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História do Teatro Português - de Garrett ao Teatro Contemporâneo

Código: EPL012     Sigla: HTP_GC

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Literatura Portuguesa

Ocorrência: 2020/2021 - 2S Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Departamento de Estudos Portugueses e Estudos Românicos
Curso/CE Responsável: Licenciatura em Línguas, Literaturas e Culturas

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
CL 1 CL - Plano de Estudos 2 - 6 -
EP 6 EP - Plano de Estudos 3 - 6 -
LLC 7 LLC - Plano Monodisciplinar 2 - 6 -
3
LLC - Plano Bidisciplinar (Estudos Portugueses) 2 - 6 -
3

Língua de trabalho

Português

Objetivos

OBJETIVOS: A disciplina pretende facultar:
1. um conjunto de referências propedêuticas sobre autores, géneros e conceitos da História do Teatro em Portugal, durante os séculos XVIII-XXI;
2. um enquadramento da Idade Contemporânea numa extensível perspetiva diacrónica, considerando nela a permanência de algumas questões: a (in)caracterização dos espaços cénicos, a relação autor vs. encenador, a dependência vs. criação de públicos, etc.

Resultados de aprendizagem e competências

COMPETÊNCIAS: O estudante deverá:
1. refletir sobre os conceitos de “Teatro” e "Dramaturgia", no contexto português dos séculos XVIII-XXI;
2. Conhecer alguns textos canónicos sobre dramaturgos portugueses e géneros ditos “dominantes” da Época Contemporânea, apercebendo-se, quando possível, dos limites dessa canonicidade;
3. Compreender a força e a fragilidade de conceitos como o de "teatro nacional" na História do Teatro;
4. apreciar a variedade e vitalidade, retórica e estética, de alguns projetos dramáticos em Portugal.

Modo de trabalho

Presencial

Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)

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Programa

I. Histórias da História do Teatro
1. “Homo sapiens” e “Homo ludens”.
2. O conceito de  “teatralidade”.
3. Teatro vs. Literatura?

II. A “reforma” do Teatro no séc. XIX
1. O séc. XVIII lido pelo séc. XIX: o “Volksgeist” e a génese do "teatro nacional"; a “teoria climática do belo”; mimesis "icástica" e "fantástica".
2. O séc. XIX e os labirintos da “mimesis icástica”: clássicos vs. românticos
3. O projeto de um "teatro nacional" em Garrett e as várias definições de “drama romântico”;
4. A (r)evolução do Melodrama e as seus limites.

III. O século XX-XXI e o retorno a questões aristotélicas.
1. Os “dramas estáticos”;
2.“Estranhamento” e “Dissidência”;
3.A (re)emergência da “História” na “Poesia”;
4. Novas propostas.

Bibliografia Obrigatória

AA. VV. ; O Melodrama I. Temas, Coimbra, CLP/FLUC, 2006
AA. VV. ; The Oxford Illustrated History of the Theatre, ed. J. Russel Brown, Oxford, Oxford University Press, 1995
ARISTÓTELES ; Poética, ed. Eudoro de Sousa , Lisboa, IN-CM, 1989
BARATA, José Oliveira ; O Espaço Literário do teatro. Estudos sobre Literatura Dramática Portuguesa, A Coruña, Univ. Coruña, 2001
BARISCH; Jonas ; The Anti-theatrical Prejudice , Berkeley/ Los Angeles, University of California Press, 1981
BORIE, Monique, ROUGEMONT, Martine de, e SCHERER, Jacques; Estética Teatral. Textos de Platão a Brecht, Gulbenkian, 1996
BROOKS, Peter ; A Porta Aberta, trad. A. Mercado, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2005
DIDEROT ; Paradoxo sobre o Actor, trad. Luís Matos Costa, Lisboa, Hiena, 1993
Johan Huizinga; Homo ludens. ISBN: 972-44-1184-2
Maria Luísa Malato; O^Figurinus e o impossível grau zero da nudez
MARTIN, John ; The Intercultural Performance Handbook, London, Routledge, 2004
OLIVEIRA, Fernando Matos; Teatralidades. 12 Percursos pelo território do espectáculo, Angelus Novus, 2003
REBELLO, Luiz Francisco ; O Teatro Naturalista e Neo-Romântico (1870-1910), Lisboa, ICP, 1978
REBELLO, Luiz Francisco ; O teatro romântico (1838-1869), Lisboa, ICLP, 1980
REBELLO, Luiz Francisco ; O Teatro Simbolista e Modernista em Portugal, , Lisboa, IN-CM, 1979
RODRIGUES, M. Idalina Resina; De Gil Vicente a 'Um Auto de Gil Vicente', Lisboa, IN-CM, 2006
ROUSSEAU; Lettre à d’Alembert sur les Spectacles, Paris, Garnier-Flammarion, 2003
SENA, Jorge de; Do Teatro em Portugal, Edições 70, 1988
SURGERS, Anne ; Teatro Occidental : Unha historia teatral desde a Escenografía , Vigo, Galaxia,, 2009
UBERSFELD, Anne ; Para Ler Teatro, trad. J. Almeida Jr, , S. Paulo, Perspectiva, 2005

Observações Bibliográficas

No inicio do semestre, serão indicadas as 4 obras dramáticas que exemplificarão os vários pontos do programa e poderão ser consideradas no exame final. A esses se juntará uma quinta, analisada pelo estudante e incluída no seu portefólio.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Aulas teóricas: exposição e comentário de textos fundamentais da bibliografia.
Aulas práticas: análise de textos dramáticos (3 a 5 peças de teatro) e aplicação dos conceitos teóricos.
Workshop de técnicas de leitura.
Preparação, ao longo do semestre, de um portefólio individual com os trabalhos elaborados durante o semestre (+ 3 bilhetes de teatro).

A apresentação de um portefólio individual pretende estimular uma reflexão mais autónoma sobre o Teatro e a Dramaturgia, com um progressivo sentido crítico.

Caso o número de alunos o justifique, os estudantes apresentarão no exterior uma peça de teatro.

Palavras Chave

Humanidades > Literatura > Literaturas europeias > Literaturas românicas > Literatura portuguesa
Humanidades

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Exame 50,00
Trabalho escrito 50,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 70,00
Frequência das aulas 56,00
Trabalho de investigação 36,00
Total: 162,00

Obtenção de frequência

Segundo normas em vigor.
É obrigatória a frequência de, pelo menos, 75% das aulas.

Fórmula de cálculo da classificação final

Relatório de leitura - 50%. Exame - 50%

Provas e trabalhos especiais

Não aplicável.

Trabalho de estágio/projeto

Não aplicável.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Não aplicável.

Melhoria de classificação

De acordo com as normas em vigor.

Observações

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