Biologia e Ecologia Marinhas

Código:

RM07

Sigla:

BEM

Áreas Científicas
Classificação	Área Científica
OFICIAL	Biologia e Ecologia Marinhas

Ocorrência: 2025/2026 - 1S (de 15-09-2025 a 13-02-2026)

Ativa?	Sim
Unidade Responsável:	Produção Aquática
Curso/CE Responsável:	Mestrado em Ciências do Mar - Recursos Marinhos

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla	Nº de Estudantes	Plano de Estudos	Anos Curriculares	Créditos UCN	Créditos ECTS	Horas de Contacto	Horas Totais
MCMRM	22	Plano Oficial 2018	1	-	5	50	135

Língua de trabalho

Português - Suitable for English-speaking students

Objetivos

A formação na UC de Biologia e Ecologia Marinhas é focada em dois temas centrais: (i) biodiversidade, ecologia e biogeografia das zonas costeiras, e (ii) ecologia do movimento de grandes predadores oceânicos. Será posto ênfase nos impactos das atividades antropogénicas e das alterações climáticas. Os objectivos desta disciplina estão focados na compreensão das dinâmicas envolvidas entre os vários habitats marinhos e o ser humano, assim como o desenvolvimento de capacidades de pensamento global para a gestão e conservação destes ecossistemas.

Resultados de aprendizagem e competências

O estudante deverá ser capaz de compreender os processos que regulam as condições ambientais nos ecossistemas marinhos, o impacto das atividades humanas e das alterações climáticas, e como estes influenciam a diversidade, distribuição, e comportamento de organismos costeiros e oceânicos. Os estudantes deverão também ser capazes de selecionar os instrumentos adequados ao estudo do clima, biodiversidade, e comportamento. Os alunos deverão ganhar competências em obter e analisar dados usando software apropriado (R, ArcGIS, etc.). Finalmente, deverão compreender o processo científico e desenvolver o pensamento crítico, sendo capaz de interpretar e discutir conhecimento gerado por artigos científicos do âmbito da Biologia e Ecologia Marinhas.

Modo de trabalho

Presencial

Programa

Aulas teóricas:

T1: A base física das alterações climáticas I: Global
T2: A base física das alterações climáticas II: Oceano
T3: Métodos para estudar o clima oceânico I: Deteção remota
T4: Métodos para estudar o clima oceânico II: Medições in situ
T5: Temperatura e biodiversidade na costa I
T6: Temperatura e biodiversidade na costa II
T7: Biogeografia e alterações climáticas
T8: Como estudar ecologia intertidal no século XXI?
T9: Métodos para seguimento de animais marinhos
T10: Influência do ambiente oceânico no movimento da megafauna marinha 
T11: Movimentos e (a falta de) recursos
T12: Avanços na untilização de biologgers de alta resolução I
T13: Avanços na untilização de biologgers de alta resolução II
T14: Impactos da actividade pesqueira e das alterações climáticas
T15: O trio mortífero: acidificação, aquecimento e desoxigenação no Oceano.

Aulas práticas:

P1: Stress térmico em invertebrados marinhos: como desenhar uma experiência laboratorial e como medir a resposta fisiológica à temperatura através de dispositivos de medição dos batimentos cardíacos
P2: Temperatura da superfície do mar (SST) costeiro: Obtenção e análise de dados
P3: Visita a uma costa rochosa intertidal - métodos de medição de temperatura e recolha de dados de biodiversidade
P4: Levantamento e relatório da biodiversidade intertidais (inaturalist, OBIS, GBIF, etc)
P5: Análise de movimentos espaciais através de telemetria de satélite
P6: Análise de padrões de alimentação
P7: Utilização de bio-loggers de alta resolução
P8: Visita ao Laboratório de ecofisiologia da FCUL/Guia

Bibliografia Obrigatória

Michel J. Kaiser, Martin J. Attrill, Simon Jennings, David Thomas; Marine Ecology: Processes, Systems, and Impacts, Oxford University Press
Brian Helmuth, Nova Mieszkowska, Pippa Moore, and Stephen J. Hawkins; Living on the Edge of Two Changing Worlds: Forecasting the Responses of Rocky Intertidal Ecosystems to Climate Change. ISBN: 10.1146/annurev.ecolsys.37.091305.110149
Stephen J. Hawkins, Katrin Bohn, Louise B. Firth, Gray A. Williams; Interactions in the Marine Benthos Global Patterns and Processes. ISBN: 9781108416085
Carrier, J. C., Musick, J. A., & Heithaus, M. R. (Eds.).; Sharks and their relatives II: biodiversity, adaptive physio, 2010
Jennings, S., Kaiser, M., & Reynolds, J. D; Marine fisheries ecology, 2009
Gilly, W. F., et al.; Oceanographic and biological effects of shoaling of the oxygen minimum zone., 2013
Queiroz, N., et al.; Global spatial risk assessment of sharks under the footprint of fisheries., 2019
Humphries, N. E., et al.; Environmental context explains Levy and Brownian movement patterns of marine predators., 2010
Payne, N. L. and J. A. Smith; An alternative explanation for global trends in thermal tolerance., 2017

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Aulas expositivas

Exposição com discussão

Aulas práticas

Trabalho de campo

Software

R https://www.r-project.org/

Palavras Chave

Ciências Tecnológicas > Tecnologia > Detecção remota
Ciências Naturais > Ciências do ambiente > Ciências da terra > Ciências marinhas
Ciências Naturais > Ciências biológicas > Biologia
Ciências Naturais > Ciências biológicas > Biodiversidade
Ciências Naturais > Ciências do ambiente > Alterações globais
Ciências Naturais > Ciências do ambiente > Ecologia

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação	Peso (%)
Participação presencial	5,00
Exame	75,00
Trabalho laboratorial	20,00
Total:	100,00

Componentes de Ocupação

Designação	Tempo (Horas)
Frequência das aulas	30,00
Trabalho de campo	2,50
Trabalho laboratorial	2,50
Estudo autónomo	100,00
Total:	135,00

Obtenção de frequência

Conforme a Lei e Normas em vigor na UPorto e do ICBAS.
É requerida a presença em 3/4 de todas as aulas lecionadas.

Fórmula de cálculo da classificação final

Nota Final = Exame escrito x 0,75 + Nota da avaliação contínua x 0,25

A avaliação contínua inclui:

• assiduidade (0.05);
• trabalho laboratorial (0.20).

A classificação do trabalho laboratorial é a média obtida nas tarefas de todas as aulas práticas.

A classificação final é de 0 a 20 valores, arredondada à unidade.

Melhoria de classificação

Os estudantes poderão realizar novo exame na época de recurso.