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Estética I

Código: FILO005     Sigla: EST1

Ocorrência: 2014/2015 - 1S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Departamento de Filosofia
Curso/CE Responsável: Licenciatura em Filosofia

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
FILO 68 FILO - Plano de Estudos 2 - 6 4

Língua de trabalho

Português

Objetivos

Dar a conhecer alguns dos principais textos produzidos no domínio da Estética. Apresentar questões, conceitos, articulações conceptuais, para a compreensão e interpretação de objectos estéticos e artísticos. Incentivar e desenvolver o gosto e a sensibilidade por objectos artísticos, nomeadamente produzidos contemporaneamente. Favorecer a imaginação visual e conceptual.

Resultados de aprendizagem e competências

Dar a conhecer alguns dos principais textos produzidos no domínio da Estética. Apresentar questões, conceitos, articulações conceptuais, para a compreensão e interpretação de objectos estéticos e artísticos.

Modo de trabalho

Presencial

Programa

I. De que falamos quando falamos de Estética? Ensaio de delimitação*
1. Da origem etimológica de “estética” à Estética como disciplina filosófica
2. A dimensão paradoxal da Estética
2.1. A racionalização da experiência estética e artística. Um relativo fracasso
2.2. A restrição da Estética a uma reflexão sobre a arte de um ponto de vista subjectivo
3. Objecto estético e obra de arte
4. A experiência estética. Suas condições e implicações.
4.1. Experiência estética e experiência artística: uma afinidade essencial.
4.2. Experiência estética e quotidiano. O “modo de emprego” do objecto estético
4.3. A exposição do “sujeito” da/na experiência estética. Das versões afectivas do mundo a um sujeito afectado. Exposição e Inexposto.
4.4. Experiência estética/artística e “infantia”. Uma re-iniciação ao mundo.
[* As questões apresentadas no ponto I serão retomadas e reformuladas na interpretação dos autores/textos da tradição filosófica e estética que seguidamente se apresentam. Conferir igualmente o programa de Estética II]

II. Platão: o reconhecimento do carácter afectivo da arte
1. A arte como mimesis e o carácter transitivo da experiência estética
2. Os riscos da experiência estética: a exigência de legislação
3. A arte submetida à Verdade

III. Kant: a subjectivização moderna do estético
1. A autonomização da Estética e a sua restrição moderna. O carácter intransitivo da experiência estética
2. Uma segunda revolução coperniciana? O belo como representação subjectiva. O juízo de gosto estético. A antinomia do gosto
2.1. O privilégio do belo natural. A destinação estética
2.2. Juízo estético e senso comum: a abertura da experiência estética à universalidade

IV. Hegel: A sustentação relativa à arte como o objeto do pensamento estético.
1. A obra de arte como manifestação/produção subjetiva/espiritual e a sobrevalorização filosófica-estética do 'artificial' [das Kunstlich]: a superioridade do belo artístico face ao belo natural.
2. A obra de arte como entidade de pensamento: a obra de arte como entidade possuidora de um conteúdo de objetividade e de verdade.
3. A perspetivação filosófica-histórica-estética da arte: as formas de arte particulares.
4. O sistema das artes: o estatuto da poesia romântica.
5. A postulação respeitante à 'morte da arte' ou à sua dissolução na conceptualidade filosófica.

Bibliografia Obrigatória

BOZAL, V. ; El gusto, Visor, Madrid, 1999
BOZAL, V. ; El gusto, Visor, Madrid, 1999
CAUQUELIN, A.; Petit traité d’art contemporain, Seuil, Paris, 1996
CAUQUELIN, A.; Petit traité d’art contemporain, Seuil, Paris, 1996
FERRY, L. ; Homo aestheticus – A invenção do gosto na época democrática, Almedina, Porto, 2003
FERRY, L. ; Homo aestheticus – A invenção do gosto na época democrática, Almedina, Porto, 2003
GIOVINE, S. ; Historia de la estética, Tecnos, Madrid, 1990
GIOVINE, S. ; Historia de la estética, Tecnos, Madrid, 1990
HUISMAN, D., ; A Estética, Ed. 70, Lisboa , 1997
HUISMAN, D., ; A Estética, Ed. 70, Lisboa , 1997
JIMÉNEZ, J.; Teoría del arte , Tecnos, Madrid, 2002
JIMÉNEZ, J.; Teoría del arte , Tecnos, Madrid, 2002
JIMENEZ, M.; Qu’est-ce que l’esthétique, Gallimard, Paris, 1997
JIMENEZ, M.; Qu’est-ce que l’esthétique, Gallimard, Paris, 1997
KANT, I.;; Crítica da Faculdade do Juízo , , Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda,, 1998
KANT, I.;; Crítica da Faculdade do Juízo , , Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda,, 1998
GIL, José; A Arte como Linguagem, Relógio d'Agua, 2010
GIL, José; A Arte como Linguagem, Relógio d'Agua, 2010
LYOTARD, J.-F. ; L’inhumain. Causeries sur le temps, Galilée, 1988
LYOTARD, J.-F. ; L’inhumain. Causeries sur le temps, Galilée, 1988
Morizot, Jean & Cometti, Jean Pierre ; ; Dictionnaire d’esthétique et de philosophie de l’art,, Paris :Armand Colin ,, 2007
Morizot, Jean & Cometti, Jean Pierre ; ; Dictionnaire d’esthétique et de philosophie de l’art,, Paris :Armand Colin ,, 2007
SCHAEFFER , J.-M.; ; Adieu à l’esthétique, Presses Universitaires de France, Paris, 2000
SCHAEFFER , J.-M.; ; Adieu à l’esthétique, Presses Universitaires de France, Paris, 2000
SCHAEFFER , J.-M. ; L’esthétique et la philosophie de l’art du XVIII siècle à nos jours , Gallimard, Paris, 1992
SCHAEFFER , J.-M. ; L’esthétique et la philosophie de l’art du XVIII siècle à nos jours , Gallimard, Paris, 1992
Hegel; Estética, Guimarães Ed., 1991
TOWNSEND, D. ; Introdução à Estética. História. Correntes. Teorias., Edições 70, Lisboa, 2002
TOWNSEND, D. ; Introdução à Estética. História. Correntes. Teorias., Edições 70, Lisboa, 2002

Observações Bibliográficas

Para além da referência à bibliografia principal, indicações sobre leituras complementares serão fornecidas ao longo das aulas. O material de estudo integra outras formas de inscrição (materiais textuais) para além do texto escrito.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

As aulas serão aulas teórico-práticas (expositivas e de leitura e discussão de textos e materiais visuais). Os materiais textuais e visuais seleccionados serão objecto de comentário na aula. É encorajada a participação dos alunos, nomeadamente através da apresentação de trabalhos de pesquisa. A partir do início de Outubro, decorrerão aulas teórico-práticas e Aulas de OT, nas quais se debaterão com os alunos questões decorrentes dos problemas já equacionados no âmbito do Programa. A OT ocupará, aproximadamente, cerca de 25% do tempo lectivo disponível. Para além da referência à bibliografia principal,indicações sobre leituras complementares serão fornecidas ao longo das aulas. O material de estudo integra outras formas de inscrição (materiais visuais) para além do texto escrito.

Palavras Chave

Humanidades > Filosofia > Estética
Humanidades > Filosofia > Estética
Humanidades
Humanidades

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Exame 80,00
Trabalho escrito 20,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Elaboração de relatório/dissertação/tese 10,00
Estudo autónomo 80,00
Frequência das aulas 52,00
Trabalho de investigação 20,00
Total: 162,00

Obtenção de frequência

De acordo com as normas de avaliação em vigor. Frequência de 75% das aulas previstas, de acordo com o estipulado no Artº 9º do "Regulamento de Avaliação aplicável aos Cursos de 1º Ciclo- Licenciatura", aprovado pelo Cons. Pedagógico em 18.Julho.2007.

Fórmula de cálculo da classificação final

A disciplina funciona em avaliação final (um exame escrito no final do semestre) (90%) e participação/recensões de leituras aconselhadas (10%). Esta forma de avaliação poderá ser combinada com a realização de trabalhos de pesquisa, orientados e avaliados pelo docente: neste caso, trabalho de pesquisa (50%) e exame final (40%) e participação/recensões de leituras aconselhadas (10%)

Provas e trabalhos especiais

Não se aplica.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

De acordo com as normas de avaliação em vigor.

Melhoria de classificação

De acordo com as normas de avaliação em vigor.

Observações

LÍNGUA DE ENSINO: Português

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