Código: | MFIL041 | Sigla: | FA |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Filosofia |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Departamento de Filosofia |
Curso/CE Responsável: | Mestrado em Filosofia |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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MFIL | 20 | Plano Oficial em vigor(2023) | 1 | - | 6 | 41 | 162 |
MFPE | 2 | Plano Oficial em vigor | 1 | - | 6 | 41 | 162 |
Docente | Responsabilidade |
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Sofia Gabriela Assis de Morais Miguens Travis | Regente |
Teorico-Prática: | 3,00 |
Tipo | Docente | Turmas | Horas |
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Teorico-Prática | Totais | 1 | 3,00 |
Sofia Gabriela Assis de Morais Miguens Travis | 3,00 |
A tradição filosófica ocidental tem-se centrado mais no conhecimento do que na acção – no entanto compreender a natureza da agência (e dos agentes) é fundamental para toda a filosofia prática, nomeadamente para a ética e a filosofia política mas também para várias disciplinas das ciências cognitivas e ciências sociais. Neste seminário de filosofia da acção lidar-se-á com questões como O que é agir intencionalmente? O que é decidir e escolher racionalmente? Temos realmente livre arbítrio? Por que agimos frequentemente contra o nosso próprio melhor juízo? Por que estamos tão frequentemente enganados acerca de nós próprios (do que somos, do que pensamos, do que desejamos)? Serão a vontade e o desejo a mesma coisa? Terá o nosso raciocínio prático (acerca do que fazer) características epistemológicas distintas do nosso raciocínio teórico? Somos realmente racionais? Serão os outros animais racionais?
Neste seminário explorar-se-á estas e outras questões a partir dos clássicos da filosofia da acção, aplicando as propostas encontradas a vários problemas fundamentais da filosofia tais como a natureza das pessoas, a natureza da vontade e da liberdade, a natureza da racionalidade, a natureza da justiça, e a natureza dos juízos morais e a natureza da sociabilidade e da agência colectiva.
Conhecer e avaliar a importância do campo da filosofia da acção para a compreensão (no presente e em domínios que excedem a filosofia), de questões de filosofia prática em vários domínios (desde a ética à economia).
Os conteúdos programáticos estão articulados com os objectivos da disciplina ao permitirem um conhecimento dos autores e textos fundamentais e uma análise dos principais problemas tratados na filosofia da ação contemporânea.
I Introdução
O agente: crenças, desejos, intenções, deliberação, decisão, escolha. Racionalidade, irracionalidade. Consciência, inconsciente. Auto-conhecimento. Acrasia e auto-engano.
II Os clássicos da filosofia da acção
Davidson, Anscombe (e Aristóteles). O causalismo e os seus críticos. O conceito de Pessoa e a liberdade de acção (a partir de Frankfurt). Será o livre arbítrio uma ilusão? (a partir de Mele)
III Filosofia da acção e ética
Juízos perceptivos e juízos morais (McDowell). Culpa e mérito. Sorte moral (Nagel e Williams). Emoções e psicanálise(a partir de J Lear). A filosofia da acção de Nietszche (consciência e insconsciente)
IV Filosofia da acção e filosofia política
A partir de J. Rawls: decisão racional e teoria da justiça. Por que não o perfeccionismo? (nietzscheanismo expulso na teoria da justiça rawlsiana: Stanley Cavell) Racionalidade e relativismo: as dificeis relações.
O curso tem o formato de um seminário de investigação. Embora haja lugar em cada sessão à apresentação de tópicos novos pelo docente, concebe-se como central a realização de trabalho de investigação por cada estudante, nomeadamente o ensaio final.
Assim, um documento de apoio metodológico é disponibilizado on-line no início do semestre, indicando as três fases da avaliação da dita investigação: 1. Proposta do tópico (um abstract do trabalho, com referencias bibliográficas e indicação de métodos), 2. Apresentação oral (30-40 min), num colóquio dos estudantes 3. Forma final escrita.
O seminário tem uma relação directa com projectos de investigação levados a cabo na Unidade I&D dos quais a docente foi Investigadora-Responsável e que resultaram em alguma da bibliografia de referência. Frequentemente existem ainda conferências de investigadores convidados no âmbito de projectos em curso no MLAG / IF às quais os estudantes do seminário são convidados a assistir.
Designação | Peso (%) |
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Participação presencial | 10,00 |
Trabalho escrito | 90,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Estudo autónomo | 121,00 |
Frequência das aulas | 41,00 |
Trabalho de investigação | |
Total: | 162,00 |
Trabalho escrito (90%) - componentes da classificação: plano, defesa oral, forma escrita final.
Participação oral (10%).