Código: | MA225 | Sigla: | MICRO |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Biologia Geral e Aquática |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Biologia Molecular |
Curso/CE Responsável: | Ciências do Meio Aquático |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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LCMA | 22 | Plano Oficial em Vigor | 2 | - | 5 | 49 | 135 |
Docente | Responsabilidade |
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Maria Salomé Custódio Gomes | Regente |
Teórica: | 3,00 |
Práticas Laboratoriais: | 4,00 |
Tipo | Docente | Turmas | Horas |
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Teórica | Totais | 1 | 3,00 |
Maria Salomé Custódio Gomes | 3,00 | ||
Práticas Laboratoriais | Totais | 2 | 8,00 |
Joana Alexandra Pinto da Costa Tavares | 8,00 |
No final deste curso de Microbiologia, pretende-se que os alunos sejam capazes de: Reconhecer a importância da Microbiologia na sua vida prática, no ambiente do planeta, na saúde de plantas e animais e no desenvolvimento de outras Ciências Biomédicas; Enunciar as características estruturais básicas conhecidas hoje para os vírus e bactérias; Citar diferentes estratégias usadas por diferentes bactérias para a obtenção de energia e de elementos para a biossíntese; Explicar em quê que diferem as bactérias dos organismos eucariotas em termos de organização genética e troca de material genético entre indivíduos; Reconhecer fatores de virulência microbiana; Enunciar os principais componentes dos sistemas de defesa contra infeções presentes em animais vertebrados; Citar mecanismos de atuação de alguns dos antibióticos presentemente disponíveis ; Explicar como surgem as resistências bacterianas aos antibióticos e como pode ser evitado esse surgimento. Executar corretamente a técnica asséptica de manipulação de microrganismos; Usar corretamente o microscópio ótico para a observação de microrganismos; Usar diferentes técnicas de coloração para a visualização e classificação de microrganismos; Usar de forma apropriada os testes metabólicos para a identificação microbiana; Quantificar as bactérias e fagos presentes numa amostra. Encontrar de forma eficaz e crítica as fontes bibliográficas que lhes permitam atualizar estes conhecimentos ao longo dos anos.
No final deste curso de Microbiologia, pretende-se que os alunos tenham:
1) adquirido os conhecimentos enunciados nos objetivos de aprendizagem e constantes do programa;
2) desenvolvido capacidade de planeamento e organização do seu trabalho, individual e em equipa;
3) capacidade para executar em segurança o cultivo e manipulação de diferentes microrganismos;
4) capacidade para procurar e analisar literatura científica na área da Microbiologia.
O programa teórico inclui 8 capítulos: 1- Definição, importância e História da disciplina. 2- Estrutura bacteriana: composição química do citoplasma e da membrana citoplasmática. Cromossoma bacteriano e plasmídeos. Paredes celulares de bactérias Gram positivo e Gram negativo. Bactérias sem peptidoglicano e particularidades da parede das micobactérias. Síntese do peptidoglicano. Flagelos, fímbrias ou pili, corpos de inclusão, cápsula bacteriana, proteína M do estreptococo, endosporos. 3- Crescimento bacteriano: Métodos de quantificação de bactérias. Fases de crescimento de uma cultura bacteriana. Descrição matemática do crescimento bacteriano não limitado. Tempo de geração e taxa específica de crescimento. Factores que influenciam o crescimento. 4- Nutrição e metabolismo: Meios de cultura. Categorias nutricionais. Sistemas de transporte de açucares. Principais vias glicolíticas. Ciclo de Krebs. Fosforilação oxidativa. Respiração anaeróbia. Quimiolitotrofia, Fotossíntese oxigénica e anoxigénica. Impacto no ambiente: ciclos de carbono, do azoto e do enxofre. Anabolismo: Principais vias de fixação do dióxido de carbono, gluconeogénese, vias de assimilação da amónia. Vias anapleróticas. Regulação do metabolismo bacteriano. Importância dos operões. 5- Virus: Estrutura e morfologia. Tipos de genoma. Noções de cápside, capsómero, protómero, nucleocápside, virião, invólucro. Parâmetros utilizados na classificação dos vírus. Ciclo de multiplicação: adsorção, penetração e descorticação, replicação e transcrição, síntese de proteínas, montagem da cápside e libertação do virião. As consequências da infecção viral: persistência, oncogénese, apoptose, etc. Antivirais: mecanismos de acção, bases da toxicidade selectiva. Resistência a antivirais e efeitos tóxicos. 6- Genética bacteriana: Organização dos genes em procariotas em comparação com os eucariotas. Transferência de material genético entre bactérias: transformação, transdução e conjugação. Noção de recombinação genética. 7- Interacção parasita-hospedeiro: Resistência inata. Activação do complemento pela via alterna. Interferão. Células fagocíticas profissionais. Resposta inflamatória. Quimiotaxia. Fagocitose. Opsoninas. Mecanismos efectores antimicrobianos. Resistência adquirida. Os linfócitos T e B. Anticorpos. Activação do complemento pela via clássica. Células T citotóxicas e auxiliadoras. Citocinas. Factores de virulência microbianos e estratégias de escape aos mecanismos de defesa do hospedeiro. 8- Controlo antimicrobiano. Distinção entre efeitos microbiostático, microbicida e microbiolítico. Conceitos de esterilização, desinfecção, anti-sépsia, conservação e quimioterapia. Métodos físicos e químicos de controlo anti-microbiano. As resistências bacterianas aos quimioterápicos: surgimento e propagação nas populações, localização no genoma bacteriano, impacto na epidemiologia das doenças infecciosas. Determinação da susceptibilidade bacteriana a antibióticos/ quimioterápicos.
O programa prático compreende: Isolamento de microrganismos; Observação microscópica de microrganismos vivos; Morfologia bacteriana e colorações; Cultura e quantificação de bactérias e fagos; Reacções metabólicas microbianas; Susceptibilidade a antibióticos.
1- Aulas teóricas: apresentação das matérias pelo professor, com suporte audiovisual; discussão com os alunos e resolução de pequenos problemas relacionados com a matéria dada.
2- Aulas práticas laboratoriais: Técnicas de cultura de microrganismos, colorações, testes bioquímicos, etc. Execução pelos alunos de trabalhos que pretendem ilustrar as matérias abordadas nas aulas teóricas e dotar os alunos das aptidões técnicas necessárias ao trabalho num laboratório de Microbiologia. 3- Pesquisa bibliográfica feita por grupos de alunos, com apoio do professor. Consulta de bases de dados, análise crítica de informação. Elaboração e apresentação de uma comunicação oral.
Designação | Peso (%) |
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Apresentação/discussão de um trabalho científico | 10,00 |
Exame | 70,00 |
Participação presencial | 5,00 |
Trabalho laboratorial | 15,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Apresentação/discussão de um trabalho científico | 20,00 |
Estudo autónomo | 51,00 |
Frequência das aulas | 49,00 |
Trabalho escrito | 15,00 |
Total: | 135,00 |
Para obter frequência, os alunos terão que estar presentes pelo menos em três quartos das aulas práticas e ter nota positiva (9,5) na nota prática (ver abaixo).
Os estudantes-trabalhadores mantêm o requisito de obter classificação mínima de 9,5 na nota prática. Ver detalhes na secção "avaliação especial".
Os alunos que tenham frequentado aulas práticas desta UC nos últimos dois anos com nota positiva poderão obter dispensa, devendo para isso contactar a regente no início do trimestre.
Classificação final= 0,7xExame teórico + 0,3xNota Prática
Para a nota prática contribuirão:
Assiduidade e participação nas aulas- 15%
Avaliação dos relatórios elaborados- 50%
Apresentação de um trabalho de pesquisa- 35%
Aplicam-se as seguintes notas mínimas de cada componente de avaliação:
9,5 na Nota Prática;
9,0 no Exame Teórico.
Os alunos dispensados da frequência de aulas práticas devido ao estatuto de trabalhador-estudante ou outro, mantêm a obrigatoriedade de realizar o trabalho de pesquisa bibliográfica previsto como parte da avaliação (35% da Nota Prática).
No caso de não frequentarem três quartos das aulas laboratoriais, ficarão igualmente obrigados à realização de um exame prático laboratorial, cuja classificação terá um peso de 65% na Nota Prática.
É importante que contactem a regente no início do semestre para se inteirarem de todos os procedimentos a seguir!
A classificação do exame final é passível de melhoria conforme os regulamentos da UP.
As componentes de avaliação distribuida só poderão ser sujeitas a melhoria no ano letivo seguinte, mediante repetição da inscrição e frequência de todas as aulas, se para tal houver disponibilidade, com acordo prévio da regente da disciplina e de acordo com os regulamentos da UP.