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Filosofia da Linguagem

Código: FILO014     Sigla: FILLIN

Ocorrência: 2007/2008 - 1S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Departamento de Filosofia
Curso/CE Responsável: Licenciatura em Filosofia

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
FILO 62 Plano Oficial para 2007/2008 3 - 6 4

Língua de trabalho

Português

Objetivos

A disciplina de Filosofia da Linguagem pretende ser tematicamente orientada, destacando pontos fulcrais da história da filosofia da linguagem a partir de finais do século XIX. Na medida em que a filosofia da linguagem é central sobretudo na tradição analítica, é esta que guia a quase totalidade do programa, sendo a Parte II aquela que é mais extensamente leccionada, a partir da análise prática de obras e artigos. De modo a contextualizar a orientação principal (Parte II), o Programa é iniciado com uma referência aos estudos empíricos da linguagem (Parte I). Pretende-se que o aluno fique capaz de descrever o quadro geral das investigações contemporâneas sobre a linguagem e também que conheça directamente os textos clássicos analisados nas aulas.

Programa

PARTE I
Ciências da linguagem e filosofia da linguagem: motivos de interesse do estudo da linguagem. Terminologia básica para o estudo da linguagem. Linguagens naturais e linguagens formais. Ciência cognitiva, mente e linguagem. A linguística como ciência cognitiva (a partir de N. Chomsky). Alguns problemas de linguagem do ponto de vista da biologia, da psicologia e da linguística (linguística formal e psicolinguística): origem da linguagem nos humanos, gramáticas como modelos, localizações cerebrais relacionadas com a faculdade de linguagem, modularidade.
PARTE II
1. A importância da filosofia da linguagem na história da filosofia analítica.
2. Sentido e Referência: G. Frege e B. Russell – Über Sinn und Bedeutung (1892) e On Denoting (1905). Nomes próprios e descrições definidas. Comparação das posições ontológicas e epistemológicas de G. Frege e B. Russell.
3. Uma teoria pictórica da linguagem: L. Wittgenstein – Tractatus Logico-Philosophicus (1921). A teoria da proposição como Bild (modelo).
4. Teorias do uso: L. Wittgenstein – Investigações Filosóficas (1953). Pluralismo e pragmatismo. Argumento da linguagem privada. Seguir-regras.
5. A filosofia analítica depois de Wittgenstein.

Bibliografia principal
[Para o acompanhamento geral da disciplina e especialmente como referência para o uso de vocabulário técnico em português aconselha-se a seguinte enciclopédia (da responsabilidade da Sociedade Portuguesa de Filosofia): BRANQUINHO, João & MURCHO, Desidério (orgs), Enciclopédia de Termos Lógico-Filosóficos, Lisboa, Gradiva 2001.]
BEANEY, M. (org), 1997, The Frege Reader, Oxford, Blackwell.
DUMMETT, M., 1993, Origins of Analytic Philosophy, Cambridge MA, Harvard University Press.
— 1973, Frege’s Philosophy of Language, London, Duckworth.
FROMKIN, Victoria & RODMAN, Robert, 1993, An Introduction to Language, New York, Harcourt Brace.
GAZZANIGA, M., IVTY, R. & MANGUN, G., 1998, Cognitive Neuroscience. The Biology of the Mind, New York, Norton.
GUTTENPLAN, Samuel (ed), 1994, A Companion to the Philosophy of Mind, Oxford, Blackwell.
HAHN, E. & SCHILPP, P.,1998, The Philosophy of W.O.Quine, The Library of Living Philosophers, Chicago, Open Court.
HALE, Bob & WRIGHT, Crispin, 1997, A Companion to the Philosophy of Language, Oxford, Blackwell.
KRIPKE, Saul, 1982, Wittgenstein on Rules and Private Language, Cambridge MA, Harvard University Press.
LOURENÇO, M.S, 1995, A Cultura da Subtileza - Aspectos da Filosofia Analítica, Lisboa, Colibri.
LYCAN, William, 1999, Philosophy of Language, London, Routledge.
MARTINICH, A.P. (ed), 1990, The Philosophy of Language, Oxford, Oxford University Press.
PINKER, Stephen, 1994, The Language Instinct, London, Penguin.
PUTNAM, Hilary, 1975, Philosophical Papers vol. II Mind Language and Reality, Cambridge, Cambridge University Press.
RUSSELL, Bertrand, On Denoting (1905) in Logic and Knowledge-Essays 1901-1950, London, Allen & Unwin, 1956.
SCHILPP, P., 1963, The Philosophy of Bertrand Russell, The Library of Living Philosophers, Chicago, Open Court.
SLUGA, H. & STERN, D, 1996, The Cambridge Companion to Wittgenstein, Cambridge, Cambridge University Press
WITTGENSTEIN, L., 1987, Tratado Lógico-Filosófico, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian.
— 1987, Investigações Filosóficas, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian.
ZILHÃO, António, 1993, Linguagem da Filosofia e Filosofia da Linguagem – Estudos sobre Wittgenstein, Lisboa, Colibri.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Aulas teórico-práticas, envolvendo a exposição da matéria (em ligação com a análise de passagens essenciais das obras de leitura obrigatória) e a aplicação dos conhecimentos adquiridos (em ligação com a discussão de exemplos especialmente relevantes).

Tipo de avaliação

Avaliação por exame final

Componentes de Avaliação

Descrição Tipo Tempo (Horas) Peso (%) Data Conclusão
Aulas da disciplina (estimativa) Participação presencial 56,00
Total: - 0,00

Obtenção de frequência

Assiduidade (presença em 75% das aulas previstas, com excepção para os casos previstos na lei e para alunos que obtiveram frequência no ano lectivo anterior).

Fórmula de cálculo da classificação final

Exame final: prova escrita, com a duração de 3 horas, e prova oral, se necessário ou requerido. Nota de exame arredondada.

Provas e trabalhos especiais

Não previstos.

Melhoria de classificação

De acordo com as normas em vigor.
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