Sociologia da Cultura

Código:

SOCI025

Sigla:

SCULT

Áreas Científicas
Classificação	Área Científica
OFICIAL	Sociologia

Ocorrência: 2024/2025 - 2S

Ativa?	Sim
Unidade Responsável:	Departamento de Sociologia
Curso/CE Responsável:	Licenciatura em Sociologia

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla	Nº de Estudantes	Plano de Estudos	Anos Curriculares	Créditos UCN	Créditos ECTS	Horas de Contacto	Horas Totais
SOCI	40	SOCI - Plano de Estudos	3	-	6	41	162

Língua de trabalho

Português

Objetivos

Compreender e analisar os principais eixos teóricos estruturadores do campo da sociologia da cultura.
Analisar sociologicamente os processos sociais de produção, difusão e receção da cultura.
Relacionar a complexidade dos mundos da cultura com as principais tendências da modernidade tardia e do capitalismo «avançado» e/ou «flexível».
Aplicar os conceitos adquiridos/apreendidos à análise da sociedade portuguesa contemporânea.
Perceber o impacto da globalização cultural, bem como os processos «glocais» de negociação e interação de significados.

Resultados de aprendizagem e competências

Consolidação das competências curriculares, através de uma apropriação e aprofundamento críticos dos conteúdos lecionados no campo da sociologia da cultura.
Desenvolvimento do trabalho autónomo de pesquisa.
Desenvolvimento do trabalho de leitura e escrita científica.
Desenvolvimento da comunicação oral e interpessoal.

Modo de trabalho

Presencial

Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)

Não aplicável.

Programa

1. A cultura como objeto de estudo
1.1. Da perspetiva antropológica à conceção sociológica de cultura: diversidade de abordagens teóricas
1.2. O campo cultural: modelo hierarquizado dos níveis de cultura vs. modelo de sincretismos, cruzamentos e mestiçagens
2. Públicos e práticas culturais
2.1. Receção cultural, práticas culturais e públicos da cultura
2.2. Práticas culturais dos portugueses e comparações internacionais: ilustração empírica com base em estudos sociológicos
3. Cultura e políticas culturais
3.1. Três gerações de políticas culturais e o “caso português”: da democratização à democracia cultural
3.2. A intervenção profissional dos sociólogos no âmbito cultural

Bibliografia Obrigatória

AZEVEDO, Natália (2014); Políticas culturais, turismo e desenvolvimento local na Área Metropolitana do Porto. Fragmentos de um estudo de caso (1980-2001). Porto: Afrontamento. ISBN 978-972-36-1356-8.
BOURDIEU, Pierre (2010); A distinção: uma crítica social da faculdade do juízo. Lisboa: Edições 70. ISBN 978-972-44-1577-2.
CRANE, Diana (1994); The sociology of culture: emerging theoretical perspectives. Oxford: Blackwell. ISBN 1-55786-463-2.
GARCIA, José Luís, coord. (2014); Mapear os recursos, levantamento da legislação, caracterização dos atores, comparação internacional. Relatório final [Em linha]. Lisboa: SEC/GEPAC; ICS-UL. Disponível em http://www.gepac.gov.pt/cultura-2020.aspx.
HALL, John R.; GRINDSTAFF, Laura; LO, Ming-Cheng, eds. (2012); Handbook of cultural sociology. London: Routledge. ISBN 978-0-415-54012-4.
LAHIRE, Bernard (2006); A cultura dos indivíduos. Porto Alegre: Artmed. ISBN 85-363-0593-2.
LOPES, João Teixeira (2000); A cidade e a cultura: um estudo sobre práticas culturais urbanas. Porto: Afrontamento. ISBN 972-36-0529-5.
SANTOS, Maria de Lourdes Lima dos, coord. (1998); As políticas culturais em Portugal. Relatório nacional: programa europeu de avaliação das políticas culturais nacionais. Lisboa: Observatório das Atividades Culturais. ISBN 972-8488-02-5.
SILVA, Augusto Santos; Fortuna, Carlos, orgs. (2002); Projeto e circunstância: culturas urbanas em Portugal. Porto: Afrontamento. ISBN 972-36-0575-9.

Observações Bibliográficas

O estudante deverá ter em atenção outras referências bibliográficas complementares, a serem disponibilizadas pelo docente na ficha da unidade curricular ao longo do semestre e para cada ponto do programa.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Nas aulas teórico-práticas, o docente analisa o programa com exposição teórica dos temas, ilustrações empíricas e participação dos estudantes na sua discussão. Nas aulas de orientação tutorial, dinamizam-se atividades como apresentação oral e escrita de documentos pelos estudantes (materiais “culturais” diversos, como obras plásticas, música e artes performativas, utilizando-se igualmente bases de dados quantitativas sobre práticas culturais e indicadores de política cultural); resolução de exercícios propostos pelo docente sobre matérias teóricas e casos empíricos; aprofundamento dos temas com debates, conferências e visita de estudo; apoio dos estudantes na recolha e tratamento da informação, na pesquisa de fontes bibliográficas e na elaboração das componentes de avaliação. O docente disponibiliza nas plataformas Sigarra/Moodle informações sobre bibliografia, sumários desenvolvidos, materiais pedagógicos e horário de atendimento.

Palavras Chave

Ciências Sociais > Sociologia

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Designação	Peso (%)
Participação presencial	30,00
Teste	30,00
Trabalho escrito	40,00
Total:	100,00

Componentes de Ocupação

Designação	Tempo (Horas)
Estudo autónomo	75,00
Frequência das aulas	39,00
Trabalho escrito	48,00
Total:	162,00

Obtenção de frequência

A assiduidade não é considerada para efeitos de obtenção de frequência (Artigo. 9.º das Normas de Avaliação da FLUP), mas é considerada para efeitos de avaliação nas aulas de orientação tutorial sempre que estas implicarem a realização das atividades relacionadas com o trabalho em grupo.
As componentes de avaliação previstas são:
- 1 ensaio individual sobre um tema do programa;
- 1 teste individual presencial sobre os pontos 1 e 2 do programa;
- 1 trabalho em grupo desenvolvido nas aulas de orientação tutorial (a partir de um conjunto de corpus documentais escolhidos pelos estudantes e relacionados com o campo da cultura).
Todas as componentes de avaliação serão realizadas ao longo do 2.º semestre e entregues em datas a indicar pelo docente no início das aulas. Todas as provas são de realização obrigatória.
A não aprovação à unidade curricular (com a reprovação por falta de componente de avaliação) implica que o estudante realize em época de recurso, em datas a indicar pelo docente, novas componentes de avaliação. Os respetivos enunciados são disponibilizados na página da unidade curricular no primeiro dia da avaliação da época de recurso.

Fórmula de cálculo da classificação final

A classificação final na unidade curricular é calculada a partir da média ponderada das classificações obtidas em cada uma das componentes de avaliação:
- 1 ensaio individual – 40%
- 1 teste individual presencial - 30%
- 1 trabalho em grupo desenvolvido nas aulas de orientação tutorial – 30%
Para que o estudante se considere aprovado na unidade curricular, deve obter uma classificação final igual ou superior a 10 valores, com uma classificação em cada componente de avaliação igual ou superior a 9,5 valores. No caso da classificação ser igual ou inferior a 9 valores numa das componentes de avaliação, a classificação positiva da outra componente é considerada até à época de recurso (e nos casos previstos, até à época especial) do mesmo ano letivo.

Provas e trabalhos especiais

Não aplicável.

Trabalho de estágio/projeto

Não aplicável.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Os estudantes que, nos termos da lei, e segundo as Normas de Avaliação da FLUP, estão dispensados da assiduidade às aulas (trabalhadores-estudantes, estudantes com ENEE e outros estatutos previstos na lei), ficam obrigados a contactar o docente no início do período de funcionamento da UC, para efeitos de esclarecimento dos respetivos procedimentos de avaliação de conhecimentos. Face às componentes de avaliação previstas, tais estudantes realizam nos mesmos termos o teste individual (30%) e o ensaio temático individual (40%). Quanto à componente trabalho de análise de um corpus documental, os mesmos estudantes desenvolvem o trabalho previsto individualmente e sem apresentação oral em sala de aula (30%). No caso de haver estudantes com estatuto específico que pretendam integrar grupos de OT, tal é possível, com a condição de tais estudantes realizarem a apresentação oral.  
O mesmo se aplica aos estudantes que reúnam condições para se apresentarem a avaliação em época especial de conclusão de curso.

Melhoria de classificação

A melhoria de classificação final é realizada de acordo com o estipulado nas Normas de Avaliação de conhecimentos da FLUP. É possível fazer melhoria da classificação final com a realização das 2 componentes individuais de avaliação previstas: realização de um novo teste e de um novo ensaio. Dada a especificidade das atividades de orientação tutorial (trabalho em grupo desenvolvido nas aulas de orientação tutorial), não é possível fazer melhoria de classificação a esta componente. A classificação final é o resultado da média ponderada, e segundo as ponderações atribuídas, das classificações mais elevadas obtidas pelo estudante nas componentes de avaliação previstas na unidade curricular.

Observações

1. É editado na página da unidade curricular das plataformas Sigarra/Moodle o Caderno de Apoio 1 que reúne um conjunto de informações detalhadas sobre os procedimentos e componentes de avaliação e o funcionamento da unidade curricular.
2. Horário de atendimento aos estudantes (dia e hora): a definir pelo docente no início das aulas. Pressupõe marcação prévia por parte do estudante.
3. A bibliografia sugerida é alvo de consulta/leitura ora obrigatória ora seletiva, segundo as indicações do docente. Outras referências bibliográficas, alternativas e/ou complementares, são disponibilizadas nos materiais de apoio à unidade curricular.

4. Contacto do docente:

João Teixeira Lopes
Gabiente 253, Torre B
Email: jlopes@letras.up.pt
Departamento de Sociologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto
Via Panorâmica, s/n
4150-564 Porto
Tel.: 351 226077100, extensão 4248/4215
URL: www.letras.up.pt; www.isociologia.pt