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Anatomia Patológica II

Código: MV321     Sigla: APII

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Ciências Clínicas

Ocorrência: 2024/2025 - 2S (de 17-02-2025 a 13-06-2025) Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Patologia e Imunologia Molecular
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Medicina Veterinária

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MIMV 72 Plano Oficial em Vigor 3 - 5,5 70 148,5

Docência - Responsabilidades

Docente Responsabilidade
Irina Ferraz Amorim Cruz Regente

Docência - Horas

Teórica: 2,00
Práticas Laboratoriais: 3,00
Tipo Docente Turmas Horas
Teórica Totais 1 2,00
Irina Ferraz Amorim Cruz 2,00
Práticas Laboratoriais Totais 4 12,00
Irina Ferraz Amorim Cruz 12,00
Mais informaçõesA ficha foi alterada no dia 2024-10-18.

Campos alterados: Objetivos, Métodos de ensino e atividades de aprendizagem, Fórmula de cálculo da classificação final, Componentes de Avaliação e Ocupação, Programa, Observações, Obtenção de frequência

Língua de trabalho

Português - Suitable for English-speaking students

Objetivos

Componente teórica:

- Compreender a etiopatogenia, reconhecer o quadro lesional e as alterações inerentes aos processos patológicos que envolvem os aparelhos respiratório, urinário, nervoso, muscular-esquelético, reprodutor e os órgãos linfóides nas espécies animais interesse pecuário, animais de companhia, algumas espécies exóticas e selvagens, animais de laboratório e peixes.

- Relacionar quadros lesionais com o grau de disfunção que implicam.

 

Componente prática:

- Executar corretamente a técnica de necropsia nas diferentes espécies animais;

- Distinguir alterações patológicas daquelas decorrentes da eutanásia, ou na sequência das alterações cadavéricas;

- Realizar colheita para diagnóstico citológico: executar punção aspirativa com agulha fina (PAAF), proceder à realização do respetivo esfregaço e coloração;

- Realizar corretamente colheitas de amostras biológicas, com seleção e envio de material para os diferentes laboratórios de diagnóstico veterinário (histopatologia, microbiologia, virologia, parasitologia, molecular, toxicológico…);

- Escrever um relatório de necropsia utilizando linguagem e terminologias apropriadas;

- Interpretar relatórios de necropsia e de histopatologia. 

Resultados de aprendizagem e competências

Componente Teórica:

- Entendimento da etiopatogenia, identificação do quadro lesional e das alterações histológicas inerentes aos processos patológicos que envolvem os aparelhos respiratório, urinário, endócrino, reprodutor, muscular-esquelético, hematolinfopoiético e nervoso nas espécies animais de interesse pecuário, animais de companhia, espécies exóticas e selvagens, animais de laboratório e peixes.

 

Componente Prática:

- Realização correta do procedimento de necropsia;

- Identificação das lesões macroscópicas, efetuar a sua contextualização no quadro clínico e construção de um mapa de conceitos com diagnósticos diferenciais;

- Recolha e envio correcto do material para laboratórios de diagnóstico complementar. Interpretação do resultado dos diagnósticos complementares. Conseguir estruturar e traçar os processos fisiopatológico subjacentes ao quadro clínico evidenciado.

Modo de trabalho

Presencial

Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)

Pré-requisitos

Biologia Celular, Fisiologia Geral, Anatomia Sistemática I, Histologia e Embriologia Animal I, Microbiologia Geral, Genética Molecular (1º ano)

Anatomia Sistemática II, Bioquímica, Fisiologia Veterinária, Histologia e Embriologia Animal II, Microbiologia Veterinária, Anatomia Clínica, Imunologia, Parasitologia, Patologia Geral (2º ano)

Anatomia Patológica I (3º ano, 1º semestre)

 

Co-requisitos

Patologia e Clínica das Doenças Infeciosas I (3º ano, 2º semestre)

Programa

Componente Teórica:

Serão abordadas as alterações genéticas, congénitas e hereditárias, nutricionais e hormonais, de crescimento e vasculares, condições tóxicas, degenerativas, inflamatórias, infeciosas e neoplásicas mais comuns e importantes dos sistemas respiratório, urinário, reprodutor, músculo-esquelético, hematolinfopoiético e nervoso.


Componente Prática:

Técnica de necropsia nos animais de interesse pecuário (bovinos, ovinos, caprinos, suínos, aves, leporídeos), animais de companhia, espécies exóticas e selvagens, animais de laboratório (roedores) e peixes. Recolha e envio de material ao laboratório. Interpretação de relatórios histopatológicos. Integração dos diferentes achados clínicos e resultados laboratoriais no quadro anatomopatológico verificado.

 

Bibliografia Obrigatória

Maria da Conceição Peleteiro et al.; Manual de Necrópsia Veterinária, Lidel, 2016. ISBN: 978-989-752-196-6 (Livro base para as aulas práticas)
James F. Zachary; Pathologic basis of veterinary disease. ISBN: 978-0-323-71313-9 (Livro base da unidade curricular)

Bibliografia Complementar

Meuten Donald J. ed.; Tumors in domestic animals. ISBN: 0-8138-2652-7
Grant Maxie; Jubb, Kennedy & Palmer's Pathology of Domestic Animals, M. Grant Maxie, 2015. ISBN: 9780702053177 (O livro de referência de patologia veterinária. Excelente para consulta.)
Petisca JLN, Montano AT ; A técnica da necrópsia em medicina veterinária , Livraria Luso-Espanhola, Lisboa , 1962

Observações Bibliográficas

Serão fornecidas outras referências bibliográficas, no sumário de cada aula teórica ou na respetiva documentação de suporte, sempre que aplicável

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Componente Teórica:

Apresentação da matéria com recurso a imagens, videos, casos clínicos e questionários interativos.


Componente Prática:

Realização de necrópsias e dos respetivos relatórios, envolvimento na execução de preparações citológicas e histológicas e recolha de amostras para outros exames laboratoriais e arquivo do relatório na base de dados informática.

As aulas práticas baseiam-se na realização de necropsias por grupos até 4 estudantes, com elaboração do respetivo relatório.
Todas as sessões letivas passíveis de serem programadas irão garantir o máximo contacto dos estudantes com a diversidade de espécies e serão idealmente realizadas em sala de aula. No entanto, dada a elevada probabilidade de se executarem necropsias de campo, estas serão realizadas em aulas extramuros, devido às contingências legais e logísticas associadas ao transporte/deslocação dos cadáveres.

Pretende-se que, no final do semestre, cada estudante tenha realizado pelo menos uma necropsia de animais de interesse pecuário (bovinos, ovinos, caprinos, suínos, aves, leporídeos), de espécies exóticas e selvagens, animais de laboratório (roedores), peixes e animais de companhia, com envolvimento ativo na seleção e recolha das amostras de interesse para processamento laboratorial adequado.

Software

Moodle UP (https://moodle2324.up.pt/)
Software de apoio à leitura das lâminas digitalizadas
Socrative (https://www.socrative.com/)

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Exame 60,00
Trabalho prático ou de projeto 40,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 78,50
Frequência das aulas 70,00
Total: 148,50

Obtenção de frequência

A frequência das aulas práticas segue o definido no "Regulamento dos princípios a observar na avaliação dos discentes na UP" (“não exceder o número limite de faltas correspondente a 25% das aulas previstas”, ou seja, estando previstas 14 aulas, 4 FALTAS).

Para estudantes que não obtenham aprovação no ano de frequência das aulas práticas, a frequência será considerada somente no ano letivo seguinte, ou seja, é válida durante dois anos letivos. Findo esse período, os estudantes terão que repetir as aulas práticas e todas as normas em vigor para esse efeito.

É necessária a aprovação na componente prática para aceder ao exame teórico final.

.

Fórmula de cálculo da classificação final

Exame teórico escrito - 60%

Componente prática - 40%

Exame teórico escrito - 60%

Componente prática - 40%

O regime de avaliação final inclui a realização de uma prova escrita com a matéria teórica (60% da nota final) e a nota prática (40% da nota final).

exame teórico final será inteiramente constituído por questões de escolha múltipla, V e F, resposta curta ou correspondências e será realizado via Moodle.

A nota da componente prática inclui os relatórios das necropsias efetuadas ao longo do semestre, sendo para tal contabilizados não só o número e a qualidade dos relatórios, mas também a variedade de espécies contempladas.

É necessária nota mínima de 9,5 valores a cada uma destas componentes, de forma independente.

Provas e trabalhos especiais

Não se aplica

Trabalho de estágio/projeto

Não se aplica

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Os estudantes com estatuto de trabalhador-estudante e outros não estão dispensados do cumprimento das condições mínimas definidas anteriormente.

"Excecionalmente, a requerimento fundamentado do trabalhador-estudante dirigido ao diretor da unidade orgânica (após pronúncia do conselho pedagógico), quaisquer provas de avaliação distribuída podem vir a ser especialmente agendadas para outras datas que não aquelas originalmente previstas, ou serem equacionadas modalidades de avaliação alternativas" (ponto 3, do artigo 8º do Estatuto de trabalhador-estudante da Universidade do Porto).

Como modalidade de avaliação alternativa deve ser entendida a realização de um exame prático de necropsia a três espécies animais diferentes, em data a combinar com o docente, dentro do período letivo.

Melhoria de classificação

Aplica-se o definido no "Regulamento pedagógico e de avaliação do aproveitamento dos estudantes" do ICBAS-U.Porto (Art. 21º), sendo apenas possível para este efeito melhoria da componente teórica.

Observações

A) Os objetivos da UC concorrem para a aquisição das seguintes competências do primeiro dia do MIMV, disponíveis na página inicial do ciclo de estudos do Sigarra:

 

Atributos e Capacidades Profissionais Gerais

6- Ouvir e dialogar de forma cordial. Comunicar de forma eficaz com clientes, colegas de profissão, autoridades e organismos responsáveis e o público em geral, utilizando uma linguagem apropriada aos seus interlocutores e ao contexto em que a comunicação se realiza.

7- Utilizar eficazmente as tecnologias de informação na comunicação, partilha, colheita e análise de informação.

8- Redigir relatórios e manter registos, em todas as áreas de intervenção veterinária para que está habilitado, de forma rigorosa e de fácil entendimento para colegas e público em geral.

Conhecimentos e Compreensão

1- As ciências e técnicas em que se baseia a atividade médico-veterinária.

2- Os métodos de investigação e a contribuição da investigação básica e aplicada na ciência veterinária.

4- A estrutura e função dos animais saudáveis, (…).

6- A etiologia, patogenia, sinais clínicos, quadro lesional, diagnóstico e tratamento das doenças mais comuns que afetam os animais domésticos das espécies com maior relevância médico-veterinária.

Competências Práticas

9- Selecionar os métodos complementares de diagnóstico mais indicados para o conjunto de diagnósticos diferenciais admitidos, de acordo com a sua utilidade, custo e benefício na prossecução do trabalho diagnóstico e terapêutico, sendo capaz de se adaptar aos condicionalismos relativos à situação clínica do animal, assim como às circunstâncias económicas, emocionais e práticas dos respetivos proprietários.

10- Colher, preservar e transportar amostras, executar procedimentos laboratoriais de rotina e interpretar os resultados dos métodos complementares de diagnóstico mais utilizados na prática clínica dos animais domésticos.

18- Executar um exame necrópsico, elaborando o respetivo relatório, colher amostras de forma apropriada aos fins a que se destinam, armazená-las e transportá-las de acordo com o seu grau de perigosidade para a saúde pública.

19- Promover o correto processamento dos cadáveres de animais e de resíduos biológicos, de acordo com a legislação ambiental em vigor.



B) Assim que possível será aqui incluído o horário de atendimento para assistência e orientação pedagógica aos estudantes, que será no mínimo de uma hora semanal, não sobreponível com o horário do semestre. No entanto, será clarificado que o docente está sempre disponível para atendimento aos estudantes, mediante agendamento prévio.

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