Código: | FILO014 | Sigla: | FILLIN |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Departamento de Filosofia |
Curso/CE Responsável: | Licenciatura em Filosofia |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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FILO | 46 | FILO - Plano de Estudos | 3 | - | 6 | 4 |
1. O objectivo central da disciplina é uma introdução ao tratamento dos temas do sentido e a referência, e, mais em geral, da relação entre a linguagem, o pensamento e o mundo na filosofia da linguagem. A concretização deste objectivo é efectuada através do estudo de autores fulcrais da história da filosofia da linguagem a partir de finais do século XIX até meados do século XX, nomeadamente G. Frege, B. Russell e L. Wittgenstein. 2. Constitui ainda objectivo da disciplina que os estudantes conheçam a história da filosofia da linguagem no período em causa de modo a, assim, reconhecerem a forma como problemáticas contemporâneas nela radicam. 3. Constitui também objectivo da disciplina que os estudantes compreendam as relações da filosofia da linguagem com a história da filosofia analítica. Na medida em que a filosofia da linguagem é central sobretudo na tradição analítica, é a esta que é dedicada a quase totalidade do Programa, sendo a Parte II aquela que é mais extensamente leccionada, a partir da análise prática de obras e artigos. De modo a contextualizar a orientação principal (Parte II), o Programa é iniciado com uma referência aos estudos empíricos da linguagem (Parte I). Pretende-se que os estudantes identifiquem e comparem abordagens filosóficas e científicas da linguagem. Para que os estudantes compreendam o contexto filosófico mais geral das investigações da filosofia da linguagem realizadas no âmbito da filosofia analítica, o Programa é concluído com uma breve referência à teoria da linguagem no âmbito de outras tradições filosóficas (Parte III).
Após a conclusão deste curso com sucesso, os estudantes deverão ser capazes de: Identificar e discutir os tópicos maiores das ciências da linguagem em contraste com os da filosofia da linguagem; identificar e discutir os tratamentos do sentido e da referência e, em geral das relações pensamento-linguagem-mundo nas obras de Frege, Russell e Wittgenstein analisadas; identificar e discutir princípios gerais da abordagem da linguagem na filosofia contemporânea não analítica.
PARTE I – Filosofia da linguagem e ciências da linguagem
Sintaxe, semântica, pragmática. Línguas naturais e linguagens formais. Competência e performance. Uso e menção. Frases, proposições, elocuções. Paráfrase. Ambiguidade. Afasias. Uma revolução em linguística: N. Chomsky. Cérebro e linguagem. Linguagem humana e linguagens animais. A perspectiva da psicolinguística: léxico mental, redes semânticas, modelos de produção e de comprensão da fala.
PARTE II – Sentido e referência: história da filosofia da linguagem
1. G. Frege: do projecto filosófico logicista às teses acerca de sentido e referência em Über Sinn und Bedeutung. Estudo sistemático de Über Sinn und Bedeutung (1892). O Puzzle de Frege. Sentido e referência de termos singulares, frases assertivas simples e frases complexas.
2. B. Russell: da filosofia do atomismo lógico à Teoria das Descrições Definidas. A diferença entre ‘referir’ e ‘denotar’: estudo sistemático de On Denoting (1905). Frege e Russell, ontologia e epistemologia: uma comparação. Críticas das teorias da referência directa às teorias descritivistas de Frege e Russell.
3. L. Wittgenstein. 3.1 Uma teoria da linguagem como modelo (Bild). Estudo sistemático do Tractatus Logico-Philosophicus. O estatuto da Lógica e o lugar do sujeito filosófico no Tractatus. 3.2 O significado como uso: um estudo das Investigações Filosóficas (1953). Linguagem privada. Seguir-regras. Pluralismo e pragmatismo.
4. A filosofia da linguagem depois de Wittgenstein. A via da linguagem comum: da teoria dos actos de fala à pragmática. A outra via: a linguagem nos programas de W. V. Quine e D. Davidson. A metáfora: a natureza do significado não literal.
PARTE III – Filosofia não analítica da linguagem
O estatuto da linguagem nos projectos filosóficos de M. Heidegger, J. Habermas, M. Foucault e J. Derrida.
Exposição da matéria e análise de textos.
Designação | Peso (%) |
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Exame | 100,00 |
Participação presencial | 0,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Estudo autónomo | 107,00 |
Frequência das aulas | 54,00 |
Total: | 161,00 |
De acordo com as normas em vigor.
Exame fina.l
Não previstos.
De acordo com as normas em vigor.
De acordo com as normas em vigor.