Código: | MA312 | Sigla: | EMA |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Biologia Aplicada |
Ativa? | Sim |
Página Web: | https://moodle.up.pt/course/view.php?id=1879 |
Unidade Responsável: | Produção Aquática |
Curso/CE Responsável: | Ciências do Meio Aquático |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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LCMA | 25 | Plano Oficial em Vigor | 3 | - | 5 | 49 | 135 |
Atualmente, a cultura de organismos aquáticos para consumo direto, repovoamento ou outros fins é o setor de produção animal de maior crescimento e diversificação. O objetivo desta disciplina é desenvolver nos estudantes uma capacidade para projetar, produzir, avaliar, sustentar, usar e gerir sistemas de cultura comumente utilizados e familiarizar-se com as alternativas de maneio que são requisitos essenciais na rentabilidade destes investimentos. A ênfase é colocada em seleção responsável e uso seguro de materiais, equipamentos e técnicas de manuseamento de pescado tendo os estudantes a oportunidade de realizar atividades práticas associadas aos aspetos mais relevantes da aquicultura. Deslocações a indústrias e organizações estatais habilitam os estudantes acerca das diferentes técnicas de cultura.
Ao completarem a disciplina os estudantes devem: saber utilizar informação interdisciplinar para entender o equilíbrio necessário entre as atividades humanas e o ambiente ao longo do tempo; conhecer os processos construtivos na aquicultura, os seus campos de aplicação e as suas limitações; conhecer as técnicas e tipos de sistemas utilizados na produção das espécies comercialmente importantes; entender os fatores limitantes e condicionantes e como podem ser manipulados; demonstrar competência com as mais relevantes formas de maneio em aquacultura; saber desenvolver tecnologias e/ou estratégias pré e após captura, e de manipulação que assegurem a mais elevada qualidade nos produtos de aquacultura; saber selecionar a forma mais apropriada e/ou o equipamento para desenvolver cada tarefa e simultaneamente manter o código de boas práticas e todas as regras de higiene e segurança.
1 - Aquicultura: Estado atual e tendências globais
2 - Metodologia no dimensionamento de instalações
3 - Manuseamento e realização de técnicas básicas em organismos aquáticos (vacinação manual e automática, colheita de sangue e tecidos corporais, marcação (CWT, VIE, VIA, PIT), colocação de implantes, imagiologia, suturas cirúrgicas, colheita e criopreservação de sémen, operações de fecundação)
4 - Técnicas de aquarismo e aplicações profissionais
5 - Técnicas de produção de Salmonídeos
6 - Formulação de projetos e etapas de construção de uma piscicultura industrial
7 - Os diferentes tipos de tanques e as bases técnicas da gestão da água
8 - Os recintos flutuantes
9 - Operações de maneio e bem-estar animal
10 - A captura do pescado
11 - Sedação, anestesia, analgesia e eutanásia de pescado
12 - Contagem, medição e pesagem de pescado
13 - Elevação e bombagem de peixe
14 - Calibragem
15 - Transporte de peixe vivo
16 – Biossegurança em instalações de aquicultura
Lições teóricas: Abordagem dos temas pelo método expositivo apoiado com meios audiovisuais como projeção de diapositivos e vídeos e a escrita em quadro escolar. Algumas aulas estão previamente gravadas em plataforma web (e-learning). Tópicos específicos podem ser complementados com especialistas convidados da indústria.
Lições teórico-práticas: Resolução de exercícios de dimensionamento, design e maneio. Discussão de artigos científicos relevantes para as temáticas abordadas.
Lições práticas: Trabalhos práticos de índole experimental em laboratórios do ICBAS com execução de protocolos de manuseamento e técnicas básicas em organismos aquáticos. Visitas técnicas a pisciculturas comerciais e a instituições públicas para realizar treino em aquacultura de produção.
Nota: Suporte complementar fora das aulas, com recurso ao SIGARRA e plataforma MOODLE da Universidade do Porto, disponibilizando-se informação estática ou dinâmica para autoestudo e autoavaliação.
Designação | Peso (%) |
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Defesa pública de dissertação, de relatório de projeto ou estágio, ou de tese | 10,00 |
Exame | 60,00 |
Participação presencial | 5,00 |
Trabalho laboratorial | 5,00 |
Trabalho prático ou de projeto | 20,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Elaboração de projeto | 25,00 |
Estudo autónomo | 61,00 |
Frequência das aulas | 49,00 |
Total: | 135,00 |
Com 3/4 de presenças na totalidade das aulas.
A - Exame final: 60%; B - Trabalho de síntese/seminário/projeto: 20%; C - Apresentação oral do Trabalho de síntese/seminário/projeto: 10%; D - Trabalho de laboratório: 5%; E - Presença nas aulas: 5%
Nota Final: A x 0,60 + B x 0,20 + C x 0,10 + D x 0,05 + E x 0,05. Nota mínima a atingir no Exame: 8,0 valores. Este critério aplica-se a todas as épocas de exame.
Nota: Exame (abrange a totalidade das aulas: combinação de verdadeiro/falso, escolha múltipla, resposta curta e ensaio curto e é realizado sem consulta de livros e notas). A não realização do trabalho de síntese/seminário/projeto, ou a não apresentação oral do mesmo, implicam a atribuição de nota zero a estes elementos de avaliação.
Jogos de Gestão (Otimização da produção). Por vezes realizam-se monografias sobre equipamentos e/ou técnicas de produção inovadoras.
Exames especiais solicitados, por exemplo, pelos dirigentes associativos, ou estudantes com necessidades educativas especiais, poderão ser de tipo diferente, segundo um modelo/tipo a determinar pelo regente.
Realização de novo exame final, mantendo-se as notas das restantes componentes.