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Antropologia Filosófica I

Código: FILO001     Sigla: AFIL1

Ocorrência: 2014/2015 - 1S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Departamento de Filosofia
Curso/CE Responsável: Licenciatura em Filosofia

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
FILO 62 FILO - Plano de Estudos 2 - 6 4

Língua de trabalho

Português

Objetivos

1.Identificar os momentos mais relevantes da discussão do estatuto da AF como disciplina filosófica. 2.Compreender a especificidade e a transversalidade das problemáticas antropológicas. 3.Problematizar diferentes concepções de homem. 4.Proporcionar a aquisição de competências reflexivas no domínio da problematização antropológica.

Resultados de aprendizagem e competências

 

Depois de frequentarem a uc os estudantes adquirem competências para compreenderem a complexidade e a especificidade da Antropologia Filosófica  âmbito da formação em Filosofia .

 

Com esta estrutura curricular, espera-se que os estudantes pensem de modo autónomo e crítico no domínio da problematização antropológica.

 

Modo de trabalho

Presencial

Programa

1. Primordialidade e irredutibilidade das questões antropológicas. 1.1. O carácter problemático do objecto da Antropologia Filosófica: um objecto-resistente. 1.2. O estatuto da Antropologia Filosófica e as Ciências Sociais e Humanas. 1.3. O Homem como objecto-projecto. 2. Concepções de homem e figuras do humano 2.1. A matriz grega e a matriz judaico-cristã. 2.2. Consciência e sujeito. 2.2.1. Da consciência ambivalente (Descartes) à subjectividade pura (Kant). 2.5. O problema da unidade do homem e a investigação contemporânea: biologia, sociobiologia e neurociências 2.5.1. Limites e limiares da (re)configuração do humano. A complexidade da ordem do sentir. 2.5.2. Corpo e alma; dualismo e unidade. 2.5.3. Acontecimentos da alma: pensamentos-sentimentos. 3. Prevalência, crise e superação do humanismo no pensamento contemporâneo. 3.1. A crítica correlação entre humanismo e antropologia filosófica: contornos e alcance da problemática da analítica da finitude. 3.1.1. Kant e o esboço da analítica da finitude. 3.2. Antropologia e “morte do homem” (Foucault) 3.3. Ontologia e antropologia filosófica: alcance e limites da revisão heideggeriana do itinerário antropológico kantiano. 3.4. A antropologia filosófica como emergência da falibilidade, da fragilidade, da desproporção e da mediação humanas (P. Ricoeur).

Bibliografia Obrigatória

JACQUES, F. ; Différence et Subjectivité, Paris, Aubier, 1982.
FERRY, L.; VINCENT, J.-D.; Qu’est-ce que l’homme? , Paris, Odile Jacob, 2000.
HAAR, M; Heidegger et l’Essence de l’Homme, Paris, Millon, 1990.
BUBER, M; Qué es el Hombre? (trad.), México, Fondo de Cultura Económica, 1984
LYOTARD, J.-F., O Inumano (trad.), Lisboa, Estampa, 1990.
GROETHUYSEN, B; Antropologia Filosófica (trad.), Lisboa, Presença,, 1982.
HEIDEGGER, M. ; Carta sobre o Humanismo (trad.), Lisboa, Guimarães Ed., 1987.
— Soi-même comme un Autre, Paris, Seuil, 1990.
FOUCAULT, M.; As Palavras e as Coisas (trad.), S. Paulo, Martins Fontes, 1981.
PEREIRA, P.C., “A pessoa. A configuração de um rosto-alma na cultura contemporânea”, Reflexão, Revista Semestral da Faculdade de Filosofia da PUC Campinas (Brasil), ano 32 nº 91, 2007, pp. 43-50.
KANT, I. ; Crítica da Razão Pura (trad.), Lisboa, Fund. C. Gulbenkian, 1985
PICQ, P. — SERRES, M. — Vincent, J.-D., Qu’est-ce que l’Humain?, Paris, Le Pommier, 2003.
RICOEUR, P., Philosophie de la Volonté, Finitude et Culpabilité, Paris, Aubier, 1988.
D’ALLONNES, M. R; Fragile Humanité, Paris, Aubier, 2002
SPERBER, D., Le Savoir des Anthropologues, Paris, Hermann, 1982.
TOURAINE; A., Khosrokhavar, La Recherche de Soi, Fayard, Paris, 2000.
HEIDEGGER, M; Kant et le Problème de la Métaphysique (trad.), Paris, Gallimard, 1965.
DIAS DE CARVALHO, A; Olhares e Percursos, S. Maria da Feira, Fund. Terras S.M.F., 1994.
PEREIRA, P.C., Do Sentir e do Pensar. Ensaio para uma antropologia (experiencial) de matriz poética, Porto, Edições Afrontamento, 2006.
MERQUIOR, J. S., Michel Foucault ou o Niilismo de Cátedra (trad.), Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1985.
SCHELER, M., La Situation de l’Homme dans le Monde (trad.), Paris, Aubier, 1979.
SERRES, M, Hominescence, Paris, Le Pommier, 2001.
NIETZSCHE, Assim falava Zaratustra (trad.), Relógio D'Água, 1998.
TRÍAS, E., Lógica del Límite, Barcelona, Destino, 1991.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Aulas teórico-práticas e trabalhos de pesquisa acompanhados pelo docente. Assentes no princípio da variabilidade didáctica, mobilizarão as virtualidades pedagógicas dos métodos expositivos, do trabalho de grupo e das estratégias próprias da investigação, nomeadamente em termos de exploração de textos filosóficos e de pesquisa bibliográfica.

Palavras Chave

Humanidades > Filosofia > Antropologia filosófica

Tipo de avaliação

Avaliação por exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Exame 100,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 110,00
Frequência das aulas 52,00
Total: 162,00

Obtenção de frequência

No respeito pelas normas em vigor

Fórmula de cálculo da classificação final

Nota do exame arredonda. 100%

Provas e trabalhos especiais

Vd. ponto anterior

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Não se aplica.

Melhoria de classificação

Segundo as normas em vigor.

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