Código: | EPL032 | Sigla: | LPMED |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Literatura de Língua Portuguesa |
Ativa? | Sim |
Página Web: | http://moodle.up.pt/course/view.php?id=2476 |
Unidade Responsável: | Departamento de Estudos Portugueses e Estudos Românicos |
Curso/CE Responsável: | Licenciatura em Estudos Portugueses |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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CL | 0 | CL - Plano de Estudos | 2 | - | 6 | 52 | 162 |
3 | |||||||
EPL | 12 | Plano Oficial em Vigor | 2 | - | 6 | 52 | 162 |
LLC | 4 | Plano Oficial do ano letivo 2013_2014 | 2 | - | 6 | 52 | 162 |
3 |
Levar os alunos a um contacto assíduo e aprofundado com alguns dos textos mais relevantes da poesia galego-portuguesa. Proceder ao enquadramento estético, cultural e social do processo de elaboração e de recepção desses textos.
A escolha do presente programa tem como propósito dar conhecer um dos mais importantes domínios de literatura que alguma vez existiu em Portugal, sobretudo numa perspectiva europeia, tendo o cuidado de acentuar que a língua galego-portuguesa utilizada em Portugal até aos finais do século XIV era comum ao reino da Galiza e, logo, que a poesia trovadoresca nessa língua era comum a Portugal e a outros espaços peninsulares. A partir dos testemunhos preservados pelos cancioneiros, procurará fundamentar-se uma abordagem tanto histórico-cultural como temático-discursiva, estabelecendo, para as diversas gerações de trovadores, os nexos existentes com a poesia trovadoresca occitânica, castelhana ou francesa do norte e também as inovações e especificidades que vão sendo introduzidas pelos poetas ibéricos ao longo de cento e cinquanta anos de actividade, com particular relevo para a primeira e segunda gerações (1190-1240). A compreensão da importância do fenómeno poético galego-português fundamentar-se-á na utilização sistemática de uma metodologia comparatista, para a concretização da qual o docente fornecerá aos alunos os instrumentos filológicos convenientes.
I. 1 Da afirmação das línguas vulgares à literatura medieval.
I. 2 Heranças e tradições; oralidade e cultura escrita.
I. 3 O imaginário da sociedade feudal: a «cortezia».
I. 4 Especificidades da poética trovadoresca.
II. 1 A cultura trovadoresca na Península Ibérica: cronologia, geografia e estratificação social dos autores.
II. 2 A primeira geração de trovadores e jograis galego-portugueses: da génese em Castela à Galiza e ao reino de Portugal.
II. 3 As inovações da segunda geração: do «serviço à dona» à procura da «amiga».
II. 4 Entre ficção e realidade: a problemática do rapto da mulher.
II. 5 A recepção alfonsina das novidades galegas e portuguesas.
II. 6 Do espectáculo à literatura: as recolhas dos séculos XIII e XIV e a tradição manuscrita existente.
III. A literatura em Portugal no final do séc. XIII e início do séc. XIV.
Bibliografia:
FERREIRA, Maria do Rosário, Águas Doces, Águas Salgadas. Da funcionalidade dos motivos aquáticos na “Cantiga de Amigo”, Porto, Granito, 1999.
KÖHLER, Erich, Sociologia della Fin'Amor, Padova, Liviana Editrice, 1976.
MIRANDA, José Carlos Ribeiro, Os Trovadores e a Região do Porto. Em torno do rapto de Elvira Anes da Maia, Porto, Ed. do Autor, 1996.
MIRANDA, José Carlos Ribeiro, Aurs mesclatz ab argen, Porto, Guarecer, 2005
OLIVEIRA, António Resende, Depois do Espectáculo Trovadoresco. A estrutura dos cancioneiros peninsulares e as recolhas dos sécs. XIII e XIV, Lisboa, Colibri, 1994.
OLIVEIRA, Aantónio Resende, O Trovador galego-português e o seu mundo, Lisboa, Editorial Notícias, 2001.
PICCHIO, Luciana Stegagno, A Lição do Texto, Lisboa, Ed. 70, 1979.
RECKERT, Stephen e MACEDO, Hélder, Do cancioneiro de amigo, Lisboa, Assírio & Alvim, 1976
TAVANI, Giusepp, Ensaios Portugueses, Lisboa, I.N.C.M., 1988.
TAVANI, Giusepp, Trovadores e jograis: introdução à poesia medieval galego-portuguesa, Lisboa, Caminho, 2002.
A bibliografia ativa consta no item «programa». Os restantes estudos serão fornecidos nas aulas.
Aulas teórico-práticas e orientação tutorial.
Designação | Peso (%) |
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Exame | 30,00 |
Participação presencial | 20,00 |
Trabalho escrito | 50,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Estudo autónomo | 71,00 |
Frequência das aulas | 56,00 |
Trabalho de investigação | 35,00 |
Total: | 162,00 |
Frequência de 75% das aulas, excepto nos casos previstos na lei.
Participação presencial: 70%. Trabalho escrito ou exame final: 30%
Não se aplica.
Não se aplica.
De acordo com a legislação em vigor.
De acordo com a legislação em vigor.