Resumo: |
É frequente que a produção de eletricidade nos parques eólicos seja inferior à que foi prevista aquando do projeto desses parques.
Isto é uma prova evidente e consequência das limitações das metodologias ainda atualmente utilizadas, que remontam ao Atlas Europeu do Vento, produzido nos anos idos de 1990.
O objetivo principal do projeto Novo Atlas Europeu do Vento é reduzir estas incertezas, pela execução de atividades organizadas em estruturado em torno de três áreas de trabalho.
1. Criação de um (Novo) Atlas Europeu do Vento, em formato eletrônico, com as condições do vento na Europa e que incluirá, no mínimo: a velocidade média e direção do vento, assim como como os ventos extremos e incertezas respetivas; características da turbulência; condições climáticas adversas, tais como a acumulação de gelo e trovoadas, juntamente com a sua probabilidade de ocorrência; a previsibilidade na estimativa de curto prazo da produção de eletricidade de base eólica; instruções e manuais de boaspráticas nomeadamente na determinação do local mais adequado para instalação dos aerogeradores.
2. Desenvolvimento de metodologias de downscaling e modelos de código aberto, previamente validados por campanhas de campo, para a criação de bases de dados experimentais de grande precisão e alta resolução espacial abrangendo toda a Europa. As novas metodologias e modelos, amplamente documentados e para uso público, serão usados para produzir mapas globais de recurso eólico e outros dados relevantes em função da distância ao solo e em alta resolução horizontal.
3. Grandes campanhas de medição de campo para validar a cadeia de modelos usada na produção do (Novo) Atlas de Vento. Estas campanhas, no mínimo de 5, abrangerão as condições mais habituais de instalação dos parques eólicos em terra, nomeadamente
terrenos complexos (montanhas e florestas), no mar, e grandes mudanças nas características de superfície (alteração de rugosidade) e do clima, como seja por exemplo o frio extremo.
O pre |
Resumo É frequente que a produção de eletricidade nos parques eólicos seja inferior à que foi prevista aquando do projeto desses parques.
Isto é uma prova evidente e consequência das limitações das metodologias ainda atualmente utilizadas, que remontam ao Atlas Europeu do Vento, produzido nos anos idos de 1990.
O objetivo principal do projeto Novo Atlas Europeu do Vento é reduzir estas incertezas, pela execução de atividades organizadas em estruturado em torno de três áreas de trabalho.
1. Criação de um (Novo) Atlas Europeu do Vento, em formato eletrônico, com as condições do vento na Europa e que incluirá, no mínimo: a velocidade média e direção do vento, assim como como os ventos extremos e incertezas respetivas; características da turbulência; condições climáticas adversas, tais como a acumulação de gelo e trovoadas, juntamente com a sua probabilidade de ocorrência; a previsibilidade na estimativa de curto prazo da produção de eletricidade de base eólica; instruções e manuais de boaspráticas nomeadamente na determinação do local mais adequado para instalação dos aerogeradores.
2. Desenvolvimento de metodologias de downscaling e modelos de código aberto, previamente validados por campanhas de campo, para a criação de bases de dados experimentais de grande precisão e alta resolução espacial abrangendo toda a Europa. As novas metodologias e modelos, amplamente documentados e para uso público, serão usados para produzir mapas globais de recurso eólico e outros dados relevantes em função da distância ao solo e em alta resolução horizontal.
3. Grandes campanhas de medição de campo para validar a cadeia de modelos usada na produção do (Novo) Atlas de Vento. Estas campanhas, no mínimo de 5, abrangerão as condições mais habituais de instalação dos parques eólicos em terra, nomeadamente
terrenos complexos (montanhas e florestas), no mar, e grandes mudanças nas características de superfície (alteração de rugosidade) e do clima, como seja por exemplo o frio extremo.
O presente projeto é 1 de entre os 4 que constituem a contribuição nacional para o projeto pan-Europeu "NEWA - New European Wind Atlas", no programa ERANET+, que reúne 31 grupos de investigação de 8 países (e 9 regiões) Europeus. A participação nacional neste grande projeto Europeu e o financiamento da FCT é o reconhecimento da importância do projeto e destina-se à viabilização daquela que é a grande campanha de medições de campo, a ter lugar na Serra de Perdigão (Vila Velha de Ródão). |