Estudantes: Perguntas Frequentes
Se vê que a sua ajuda pode ser útil, aproxime-se da pessoa e PERGUNTE se precisa de ajuda! Se a pessoa responder afirmativamente deverá perguntar como é que ela quer ser ajudada. Nem sempre aquela que parece ser a melhor ajuda é, de facto, a mais adequada.
Caso se trate de uma pessoa cega e ela precisar de ajuda para atravessar, por exemplo, deve oferecer o braço e deixar que a pessoa caminhe ao seu lado ligeiramente atrás de si, desta forma a pessoa cega poderá aperceber-se com mais facilidade dos obstáculos.
A generalidade das pessoas imagina um computador especial, dotado de um teclado Braille, algo muito específico e complicado.
Na realidade, são utilizados computadores absolutamente normais, iguais aos usados por qualquer pessoa. Até mesmo o teclado é comum, sem qualquer alteração ou adaptação.
Para navegar nos vários programas, escrever, ler, etc, o cego recorre a mesma técnica usada na datilografia.
Todas as informações necessárias que surgem no monitor são verbalizadas através de um aplicativo denominado “Leitor de ecrã”.
Uma vez que não é possível usar o rato, o cego recorre à utilização de teclas de atalho para navegar no computador.
As teclas de atalho são combinações de teclado que permitem aceder de forma acessível às funções do sistema operativo, bem como à generalidade das aplicações.
Com estas combinações é possível copiar, imprimir, navegar na Internet, escrever e formatar texto, ouvir música, etc.
Um leitor de ecrã é um aplicativo que, ao ser instalado no computador, converte a informação mostrada no monitor em voz, ou seja, os vários objetos, texto, menus, etc, são verbalizados através de fala sintetizada.
Para além de converterem em fala todas estas informações, os leitores de ecrã também podem controlar um terminal Braille.
Consiste num periférico eletrónico que é ligado ao computador. O Leitor de ecrã controla-o de forma que este mostre numa linha horizontal constituída por várias células Braille, com 8 pontos cada, a informação do monitor.
Ver mais em National Braille Press - Promoting Braille Literacy, Braille Books, and other Braille Publications.
Uma impressora Braille imprime o texto digitado no computador em papel usando a grafia Braille. Enquanto uma impressora convencional imprime em tinta, esta imprime em Braille para leitura por cegos. É importante perceber que, a pesar dos grandes avanços tecnológicos, o Braille continua a ser a única forma que os cegos têm de tomar contacto com a escrita.
São meios fundamentais à autonomia e integração das pessoas com deficiência, destinando-se a compensar a deficiência ou a atenuar-lhe as consequências e a permitir o exercício das atividades quotidianas e a participação na vida escolar, profissional e social.
Exemplos de ajudas técnicas: cadeira de rodas, computador, bengala, etc.
A Paralisia Cerebral é uma perturbação do controlo da postura e movimento que resulta de uma anomalia ou lesão não progressiva que atinge o cérebro em desenvolvimento.
Há um enorme espectro de gravidade. Algumas pessoas têm perturbações ligeiras, quase imperceptíveis. Outras têm grave incapacidade, sendo totalmente dependentes nas atividades da vida diária.
Ver mais em Associação de Paralisia Cerebral.
A Esclerose Múltipla é uma doença inflamatória crónica, desmielinizante e degenerativa, do sistema nervoso central que interfere com a capacidade do mesmo em controlar funções como a visão, a locomoção, e o equilíbrio, entre outras.
Estima-se em 5000 o número de portadores desta doença em Portugal.
Ver mais em Associação Nacional de Esclerose Múltipla.
Pode não ser uma pergunta de resposta simples, mas a Maria Oliveira fez um Vídeo sobre o que é ser surdo
Na nossa área de recursos do PLACES encontra algumas dicas para docentes e staff que usam serviços de interpretação
Indicamos 2 sites com informação útil:
CADIM - Dicas para professores
Centro ABC Real - Explicação sobre o diagnóstico que ajuda a entender os relatórios que são elaborados pelos psicólogos que acompanham estes estudantes.
CADIM - Dicas para professores
Centro ABC Real - Explicação sobre o diagnóstico que ajuda a entender os relatórios que são elaborados pelos psicólogos que acompanham estes estudantes.
"Estas dificuldades resultam frequentemente de um défice na componente fonológica da linguagem e são muitas vezes inesperadas relativamente a outras capacidades cognitivas e face ao fornecimento de instrução eficaz. Consequências secundárias podem incluir problemas na compreensão da leitura e experiência de leitura reduzida, o que pode impedir o desenvolvimento do vocabulário e do conhecimento geral.” G. Reid Lyon, Sally Shaywitz, & Bennett. Shaywitz (2003) – Trad. Rui Alves.
Ver mais em Associação Portuguesa de Dislexia.