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Medicina Preventiva

Código: MI225     Sigla: MP

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Medicina

Ocorrência: 2019/2020 - 1S (de 09-09-2019 a 09-02-2020) Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Departamento de Medicina da Comunidade, Informação e Decisão em Saúde
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Medicina

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MIMED 272 Mestrado Integrado em Medicina- Plano oficial 2013 (Reforma Curricular) 2 - 3 26 81

Língua de trabalho

Português - Suitable for English-speaking students

Objetivos

Os objetivos da Unidade Curricular de Medicina Preventiva são:

  • Apreender e desenvolver um conceito moderno de saúde e dos seus condicionantes de natureza biológica, psicológica, social e ecológica;
  • Descrever a organização da saúde e das profissões médica e paramédicas em Portugal e reconhecer a sua ação na promoção da saúde;
  • Analisar os principais problemas de saúde em Portugal no contexto da promoção da saúde;
  • Enumerar as atitudes de proteção da saúde e de prevenção da doença e das suas complicações; 
  • Identificar o benefício e o potencial dano de uma abordagem preventiva;
  • Interpretar e aplicar a evidência científica no âmbito da Medicina Preventiva;
  • Adquirir aptidões de comunicação no âmbito da Medicina Preventiva;
  • Aplicar o modelo de decisão médica partilhada no âmbito da Medicina Preventiva;
  • Interpretar dos fatores de risco e dos fatores causais no desenvolvimento da doença.
  • Desenvolver e aplicar Programas de Educação para a Saúde.

 

Resultados de aprendizagem e competências

No final desta unidade curricular, é expectável que os estudantes apresentem um nível de conhecimentos nos temas abordados que lhes permitam uma abordagem preventiva no contexto comunitário e na decisão clínica personalizada.

Terão treino de programação de uma ação de educação para a saúde dirigida a um grupo populacional específico de forma a atingir objetivos previamente delineados. No final do curso, deverão demonstrar capacidade para elaborar, implementar e analisar criticamente as intervenções de tipo preventivo.

Modo de trabalho

Presencial

Programa

Plano curricular:

  • Medicina preventiva. Promoção da saúde. A saúde ao longo da vida. Prevenção da doença e Proteção da Saúde. Implementação da educação para a saúde.
  • A saúde dos portugueses. Indicadores de saúde. Cuidados de saúde primários, hospitalares e continuados. Organização e articulação.
  • Níveis de prevenção: da prevenção primordial à prevenção quaternária. Questões éticas relacionadas com a Medicina Preventiva. Sobrediagnóstico.
  • Literacia em saúde. Informação, atitudes e comportamentos saudáveis. Determinantes de saúde (familiares, ambientais, culturais e sociais). A comunicação em medicina preventiva
  • Prevenção primordial. Alimentação e exercício físico. Dieta mediterrânica. Educação alimentar da população Portuguesa. Manutenção de um peso adequado. Plano Nacional de Luta contra a Obesidade. O Exercício físico na prevenção primária, e na reabilitação.
  • A entrevista motivacional como instrumento para a mudança de comportamentos: tabagismo, alcoolismo e outras toxicodependências.
  • A saúde mental. Depressão, ansiedade e stress. Causas, moderadores da resposta, sintomas ou doenças relacionadas com o “stress” e meios de prevenção. A saúde dos profissionais de saúde
  • A Família como fator de influência e modulação da saúde. Condicionantes genéticos. Via psicológica e comportamental. “Stress” familiar, apoio familiar ou social, inadequados e entrosamento familiar.
  • Prevenção das Doenças Transmissíveis através da imunização. Vacinas e soros. Plano Nacional de Vacinação e outras vacinas. Doenças de declaração obrigatória. Períodos de incubação e de evicção escolar.
  • Prevenção de doenças transmissíveis. Prevenção no viajante. Quimioprofilaxia. Modificação de comportamentos
  • Prevenção da doença crónica. Modelos de causalidade e de risco. Doença cardiovascular e doença oncológica
  • Prevenção na saúde. Rastreios populacionais. Planeamento familiar
  • Medicina preventiva. Novos desafios da prevenção na Medicina.

Bibliografia Obrigatória

Martins, C.,Azevedo, L.F., Ribeiro, O., Sá, L., Santos, P., Couto, L., Costa Pereira, A., Hespanhol, AP.; A population-based nationwide Cross-Sectional Study on Preventive health Services Utilization in Portugal - What services (and frequencies) are deemed necessary by patients?, PLOS ONE, 2014
Santos, P.; Prevenção das Doenças Sexualmente Transmissiveis, Patient Care - Edição Portuguesa, 2013
Santos, P.; Prevenção de Acidentes com idosos, Patient Care. Março. pp-38-43, 2010
Brotons, C., Bulc, M., Sammut, MR., Sheehan, M., Martins, C., Bjorkelund, C., et al.; Attitudes towards preventive services and lifestyle: the views of primary care patients in Europe. The Europreview patient study., Fam Pract. Abr; 29 Suppl.1, pp.168-176, 2012
Daniel M. and Laurence B. Gardner; Prevention in clinical practice, Plenum Medical Book, 1998. ISBN: 0-306-42624-2
Robert Silcock Downie, Carol Fyfe And Andrew Tannahill; Health Promotion: models and values, Oxford University Press, 1990. ISBN: 0-19-261739-7
John M. LASt and Robert B. Wallace; Public Health & preventive medicine, Prentice-Hall, 1992. ISBN: 0-8385-618-9
Jennifer S. Bright; Health promotion in clinical practice: targeting the health of the nation, Baillière Tindall, 1997. ISBN: 1873853416
John M. Last; Public health and human ecology, Appleton & Lange, 1987. ISBN: 0838580459
R.C. Wender, J.E. Nevin; Preventive medicine, Primary Care:Clinics in office practice, 2002
Hespanhol, A.; Couto, L.; Martins, C.; A ética em Medicina Geral e Familiar: a medicina preventiva, Revista Portuguesa de Clínica Geral;24:49-6, 2008
Geoffrey Rose; The strategy of preventive medicine, Oxford University Press, 1992. ISBN: 0192621254
Hespanhol, A.; Couto, L.; Martins, C.; Viana, M.; Educação para a Saúde e Prevenção na Consulta de Medicina Geral e Familiar (I), Revista Portuguesa de Clínica Geral;25: 236-41, 2009
Hespanhol, A.; Couto, L.; Martins, C.; Viana, M.; Educação para a Saúde e Prevenção na Consulta de Medicina Geral e Familiar (II), Revista Portuguesa de Clínica Geral;25: 242-52, 2009
Muir Gray; Godfrey Fowler; Preventive medicine in general practice, Oxford University Press, 1983. ISBN: 0-19-261299-9
Steven H. Wolf; Steven Jonas;Evonne Kaplan-Liss; Health promotion and disease prevention in clinical practice, wolters Kluer/Lippincott Williams & Wilkins, 1996. ISBN: 9780781775991

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Aulas teóricas: duração de 1 hora semanal, da responsabilidade do regente, focando o enquadramento conceptual da medicina preventiva nos diferentes aspetos de proteção da saúde, prevenção da doença e educação para a saúde, e nos diferentes níveis de prevenção primordial, primária, secundária, terciária e quaternária.

Aulas teórico-práticas: duração de 2 horas, a cada 2 semanas, incluindo a discussão e análise dos aspetos preventivos em saúde e face à doença, tendo por base um tema específico escolhido por acordo com os docentes, que será desenvolvido com o objetivo de programar uma atividade de educação para a saúde

Durante o semestre, cada turma realiza um projeto de educação para a saúde que será apresentado no “Encontro do Programa de Educação para a Saúde – Intervenção na Comunidade”, a decorrer em dezembro de cada ano.

 

Palavras Chave

Ciências da Saúde > Ciências Médicas > Medicina > Medicina clínica
Ciências da Saúde > Ética em ciências da saúde

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Exame 70,00
Participação presencial 15,00
Trabalho escrito 15,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Apresentação/discussão de um trabalho científico 3,00
Elaboração de relatório/dissertação/tese
Estudo autónomo 40,00
Frequência das aulas 14,00
Trabalho de campo 12,00
Trabalho escrito 12,00
Total: 81,00

Obtenção de frequência

A frequência é obtida com a presença em 75% das aulas teórico-práticas e demonstração da participação nos trabalhos do projeto de educação para a saúde.

Os estudantes com estatuto especial, que não obrigue à permanência nas atividades pedagógicas, poderão concretizar a frequência através da realização de um trabalho individual, a combinar com o grupo docente, e com acordo do regente, tendo em conta os objetivos da unidade curricular e os resultados de aprendizagem e competências esperados.

Fórmula de cálculo da classificação final

Aos estudantes que tenham obtido frequência, a avaliação final do aproveitamento, a exprimir na escala de 0 a 20, será constituída por:

15% da Avaliação contínua de atitudes e aptidões durante as aulas teórico-práticas, pelo assistente;

15% da classificação atribuída ao Relatório final e apresentação pública do “Programa de Educação para a Saúde – Intervenção na Comunidade”;

70% da Prova de avaliação de conhecimentos.

 

A prova de avaliação de conhecimento consta de 50 perguntas de escolha múltipla (5 opções) em que apenas uma alínea responde completamente ao enunciado. O candidato pode assinalar mais do que uma resposta em cada pergunta. Cada pergunta será cotada com 4 pontos se corretamente respondida; cada resposta errada desconta 1 ponto. A classificação final será ajustada para a escala de 0-20 valores.

 

Para obter aprovação, cada componente individualmente deverá ter classificação superior a 9,5 valores.

A classificação final poderá ser majorada em 0.5 valores nos estudantes que apresentem um folheto de educação para a saúde aceite para publicação na plataforma metis.

Provas e trabalhos especiais

Será proposto a cada turma que elabore um folheto de acordo com as normas de publicação da plataforma metis de educação parea a saúde (disponíveis para consulta em www.metis.med.up.pt).

As turmas que conseguirem a aceitação para publicação até 31 de dezembro de cada ano serão majoradas em 0.5 valores na classificação final.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Os estudantes com estatuto especial, que não obrigue à permanência nas atividades pedagógicas, poderão concretizar a frequência através da realização de um trabalho individual, a combinar com o grupo docente, e com acordo do regente, tendo em conta os objetivos da unidade curricular e os resultados de aprendizagem e competências esperados.

Melhoria de classificação

Os estudantes poderão proceder à melhoria da classificação pela realização da prova de avaliação de conhecimentos, mantendo a classificação de avaliação contínua de atitudes e aptidões durante as aulas teórico-práticas, bem como a classificação atribuída ao Relatório final do “Programa de Educação para a Saúde – Intervenção na Comunidade”.

Para melhorar estes parâmetros de avaliação o estudante deverá repetir todo o percurso curricular.

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