Resumo: |
O sector dos transportes é actualmente um ponto-chave para cumprimento das metas de Quioto e das metas estabelecidas no sentido de reduzir a dependência dos produtos petrolíferos. Assim, medidas que incentivem a
redução do uso do transporte individual em favor do uso dos transportes colectivos urbanos tornam-se especialmente relevantes. A nível urbano, as interfaces de transportes são infra-estruturas essenciais no que se prende com a rapidez e eficiência de transporte de um ponto ao outro. As estações multimodais podem ser vistas como centros multifuncionais de transporte, informação e, por vezes, comércio, localizados em áreas urbanas ou próximo de áreas industriais. Esta é no entanto uma visão muito redutora de um ponto fulcral da rede, que pode permitir uma maior flexibilidade desta. A estação multimodal na rede é ela próprio um nó, tendo como principais funções o acesso à rede de transporte público e a ligação ou interligação de sistemas de transporte. Na tentativa de promover a transferência modal do transporte individual para o transporte colectivo é imperativo tornar este mais eficiente, de maior qualidade e mais seguro. Um dos factores mais penalizantes no que se refere aos transportes colectivos são os tempos de espera e não tanto o tempo de viagem no global. É neste ponto que se torna importante avaliar as interfaces de transporte. As interfaces devem permitir uma rápida e cómoda transferência modal. Contudo, este ponto não tem sido devidamente contabilizado aquando a concepção deste tipo de infraestruturas. Esta nova abordagem à mobilidade urbana aliada ao facto de não existir um software para
modelação de estações multi-modais que permita optimizar os transbordos tendo em atenção o espaço, os modos de transporte e fluxos de tráfego pedonal justifica a necessidade e importância de desenvolvimento de um software deste tipo, InTrSim - Model to Simulate Transport Interfaces. Este software inovador (InTrSim), descrito em linguagem de objectos, permit |
Resumo O sector dos transportes é actualmente um ponto-chave para cumprimento das metas de Quioto e das metas estabelecidas no sentido de reduzir a dependência dos produtos petrolíferos. Assim, medidas que incentivem a
redução do uso do transporte individual em favor do uso dos transportes colectivos urbanos tornam-se especialmente relevantes. A nível urbano, as interfaces de transportes são infra-estruturas essenciais no que se prende com a rapidez e eficiência de transporte de um ponto ao outro. As estações multimodais podem ser vistas como centros multifuncionais de transporte, informação e, por vezes, comércio, localizados em áreas urbanas ou próximo de áreas industriais. Esta é no entanto uma visão muito redutora de um ponto fulcral da rede, que pode permitir uma maior flexibilidade desta. A estação multimodal na rede é ela próprio um nó, tendo como principais funções o acesso à rede de transporte público e a ligação ou interligação de sistemas de transporte. Na tentativa de promover a transferência modal do transporte individual para o transporte colectivo é imperativo tornar este mais eficiente, de maior qualidade e mais seguro. Um dos factores mais penalizantes no que se refere aos transportes colectivos são os tempos de espera e não tanto o tempo de viagem no global. É neste ponto que se torna importante avaliar as interfaces de transporte. As interfaces devem permitir uma rápida e cómoda transferência modal. Contudo, este ponto não tem sido devidamente contabilizado aquando a concepção deste tipo de infraestruturas. Esta nova abordagem à mobilidade urbana aliada ao facto de não existir um software para
modelação de estações multi-modais que permita optimizar os transbordos tendo em atenção o espaço, os modos de transporte e fluxos de tráfego pedonal justifica a necessidade e importância de desenvolvimento de um software deste tipo, InTrSim - Model to Simulate Transport Interfaces. Este software inovador (InTrSim), descrito em linguagem de objectos, permitirá ao utilizador simular estações já existentes e prever o efeito de alterações de fluxos de tráfego, frequências de transporte e alterações do espaço, possibilitando optimizar os tempos e comodidade dos transbordos. A modelação será realizada com base em casos de estudo Portugueses em que os principais dados de input serão os dados de exploração dos operadores bem como os dados recolhidos durante a monitorização e características do espaço, dos equipamentos de bilhética e equipamentos de controlo de entradas usados. Os principais dados de output serão os tempos de transbordo e espera associados a cada cenário simulado, assim como índices de comodidade e de segurança associados a cada cenário. Outro parâmetro que deverá ser analisado pelo software será a sustentabilidade económica do edifício (onde deverão ser analisados os consumos energéticos e custos de manutenção com o edifício) como um todo, tendo em conta o espaço disponível para serviços e lazer e
também a importância de cada modo de transporte na interface. |