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Inspecção Sanitária I

Código: MV511     Sigla: ISI

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Segurança Alimentar e Saúde Pública

Ocorrência: 2011/2012 - 1S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Patologia e Imunologia Molecular
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Medicina Veterinária

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MIMV 70 Plano 2007 a 2017 5 - 5 80 135

Língua de trabalho

Português

Objetivos

OBJECTIVOS
1.Sensibilizar os estudantes para a importância da Inspecção Sanitária como competência do Médico Veterinário Oficial e para o seu contributo na protecção da Saúde Pública e do Bem Estar Animal.
2.Fornecer os fundamentos científicos, técnicos e legais da Inspecção Sanitária de Alimentos, particularmente os de origem animal.
3.Motivar para o exercício de funções na área da Higiene Pública Veterinária, na interface Saúde Animal-Saúde Humana.
4.Estimular a aptidão para a pesquisa de informação numa perspectiva multidisciplinar e de permanente actualização, por forma a integrar conhecimentos adquiridos no âmbito de outras unidades curriculares.
COMPETÊNCIAS
1. Executar o conjunto de acções de inspecção durante o abate de ungulados domésticos, nomeadamente verificar e interpretar informações relativas à cadeia alimentar, realizar o exame em vida dos animais para abate e determinar a necessidade de medidas complementares de protecção da saúde das pessoas intervenientes no abate e à prevenção da contaminação das instalações; realizar o exame pós-morte e tomar decisões sanitárias de acordo com legislação em vigor; determinar a realização de ensaios laboratoriais suplementares e assegurar o encaminhamento de materiais reprovados e subprodutos cumprindo as normas legais e de protecção do meio ambiente;
2.Controlar o funcionamento das instalações de abate, verificar e impôr os procedimentos sanitários e os requisitos higiénicos necessários à garantia de segurança dos produtos de origem animal.
3.Implementar planos oficiais de vigilância ou erradicação de doenças, particularmente enzootias ou epizootias.
4.Planear e conduzir auditorias na indústria alimentar , no âmbito dos Controlos Veterinários previstos legalmente.
5.Conduzir a sua actividade profissional de forma responsável e com respeito pelas normas éticas e deontológicas, visando a melhoria dos serviços prestados à comunidade, do Bem Estar animal e da Protecção da Saúde Pública.
6.Comunicar de forma eficaz com operadores industriais, colegas de profissão, autoridades e organismos responsáveis, utilizando uma linguagem apropriada, redigindo relatórios e mantendo registos da sua actividade.
7.Estar consciente e motivado para a necessidade de formação ao longo da vida e constante pesquisa de informação relevante dentro da sua área de actividade.
RESULTADOS DA APRENDIZAGEM
O estudante deve conhecer, após a frequência com aprovação da UC
1. A legislação respeitante ao bem-estar animal, o transporte e o abate destinado ao consumo humano.
2. A etiologia, patogenia, sinais clínicos e quadro lesional das doenças mais comuns que afectam os ungulados domésticos produtores de carnes.
3. Os fundamentos técnicos e científicos e legislação aplicável à Inspecção Sanitária de Carnes, nomeadamente no que se refere ao Protocolo de Inspecção, Decisões Sanitárias e Subprodutos.
4. Os princípios de biossegurança, de prevenção de doenças - com especial relevo para as zoonoses - e de promoção da saúde e bem-estar animal.
5. As normas legais aplicáveis ao licenciamento e funcionamento de estabelecimentos que possuem Número de Controlo Veterinário e os respectivos controlos a efectuar, nomeadamente no que se refere à utilização de listas de verificação aplicáveis em auditorias e determinação de graus de incumprimento.
6. As condições técnicas e legais de conservação, transporte, distribuição e venda de carnes.
7. O Autocontrolo e Rastreabilidade na Indústria Alimentar.
8. As Autoridades e Serviços Veterinários Oficiais Nacionais e Comunitários que tutelam as diferentes áreas de intervenção, na área da Higiene e Saúde Pública Veterinária.


Programa

PROGRAMA TEÓRICO
1.História e importância da Inspecção Sanitária de Alimentos: conceito clássico e integrado;
2.Perigos Sanitários dos alimentos;
3.Autocontrolo e rastreabilidade na Indústria Alimentar; HACCP na Indústria da produção de Carnes; Formação de Operadores: Boas Práticas na Indústria Alimentar e Higiene e Segurança no Trabalho.
4.Legislação alimentar nacional e comunitária;
5.Estabelecimentos de abate de ungulados domésticos e de laboração de carnes: condições técnicas para a construção e licenciamento; Materiais e Equipamentos.
6. Subprodutos e efluentes.
7.Transporte de animais e Bem-Estar Animal;
8. Controlos Veterinários aplicáveis ao transporte e Trocas Intra Comunitárias de Animais vivos e mercadorias de origem animal;
9. Inspecção em vida e pós-morte de Ungulados Domésticos; Metodologia de Inspecção, observações e incisões de carácter obrigatório.
10. Abate de ungulados domésticos:métodos, operações e equipamentos. Legislação aplicável ao BEA.
11. Patologia, critérios de inspecção e decisões sanitária.
12. Enquadramento legal dos critérios de inspecção;
13. Condições técnicas para a Maturação e Conservação de Carnes. Equipamentos e Temperaturas de expedição.
14. Inspecção em Salas de Corte e Desossa; Controlos Veterinários e Marcas de Identificação.
15. Condições Legais para a expedição, transporte e distribuição de carnes.
PROGRAMA TEÓRICO-PRÁTICO
. Estudo de doenças bacterianas, virais, parasitárias e causadas por priões (Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis) que atingem os ungulados domésticos e que possuem relevância na Inspecção Sanitária de Carnes:
-Etiologia e espécies alvo - Zoonoses.
-Sintomas e Diagnóstico.
-Medidas Sanitárias oficiais e Biossegurança.
-Doenças de Declaração Obrigatória.
-Quadros Lesionais.
-Critérios de Inspecção e Decisões Sanitárias aplicáveis.
-Categorias e destino de Subprodutos.
PROGRAMA PRÁTICO
1. Reconhecimento das condições físicas, estrutura e equipamentos das distintas unidades que compõem os estabelecimentos de abate de ungulados domésticos;
2. Reconhecimento das operações que são levadas a cabo nas distintas unidades: descarga e estabulação de animais; insensibilização; operações de abate; preparação de carcaças; refrigeração e armazenamento; corte e desossa; expedição.
3. Reconhecimentos dos equipamentos das áreas envolventes e das operações complementares ao abate, como tratamento de efluentes e expedição de subprodutos; Visita a ETAR e acompanhamento da separação, armazenamento e expedição de subprodutos;
4. Observação da descarga de animais e condições dos meios de transporte e documentação de acompanhamento;
5.Exame Clínico Ante-Mortem de Animais destinados ao abate.
6. Observação da aplicação de diferentes métodos de insensibilização, importância da sua correcta aplicação, condições dos equipamentos e formação dos operadores.
7. Operações de Abate aplicáveis às diferentes espécies de ungulados domésticos; equipamentos e condições de funcionamento;
8. Inspecção Sanitária pós-morte: observações e incisões de carácter obrigatório, nas diferentes espécies.
9.Observação das características das carcaças e orgãos. Reconhecimento de quadros lesionais e discussão das decisões sanitárias aplicáveis, bem como do recurso ao apoio laboratorial e condições de envio de material .
10. Observação da marcação e armazenamento de subprodutos.
11. Observação de aposição de marca de salubridade e armazenamento refrigerado.
12. Observação de operações de corte e desossa,aposição de marca de identificação e expedição.
13. Acompanhamento e observação das actividades desenvolvidas pelo Médico Veterinário Oficial no âmbito das suas funções de controlo em estabelecimentos de abate de ungulados domésticos.

Bibliografia Obrigatória

Mossel D. A. A.; Microbiologia de los alimentos. ISBN: 84-200-0561-4
Gil J. Infante; Manual de inspecção sanitária de carnes. ISBN: 972-31-0884-4
Bartels H.; Inspección veterinaria de la carne. ISBN: 84-200-0268-80
Gracey J. F.; Meat hygiene. ISBN: 0-7020-2258-6
Prandl Oskar 070; Tecnología e higiene de la carne. ISBN: 84-200-0765-X

Bibliografia Complementar

Bernardo, Fernando; Inspecção Sanitária dos Alimentos - História e Conceitos, Faculdade de Medicina Veterinária- Universidade Técnica de Lisboa , 2006
Faust, EC; Beaver, PC; Jung RC; Agentes e vectores animais de Doenças Humanas, Fundação Calouste Gulbenkian, 1987
Bernardo, Fernando; Microbiologia das Carnes, Direcção Geral de Veterinária - MADRP, 2006
European Food safety Authority; Manual for Reporting on Zoonoses, Zoonotic Agents and Antimicrobial Resistance and some other patogenic agents (...) year 2009, EFSA, 2010. ISBN: j.efsa.2010.1579 www.efsa.europa.eu
European Food Safety Authority; Manual for Reporting of Food-borne outbreaks in the framework of Directive 2003/99/EC from the reporting year 2009., EFSA, 2010. ISBN: EFSA Journal 2010; 8(4):1578 j.efsa2010.1578.
Herenda, Drago Carl; Chambers, P.G.; Manual on meat inspection for developing countries, FAO, 1994. ISBN: ISBN 10 9251033048
Blowey,R.W ; Weaver, A.D:; Atlas en Color de Patologia del Ganado Bovino, Interamericana - McGraw-Hill, 1992. ISBN: ISBN 84-7615-852-1
Linklater, karl A.;Smith Mary C.; Diseases and Disorders of the Sheep and Goat, Mosby-Wolfe, 1997. ISBN: ISBN 07234-1708-3

Observações Bibliográficas

Os estudantes têm acesso às imagens e textos de apoio das aulas teóricas.
Recurso à Legislação Nacional e Comunitária aplicável. São recomendados vários web sites e artigos científicos publicados em revistas internacionais indexadas no SCI.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Ensino integrado. Nas aulas teóricas (assistência facultativa) os temas são abordados através da apresentação de diapositivos digitais e ocasionalmente vídeos. As aulas práticas (assistência obrigatória) decorrem extra-muros com periodicidade semanal em dois estabelecimentos de abate de ungulados domésticos, salas de corte e desossa e indústrias de transformação de carnes.
Nas aulas teórico-práticas procede-se à apresentação e discussão de temas trabalhados em monografia pelos alunos.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Descrição Tipo Tempo (Horas) Peso (%) Data Conclusão
Participação presencial (estimativa) Participação presencial 75,00
Total: - 0,00

Obtenção de frequência

Para obtenção de frequência à disciplina o aluno não pode ter um número de faltas injustificadas que exceda 25% do número de aulas práticas e teórico-práticas previstas e proceder à elaboração de monografia, apresentação e discussão;

Fórmula de cálculo da classificação final

A avaliação integra dois factores :
T = avaliação teórica escrita (50 % da classificação final);
P = avaliação prática ( exame prático =40 % + monografia e respectiva apresentação=10%)
O cálculo da nota final obedece à seguinte fórmula: 0,5 × T + 0,5 × P


Provas e trabalhos especiais

não se aplica

Avaliação especial (TE, DA, ...)

De acordo com a legislação em vigor

Melhoria de classificação

Os estudantes que pretendam melhorar a classificação final submeter-se-ão a exame final em época de recurso ou em outra época de acordo com a legislação em vigor
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