No dia em que a pintora completaria 79 anos (17 de fevereiro) o ICBAS expõe a pintura a óleo sobre tela, ‘Nu’.
Uma das mais raras obras de Armanda Passos, pintora condecorada a título póstumo com Ordem Militar de Santiago de Espada, retoma a itinerância iniciada o ano passado na Reitoria da UP, para permanecer no Foyer do complexo ICBAS/FFUP. Um lugar “nobre e de destaque” - que será a morada da obra durante dois anos.
Para o diretor do ICBAS, Henrique Cyrne Carvalho, expor esta pintura é, antes de tudo, um privilégio: “sermos a primeira faculdade, depois da Reitoria, a receber esta magnífica obra de Armanda Passos é uma honra, para além de ir ao encontro da nossa missão, fazer do ICBAS um promotor de cultura e arte para a ciência”.
Desde 2021 que o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, inspirado no seu patrono, tem procurado desenvolver uma estratégia de promoção pedagógica e científica assente na cultura e na arte, mas também de promoção do bem-estar da comunidade académica por esta via.
“No pós-pandemia o bem-estar e a saúde mental dos nossos estudantes, docentes e não docentes tem sido uma preocupação. Para nós a arte, nas suas mais variadas expressões, é uma forma de evasão do mundo, e por isso de promoção do bem-estar. A arte de Armanda Passos, como foi citada pela presidente da Fundação Champalimaud por ocasião da sua retrospetiva (2022) é “terapêutica pura”. Podermos expor esta obra, constitui uma oportunidade única para a nossa comunidade académica: a arte ao alcance e ao serviço de todos”, conclui o diretor do ICBAS.
O quadro ‘Nu', pertence à coleção do Museu da Faculdade de Belas Artes da U.Porto (FBAUP).