Código: | HISTO025 | Sigla: | HIPOR |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Departamento de História e de Estudos Políticos e Internacionais |
Curso/CE Responsável: | Licenciatura em História |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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HISTO | 41 | HISTO - Plano de Estudos | 2 | - | 6 | 52 | 162 |
3 |
Pretende-se traçar o quadro geral da evolução institucional, socioeconómica e pastoral da Igreja no interior da sociedade portuguesa, desde a Alta Idade Média até à contemporaneidade.
Espera-se que os estudantes, para além de informação factual, apreendam conceitos úteis para pensar a realidade religiosa e eclesiástica no tempo longo.
I Parte: Antes de Portugal. 1. A difusão do Cristianismo na Península Ibérica (sécs. I-IV). 1.1. As influências do Cristianismo do Norte de África. 1.2. Tempo de perseguições, de martírios e de heresias. 1.3. Os primeiros passos da organização eclesiástica. 2. A chegada dos bárbaros e a evolução do Cristianismo peninsular (sécs. V- -VIII). 2.1. S. Martinho de Dume/Braga e a organização eclesiástica do Noroeste hispânico. 2.2. Os concílios e a articulação da Igreja e do Estado na época visigoda. 2.3. Dioceses, paróquias e comunidades monásticas. 3. A ocupação islâmica e a Reconquista cristã (sécs. VIII-XI). 3.1. Cristãos e muçulmanos: uma convivência obrigatória. 3.2. As comunidades moçárabes. 3.3. A restauração das estruturas eclesiásticas. II Parte: A Igreja em Portugal. 1. A construção duma Igreja portuguesa (sécs. XII-XV). 1.1. Bispos e dioceses ao serviço da formação do reino. 1.2. A acção das ordens religiosas. 1.3. Ordenamento eclesiástico: dioceses e paróquias. 1.4. Clérigos e monges: do culto e da disciplina. 1.5. As escolas eclesiásticas e a obra assistencial. 2. A Igreja portuguesa no período da expansão ultramarina (sécs. XVI-XVII). 2.1. Benefícios eclesiásticos. 2.2. Estabelecimento da Inquisição em Portugal. 2.3. O Concílio de Trento e a sua influência em Portugal. 2.4. Reforma das Ordens Religiosas. 2.5. A Igreja e a evangelização das novas terras: as Missões e o Direito de Padroado na Índia, na África e no Brasil. 3. A Igreja portuguesa entre a Restauração e a implantação do Liberalismo (sécs. XVII-XIX). 3.1. Problemas diplomáticos com a Santa Sé. 3.2. O despotismo pombalino e a expulsão da Companhia de Jesus. 3.3. Novas sensibilidades religiosas. 4. A Igreja portuguesa e a Monarquia Constitucional (sécs. XIX-1910). 4.1. O clero português perante a ideologia e a prática liberais. 4.2. A desestruturação da Igreja do Antigo Regime: a extinção das Ordens Religiosas e a nacionalização dos seus bens. 4.3. A laicização da sociedade. 5. A Igreja portuguesa no séc. XX. 5.1. Tempo de perseguições e incompreensão. 5.2. A renovação da Igreja portuguesa durante o Estado Novo. 5.3. A influência do Concílio Vaticano II. 5.4. A Igreja portuguesa perante os desafios da contemporaneidade.
Ao longo do semestre será indicada bibliografia específica para os diversos pontos do programa.
Exposição teórica acompanhada de aulas práticas, nas quais serão analisados documentos representativos de algumas das questões abordadas no programa. Na orientação tutorial será dada atenção particular à orientação do estudo dos discentes.
Designação | Peso (%) |
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Exame | 100,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Estudo autónomo | 108,00 |
Frequência das aulas | 54,00 |
Total: | 162,00 |
Avaliação por exame final. Mesmo não havendo presença obrigatória, considera-se fundamental a participação regular nas aulas.
Classificação obtida na prova escrita final (100%).
De acordo com as regras gerais da FLUP.
Não se aplica.
De acordo com a modalidade de avaliação definida para a disciplina.
De acordo com a modalidade de avaliação definida para a disciplina.