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Filosofia Medieval II

Código: FILO023     Sigla: FMED2

Ocorrência: 2017/2018 - 2S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Departamento de Filosofia
Curso/CE Responsável: Licenciatura em Filosofia

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
FILO 51 FILO - Plano de Estudos 2 - 6 4

Língua de trabalho

Português

Objetivos

Leitura integral de obras e sua inserção no pensamento dos respetivos autores. Estudar os principais problemas envolvidos na questão da vontade (existência, compatibilidade com formas mitigadas de determinismo, libertarianismo, acrasia). Conhecer as posições filosóficas no debates sobre a vontade e o livre arbítrio e identificar as soluções dos autores estudados.

Resultados de aprendizagem e competências

Compreender o problema da vontade no seu contexto histórico e em relação com o pensamento contemporâneo. Expor oralmente e por escrito as posições filosóficas dos autores estudados.

Modo de trabalho

Presencial

Programa

A VONTADE E A LIBERDADE DE DECISÃO NA AÇÃO HUMANA 1. O problema da vontade em Agostinho de Hipona A) A questão da vontade no pensamento clássico. A patrística e a emergência da “vontade” como faculdade humana. B) Agostinho de Hipona: Posição da vontade e a liberdade de agir humana: A cidade de Deus, Livro V, cap. 8-11. Nas origens do problema: a pergunta pela origem do mal e a discussão da vontade e da sua liberdade de arbítrio: O Dialogo sobre o livre arbítrio. Liberdade do arbítrio e graça divina. Anti-pelagianismo e anti-maniqueísmo na posteridade medieval da posição de Agostinho. 2. Felicidade, liberdade e destino em Boécio A contradição entre a presciência divina e a liberdade humana superada pela teoria dos graus de conhecimento no livro V da Consolação da Filosofia. 3. Omnipotência divina, predestinação e liberdade de arbítrio (séc. VIII-XIII) Afloramentos agostinianos do problema da vontade: Predeterminação ou liberdade humana? Godescalco, Hincmar, João Escoto Erígena (séc. IX). Anselmo de Cantuária, Bernardo de Claraval, Abelardo (séc. XI-XII). 4. A questão da vontade nos séculos XIII e XIV Homem e conhecimento em Tomás de Aquino (Suma de Teologia, I, qq. 80-83). unidade do homem: alma e corpo. O agir humano. Apetite, sensualidade, vontade, escolha e liberdade. Os franciscanos (Boaventura, Duns Escoto): A vontade move-se por si mesma independentemente do intelecto. O desafio às conceções cristãs: a felicidade intelectual como fim último do homem em Aristóteles e nos seus intérpretes cristãos. A relação entre o intelecto e a vontade A vontade na condenação parisiense de 1277. Permanência e transformação do problema (Henrique de Gand, Ockham). 5. Liberdade e livre arbítrio na segunda Escolástica: Luís de Molina.

BIBLIOGRAFIA

Principal

A) Fontes Ao longo do ano e na página moodle desta unidade curricular serão disponibilizados os textos de leitura obrigatória (Agostinho, Boécio, Escoto Erígena, Anselmo, Bernardo de Claraval, Abelardo, Tomás de Aquino, condenação de 1277, Duns Escoto, Ockham) com orientações de leitura e bibliografias actualizadas.

B) Bibliografia passiva

DIHLE, Albrecht, The Theory of Will in Classical Antiquity, (Sather classical lectures, 48), University of California Press, Berkeley – Los Angeles 1982. DILMAN, Ilham, Free Will. An Historical and Philosophical Introduction, Routledge, London, 1999. LOTTIN, Odon, Psychologie et morale aux XIIe et XIIIe siècles, 6 vol., J. Duculot Editeur, Gembloux 1957 (2ª ed. vol. 1)-1960.PUTALLAZ, François-Xavier, Insolente liberté. Controverses et condamnations au XIIIe siècle, (Vestigia 15) Cerf — Editions universitaires de Fribourg, Paris — Fribourg 1995. SAARINEN, Risto, Weakness of the Will in Medieval Thought. From Augustine to Buridan, (Studien und Texte zur Geistesgeschichte des Mittelaters, 44) E.J. Brill, Leiden — Köln — New York 1994.

Complementar

Ver também a bibliografia geral de Filosofia Medieval I e as bibliografias incluídas nos textos de apoio.

Bibliografia Obrigatória

Dihle, Albrecht; The^theory of will in classical antiquity

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Aulas teórico-práticas (expositivas e de leitura com discussão de textos). Os diferentes pontos do programa serão estudados em textos de autores medievais e suas interpretações. Os textos selecionados serão objeto de leitura e comentário na aula. É solicitada e encorajada a participação dos alunos, nomeadamente através da apresentação dos trabalhos de pesquisa.

Palavras Chave

Humanidades > Filosofia
Humanidades > História > História da filosofia > Filosofia medieval

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Exame 50,00
Participação presencial 20,00
Trabalho escrito 30,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 80,00
Frequência das aulas 52,00
Trabalho de investigação 30,00
Total: 162,00

Obtenção de frequência

De acordo com as normas de avaliação em vigor.

Fórmula de cálculo da classificação final

Para além da assiduidade e da participação nas aulas, o aluno terá que realizar : -- trabalho escrito de c. 10 páginas, a ser discutido com o docentes e apresentado em sala de aula (30+20% = 50%) -- exame final (50%). Os trabalhos serão realizados segundo critérios disponíveis na página moodle. O trabalho tem que ser entregue via moodle, dentro das datas indicadas.

Provas e trabalhos especiais

Não se aplica.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Não se aplica.

Melhoria de classificação

De acordo com as normas de avaliação em vigor.

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