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Na sequência da crise energética da década de 70 do século passado, surgiu a necessidade de reduzir o consumo de energia o que conduziu a que se adoptassem taxas de renovação de ar muito baixas. Por outro lado, a adopção de caixilharias com estanquidade melhorada reduziu a permeabilidade ao ar da envolvente tendo como consequência o aparecimento, cada vez mais frequente, de fenómenos de condensação (aliado a um deficiente isolamento da envolvente) e a degradação dos elementos de construção.
Nestas circunstâncias, é imprescindível compatibilizar todas as exigências e reequacionar os sistemas de ventilação natural, criando-se sistemas de ventilação "geral e permanente".
Pretende a presente investigação:
-Caracterizar experimentalmente os sistemas de ventilação correntemente adoptados nos edifícios de habitação.
-Definir exigências de ventilação adaptadas às condições reais do clima interior dos edifícios portugueses;
-Estabelecer regras claras a cumprir nos projecto de ventilação, de forma a satisfazer essas exigências.
De modo a atingir os objectivos traçados serão utilizadas técnicas de medição de caudais, nomeadamente o método dos gases traçadores, em edifícios ocupados e desocupados A "Técnica do gás activo" consiste na introdução num compartimento de uma habitação de uma determinada quantidade de um gás traçador - registando-se a sua evolução ao longo do tempo, o que permite determinar a respectiva taxa de renovação do ar. A "técnica do gás passivo - PFT" consiste essencialmente em distribuir cápsulas emissoras e receptoras do gás traçador pela zona a estudar e posteriormente analisar as cápsulas receptoras., obtendo-se as renovações horárias médias de um longo período de tempo, dos vários compartimentos.
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