Código: | MV321 | Sigla: | APII |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Ciências Clínicas |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Patologia e Imunologia Molecular |
Curso/CE Responsável: | Mestrado Integrado em Medicina Veterinária |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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MIMV | 72 | Plano Oficial em Vigor | 3 | - | 5,5 | 70 | 148,5 |
Docente | Responsabilidade |
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Irina Ferraz Amorim Cruz | Regente |
Teórica: | 2,00 |
Práticas Laboratoriais: | 3,00 |
Tipo | Docente | Turmas | Horas |
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Teórica | Totais | 1 | 2,00 |
Irina Ferraz Amorim Cruz | 2,00 | ||
Práticas Laboratoriais | Totais | 4 | 12,00 |
Irina Ferraz Amorim Cruz | 12,00 |
Componente teórica:
- Compreender a etiopatogenia, reconhecer o quadro lesional e as alterações inerentes aos processos patológicos que envolvem os aparelhos respiratório, urinário, nervoso, muscular-esquelético, reprodutor e os órgãos linfóides nas espécies animais interesse pecuário, animais de companhia, algumas espécies exóticas e selvagens, animais de laboratório e peixes.
- Relacionar quadros lesionais com o grau de disfunção que implicam.
Componente prática:
- Executar corretamente a técnica de necropsia nas diferentes espécies animais;
- Distinguir alterações patológicas daquelas decorrentes da eutanásia, ou na sequência das alterações cadavéricas;
- Realizar colheita para diagnóstico citológico: executar punção aspirativa com agulha fina (PAAF), proceder à realização do respetivo esfregaço e coloração;
- Realizar corretamente colheitas de amostras biológicas, com seleção e envio de material para os diferentes laboratórios de diagnóstico veterinário (histopatologia, microbiologia, virologia, parasitologia, molecular, toxicológico…);
- Escrever um relatório de necropsia utilizando linguagem e terminologias apropriadas;
- Interpretar relatórios de necropsia e de histopatologia.
Componente Teórica:
- Entendimento da etiopatogenia, identificação do quadro lesional e das alterações histológicas inerentes aos processos patológicos que envolvem os aparelhos respiratório, urinário, endócrino, reprodutor, muscular-esquelético, hematolinfopoiético e nervoso nas espécies animais de interesse pecuário, animais de companhia, espécies exóticas e selvagens, animais de laboratório e peixes.
Componente Prática:
- Realização correta do procedimento de necropsia;
- Identificação das lesões macroscópicas, efetuar a sua contextualização no quadro clínico e construção de um mapa de conceitos com diagnósticos diferenciais;
- Recolha e envio correcto do material para laboratórios de diagnóstico complementar. Interpretação do resultado dos diagnósticos complementares. Conseguir estruturar e traçar os processos fisiopatológico subjacentes ao quadro clínico evidenciado.
Pré-requisitos
Biologia Celular, Fisiologia Geral, Anatomia Sistemática I, Histologia e Embriologia Animal I, Microbiologia Geral, Genética Molecular (1º ano)
Anatomia Sistemática II, Bioquímica, Fisiologia Veterinária, Histologia e Embriologia Animal II, Microbiologia Veterinária, Anatomia Clínica, Imunologia, Parasitologia, Patologia Geral (2º ano)
Anatomia Patológica I (3º ano, 1º semestre)
Co-requisitos
Patologia e Clínica das Doenças Infeciosas I (3º ano, 2º semestre)
Componente Teórica:
Serão abordadas as alterações genéticas, congénitas e hereditárias, nutricionais e hormonais, de crescimento e vasculares, condições tóxicas, degenerativas, inflamatórias, infeciosas e neoplásicas mais comuns e importantes dos sistemas respiratório, urinário, reprodutor, músculo-esquelético, hematolinfopoiético e nervoso.
Componente Prática:
Técnica de necropsia nos animais de interesse pecuário (bovinos, ovinos, caprinos, suínos, aves, leporídeos), animais de companhia, espécies exóticas e selvagens, animais de laboratório (roedores) e peixes. Recolha e envio de material ao laboratório. Interpretação de relatórios histopatológicos. Integração dos diferentes achados clínicos e resultados laboratoriais no quadro anatomopatológico verificado.
Componente Teórica:
Apresentação da matéria com recurso a imagens, videos, casos clínicos e questionários interativos.
Componente Prática:
Realização de necrópsias e dos respetivos relatórios, envolvimento na execução de preparações citológicas e histológicas e recolha de amostras para outros exames laboratoriais e arquivo do relatório na base de dados informática.
As aulas práticas baseiam-se na realização de necropsias por grupos até 4 estudantes, com elaboração do respetivo relatório.
Todas as sessões letivas passíveis de serem programadas irão garantir o máximo contacto dos estudantes com a diversidade de espécies e serão idealmente realizadas em sala de aula. No entanto, dada a elevada probabilidade de se executarem necropsias de campo, estas serão realizadas em aulas extramuros, devido às contingências legais e logísticas associadas ao transporte/deslocação dos cadáveres.
Pretende-se que, no final do semestre, cada estudante tenha realizado pelo menos uma necropsia de animais de interesse pecuário (bovinos, ovinos, caprinos, suínos, aves, leporídeos), de espécies exóticas e selvagens, animais de laboratório (roedores), peixes e animais de companhia, com envolvimento ativo na seleção e recolha das amostras de interesse para processamento laboratorial adequado.
Designação | Peso (%) |
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Exame | 60,00 |
Trabalho prático ou de projeto | 40,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Estudo autónomo | 78,50 |
Frequência das aulas | 70,00 |
Total: | 148,50 |
A frequência das aulas práticas segue o definido no "Regulamento dos princípios a observar na avaliação dos discentes na UP" (“não exceder o número limite de faltas correspondente a 25% das aulas previstas”, ou seja, estando previstas 14 aulas, 4 FALTAS).
Para estudantes que não obtenham aprovação no ano de frequência das aulas práticas, a frequência será considerada somente no ano letivo seguinte, ou seja, é válida durante dois anos letivos. Findo esse período, os estudantes terão que repetir as aulas práticas e todas as normas em vigor para esse efeito.
É necessária a aprovação na componente prática para aceder ao exame teórico final.
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Exame teórico escrito - 60%
Componente prática - 40%
Exame teórico escrito - 60%
Componente prática - 40%
O regime de avaliação final inclui a realização de uma prova escrita com a matéria teórica (60% da nota final) e a nota prática (40% da nota final).
O exame teórico final será inteiramente constituído por questões de escolha múltipla, V e F, resposta curta ou correspondências e será realizado via Moodle.
A nota da componente prática inclui os relatórios das necropsias efetuadas ao longo do semestre, sendo para tal contabilizados não só o número e a qualidade dos relatórios, mas também a variedade de espécies contempladas.
É necessária nota mínima de 9,5 valores a cada uma destas componentes, de forma independente.
Os estudantes com estatuto de trabalhador-estudante e outros não estão dispensados do cumprimento das condições mínimas definidas anteriormente.
"Excecionalmente, a requerimento fundamentado do trabalhador-estudante dirigido ao diretor da unidade orgânica (após pronúncia do conselho pedagógico), quaisquer provas de avaliação distribuída podem vir a ser especialmente agendadas para outras datas que não aquelas originalmente previstas, ou serem equacionadas modalidades de avaliação alternativas" (ponto 3, do artigo 8º do Estatuto de trabalhador-estudante da Universidade do Porto).
Como modalidade de avaliação alternativa deve ser entendida a realização de um exame prático de necropsia a três espécies animais diferentes, em data a combinar com o docente, dentro do período letivo.
Aplica-se o definido no "Regulamento pedagógico e de avaliação do aproveitamento dos estudantes" do ICBAS-U.Porto (Art. 21º), sendo apenas possível para este efeito melhoria da componente teórica.
A) Os objetivos da UC concorrem para a aquisição das seguintes competências do primeiro dia do MIMV, disponíveis na página inicial do ciclo de estudos do Sigarra:
Atributos e Capacidades Profissionais Gerais
6- Ouvir e dialogar de forma cordial. Comunicar de forma eficaz com clientes, colegas de profissão, autoridades e organismos responsáveis e o público em geral, utilizando uma linguagem apropriada aos seus interlocutores e ao contexto em que a comunicação se realiza.
7- Utilizar eficazmente as tecnologias de informação na comunicação, partilha, colheita e análise de informação.
8- Redigir relatórios e manter registos, em todas as áreas de intervenção veterinária para que está habilitado, de forma rigorosa e de fácil entendimento para colegas e público em geral.
Conhecimentos e Compreensão
1- As ciências e técnicas em que se baseia a atividade médico-veterinária.
2- Os métodos de investigação e a contribuição da investigação básica e aplicada na ciência veterinária.
4- A estrutura e função dos animais saudáveis, (…).
6- A etiologia, patogenia, sinais clínicos, quadro lesional, diagnóstico e tratamento das doenças mais comuns que afetam os animais domésticos das espécies com maior relevância médico-veterinária.
Competências Práticas
9- Selecionar os métodos complementares de diagnóstico mais indicados para o conjunto de diagnósticos diferenciais admitidos, de acordo com a sua utilidade, custo e benefício na prossecução do trabalho diagnóstico e terapêutico, sendo capaz de se adaptar aos condicionalismos relativos à situação clínica do animal, assim como às circunstâncias económicas, emocionais e práticas dos respetivos proprietários.
10- Colher, preservar e transportar amostras, executar procedimentos laboratoriais de rotina e interpretar os resultados dos métodos complementares de diagnóstico mais utilizados na prática clínica dos animais domésticos.
18- Executar um exame necrópsico, elaborando o respetivo relatório, colher amostras de forma apropriada aos fins a que se destinam, armazená-las e transportá-las de acordo com o seu grau de perigosidade para a saúde pública.
19- Promover o correto processamento dos cadáveres de animais e de resíduos biológicos, de acordo com a legislação ambiental em vigor.
B) Assim que possível será aqui incluído o horário de atendimento para assistência e orientação pedagógica aos estudantes, que será no mínimo de uma hora semanal, não sobreponível com o horário do semestre. No entanto, será clarificado que o docente está sempre disponível para atendimento aos estudantes, mediante agendamento prévio.