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As Línguas Clássicas e o Ensino do Português

Código: MEPLAT003     Sigla: LCEP

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Línguas Clássicas

Ocorrência: 2016/2017 - 2S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Departamento de Estudos Portugueses e Estudos Românicos
Curso/CE Responsável: Mestrado em Ensino de Português e de Língua Estrangeira no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário nas áreas de especialização de Alemão ou Espanhol ou Francês ou Inglês

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MEPIEFA 11 MEPIEFA - Plano de Estudos 1 - 6 52 162
MEPLAT 2 MEPLAT - Plano de Estudos 1 - 6 52 162

Docência - Responsabilidades

Docente Responsabilidade
Belmiro Fernandes Pereira Regente

Docência - Horas

Teorico-Prática: 3,00
Orientação Tutorial: 1,00
Tipo Docente Turmas Horas
Teorico-Prática Totais 1 3,00
Belmiro Fernandes Pereira 3,00
Orientação Tutorial Totais 1 1,00
Belmiro Fernandes Pereira 1,00

Língua de trabalho

Português

Objetivos

A sistematização de categorias e estruturas morfológicas e sintácticas, em particular a consolidação de conhecimentos básicos da língua latina, visa não só reforçar o domínio da gramática do português, como também aumentar a capacidade de expressão, oral e escrita. 

Resultados de aprendizagem e competências

No fim do semestre os alunos devem ser capazes de: - analisar e classificar os processos de formação lexical; - deduzir o significado de palavras de diferentes nomenclaturas a partir dos seus constituintes etimológicos; - compreender e reconhecer cultimos e aforismos de origem greco-latina; - aplicar o conhecimento das línguas clássicas à análise e interpretação de textos literários.

Modo de trabalho

Presencial

Programa

1. A língua grega e a criação léxica. 1.1. Valor e uso de prefixos e sufixos gregos. 1.2. Helenismos na língua portuguesa. 1.3. Bases lexicais dos campos semânticos de: 1.3.1. logos, techne, episteme; 1.3.2. anthropos, soma, psyche; 1.3.3. polis, paideia, nomos; 1.3.4. kosmos, physis, ge, bios. 2. A gramática latina e a língua portuguesa. 2.1. Gramaticografia e lexicografia latino-portuguesas. 2.1.1. Terminologia gramatical. 2.1.2. Análise descritiva de unidades morfológicas. 2.1.3. Estruturas sintácticas: da frase simples ao período oratório. 2.2. O latim, matriz linguística do português: 2.2.1. o latim vulgar: evolução e factores de diferenciação; 2.2.2. tradução de textos do latim vulgar; 2.2.2. palavras formadas por via popular e por via erudita; 2.2.3. latinização na história da língua portuguesa. 2.3. O latim, fonte da linguagem da ciência e da cultura: 2.3.1. valores semânticos das preposições latinas; 2.3.2. processos de composição e derivação na criação léxica: 2.3.2.1. significado e valor de prefixos, sufixos e raízes; 2.3.2.2. principais fenómenos fonéticos que intervêm na formação de palavras. 3. Do grego ao latim e do latim ao português. 3.1. Latinização de formas gregas: 3.1.1. regras de transliteração e de acentuação; 3.1.2. as palavras híbridas. 3.2. Cultismos provenientes da mitologia grega e romana. 3.3. Expressões e aforismos latinos. 4. Aplicação dos conhecimentos adquiridos na análise de textos seleccionados de: 4.1. Gil Vicente, Sá de Miranda e Camões; 4.2. P. António Vieira, Correia Garção e Bocage; 4.3. Fernando Pessoa, Sophia de Mello Breyner e Eugénio de Andrade.

Bibliografia Obrigatória

QUINTANA CABANAS, J. M.; Raíces griegas del léxico castellano, científico y médico, Madrid, Dykinson, 1990.
RAMALHO, A. Costa; Estudos camonianos, Lisboa, INIC, 1980 (2ª ed.).
ERNOUT, A. - MEILLET, A.; Dictionnaire étymologique de la langue latine, Paris, Klincksieck, 1985 (4ª ed.).
HERRERO LLORENTE, V. J.; Diccionario de expresiones y frases latinas, Madrid, Gredos, 1992.
LOPES, Maria Alcina dos Mártires; A génese grega da língua portuguesa, Lisboa, Publiciência, 2006.
BOUFFARTIGUE, J. - DELRIEU, A.-M.; Trésors des racines grecques, Paris, Belin, 1981.
ROMEO, Rogelio; «Textos gramaticales jesuíticos para la enseñanza del latín en Portugal», Cuadernos de Filologia Clássica 22 (2002), pp. 211-253: http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/artigo13591.pdf
ROCHA-PEREIRA, M.H.; Novos ensaios sobre temas clássicos na poesia portuguesa, Lisboa, INCM, 1988.
BERTRÁN, M. - CASES, M. ? GARCÍA, M.; El porqué de las palabras, Madrid, Ediciones Clásicas, 2002.
BOUFFARTIGUE, J. - DELRIEU, A.-M.; Trésors des racines latines, Paris, Belin, 1981.
LOURO, José Inez; O Grego Aplicado à Linguagem Científica, Porto, Educação Nacional, 1940.
PRIETO, M. H. Ureña; Do grego e do latim ao português, Lisboa, JNICT, 1991.
STEARN, W.; Botanical Latin, Portland (OR), Timber Press, 1995, 4ª ed. (Latín botánico, Barcelona, Omega, 2006).
PEREIRA, Rui Abel; «Unidades Greco-Latinas na Língua Portuguesa», Máthesis 14, (2005), pp. 81-106.
PRIETO, M. H. Ureña; Ìndices de nomes próprios gregos e latinos, Lisboa, Gulbenkian, 1995.
CASTRO, I.; Curso de História da Língua Portuguesa, Lisboa, Universidade Aberta, 1991.
LOURO, José Inez; Questões de Linguagem Técnica e Geral, Porto, Educação Nacional, 1941.
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NUNES, José Joaquim; Compêndio da Gramática Histórica Portuguesa, Lisboa, Clássica Editora, 1960.
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Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Exposição teórica dos conteúdos programáticos; análise e interpretação de textos.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Participação presencial 20,00
Trabalho escrito 80,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 108,00
Frequência das aulas 54,00
Total: 162,00

Obtenção de frequência

Frequência obrigatória de 75% das aulas.

Fórmula de cálculo da classificação final

Trabalho de investigação - 100%.

Provas e trabalhos especiais

Não se aplica.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Não se aplica.

Melhoria de classificação

De acordo com as normas em vigor.

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