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The impact of a liberalisation law on legally induced abortion hospitalisations

Título
The impact of a liberalisation law on legally induced abortion hospitalisations
Tipo
Tese
Ano
2018-07-31
Autores
Manuel António Gonçalves de Pinho
(Autor)
FMUP
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Classificação Científica
FOS: Ciências médicas e da saúde > Ciências da saúde
Outras Informações
Resumo (PT): Objetivo: O aborto legalmente induzido por opção materna foi liberalizado em Portugal no ano de 2007 e, desde então, a sua realização tem aumentado substancialmente. O objetivo deste artigo foi analisar o impacto da liberalização do aborto por opção materna nas tendências dos internamentos relacionadas com o aborto. Métodos: Consideraram-se todas as hospitalizações por aborto legal (códigos ICD-9-CM 635.x) com alta administrativa entre 2000 e 2014. Os dados foram obtidos a partir da base de dados administrativa de internamentos em hospitais públicos de Portugal continental. O número total de abortos realizados em Portugal para o mesmo período foi obtido a partir do INE (Instituto Nacional de Estatística). O número de internamentos por aborto foi obtido pela divisão do número de internamentos relacionados com o aborto legal e o número total de abortos legais registados no INE. A idade média, número de internamentos por grupo etário, complicações, tipo de admissão e tempo de internamento também foram analisados no período temporal considerado. Resultados: O número de internamentos aumentou durante o período em análise (de 618 episódios em 2000 para 1,259 em 2014, com um pico de 1,603 episódios em 2010). Desde a liberalização do aborto ocorreu uma diminuição significativa do número de internamentos por aborto: de 1.07 em 2000 para 0.11 em 2014 (p <0.001). Para além disso, a idade média da mulher aquando do aborto manteve-se estável desde a liberalização (30.8 anos antes de 2007 e 31.0 depois de 2007). As hospitalizações relacionadas com o aborto são mais frequentes em mulheres com idade entre 25-39 anos. Uma descida significativa de admissões urgentes para admissões planeadas ocorreu de 2000 para 2014 ( de 83.5% para 56.7% de admissões urgentes) (p < 0.001). As complicações permaneceram estáveis entre 2000 e 2014, sendo as mais comuns as complicações hemorrágicas (4.6% do total de complicações). Conclusões: Desde a liberalização, os internamentos por aborto diminuíram, refletindo o impacto significativo que a liberalização da interrupção voluntária da gravidez teve nas características das tendências do aborto a nível nacional. Antes da liberalização cada aborto conduzia a aproximadamente um internamento, enquanto que após a liberalização esta tendência se terá alterado para apenas 10% do número de abortos. Os internamentos relacionados com aborto legalmente induzido são mais frequentes entre mulheres com 25 a 39 anos, um grupo etário mais velho quando comparado com o grupo etário mais frequente em todos os abortos legais, demonstrando as diferenças entre as mulheres internadas e as que não o são. Este estudo demonstra o impacto da lei da liberalização do aborto legal por opção materna nas tendências dos internamentos relacionadas com o aborto.
Abstract (EN): Objectives: Legal abortion based purely in maternal option without fetal/maternal pathology was liberalised in Portugal in 2007 and since then abortion rates have increased substantially. The aim of this paper was to study the impact of the liberalisation of abortion by maternal request on total legal abortion related hospitalisation trends. Study design: We considered hospitalisations of legal abortion (ICD-9-CM codes 635.x) with discharges from 2000 to 2014. Data was obtained from a Portuguese administrative database, which contains all registered public hospitalisations in mainland Portugal. Performed legal abortions during the same period were obtained from INE (National Statistics Institute). Hospitalisations per abortion were calculated by dividing the number of legal abortions hospitalisations per the number of legal abortions, mean ages, number of hospitalisations per age group, complications, admission type and length of stay were also analysed, throughout the study period. Results: Hospitalisations rose during the study period, (from 618 episodes in 2000 to 1,259 in 2014, with a peak of 1,603 in 2010). Since the liberalisation law was passed there was a significant decrease in the number of hospitalisations per abortion: from 1.07 in 2000 to 0.11 in 2014 (p < 0.001). Furthermore, the mean age maintained stable since liberalisation (30.8 years before 2007 and 31.0 after). Abortion related hospitalisations are more frequent in women aged 25–39. A significant decrease from the emergent to the scheduled type of admission occurred from 2000 to 2014 (from 83.5% to 56.7% of emergent admissions) (p < 0.001). Complications remained stable between 2000 and 2014 and delayed or excessive haemorrhage was the most frequent (4.6%). Conclusions: Since the liberalisation, hospitalisations per abortion have decreased, reflecting the major impact that the liberalisation of legal abortion by maternal request had on abortion trends nationwide. Before the liberalisation, each abortion led to approximately one hospitalisation while after the liberalisation this trend shifted to approximately 10% of the number of abortions. Legal abortion related hospitalisations are more frequent in women aged between 25 and 39 years old, an older age group when compared to the one registered in all cases of legal abortions, reflecting the differences between those hospitalised and those who are not. Our study shows the impact that legal abortion by maternal request liberalisation law can bring to abortion and to hospitalisation trends.
Idioma: Inglês
Nº de páginas: 36
Tipo de Licença: Clique para ver a licença CC BY-NC-ND
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