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Plantas do planeamento urbano e do urbanismo em Portugal (1864-1926)

Título
Plantas do planeamento urbano e do urbanismo em Portugal (1864-1926)
Tipo
Capítulo ou Parte de Livro
Ano
2021
Autores
Fernandes, Mário Gonçalves
(Autor)
FLUP
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Classificação Científica
CORDIS: Ciências Sociais > Geografia > Cartografia
Outras Informações
Resumo (PT): Na continuidade da longa, importante e conhecida pra tica do urbanismo (do medievo ao renascentista e ao pombalino), em Portugal, a semelhança da generalidade dos paí ses europeus, o planeamento urbano apenas foi institucionalizado na segunda metade do se culo XIX, no contexto so cio-econo mico e cultural do Fontismo e por decisa o do engenheiro Joa o Chrysostomo de Abreu e Sousa, que fez publicar o Decreto-Lei de 31 de Dezembro de 1864, que consagrava os “planos gerais de melhoramentos” e, embora apenas obrigasse as ca maras municipais de Lisboa e Porto, aconselhava e definia regras para as restantes, levando ao aparecimento de plantas e planos para muitas das cidades portuguesas, alguns datados ainda de oitocentos, outros da primeira repu blica. Assim, va rias Ca maras Municipais sentiram a necessidade e desenvolveram iniciativas no sentido de possuí rem cartografia rigorosa da totalidade das respectivas sedes concelhias. Alia s, pode afirmar-se que se tratou de um denominador comum da acça o camara ria e, tendo em conta os documentos conhecidos, pode considerar-se que, em meados do se culo XIX, Portugal entrou na primeira fase de generalizaça o da cartografia urbana cientí fica elaborada como suporte a s acço es de planeamento urbano. Antes, a maioria das imagens encarava o aglomerado urbano enquanto objecto cultural ou militar, depois começamos a encontrar maior nu mero de povoaço es portuguesas possuidoras de cartografia que visava a cidade na sua totalidade, sendo o objecto o aglomerado urbano e o objectivo o seu ordenamento e transformaça o.
Abstract (EN): In the continuity of the longstanding, important and well-known practice of urbanism in Portugal (from the Middle Ages to the Renaissance and the 18th century of the Marquis de Pombal), as was the case generally throughout Europe, urban planning was only institutionalized in the second half of the 19th century. In the socioeconomic and cultural context of the government of Fontes Pereira de Melo, the engineer, Joa o Chrysostomo de Abreu e Sousa, passed a Decree-Law on 31st December 1864, in which the “general improvement plans” were instituted and, although only applicable to the Lisbon and Porto City Halls, it provided guidelines and rules for the others, leading to the development of plans for many Portuguese cities, some dating still from the 1800s and others from the first republic (after 1910). Thus, several City Halls felt the need to develop initiatives to obtain precise cartography of their municipalities. Indeed, one can say it became a common denominator to municipal action and, considering the known documents, Portugal entered the first phase of the generalized production of scientific urban cartography in the mid-1800s, prepared as a means to support urban planning actions. Previously, a majority of the illustrations viewed the urban agglomeration as a cultural or military object, whereas later we find a larger number of Portuguese settlements with cartography covering the city as a whole, with the urban agglomeration as its object and urban planning and transformation as its objective
Idioma: Português
Tipo (Avaliação Docente): Científica
Notas: Apresentado no IV SLBCH, Porto, 2011
Documentos
Nome do Ficheiro Descrição Tamanho
08_mario_goncalves_plantas do planeamento 2945.15 KB
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