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FMUP conclui que 31% dos portugueses sofrem de dor crónica

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Mulheres e os idosos são os grupos mais afectados

Mais de 30% da população portuguesa sofre de dor crónica, sobretudo as mulheres e os idosos, revela um trabalho desenvolvido na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) coordenado pelo médico e investigador do Instituto de Histologia da FMUP José Castro-Lopes. As conclusões deste estudo epidemiológico foram apresentadas publicamente ontem (quinta-feira), durante a abertura do "Fórum da Dor das Ilhas Atlânticas", que está a decorrer no Funchal até amanhã, 14 de Junho e Dia Nacional da Luta Contra a Dor. Os investigadores da FMUP entrevistaram 5 mil portugueses, de todo o país, com idades superiores a 18 anos. Os resultados permitiram concluir que 31% dos entrevistados sofreu dores crónicas durante o último meio ano. Em quase metade dos casos a intensidade da dor foi avaliada como sendo moderada a forte. A população do Litoral Alentejano e parte da Beira Alta apresentam uma prevalência maior de dor crónica moderada ou forte do que as restantes zonas do país. As zonas que revelam uma prevalência mais reduzida são a região do Ave, Entre Douro e Vouga, Baixo Vouga, Ribatejo e Alto Alentejo. Os investigadores da FMUP verificaram ainda que as principais causas de dor crónica são as patologias osteoarticulares, sobretudo as lombalgias, que atingem mais de 40% dos portugueses. A osteoporose, os traumatismos, a artrite reumatóide e as cefaleias também constam da lista das patologias causadores deste tipo de dor. O estudo debruçou-se também sobre a interferência da dor crónica na qualidade de vida dos doentes. Quase 50% dos indivíduos com dor crónica referiu que esta interferia de forma moderada ou grave nas actividades domésticas e laborais. A este propósito, 4% dos indivíduos perdeu o emprego e 13% teve mesmo a reforma antecipada por causa da dor. Refira-se ainda que foi diagnosticada depressão a 17% dos indivíduos com dor crónica, e mais de 20% refere que não tem prazer na vida a maior parte do tempo ou sempre. Esta investigação foi financiada através de um protocolo estabelecido entre a FMUP e as empresas Grünenthal, Janssen-Cilag e Laboratórios Pfizer.
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