Saltar para:
Logótipo
Comuta visibilidade da coluna esquerda
Você está em: Início > FLUP0520

Antropologia Filosófica II

Código: FLUP0520     Sigla: AFIL2

Ocorrência: 2004/2005 - 2S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Departamento de Filosofia
Instituição Responsável: Faculdade de Letras

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
FIL 51 Plano Oficial - LFIL 3 - 6 -
Plano oficial 2003 - 1º ao 3º ano 3 - 6 -

Objetivos

Proporcionar a aquisição de competências reflexivas no domínio da problematização antropológica.
Fundamentar uma reflexão filosoficamente sustentada sobre algumas das grandes questões contemporâneas.

Programa

1. Esboço crítico de uma consciência da contemporaneidade.
1.1 Fundamentação de uma antropologia do risco: significado de uma “ética do medo” e do primado da responsabilidade num contexto de ameaça de anulação vital.
2. Os desafios de uma antropologia do mistério na sua relação com uma ontologia do ser como limite perante os ideologemas da sociedade da comunicação e da sociedade do conhecimento
3. Fundamentos dos Direitos Humanos e identificação das suas principais matrizes filosóficas: a conflitualidade entre o indivíduo e o sujeito enquanto princípios antropológicos.
3.1 A contemporaneidade como direito fundamental.
4. Sentido antropológico da utopia: utopia e esperança; o desafio da antropologia à ontologia e à teoria do conhecimento no espaço crítico da escatologia e da futurologia. Os contributos de E. Bloch.
4.1 A dimensão antropológica do tempo: revisão crítica das concepções grega, cristã e fenomenológica de tempo.
4.2 Utopia e devir: tempo histórico, tempo sobre-histórico e tempo estratigráfico. Os contributos de G. Deleuze.
4.3 A intempestividade nitzscheana: a interpelação do acontecimento como irredutível alteridade e como im-possibilidade.
4.4 Especificidade da concepção filosófica de utopia e irredutibilidade das utopias filosóficas diante das utopias políticas: importância das noções de função utópica e de excedente utópico. Crítica da concepção de utopia enquanto totalidade: a complexidade do legado de T. Morus; a utopia do humano de E. Lévinas e importância da intersecção da totalidade pela infinição.
4.5 A utopia como conceito negativo e como anti-conceito.
5. A morte como problemática antropológica.
5.1. A morte como destruição da vida e fundamento da construção do seu sentido.
5.2. Morte e sofrimento.
5.3. Morte e irredutibilidade da experiência pessoal.
5.4. Morte, limite e condição humana: finitude, corporalidade, temporalidade, imortalidade e eternidade.
5.5. A morte como possibilidade do Dasein e como fenómeno existencial.

Bibliografia Principal

AGACINSKI, S., Le Passeur de Temps, Paris, Seuil, 2000.
ARENDT, H., A Vida do Espírito (trad.), Lisboa, Instituto Jean Piaget, 1999.
AUGE, M., Pour une Anthropologie des Mondes Contemporains, Paris, Aubier, 1994.
BENOIST, J. — MERLINI (ed), Après la fin de l’Histoire, Temps, Monde, Historicité, Paris, Vrin, 1998.
BLOCH, E., Le Principe Espérance (trad.), t. 1, Paris, Gallimard, 1976.
DELEUZE, G., Qu’est-ce que la Philosophie?, Paris, Minuit, 1991.
DIAS DE CARVALHO, A., A Educação como Projecto Antropológico, Porto, Afrontamento, 1992.
— Utopia e Educação, Porto, Porto Editora, 1994.
— A Contemporaneidade como Utopia, Porto, Afrontamento, 2000.
— (org.) A Educação e os Limites dos Direitos Humanos, Porto, Porto Editora, 2000.
GRIMALDI, N., Le Désir et le Temps, Paris, Vrin, 1992.
LEVINAS, E., Totalidade e Infinito (trad.), Lisboa, Ed. 70, 1980.
LEVITAS, R., The Concept of Utopia, Londres, Ph. Allan, 1990.
JANKELEVITCH, La Mort, Paris, Flammarion, 1977.
MALER, H., Convoiter l’Impossible, Paris, Albin Michel,1995.
NIETZSCHE, F., Considérations Inactuelles (trad.), Paris, Gallimard, o.p.c., t. II, 1990.
RICOEUR, P., Ideologia e Utopia (trad.), Lisboa, Edições 70, 1991.
— La Mémoire, l’Histoire, l’Oubli, Paris, Seuil, 2000.
TRÍAS, E., Lógica del Límite, Barcelona, Destino, 1991.

Bibliografia Complementar

A indicar, de acordo com as necessidades objectivas de cada momento, no decurso do desenvolvimento do programa.
Nota: a bibliografia principal de AF I constitui bibliografia complementar desta disciplina

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Assente no princípio da variabilidade didáctica, mobilizará as virtualidades pedagógicas dos métodos expositivos, do trabalho de grupo e das estratégias próprias das atitudes investigativas, nomeadamente em termos de exploração de textos filosóficos e de pesquisa bibliográfica

Software

não se aplica.

Tipo de avaliação

Avaliação por exame final

Obtenção de frequência

75% de presença nas aulas.

Fórmula de cálculo da classificação final

Nota do exame arredondada. Ou média da nota do exame e eventuais trabalhos escritos.

Provas e trabalhos especiais

não se aplica.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

não se aplica.

Melhoria de classificação

de acordo com as normas em vigor.

Observações

Língua de ensino: português.
Recomendar Página Voltar ao Topo