não se apresentar à prova oral fica com a classificação que já tinha. A construção dos itens dos testes é a recomendada pelo National Board of Medical Examiners.. Para equiparação das notas dos diferentes turnos aplica-se o método do arco de círculo tomando como referência o turno com nota média maior. Um resultado inferior a 10 obriga a nova avaliação escrita na época seguinte

Provas e trabalhos especiais

 

Trabalho de estágio/projeto

 

Avaliação especial (TE, DA, ...)

 

Melhoria de classificação

 

Observações

Bibliografia principal:

Guimarães et al (eds); Terapêutica Medicamentosa e Suas Bases Farmacológicas, Porto Editora, 2006. ISBN: ISBN: 972-0-06029-8 (Está em preparação um nova edição) Katzung BG, Masters SB, Trevor AJ (eds); Basic and Clinical Pharmacology, 12th edition, Lange, McGraw-Hill, 2012. ISBN: ISBN 978-1-259-00932-7 Bibliografia Complementar

Brunton L, Chabner B, Knollman B (eds) ; Goodman & Gilman’s The Pharmacological Basis of Therapeutics, 12th edition, McGraw-Hill, 2011. ISBN: ISBN 978-0-07-175352-4 Rang HP, Dale MM, Ritter JM, Flower RJ, Henderson G; Rang and Dale’s Pharmacology. 7th edition, Churchill Livingstone, 2012. ISBN: ISBN 978-0-7020-3471-8