Código Oficial: | 8258 |
Sigla: | L:AP |
Esta unidade curricular tem por objectivo proporcionar aos estudantes uma visão geral da diversidade e evolução de: fungos, protistas e plantas. A abordagem ao Reino Plantae inclui o conceito de alternância de gerações no seu ciclo de vida, o estudo da morfologia de famílias selecionadas, das suas estruturas vegetativas e reprodutivas, das características anatómicas internas, uma introdução à fisiologia vegetal, incluindo as relações hídricas e transporte interno, e ainda classificação dos grandes grupos vegetais de acordo com as suas relações filogenéticas.
Compreensão dos principais processos geológicos dinamizados por uma atividade global que integra a génese, composição e evolução do nosso Planeta, assumindo a Terra como um sistema no qual os processos ocorrem num ciclo interativo, envolvendo uma dinâmica interna e uma dinâmica externa. Reconhecimento da importância da interação dos processos geológicos endógenos e exógenos na origem e evolução da morfologia do Planeta. Consciencialização da importância da gestão dos recursos geológicos e da prevenção dos riscos naturais de natureza geológica.
Esta unidade curricular tem por objectivo iniciar o estudante no exercício do projeto de Arquitetura Paisagista. Através da definição de um conjunto de condicionantes de ordem variada, nomeadamente ecológica, social e estética, próprias de um dado lugar, os alunos são introduzidos ao exercício do projeto valorizando-se a exploração da forma e da função e o conhecimento dos elementos da paisagem e modo de os manipular.
Esta unidade curricular explora os conceitos de jardim e de paisagem. Valoriza, também, a compreensão do comportamento dos seres humanos entre si e os lugares. Ou seja, a vivência e a experiência do lugar/jardim estarão no centro da conceção de um conjunto de exercícios de projeto de pequena escala.
Desenvolver o conhecimento sobre conceitos fundamentais de paisagem e dinâmicas associadas bem como a capacidade de descrever e avaliar os seus elementos constituintes (unidades e componentes) em face de uma transformação (evolução/mudança).
1. Compreensão da história e evolução da Botânica e dos principais sistemas de classificação dos vegetais 2. Apreender os conceitos de Taxonomia e Sistemática, Classificação e Nomenclatura Botânica 3. Percepção e compreensão dos principais tipos filosóficos que regem as diferentes escolas de pensamento taxonómico e principais diferenças entre as mesmas 4. Aquisição dos conhecimentos morfológicos necessários à descrição e estudo de taxa vegetais 5. Desenvolverem as competências taxonómicas mínimas que lhes permitam a identificação de plantas e a sua correcta preparação para herbário e outros tipos de colecções biológicas 6. Conhecer as grandes linhas evolutivas das plantas 7. Aquisição de conhecimentos sobre os grandes grupos vegetais, principais diferenças entre eles e sua evolução e caracterização. 8. Aquisição de conhecimentos sobre grupos de plantas de interesse ornamental. 9. Construir e utilizar chaves dicotómicas tal como gerir termos e conceitos de morfologia utilizados para a identificação de plantas vasculares.
Adquirir os conhecimentos de base na área da Ecologia e saber utilizá-los para interpretar e intervir em situações concretas.
- Compreender o objecto e a importância contemporânea da Biogeografia.
- Compreender os impactos das alterações ambientais nos padrões globais e regionais da biodiversidade.
- Reconhecer e compreender a diversidade de biomas terrestres.
- Reconhecer e interpretar a biogeografia Europeia e nacional numa perspectiva hierárquica.
O objetivo básico desta unidade curricular é desenvolver nos alunos a compreensão dos mecanismos fisiológicos que as plantas possuem para responderem ao ambiente que as rodeiam. Esta disciplina foca-se na compreensão do funcionamento das plantas num ecossistema, salientando as respostas das plantas às alterações ambientais.
Como objetivo geral pretende-se que o aluno, no fim desta UC possa compreender os aspetos da fisiologia das plantas, mais diretamente envolvidos nas interações planta-meio, na perspetiva de que os alunos consigam interpretar alterações da paisagem que têm a ver com:
(i) variações sazonais marcadas pelos períodos de dormência, vernalização, floração, produção, desenvolvimento, senescência e abcisão foliar;
(ii) condicionalismos e fatores determinantes da germinação, desenvolvimento, instalação, adaptação, defesa e competição das plantas;
(iii) produção, acumulação, “turnover” e actividade de compostos de metabolismo primário e compostos de metabolismo secundário.
Para que se atinja o objetivo geral acima definido, perspetivam-se os seguintes objetivos específicos:
(a) - compreender a importância e o papel dos constituintes minerais, os efeitos dos seus défices ou excessos e as formas como as plantas os absorvem e assimilam;
(b) - compreender as capacidades das plantas quanto à biossíntese de uma vastíssima diversidade de compostos (metabolitos secundários) envolvidos nas suas adaptações ao meio capacitando-as para a sua defesa relativamente a fatores bióticos e fatores abióticos agressivos;
c) - compreender a importância dos fitoreguladores, designadamente auxinas, giberelinas, citocininas, ácido abcisico, etileno e brassinosteróides na modulação dos diversos aspetos da vida da planta e suas respostas ás condições ambientais;
(d) - compreender a importância da luz e a transdução da sua energia em energia química potencial, da enorme variedade de compostos orgânicos da planta, considerando especialmente os aspetos ecofisiológicos;
(e) - Compreender os mecanismos de defesa das plantas contra factores bióticos, designadamente bactérias, fungos, insetos, herbívoros e plantas antagónicas;
(f) - Compreender os mecanismos de defesa e adaptação das plantas a fatores abióticos agressivos, responsáveis por situações de stresse, designadamente stresse hídrico, stresse térmico, stresse oxidativo, stresse radiante.
Parte I — Pedologia Reconhecer o solo enquanto sistema trifásico contendo materiais sólidos (minerais ou orgânicos), líquidos (solução do solo) e gasosos (vapor de água e outros gases), podendo servir de meio para o desenvolvimento de plantas com raízes. Conhecer os factores de formação do solo. Reconhecer a importância ambiental e sócio-económica dos sistemas pedológicos. Conhecer os métodos e técnicas de campo, de laboratório e de gabinete habitualmente utilizados em actividades científicas e tecnológicas relacionadas com os solos. Parte II — Hidrologia Conhecer o funcionamento dos sistemas hidrológicos subterrâneos e superficiais. Reconhecer a importância ambiental e sócio-económica dos sistemas hidrológicos. Conhecer os métodos e técnicas de campo, de laboratório e de gabinete habitualmente utilizados em actividades científicas e tecnológicas relacionadas com os recursos hídricos.
A UC é composta por aulas teóricas, aulas práticas de projeto (estúdios), e aulas teórico práticas de Desenho Assistido por Computador.
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Contribuir para o reconhecimento da diversidade cultural. Contribuir para a introdução à evolução das formas artísticas, no contexto histórico e cultural da sua produção. Desenvolver competências de conceptualização. Desenvolver competências básicas de análise e crítica de arte, com destaque para domínios artísticos, formas de expressão e produções que incidam sobre o objeto do exercício profissional do arquiteto paisagista. Promover a articulação dos conteúdos programáticos.
Adquirir conhecimento em vegetação e espécies de plantas na paisagem urbana no âmbito da sua aplicação em projeto de arquitetura paisagista.
Os estudantes devem ficar aptos a aplicar o conhecimento técnico adquirido à prática da arquitetura paisagista em qualquer dimensão de ambiente profissional: conceção, instalação e/ou fiscalização, manutenção e gestão de espaços verdes.
Domínio de terminologia técnica e científica utilizada em agricultura.
Fundamentar a integração das operações gerais de cultura com as características do ambiente biofísico, económico e social da exploração agrícola e com a natureza das actividades (produções vegetais e animais), combinando racionalmente os recursos disponíveis em diferentes modos de produção.
Desenvolver uma visão integrada da agricultura e da sua multifuncionalidade.
Compreender que a agricultura pelo espaço que ocupa, pela população que requer, pelo valor que gera, desempenha um conjunto diversificado de funções com grande impacte na utilização dos recursos naturais e na sociedade pelo que os agro-sistemas devem basear-se a longo prazo em processos produtivos ecologicamente sustentáveis, socialmente responsáveis mas também economicamente eficientes
Com esta unidade curricular pretende-se dar a conhecer e debater os momentos fundamentais da evolução do desenho do espaço exterior de amenidade em relação com as épocas históricas e com os diferentes contextos geográficos e culturais. Para além do seu interesse para o entendimento da história da profissão, é objetivo desta disciplina constituir uma base fundamental do conhecimento necessário para o desenvolvimento futuro de competências para a crítica da paisagem e para a recuperação efetiva de paisagens de valor histórico.
Ensinar as bases teóricas e práticas necessárias para lidar com dados geográficos, em termos da sua aquisição, estruturação, manipulação, pesquisa e análise num SIG.
Aplicação dos conceitos básicos de agricultura e agronomia através de uma visão integrada dos principais sistemas de produção vegetal e animal. No final desta Unidade curricular pretende-se que o aluno: 1) compreenda as técnicas e práticas de intensificação utilizadas em fitotecnias especializadas; 2) consiga executar projectos básicos das necessidades hídricas das culturas e respectiva programação de rega, 3) conheça o processo de tomada de decisão na protecção integrada, 4) integrar equipas multidisciplinares para estudar problemas complexos ao nível do sistema de agricultura.
Pretende-se que os estudantes desenvolvam um estudo sobre um tema central da área científica da arquitetura paisagista - ordenamento, projeto, gestão - de acordo com as competências já adquiridas nestes domínios, nomeadamente trabalhos de levantamento e tratamento de dados de diversas naturezas, pesquisa e revisão de bibliografia ou de estudos e projetos, elaboração de componentes de projetos de pequena dimensão, participação em ações de caracterização, intervenção, gestão/manutenção de um espaço verde.
Pretende-se que os estudantes desenvolvam um estudo sobre um tema central da área científica da arquitetura paisagista - ordenamento, projeto, gestão - de acordo com as competências já adquiridas nestes domínios, nomeadamente trabalhos de levantamento e tratamento de dados de diversas naturezas, pesquisa e revisão de bibliografia ou de estudos e projetos, elaboração de componentes de projetos de pequena dimensão, participação em ações de caracterização, intervenção, gestão/manutenção de um espaço verde.
Identificar quais as operações culturais necessárias à manutenção de um espaço verde, adequadas a níveis estabelecidos de qualidade e de custos;
Refletir sobre a importância relativa de uns trabalhos face a outros e saber estabelecer prioridades;
Desenvolver capacidade crítica face à forma em curso da gestão e manutenção de um espaço verde;
Tomar consciência do impacto das ações de gestão e manutenção na evolução desse espaço verde e de como devem ser executadas de modo a se atingirem as intenções do projeto.
Introdução ao Ordenamento do Território tem por objetivo iniciar os alunos nos conceitos teóricos de base e na prática do ordenamento da paisagem.
A componente teórica privilegia: 1) a disciplina da Ecologia da Paisagem como suporte do exercício do ordenamento do território na perspetiva da Arquitetura Paisagista, 2) o conceito do desenvolvimento sustentável e 3) contempla ainda uma breve introdução ao corpo legal do exercício do ordenamento do território em Portugal.
As aulas práticas têm como objetivo a consolidação dos conhecimentos adquiridos nas aulas teóricas através da realização de exercícios práticos, que reforçam as competências de analisar, sintetizar e intervir no ordenamento da paisagem. Para tal, os alunos, num primeiro momento, desenvolvem exercícios onde analisam e caraterizam diferentes variáveis biofísicas e socioeconómicas (altimetria, hidrografia, declives, solos, geologia, uso do solo, património cultural e natural, infraestruturas, demografia, etc.). Num segundo momento, estes são instruídos a realizarem exercícios de síntese identificando unidades de paisagem e o seu caráter. Por último, estes têm de delimitar (propor) a estrutura ecológica municipal para o território em estudo; propor uma área de expansão urbana e definir objetivos de qualidade paisagística. Todas as propostas atendem à legislação estudada nas aulas teóricas. Os trabalhos referidos são realizados individualmente ou em grupo, havendo uma forte componente manual, complementada com a utilização de software de Sistemas de Informação Geográfica.
Conceber e pormenorizar a organização e o desenho do espaço exterior de proximidade (exº. pequenos parques, jardins, praças ajardinadas e estruturas verdes de pequena escala - até 3 ha) de acordo com princípios de otimização ambiental e ecológica, de inclusão social e de qualidade estética da paisagem.