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Filosofia da Linguagem

Código: FILO014     Sigla: FILLIN

Ocorrência: 2012/2013 - 1S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Departamento de Filosofia
Curso/CE Responsável: Licenciatura em Filosofia

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
FILO 49 FILO - Plano de Estudos 3 - 6 4

Língua de trabalho

Português

Objetivos

Objectivos teóricos
1. O objectivo central da disciplina é uma introdução ao tratamento dos temas do sentido e a referência, e, mais em geral, da relação entre a linguagem, o pensamento e o mundo na filosofia da linguagem. A concretização deste objectivo é efectuada através do estudo de autores fulcrais da história da filosofia da linguagem a partir de finais do século XIX até meados do século XX, nomeadamente G. Frege, B. Russell e L. Wittgenstein.
2. Constitui ainda objectivo da disciplina que os estudantes conheçam a história da filosofia da linguagem no período em causa de modo a, assim, reconhecerem a forma como problemáticas contemporâneas nela radicam.
3. Constitui também objectivo da disciplina que os estudantes compreendam as relações da filosofia da linguagem com a história da filosofia analítica. Na medida em que a filosofia da linguagem é central sobretudo na tradição analítica, é a esta que é dedicada a quase totalidade do Programa, sendo a Parte II aquela que é mais extensamente leccionada, a partir da análise prática de obras e artigos. De modo a contextualizar a orientação principal (Parte II), o Programa é iniciado com uma referência aos estudos empíricos da linguagem (Parte I). Pretende-se que os estudantes identifiquem e comparem abordagens filosóficas e científicas da linguagem. Para que os estudantes compreendam o contexto filosófico mais geral das investigações da filosofia da linguagem realizadas no âmbito da filosofia analítica, o Programa é concluído com uma breve referência à teoria da linguagem no âmbito de outras tradições filosóficas (Parte III).
Objectivos práticos
Em geral, a disciplina tem três grandes objectivos práticos: pretende-se que o estudante (i) se torne capaz de abordar investigações contemporâneas sobre a linguagem e que o faça a partir de bases históricas, (ii) conheça directa e profundamente os textos clássicos analisados nas aulas, (iii) realize trabalhos de investigação.

Programa

PARTE I – Filosofia da linguagem e ciências da linguagem
1. O estudo da linguagem: filosofia da linguagem e ciências da linguagem. Terminologia básica para o estudo da linguagem. Sintaxe, semântica, pragmática. Línguas naturais e linguagens formais. Competência e performance. Uso e menção. Frases, proposições, elocuções. Paráfrase. Ambiguidade. Afasias.
2. A filosofia da linguagem e o problema das relações pensamento-linguagem-mundo. Primeira referência a G. Frege: Begriffsschrift e Princípio do Contexto.
3. As ciências da linguagem. Uma revolução em linguística: N. Chomsky. Cérebro e linguagem. Linguagem humana e linguagens animais. A perspectiva da psicolinguística: léxico mental, redes semânticas, modelos de produção e de comprensão da fala.
PARTE II – Sentido e referência: história da filosofia da linguagem
1. G. Frege: do projecto filosófico logicista às teses acerca de sentido e referência em Über Sinn und Bedeutung. Estudo sistemático de Über Sinn und Bedeutung (1892). O Puzzle de Frege. Sentido e referência de termos singulares, frases assertivas simples e frases complexas.
2. B. Russell: da filosofia do atomismo lógico à Teoria das Descrições Definidas. A diferença entre ‘referir’ e ‘denotar’: estudo sistemático de On Denoting (1905). Frege e Russell, ontologia e epistemologia: uma comparação. Críticas das teorias da referência directa às teorias descritivistas de Frege e Russell.
3. L. Wittgenstein.
3.1 Uma teoria da linguagem como modelo (Bild). Estudo sistemático do Tractatus Logico-Philosophicus. O estatuto da Lógica e o lugar do sujeito filosófico no Tractatus.
3.2 O significado como uso: um estudo das Investigações Filosóficas (1953). Linguagem privada. Seguir-regras. Pluralismo e pragmatismo.
4. A filosofia da linguagem depois de Wittgenstein. A via da linguagem comum: da teoria dos actos de fala à pragmática. A outra via: a linguagem nos programas de W. V. Quine e D. Davidson. A metáfora: a natureza do significado não literal.
PARTE III – Filosofia não analítica da linguagem
O estatuto da linguagem nos projectos filosóficos de M. Heidegger, J. Habermas, M. Foucault e J. Derrida.

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL
DEVITT, Michael & STERELNY, Kim – Language and Reality, Oxford, Blackwell, 1999.
DEVITT, Michael & HANLEY, Richard – The Blackwell Guide to Philosophy of Language, Oxford, Blackwell, 2006.
HALE, Bob & WRIGHT, Crispin – A Companion to the Philosophy of Language, Oxford, Blackwell, 1997.
LYCAN, William – Philosophy of Language – a contemporary introduction, London, Routledge, 1999.
LUDLOW, Peter (ed) – Readings in the Philosophy of Language, Cambridge MA, MIT Press, 1997.
MARTINICH, A. P. (ed) – The Philosophy of Language, Oxford, Oxford University Press., 1990.
MIGUENS, Sofia – Filosofia da Linguagem - uma introdução, Porto, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2007.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Aulas teórico-práticas: exposição da matéria; aplicação de conhecimentos (em ligação com a discussão de exemplos especialmente relevantes e a resolução de exercícios).

Palavras Chave

Humanidades > Filosofia > Semiótica
Humanidades > Filosofia > Lógica
Humanidades > Ciências da linguagem > Linguística

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Descrição Tipo Tempo (Horas) Peso (%) Data Conclusão
Participação presencial (estimativa) Participação presencial 52,00
Exame final Exame 3,00
Total: - 0,00

Componentes de Ocupação

Descrição Tipo Tempo (Horas) Data Conclusão
Estudo dos conteúdos e dos textos (exame final e ensaio se aplicável) Estudo autónomo 107
Total: 107,00

Obtenção de frequência

De acordo com as normas em vigor.

Fórmula de cálculo da classificação final

Exame final: 70%. Trabalho escrito: 30%.

Provas e trabalhos especiais

Não previstos.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

De acordo com as normas em vigor.

Melhoria de classificação

De acordo com as normas em vigor.
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