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Teatro em Língua Portuguesa

Código: LEI017     Sigla: TLP

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Literatura Portuguesa

Ocorrência: 2024/2025 - 2S Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Página e-learning: https://moodle.up.pt/
Unidade Responsável: Departamento de Estudos Portugueses e Estudos Românicos
Curso/CE Responsável: Licenciatura em Literatura e Estudos Interartes

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
LEI 37 Plano Oficial em vigor 2 - 6 41 162

Docência - Responsabilidades

Docente Responsabilidade
Maria Luísa Malato da Rosa Borralho Ferreira da Cunha Regente

Docência - Horas

Teorico-Prática: 2,50
Orientação Tutorial: 0,50
Tipo Docente Turmas Horas
Teorico-Prática Totais 1 2,50
Maria Luísa Malato da Rosa Borralho Ferreira da Cunha 2,50
Orientação Tutorial Totais 1 0,50
Maria Luísa Malato da Rosa Borralho Ferreira da Cunha 0,50

Língua de trabalho

Português

Objetivos

Esta UC tem como objetivo a aquisição de uma visão panorâmica da história do teatro em língua portuguesa, desde a sua emergência até à atualidade. Pretende-se que o estudante seja capaz de identificar os momentos mais significativos dessa multifacetada História; de compreender e integrar as suas etapas determinantes nos vários contextos (sociais, históricos, geográficos, estéticos, políticos) em que emergem os textos; de adquirir competências para entender algumas obras representativas deste percurso, no seu diálogo com os códigos espácio-temporais e, sobretudo, no que diz respeito ao teatro contemporâneo, com outras tradições artísticas. Procura-se que o estudante desenvolva um conhecimento sólido e fundamentado, escorado em autores e autoridades que o levem a produzir um discurso crítico sobre teatro e dramatização, em Portugal e em língua portuguesa.

Resultados de aprendizagem e competências

A UC deve familiarizar o estudante com conceções de teatro inseridas em diferentes sistemas culturais (no tempo e no espaço da língua portuguesa).

Assim, por um lado, esta unidade curricular apresenta um amplo arco cronológico a percorrer pelos estudantes, o que implica, para cada ponto da matéria, um trabalho de construção de “rede”, que sustente e contextualize a emergência dos vários autores, obras e tendências, bem como o estreito diálogo entre a arte e os contextos sociais, políticos, religiosos e artísticos. Paralelamente, a sua abrangência geográfica conduz necessariamente ao conhecimento de textos fundamentais da matriz ocidental.


Dado que o texto dramático só atinge a sua completude quando é encenado, motivam-se os estudantes a frequentar o teatro, sempre que lhes forem acessíveis encenações que exemplifiquem o arco cronológico e temático do programa e permitam o desenvolvimento do espírito crítico.
Em seu complemento, a projeção de gravações de espetáculos será também uma estratégia pedagógica.


Dentro do possível, procura-se que os alunos apresentem trabalhos nestas áreas (ainda que não incluídos no programa), trazendo outros autores, práticas interartísticas e culturas que reforcem o seu saber e a sua sensibilidade.

Modo de trabalho

Presencial

Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)

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Programa








 


I. A DEFINIÇÃO DE UM TEATRO EM PORTUGUÊS
1. As origens do Teatro: factos ou mitos?
2. “Homo sapiens” e “Homo ludens”.
3. O conceito de  “Teatralidade”.
4. Teatro vs. Literatura?

II. O TEATRO NA ÉPOCA MODERNA
1. Os primórdios do Teatro Português e a matriz vicentina.
2. Influência espanhola vs. Influência francesa.
3. Os Géneros clássicos (Tragédia, Comédia) e a hibridização dos géneros. O drama burguês.
4. A ópera: da Camerata do Conde de Fiori ao Teatro de António José da Silva.  


III. O TEATRO NO SÉCULO XIX
1. O séc. XVIII lido pelo séc. XIX: o “Volksgeist” e a génese do "teatro nacional"; a “teoria climática do belo”; mimesis "icástica" e "fantástica".
2. Garrett e o projeto de um "teatro nacional". As (in)definições de “drama romântico”. A (r)evolução do Melodrama.
3. O drama realista/ naturalista.
4. O Teatro no Brasil.



IV- O TEATRO NOS SÉCULOS XX e XXI


1. O teatro simbolista e modernista. O "drama estático".
2. Uma dramaturgia para além do textocentrismo.
3. Um ignorado teatro na Índia e em Cabo Verde.
4. A performance.
5. Outras propostas.


 Bibliografia:

AA, VV. (2011). Estética Teatral. De Platão a Brecht. Lisboa; F. C. Gulbenkian.


Barata, J. O. (1998). História do Teatro em Portugal. Lisboa: Difel.


Barbosa, C. (2009).A identidade caboverdiana na dramaturgia (Tese de Mestrado,Univ. Porto, Portugal).


Costa Filho, J. (2009).Teatro contemporâneo no Brasil: criações partilhadas e presença diferida.Rio de Janeiro: 7Letras.


Ferreira, A. (1984 [1598]).Castro.Porto: Domingos Barreira.


Malato, M. L. (1995). Manuel de Figueiredo. Uma perspectiva do Neoclassicismo português. Lisboa: IN-CM.


Morujão, I. (2018)."Meu espelho, eu não te tolho”:Possibilidades para o corpo em cena (…).Em Vilas Boas, G. & Morujão. I. (Eds). Figurinus: o corpo em cena, Porto: Afrontamento, 93-114.


Rebello, L. F.  (1980).O teatro romântico (1838-1869).Lisboa:ICLP.

Rebello, L. F. (1979).O Teatro Simbolista e Modernista em Portugal.Lisboa: IN-CM.


Reynaud, M. J. (2018).Raul Brandão e o Teatro (…). CEM 9, 301-307.


Rodrigues, M. I. R. (2006).De Gil Vicente a "Um auto de Gil Vicente",Lisboa:  IN-CM.


Vicente, G. (1983 [1562]).Copilaçam de tôdalas obras de Gil Vicente. Lisboa: IN-CM.


Bibliografia Obrigatória

José Oliveira Barata; História do Teatro em Portugal, Lisboa: Difel, 1998
Rebello, L. F. ; O Teatro Simbolista e Modernista em Portugal, Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1979
Rebello, L. F. ; O teatro romântico (1838-1869)., Lisboa: ICLP, 1980
Malato, M. L. ; Uma perspectiva do Neoclassicismo português , Lisboa: IN-CM, 1995
Morujão, I. ; "Meu espelho, eu não te tolho”:Possibilidades para o corpo em cena (…).Em Vilas Boas, G. & Morujão, I - Figurinus: o corpo em Cena, Afrontamento, 2018
Rodrigues, M.I.R.; De Gil Vicente a "Um auto de Gil Vicente, Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 2006
Vicente, Gil; Copilaçam de tôdalas obras de Gil Vicente, Lisboa: Imprensa Nacional- Casa da Moeda, 1983
Ferreira, António; Castro, Domingos Barreira, 1984

Bibliografia Complementar

Costa Filho, J. ; Teatro contemporâneo no Brasil: criações partilhadas e presença diferida, Rio de janeiro: 7Letras, 2009
Reynaud, Maria João; Raul Brandão e o Teatro (…). , CITCEM/Afrontamento, 2018
Morujão, I e Vilas Boas, G. (Edits); Figurinus: o corpo em cena, Afrontamento, 2018

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

A metodologia de ensino baseia-se em aulas teórico-práticas e consequentemente oscila entre aulas mais expositivas (para a construção da moldura cultural do teatro em língua portuguesa) e aulas mais práticas (para análise dos textos dramáticos), complementadas por aulas de orientação tutorial (em que os estudantes respondam a desafios interpretativos de textos, estéticas, autores e tendências). As idas ao teatro e a visualização de representações em suporte digital permitem entender os mecanismos cénicos dos séculos recuados, bem como as tendências e desafios com que se depara hoje a encenação, desde logo dos clássicos. 

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Exame 50,00
Trabalho prático ou de projeto 50,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 70,00
Frequência das aulas 42,00
Elaboração de projeto 50,00
Total: 162,00

Obtenção de frequência

É obrigatória a frequência de, pelo menos, 75% das aulas.

Os estudantes detentores de estatuto especial, designadamente, os abrangidos pelo estatuto de Dirigente-Associativo, de Estudante-Atleta, de Estudante-Bombeiro, de estudante Militar, de estudante Atleta da Seleção Nacional, Praticantes de Desporto de Alto Rendimento ou o Trabalhador-estudante" (Artº 14º, ponto 1 do Regulamento de Avaliação), no que toca à componente participação, não podendo assegurar a participação presencial, deverão, contudo,  assegurar a sua regular participação nas tarefas propostas na plataforma Moodle.

Fórmula de cálculo da classificação final

Portefólio: 50%
Exame: 50%.

 

Provas e trabalhos especiais

Cf. Componentes de avaliação.

Trabalho de estágio/projeto

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Avaliação especial (TE, DA, ...)

Os estudantes detentores de estatuto especial, designadamente, os abrangidos pelo estatuto de Dirigente-Associativo, de Estudante-Atleta, de Estudante-Bombeiro, de estudante Militar, de estudante Atleta da Seleção Nacional, Praticantes de Desporto de Alto Rendimento ou o Trabalhador-estudante" (Artº 14º, ponto 1 do Regulamento de Avaliação), no que toca à componente participação, não podendo assegurar a participação presencial, deverão, contudo,  assegurar a sua regular participação nas tarefas propostas na plataforma Moodle.

Melhoria de classificação

Só a classificação do exame (Época Normal) é passível de melhoria (Época de Recurso).
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