Os mestres em SIG e Ordenamento do Território devem ser capazes de desenvolver projectos de bases de dados relacionais, tecnologia base da maior parte das atuais soluções SIG.
Os dados geográficos compreendem uma componente alfanumérica, comum com as bases de dados relacionais, mas também uma componente espacial.
Nesse sentido, o programa foca-se no projeto de bases de dados relacionais, com um enfoque grande na modelação conceptual de situações problemáticas, na sua conversão para o modelo relacional e uma sensibilização para a sua normalização.
Adicionalmente, são analisadas as componentes de dados geográficos, e as extensões espaciais às bases de dados relacionais, bem como as diferenças para o projeto de base de dados para SIG.

No final da UC espera-se que os estudantes sejam capazes de:
1.Demonstrar conhecimentos e competências SIG relacionados com a obtenção, tratamento e análise de dados vetoriais, matriciais e tabulares.
2. Reconhecer os sistemas geodésicos nacionais e internacionais mais usados nos dados SIG.
3. Aplicar as ferramentas SIG no tratamento e exploração de dados gráficos e alfanuméricos, operando com diferentes formatos e com diferentes sistemas geodésicos.
4. Estruturar os dados SIG e proceder à sua representação temática, aplicando os conhecimentos e as regras de representação cartográfica, nomeadamente, nos elementos do mapa, no uso das variáveis visuais, no tipo de implantação e na cartografia de dados qualitativos e quantitativos.
5.Revelar competências na utilização conjugada das ferramentas SIG e das regras de representação cartográfica, assumindo uma atitude crítica perante os resultados cartográficos, aptidões necessárias ao desempenho profissional do mestre em SIG e OT.

Ministrar os conhecimentos básicos sobre a deteção remota, seus príncipios e aplicações ao ordenamento do território.
Ministrar os conceitos fundamentais de processamento de imagem.

No final do semestre os estudantes deverão ser capazes de:
1. Compreender os princípios físicos da deteção remota.
2. Conhecer os principais programas, satélites e suas aplicações.
3. Elaborar as princípais etapas relacionadas com o pré-processamento e processamento de imagens de satélite.
4. Conhecar e aplicar os princípais algoritmos de classificação de imagem.
5. Avaliar a exatidão do processo de classificação de uma imagem.
6. Elaborar um mapa de uso e ocupação dos solos com base em imagens de satélite.

1. Compreender o modelo concetual do risco;
2. Enquadrar os riscos nos instrumentos legais de ordenamento do território e no planeamento;
3. Organizar informação espacial em diferentes sistemas de informação geográfica;
4. Identificar os componentes de cada modelo e a sua ligação com as fases de elaboração de cartografia de suscetibilidade e perigosidade;
5. Conhecer e aplicar diferentes metodologias de elaboração da cartografia de riscos; 
6. Testar metodologias em SIG com vista à quantificação da suscetibilidade e perigosidade para diversos processos naturais, ambientais ou tecnológicos;
7. Validar e discutir os resultados obtidos nos modelos de suscetibilidade e perigosidade.

Os conteúdos programáticos estruturam-se em duas partes principais. Uma primeira parte é dedicada aos conceitos e métodos base no domínio da sustentabilidade ambiental urbana. Assim, com os primeiros conteúdos programáticos (1 e 2), pretende-se que os estudantes apliquem corretamente terminologia, princípios e teorias no domínio da sustentabilidade ambiental urbana e que conheçam e distingam as principais metodologias e respetivas escalas de análise. A segunda parte do programa engloba as diversas vertentes temáticas na dupla perspetiva das problemáticas e das possíveis soluções promotoras da sustentabilidade ambiental urbana (3 e 4), pretendendo-se que os estudantes: se envolvam na identificação e resolução de problemas, designadamente selecionando, tratando interpretando e produzindo informação geográfica adequada à avaliação de problemas e de construção de propostas no âmbito da sustentabilidade urbana; sejam capazes de distinguir criticamente os atuais principais paradigmas das políticas para sustentabilidade ambiental urbana.

São objetivos da UC, a aquisição de conhecimentos base e competências de análise crítica e desenvolvimento de estudos de regiões, com autonomia.

Os estudantes deverão aprender a problematizar situações e realidades específicas em regiões diversas. Para suportar esses exercícios de problematização, os estudantes deverão compreender as principais teorias e abordagens metodológicas para o estudo do desenvolvimento desigual das regiões e a sua ligação à inovação, com especial foco nas regiões periféricas: Left-behind regions.

No final do semestre espera-se que os estudantes sejam capazes de:

1. Compreender a pertinência dos conhecimentos geomorfológicos no Ordenamento do Território, associando-os aos principais instrumentos legais de ordenamento do território.
2. Analisar e interpretar de forma sustentada diversos tipos de planos, enquadrando-os em conceitos e métodos científicos utilizados em Geomorfologia.
3. Demonstrar sensibilidade para com as questões de âmbito geomorfológico, tentando conciliar e gerir as potencialidades que derivam da sua aplicação ao ordenamento territorial.
4. Manipular informação de âmbito espacial, aplicando-a à elaboração de cartografia geomorfológica.

a)Dotar os estudantes de conhecimentos avançados do sistema e das políticas de habitação, nos contextos de Portugal e da União Europeia;
b) Justificar a importância do imobiliário residencial nas economias nacionais e no património das famílias e das comunidades;
c) Justificar a necessidade da política de habitação como um quadro geral de atuação;
d) Interpretar a politica de habitação no contexto das políticas públicas, desenvolvendo uma atitude crítica;
e) Justificar a necessidade da intervenção pública em diferentes segmentos do mercado, identificando razões e objetivos;
f) Analisar a problemática da habitação nos planos territoriais;

g)Avaliar diferentes programas/medidas das políticas de habitação, identificando os principais sucessos e fracassos.

1. Ser capaz de identificar os problemas territoriais, vistos na sua dimensão espacial e em função da sua complexidade.
2. Refletir as tendências pesadas e as incertezas cruciais e os desafios do futuro,
3. Dominar metodologias e ferramentas de prospetiva.
4. Dominar metodologias e ferramentas de planeamento estratégico e ágil.
5. Adquirir e desenvolver competências analíticas, de ação e comunicação.
6. Preparar processos colaborativos de intervenção no espaço urbano.
7. Desenvolver atitudes mais reflexivas, críticas e intervencionistas.

1. Ser capaz de identificar os problemas urbanos, vistos na sua dimensão espacial e em função da sua complexidade.
2. Refletir as tendências pesadas e as incertezas cruciais e os desafios do futuro,
3. Dominar metodologias e ferramentas de prospetiva.
4. Dominar metodologias e ferramentas de planeamento estratégico e ágil.
5. Adquirir e desenvolver competências analíticas, de ação e comunicação.
6. Preparar processos colaborativos de intervenção no espaço urbano.
7. Desenvolver atitudes mais reflexivas, críticas e intervencionistas.

Conhecer o sistema nacional de protecção civil. Organização de competências relacionadas a protecção civil e riscos. Integrar a informação sobre a dinâmica do meio físico com a identificação de risco. Introduzir a problemática do risco nos processos de protecção e socorro.

A construção dos objetivos de aprendizagem resultou da consideração dos objetivos e competências a adquirir previstas para o ciclo de estudos (e decorrentes do perfil de pós-graduado delineado), bem como dos conteúdos programáticos disciplinarmente pertinentes para a UC, tendo em conta, ainda, o nível de profundidade do ciclo de estudos. Além disso, tratando-se de um ciclo de estudos da área da Geografia e centrando-se os conteúdos da UC nos territórios/espaços urbanos, é óbvia a pertinência destes para permitir alcançar os objetivos previstos para o ciclo de estudos, sendo a coerência entre conteúdos programáticos e objetivos de aprendizagem ainda reforçada pelas metodologias de ensino/aprendizagem previstas.
Naturalmente, os objetivos abordam-se no ítem seguinte sobre os resultados de aprendizagem e competências.