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Medicina Comunitária (prática clínica)

Código: MI606     Sigla: MEDCOM

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Medicina

Ocorrência: 2008/2009 - SP

Ativa? Sim
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Medicina

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MIMED 202 Mestrado Integrado em Medicina 2007 6 - 6 64 162

Língua de trabalho

Português

Objetivos

Introduzir os estudantes no ambiente da moderna Clínica Geral, na equipa dos Cuidados de Saúde Primários, na epidemiologia, na consulta e na prática da Medicina neste contexto; Colocar os estudantes no contexto apropriado para aprenderem os princípios da Saúde Pública, da prevenção, do rastreio, do diagnóstico precoce da doença e da promoção da Saúde; Estudar os aspectos comunitários da pediatria, da saúde mental, da obstetrícia, da saúde da Mulher, da medicina psico-social e dos cuidados aos idosos; Desenvolver a capacidade dos estudantes para trabalhar independentemente, quer na clínica, quer na auto-formação; Desenvolver atitudes profissionais que melhorem os cuidados de saúde e conduzam a boas relações de trabalho; Alargar a experiência em questões éticas, em aptidões de comunicação e na prática clínica baseada em evidências.

Programa

a. Cuidados de Saúde Primários (CSP): Estrutura e funções da equipa de CSP; Relações dos CSP, Cuidados Secundários, entidades da comunidade e leigos nos cuidados de saúde; Papel dos CSP no diagnóstico precoce e na prevenção secundária; Identificação de factores de risco e aconselhamento de estilo de vida; Motivos de consulta e referência em CSP; Epidemiologia e clínica das doenças comuns em CSP;
b. Cuidados na gravidez: Diagnóstico da gravidez; Cuidados de rotina na gravidez;
c. Pediatria: Desenvolvimento da criança; Prevenção e vigilância da saúde da criança; Protecção da criança;
d. Saúde da Mulher: Cuidados de rotina na Mulher saudável; Planeamento familiar; Alterações hormonais na puberdade e na menopausa; Corrimento e infecções ginecológicas comuns; Problemas urinários incluindo a incontinência;
e. Saúde Mental: Detecção e rastreio da doença mental; Detecção e tratamento da ansiedade, depressão e insónia; Luto e perda; Comportamentos de adição; Avaliação da ideação suicida;
f. Cuidados aos idosos: Problemas comuns - locomotores, patológicos, cognitivos, psicossociais, etc; Papel dos diferentes elementos da equipa de CSP.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Esta Residência de 4 semanas implica a disponibilidade presencial dos estudantes das 9 às 12 horas e das 14 às 17 horas, e a disponibilidade intelectual para estudar durante o restante tempo. Por isso se chama Residência. Está estruturada em 2 módulos, cada um com a duração de duas semanas - um será realizado em ambiente urbano e o outro em ambiente rural, ambos em Centros de Saúde.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Obtenção de frequência

Haverá uma avaliação contínua do trabalho dos estudantes durante toda a residência, com permanente feedback, isto é, informação ao estudante da qualidade do seu trabalho e de como vai atingindo os objectivos que lhe são apontados. Essa avaliação basear-se-á na observação pelo formador das aptidões e atitudes do estudante no seu trabalho e, obrigatoriamente, em pelo menos três trabalhos escritos em cada um dos módulos, muito sucintos, relativos a situações observadas na prática, e apresentados de um dia para o outro. Estes três “mini-relatórios” serão entregues juntamente com o “Registo de Prática”. As tarefas relacionadas no “Registo de Prática”, serão classificadas pelo formador em três categorias: A – Bom; B – Suficiente; C – Insuficiente. No final de cada um dos módulos – urbano e rural – o formador em conjunto com o estudante preencherá o formulário respectivo onde indica a sua avaliação da performance do estudante, podendo este acrescentar os comentários que lhe parecerem oportunos. A classificação final será a média aritmética dos dois formulários, modificada ou não, conforme o estudante tenha frequentado com aproveitamento o PROGRAMA DE CONTACTO PRECOCE. Nos formulários de avaliação deverá responder-se às seguintes questões, atribuindo uma classificação (A, B ou C, como acima):
• O estudante foi tão assíduo e pontual quanto o necessário?
• O estudante demonstrou desejo e capacidade para estabelecer boas relações de trabalho com o pessoal de saúde?
• O estudante demonstrou desejo e capacidade para estabelecer uma relação empática com os pacientes?
• O estudante demonstrou empenhamento em aproveitar as oportunidades de aprendizagem que lhe foram oferecidas?
• O estudante demonstrou capacidade para organizar o seu tempo de trabalho e de estudo?
• O estudante completou todos os registos de aptidões clínicas?
Além disso o formador terá de classificar o que o estudante demonstrou relativamente a:
• Conhecimentos clínicos;
• Aptidões clínicas;
• Aptidões de comunicação;
• Atitudes apropriadas.
As classificações dadas nestes dois formulários serão convertidas posteriormente para a escala de 0 a 20 pelo Docente responsável pela Residência. Os cadernos de Registo de Prática terão de ser entregues no Departamento de Clínica Geral impreterivelmente até ao meio dia do 1º dia útil a seguir ao último dia da Residência. Todos os trabalhos efectuados e o Registo de Prática devidamente rubricado pelos dois orientadores do Módulo Rural e do Urbano terão de ser entregues ao Assistente do Módulo Urbano até ao 1º dia útil após a finalização das Valências ou Residência. Este fará a atribuição da respectiva classificação prática dos dois módulos após consulta do orientador do Módulo Rural.

Observações

Bibliografia:
• “O Clínico Geral do futuro. Aprendizagem e ensino” – Edição do Departamento de Clínica Geral, 1990.
• “A Consulta. Uma abordagem à aprendizagem e ensino”. Pendleton, D., Schofield, T., Tate,P. e Havelock, P.– Edição do Departamento de Clínica Geral, 1993.
• “Problemas de Família”. Peter Williams – Edição do Departamento de Clínica Geral, 1994.
• “Comunicação em contexto clínico”. Nunes, José M. Mendes. Lisboa: Bayer Health Care, 2007.
• “Manual de Medicina Familiar” - Ian McWhinney - Tradução portuguesa, Ed. Inforsalus, Lisboa, 1994.
• Goroll, A.H., May, L.A., Mulley, A.G. Cuidados Primários em Medicina. (trad. A. Brito de Sá). Mc Graw Hill,1999.
• David, A.K., Taylor, R.B., Fields, S.A., Phillips, D.M., Scherger, J.E. Family Medicine: Principle and Practice. 6th ed. Springer, 2003.
• Rakel, Robert E. Textbook of family medicine. 7th ed. Philadelphia: Elsevier Saunders, 2007.
• Taylor, Robert B. Family Medicine: principles and practice. 6th ed. New York: Springer, 2003.
• Zurro, A. Martin., Pérez, J.F. Cano. Atención primaria: conceptos, organización y prática clínica. 5ª ed. Madrid: Elsevier, 2003. vol.s 1 e 2.
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