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Iniciação à Prática Profissional

Código: MEPIEFA001     Sigla: IPP_MEPI

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Formação de Professores

Ocorrência: 2022/2023 - A Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Departamento de Estudos Portugueses e Estudos Românicos
Curso/CE Responsável: Mestrado em Ensino de Português e de Língua Estrangeira no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário nas áreas de especialização de Alemão ou Espanhol ou Francês ou Inglês

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MEPIEFA 22 MEPIEFA - Plano de Estudos 2 - 48 497 1296

Língua de trabalho

Português
Obs.: Alemão, Espanhol, Francês, Inglês

Objetivos

Os objetivos desta unidade curricular são:
1. Desenvolver as competências científicas e pedagógico-didácticas dos mestrandos;
2. Estabelecer de forma coerente uma articulação entre a teoria e a prática, entre a Formação Educacional Geral, a(s) área(s) disciplinar(es) específica(s), a(s) Didáctica(s) Específica(s) e a prática docente;
3. Desenvolver capacidades e atitudes conducentes a um desempenho profissional reflexivo, problematizador, crítico e em permanente aperfeiçoamento;
4. Analisar, reflexivamente, experiências implementadas em cada Núcleo de Estágio;
5. Realizar trabalhos de investigação - acção - reflexão susceptíveis de aplicação na(s) área(s) disciplinar(es) de docência.

Resultados de aprendizagem e competências

No final da UC, os estudantes serão capazes de:

- planificar e lecionar aulas adequadas, como resultado do desenvolvimento da competência científica e pedagógica, bem como da reflexão sistemática que advém do processo supervisivo da prática de ensino;

- observar aulas seguindo os procedimentos adequados (preparação prévia, observação, análise de dados e interpretação) e dar feedback sobre o observado;

- construir a sua identidade profissional com base na responsabilidade deontológica, numa atuação clínico-reflexiva, de rientação desenvolvimentista e de formação profissional contínua;

- integrar as tecnologias de informação e comunicação nas aulas de uma forma didática e significativa,

-ter em conta as condições de vida sociais e culturais dos alunos, diagnosticar os pré-requisitos e os processos de aprendizagem dos alunos e apoiar individualmente os alunos em grupos de aprendizagem heterogéneos nas aulas,

- avaliar o seu próprio trabalho individualmente e como uma equipa, e empenhar-se no desenvolvimento profissional e (inter-)disciplinar;

- problematizar o seu processo de formação, através da construção de um portefólio, instrumento de autoconhecimento e autorregulação - enquanto elemento reflexivo de articulação entre as componentes de seminário, estágio e relatório -;

- refletir sistematicamente sobre o contexto educativo numa prática de ensino assente numa lógica de investigação-ação;, enquanto modelo que promove a reflexão sistemática sobre o contexto educativo, assumindo-a como parte integrante do ensino; compreender a conçeção do professor-investigador;

- adotar uma atitude investigativa face ao contexto educativo, pautando-se, de acordo com a metodologia da investigação-ação, pelo pensamento crítico, pela autonomia para a tomada de decisões e pela capacidade para investigar acerca do contexto educativo;

- produzir um relatório final, de acordo com a metodologia da investigação-ação, tendo, consequentemente, em consideração as diversas fases de implementação: i) identificação do problema e conceção do plano de acão, ii) concretização do plano de ação (1º e 2º ciclos da investigação-ação), iii) elaboração do relatório.

Modo de trabalho

Presencial

Programa

1. Apresentação da unidade curricular: natureza, funções, metodologia e avaliação das diversas componentes da Iniciação à Prática Profissional (IPP). O ensino do Português e do Inglês / Alemão / Espanhol / Francês no âmbito da IPP.

2. A planificação: análise dos programas e dos manuais escolares. Conceptualização e estruturação; planificações a longo, médio e curto prazo. Planos de unidade e de aulas.

3. Avaliação: princípios gerais e construção de instrumentos para o desenvolvimento de avaliação diagnóstica, formativa e sumativa.

4. Orientações pedagógicas para o ensino-aprendizagem dos atos de comunicação: compreensão – escrita e oral -, expressão – escrita e oral -, interação – escrita e oral – e mediação.

5. Orientações pedagógicas para o desenvolvimento das aprendizagens curriculares previstas no currículo escrito.

6. A observação de aulas: caraterísticas principais e tipologia; elementos centrais no processo de observação de aulas.

7. O portefólio: características principais e metodologia.

8. A metodologia da investigação-ação: caraterísticas principais; fases de desenvolvimento; recursos; técnicas e instrumentos.

9. A elaboração do relatório como relato crítico-construtivo de uma intervenção pedagógica que articule investigação e ação: características; estrutura; finalidades.

Bibliografia Obrigatória

Alves, José Matias; valiação pedagógica: uma chave para o sucesso escolar e profissional, In Carvalho, Angelina et al., Manual do Formador, 3 - Teoria e Desenvolvimento do Currículo: Animação pedagógica, Porto, Ministério da Educação/GETAP, 1991
Amor, Emília; Didáctica do Português - Fundamentos e metodologia, Lisboa, Texto Editora, 1993
Arends, Richard; Aprender a ensinar, Lisboa, McGraw-Hill, 1995
Delgado-Martins, Maria Raquel et al.; Para a didáctica do português: seis estudos de linguística, Lisboa, Edições Colibri, 1992
Delgado-Martins, Maria Raquel et al.; Formar professores de português hoje, Lisboa, Edições Colibri, 1996
Dionísio, Maria de Lourdes; A construção escolar de comunidades de leitores - leituras do manual de Portuguê, Coimbra, Almedina, 2000
Eco, Umberto; Seis passeios nos bosques da ficção, Lisboa, Difel, 1994
Figueiredo, Olívia ; Didáctica do Português Língua Materna. Dos programas de ensino às teorias, das teorias às práticas, Porto, Edições ASA, 2004
Fonseca, Fernanda Irene; Duarte, Isabel Margarida; Figueiredo, Olívia (orgs); A Linguística na formação do professor de português, Actas do colóquio «A linguística na formação do professor de português», Porto, Centro de Linguística da Universidade do Porto, 2001
Mello, Cristina et al. (org.); Jornadas Científico-Pedagógicas de Português, Coimbra, Almedina, 1999
Mendes, Margarida Vieira ; «A educação literária no ensino básico», O Professor n.º 26, III Série, Lisboa, 1992
PINTO, M. da G. L. C. ; Desenvolvimento e distúrbios da linguagem, Porto, Porto Editora, 1994
PINTO, M. da G. L. C. ; Saber Viver a Linguagem, Um Desafio aos Problemas de Literacia, Porto, Porto Editora, 1998
Ribeiro, António Carrilho e Carrilho, Lucie; Planificação e avaliação do ensino-aprendizagem, Lisboa, Universidade Aberta, 1990
Sim-Sim, Inês; Duarte, Inês; Ferraz, Maria José; A Língua Materna na Educação Básica. Competências Nucleares e Níveis de Desempenho, Lisboa, Ministério da Educação/Departamento da Educação Básica, 1997
Tochon, François Victor; A língua como projecto didáctico, Porto, Porto Editora, 1995
Relâmpago n.º 10, «Ensinar a poesia» , Fundação Luís Miguel Nava, Abril de 2002

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

A UC é estruturada em quatro componentes: Prática de Ensino Supervisionada, Seminário, Relatório e Discussão.

1) Na Prática de Ensino Supervisionada (PES), no que se refere à metodologia de ensino, são elementos centrais os momentos de pré-observação, observação e pós-observação, nos quais predomina a discussão entre os orientadores e os estagiário, e entre os próprios estagiários, promovendo neles a reflexão, o pensamento crítico, a autonomia para a tomada de decisões e a capacidade de investigação para a ação educativa, que se reflete e concretiza na elaboração de unidades didáticas e no desenvolvimento do portefólio e do projeto de investigação-ação.

Quanto à modalidade de avaliação, é central a avaliação formativa, sendo objeto de análise as aulas lecionadas no estágio bidisciplinar, segundo o Referencial de avaliação do desempenho do estudante no estágio pedagógico, e tendo em conta o perfil traçado em vários momentos pelos orientadores cooperantes e pelos orientadores da FLUP, ouvido o próprio formando e os colegas. Há, por outro lado, dois momentos de avaliação: uma avaliação intercalar de tipo formativo e um segundo momento de avaliação final. A classificação decorre da prossecução dos objetivos de aprendizagem diretamente relacionados com esta componente da UC.

2) No Seminário, a metodologia de ensino é eminentemente ativa, favorecendo, a propósito dos textos e os casos práticos analisados nas aulas, a discussão entre o docente e os estudantes e entre os próprios estudantes, bem como o trabalho colaborativo em grupos, e promovendo em todo o momento a partilha e a reflexão sobre os aspetos de conteúdo que são analisados, e sobre os contextos escolares, o processo de observação conducente à determinação do projecto de investigação-ação e os incidentes críticos nas aulas lecionadas, por forma a poderem ser aplicados à PES e à componente de Relatório

O tipo de avaliação é predominantemente formativo e tem em conta o envolvimento dos estudantes na discussão, a capacidade de reflexão e a realização das tarefas propostas pelo docente, entre as quais sobressai a apresentação (oral+escrita) de um trabalho relacionado com o tema do relatório final de investigação-ação. A nota final aparece, por conseguinte, determinada pela avaliação qualitativa levada a cabo ao longo do Seminário.

3) Na componente de Relatório, no que se refere à metodologia do ensino, é essencial a discussão, em sessões tutoriais, entre o estudante e o orientador de relatório, o qual, sempre que possível, assume também as funções de orientador de estágio.

A avaliação do relatório decorre em prova pública, mas reflete o processo formativo do estudante ao longo da UC.

4) No que se refere à componente de Discussão, constitui a segunda parte da prova pública em que é defendido o relatório. A avaliação decorre, por conseguinte, na referida prova, mas reflete, como na avaliação do relatório, o processo formativo do estudante ao longo da UC.

A fórmula de cálculo da classificação final da UC é a seguinte:

Classif. Final=(Cl. PES x 0.52)+(Cl. Seminário x 0.13)+(Cl. Relatório x 0.25)+(Cl. Discussão x 0.10).

Modalidade de avaliação: distribuída sem exame final.

Palavras Chave

Ciências Sociais > Ciências da educação > Metodologia de investigação
Humanidades > Ciências da linguagem > Linguística > Linguística aplicada
Ciências Sociais > Ciências da educação > Métodos de ensino
Humanidades > Literatura > Literaturas europeias > Literaturas românicas > Literatura portuguesa
Ciências Sociais > Ciências da educação > Educação > Formação de professores

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Defesa pública de dissertação, de relatório de projeto ou estágio, ou de tese 10,00
Participação presencial 13,00
Trabalho de campo 52,00
Trabalho escrito 25,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Elaboração de relatório/dissertação/tese 206,00
Estudo autónomo 470,00
Frequência das aulas 114,00
Realização de Estágio 510,00
Total: 1300,00

Obtenção de frequência

A frequência da PES e do Seminário é obrigatória, regendo-se pelas normas em vigor na FLUP para o regime de Avaliação Contínua. No caso do Seminário, obrigando à presença em, pelo menos, 75% das sessões realizadas Estágio: assistência dos orientadores a leccionação de aulas: no mínimo o correspondente a dez blocos em cada disciplina por cada estagiário; assistência a leccionações supervisionadas por parte dos supervisores pela FLUP: no mínimo, o correspondente a três blocos de noventa minutos por cada estagiário por disciplina; assistência de cada estudante: correspondente a 40 blocos de noventa minutos, metade dos quais obrigatoriamente a aulas do orientador; elaboração de um portefólio reflexivo do estagiário; cada estagiário deverá cumprir pelo menos 75% das atribuições previstas (lectivas e outras); relatório final de estágio com defesa pública.

Fórmula de cálculo da classificação final

Classif. Final=(Cl. Prática Ensino Supervisionada x 0.52)+(Cl. Seminário x 0.13)+(Cl. Relatório x 0.25)+(Cl. Discussão x 0.10).

Provas e trabalhos especiais

De acordo com o Regulamento em vigor

Trabalho de estágio/projeto


De acordo com o Regulamento em vigor

Avaliação especial (TE, DA, ...)

De acordo com o Regulamento em vigor

 

Melhoria de classificação

Não aplicável

Observações

Para além do Português, as línguas de ensino utilizadas poderão corresponder às escolhidas pelo Mestrando, em função da(s) LE(s) por que optou.
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